novembro 16, 2025 03:49
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PA: Navios e aldeias devem ser alternativas para déficit hoteleiro de Belém na COP-30

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Uma das alternativas que o governador do Pará, Helder Barbalho, contou ter discutido esta semana com a ministra Sônia Guajajara, é a adaptação de aldeias indígenas para receber representantes de povos originários que forem para Belém acompanhar a COP-30.

“Nós diagnosticamos a partir daquilo que aconteceu em Dubai e em Baku, que sediaram as duas últimas edições, que no dia de maior nível de inscrições e de presença nas áreas da COP chega em torno de 24 mil a 26 mil pessoas. Nós temos absoluta tranquilidade de que teremos esses leitos ofertados. Belém está preparando 50 mil leitos, a partir da lógica de que estarão circulando durante as duas semanas de evento este quantitativo. Mas nós temos que estar preocupados a partir da média de que em um único dia a pressão sobre os leitos deva chegar nesta média de 26 mil pessoas que estejam aqui visitando a nossa capital”, explicou o governador, que contou ainda que o número de imóveis em plataformas de aluguel temporário saltou de 700 para cinco mil unidades.

Ele acha que, com o aumento da oferta, os preços vão “se acomodar”. Essa é a dúvida. Os preços como estão vão impedir a participação da sociedade civil.

 

 

Da Redação, com informações do Jornal O Globo

Amazonas Energia gera ‘incômodo e insatisfação’ , diz diretor-geral da Aneel

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O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval Feitosa, disse na quarta-feira (19) que não há nenhuma proposta em análise sobre a judicialização da venda da Amazonas Energia para a Âmbar porque nenhuma das empresas interessadas apresentou uma sugestão de acordo até o momento. Segundo o diretor, ele procurou a AGU (Advocacia-Geral da União) para pedir orientação de qual seria a melhor estratégia do ponto de vista jurídico para lidar com o caso.

Feitosa disse que não tem o que fazer enquanto o tema está judicializado, a não ser acompanhar a prestação de serviço da distribuidora com “as limitações que o caso requer”.

Ainda em fevereiro, Sandoval levou o tema para uma reunião administrativa extraordinária da diretoria da agência, que aprovou uma autorização para que se busque solução para o caso junto à AGU. A iniciativa do diretor-geral foi criticada na época pelo diretor Ricardo Tili, que apresentou manifestação contrária à proposta.

Tili mencionou “incômodo e insatisfação” com a convocação de uma extraordinária para o caso e questionou a urgência para tratar do tema uma vez que não houve apresentação de uma “efetiva proposta de acordo”, o que poderia justificar qualquer urgência. Segundo ele, a possibilidade de a agência buscar um acordo com as empresas pode enfraquecer a posição jurídica da Aneel, que alega na Justiça a ilegalidade da operação.

Sobre outro tema que passa pela agência e está judicializado, o curtailment (cortes de geração obrigatórios), o diretor-geral disse que as associações Abeeólica e Absolar, representantes dos geradores dos segmentos eólico e solar, podem procurar a ANEEL caso tenham interesse em apresentar alguma proposta de acordo.

“Avaliaremos a proposta ou qualquer ação nesse sentido. Discutirei com a AGU e podemos avançar sem nenhum problema”, disse à imprensa após a entrega do Prêmio ANEEL de Satisfação do Consumidor na tarde de quarta-feira (19).

Grupo de Trabalho

O diretor-geral ainda mencionou que a Aneel já está debatendo o tema e não se furta de fazer “aprimoramentos regulatórios”. Segundo ele, a grande inovação recente é a criação de um GT (Grupo de Trabalho) pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) que poderá tratar do tema sob uma nova perspectiva, a do planejamento.

“Da perspectiva da Aneel, a agência já regulamentou a matéria, fez consulta pública, discutiu o tema, aprovou uma resolução. Sob o ponto de vista de forma, de discussão do tema, nós cumprimos toda a jornada regulatória”, disse.

Atualmente as contribuições da CP (Consulta Pública) 45/2019, que trata sobre o tema, estão em análise na agência. A diretora Agnes Costa, relatora do processo, já sinalizou que pretende levar o fechamento da CP para deliberação da diretoria ainda no primeiro semestre deste ano, informou o diretor-geral.

 

 

Com informações da Agência Infra

Prefeito e vice de Presidente Figueiredo são multados por propaganda antecipada

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) admitiu Representação contra o prefeito de Presidente Figueiredo, Antônio Fernando Fontes Vieira, e seu vice, Marcelo Palhano Sanches. A ação é motivada por propaganda eleitoral extemporânea.

A Representação foi proposta pela coligação “A força da união que vem do povo”. Pela ação, prefeito e vice foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil pela prática de propaganda antecipada.

O prazo para pagamento da sentença é de 30 dias.

 

 

Da Redação

Admitindo ‘mea culpa’ em relação a preços, refinaria deve voltar a operar produção

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A Refinaria da Amazônia (Ream), do Grupo Atem, prevê reabrir o parque de produção de petróleo refinado até junho deste ano, após mais de dez meses atendendo a demanda da região Norte com importação de combustíveis. Segundo a empresa, a paralisação foi necessária para realizar um trabalho de modernização que deve ajudar a reduzir custos, inclusive para os consumidores.

“Hoje  atendemos todo o Estado, uma parte pela importação e outra ainda pelo Campo de Urucu. Nós estamos fazendo um processo de modernização nas linhas de produção da refinaria e brevemente estaremos reabrindo o parque de produção de petróleos [refinados]”, disse à reportagem o diretor de relações institucionais do Grupo Atem, Antônio Sampaio.

Segundo  ele, o investimento deve refletir diretamente na redução dos custos, já que se pretende aumentar a produção. Atualmente a Ream tem capacidade de processamento de 7,3 milhões  de litros de petróleo por dia, ou, 46 mil barris por dia.

“Eu acredito que a medida em que nós tenhamos maior produção, consequentemente, se há maior produção, o preço tende a cair. Seria por esse caminho que a população pode se beneficiar com a maior produção”, pontuou.

De acordo com Antônio Sampaio, a expectativa é que a produção seja retomada ainda neste semestre, ou seja, até junho. Atualmente, a Ream acumula mais de dez meses com o parque desta forma.

Em janeiro, o  CEO do Grupo Atem, Fernando Aguiar, afirmou ao Estadão que a capacidade de produção continuará a mesma, mas as instalações de tancagem e as torres de processamento do petróleo estão passando por uma “reforma profunda”, disse.

Denuncia de sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Derivados do Amazonas (Sindipetro), já havia denunciado que a produção tinha parado e entrou com uma ação civil pública contra o grupo Atem, que controla a Refinaria da Amazônia (Real), por não ter divulgado informações obrigatórias sobre a produção de combustíveis. A Agenda Nacional do Petróleo (ANP) também abriu autos de infração sobre o caso que ainda está em curso.

A companhia enviou com atraso à agência informações referentes aos meses de junho e dezembro de 2023 e ainda não entregou os dados de janeiro a março de 2024.

O Sindicato afirma ainda que existem dúvidas sobre o refino na unidade, além de levar incertezas sobre o fornecimento local e a riscos de desabastecimento.  Na época da denúncia, o proprietário da refinaria não confirmou se a produção de combustível estava paralisado o refino, mas agora dez meses depois ele praticamente está confessando que não estava refinando,  mas importando o petróleo.

 

 

Augusto Costa, Para O Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

CNJ impõe teto para ‘penduricalhos’ de magistrados

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do corregedor nacional, Mauro Campbell, limitou o pagamento mensal adicional por tempo de serviço a R$46,3 mil. Isso se deu por conta dos chamados “penduricalhos”, que são benefícios financeiros complementares ao salário dos magistrados.

A decisão veio após o caso dos juízes que receberam salários milionários. Essa limitação se aplica ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), mas sinaliza o entendimento do corregedor sobre um tema que atinge todas as cortes do país. O contracheque dos juízes nos últimos anos tem causado discussões por conta dos pagamentos adicionais por tempo de serviço (ATS), em razão desse aumento significativo do valor.

Em 2022, o Conselho da Justiça Federal (CJF), órgão administrativo ligado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e integrado em parte por juízes federais, atendeu a um pedido da associação da categoria, a Ajufe, para voltar a pagar o penduricalho, além de restituir todo o saldo retroativo desde 2006.

Antes do ano indicado, o quinquênio, o ATS correspondia ao aumento automático de 5% nos salários a cada cinco anos e havia sido extinto em 2006 pelo CNJ.

Nessa decisão, o corregedor nacional autorizou o pagamento, mas, segundo ele, com a “advertência de que o TSJE deve assim proceder observando a disponibilidade financeira e orçamentária do Poder Executivo, devendo, ainda, abster-se de requerer suporte financeiro complementar da despesa pública”. Campbell atentou para que o pagamento retroativo seja “operacionalizado de forma parcelada”, assegurando que, em nenhuma hipótese, o valor ultrapasse o de R$46.336,19 mil.

 

Com informações do Metrópoles

Foto: Divulgação

Desembargadores receberam mais de R$ 2,4 milhões em quatro meses de afastamento

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Embora para eles o valor seja insignificante, os quatro desembargadores afastados desde 24 de outubro do ano passado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul estão sendo punidos pelo bolso, uma vez que desde então ficaram sem alguns dos penduricalhos aos quais têm direito. Assim, seus salários são em torno de R$ 22 mil menores que os vencimentos dos demais desembargadores. 

No começo de março, quando o salário-base de todos aumentou 5,3%, passando de R$ 39.717,00 para R$ 41.845,00, cada um dos afastados recebeu R$ 22.316,00 a menos que os demais. Os quatro passaram a receber a mesma indenização paga a aposentados e pensionistas. 

Se estivessem trabalhando, teriam recebido R$ 26.500,75 a título de “auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, auxílio-saúde, auxílio-natalidade, auxílio-moradia, ajuda de custo, além de outras indenizações desta natureza”, conforme informações disponíveis no site da transparência do Tribunal de Justiça.  Mas, por estarem afastados, tiveram direito a “apenas” R$ 4.184,00. 

A mesma situação se repetiu nos pagamentos relativos a novembro, dezembro e janeiro. Mas, como o salário-base era um pouco menor, os penduricalhos também tinham valor um pouco menor e a perda mensal dos quatro foi de R$ 21,182,00. 

Somando os quatro pagamentos, cada um deixou de embolar R$ 85.862,00, já que os penduricalhos são livres de descontos relativos a previdência e imposto de renda. A perda dos magistrados equivale a 60,5 salários mínimos. 

Mas isso não significa que tenham sido desamparados. No pagamento relativo a fevereiro, um dos afastados teve rendimento bruto de R$ 116,3 mil. Em janeiro, o mesmo magistrado teve direito a R$ 163 mil. No pagamento relativo a dezembro, o contracheque apareceu com R$ 190,7 mil. Em novembro, o salário bruto do mesmo juiz alcançou os R$ 214 mil.

E, apesar de terem perdido, juntos, quase R$ 345 mil, ainda receberam pouco mais de R$ 2,45 milhões ao longo dos quatro meses que estão afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça. 

Último ratio

Os desembargadores Alexande Bastos, Marcos José Brito, Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu foram afastados por suspeita de que estejam envolvidos em um grande esquema de venda de sentenças judiciais envolvendo escritórios de advogacia de filhos dos desembargadores.

Além dos quatro, o desembargador Sérgio Martins, que presidia o TJ, também chegou a ser afastado, mas no dia 9 de dezembro o ministro Cristiano Zanin, do STF, autorizou que reassumisse o cargo. 

Nos mandados de busca cumpridos pela Polícia Federal em 24 de outubro também foram alvo as residências dos desembargadores aposentados Divoncir Maran e Júlio Roberto Siqueira Cardoso, na casa do qual foram apreendidos cerca de R$ 2,7 milhões.

No mesmo dia também foi afastado conselheiro Osmar Jerônymo, do Tribunal de Contas do Estado. Ele segue fora do cargo e a suspeita é de que, com ajuda de advogados e um sobrinho que trabalhava no gabinete de um dos desembargadores, comprava decisões judiciais para tomar posse de fazendas em diferentes municípios do Estado. 

A investigação também respingou no Ministério Público, com o procurador Marcos Antônio Martins Sottoriva sendo alvo de busca e apreensão autorizado pelo STJ. Pecuarista, ele teria sido beneficiado por uma decisão judicial para se livrar de uma dívida de R$ 5 milhões relativa à compra de uma fazenda. 

Na decisão, o ministro Francisco Falcão, do STJ, estipulou em 180 dias o prazo de afastamento e, caso não haja nova decisão, os quatro desembargadores podem retornar aos cargos no final de abril  e voltar a receber os penduricalhos da ordem de R$ 22 mil mensais.

 

Da Redação com informações de Correio do Estado

Foto: Divulgação

Com presença do presidente do STJ, TCE-AM realiza cerimônia de abertura do ano letivo da Escola de Contas Públicas

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Na manhã desta quinta-feira, 20, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), por meio da Escola de Contas Públicas (ECP), promoveu a cerimônia de abertura do ano letivo e Ouvidoria Day 2025. O evento contou com a presença do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler. O governador Wilson Lima (União) também esteve presente.

A presidente do TCE-AM, Yara Amazônia Lins, fez a abertura da solenidade cumprimentando as autoridades e os demais presentes. Em seu discurso, destacou a importância da capacitação voltada aos gestores públicos e destacou o Dia Nacional da Ouvidoria, celebrado hoje.

Ao destacar o trabalho realizado pelo TCE, Yara afirmou que “o povo, o titular de todo o poder, deve participar dos negócios do país, não só por meio de seus representantes eleitos, mas também por meio de mecanismos que lhe permitam exercer o controle social, a fim de que a prestação de serviços públicos seja aperfeiçoada.”

A ECP comemora 15 anos de existência, com foco na capacitação de gestores públicos, servidores, órgãos jurisdicionados e da sociedade em geral, levando conhecimento para os 62 municípios do Amazonas. Segundo a presidente do Tribunal, “a qualificação técnica, contábil e aritmética é indispensável para que os gestores compreendam, com clareza e precisão, as obrigações que regem o controle e a aplicação de recursos públicos”.

Discurso dos ministros

O presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, em discurso, falou sobre a importância das ouvidorias e a necessidade da representação feminina no judiciário brasileiro, citando o próprio Tribunal da Cidadania, no qual, dos 33 ministros, apenas cinco são mulheres. Na fala, o presidente afirmou que “nós juízes, dependemos, para a nossa legitimidade, da forma como a população nos enxerga”, enfatizando que o tribunal precisa ser um espelho da própria sociedade.

O ministro do TCU, Benjamin Zymler, discursou sobre as aplicações de recursos e a proteção do patrimônio material e imaterial, controlando as atividades e operações realizadas no estado.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

Fabrício Frota Marques anuncia novidades para Escola Judiciária Eleitoral do Amazonas

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O diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Amazonas (EJE/AM), juiz Fabrício Frota Marques, compartilhou as principais iniciativas da instituição para o ano de 2025 nesta quinta-feira, 20. As novidades foram divulgadas no instagram da Escola. 

“Seguiremos capacitando magistrados, servidores e a sociedade com cursos sobre democracia, ética eleitoral, combate às fake news e muito mais!”, disse. 

Uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) também está sendo alinhada. O convênio tem como objetivo ampliar a cooperação acadêmica com cursos, pesquisas e eventos para estudantes e profissionais do Direito.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou o uso da Inteligência Artificial (IA) no Judiciário.  Com isso, magistrados e servidores serão capacitados para o uso ético desta tecnologia. Além disso, o II Seminário sobre Democracia e Processo Eleitoral debaterá como a IA pode fortalecer a integridade democrática.

A pauta social também esteve presente na entrevista. Fabrício ressaltou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem tomado decisões importantes sobre fraude à cota de gênero e candidaturas indígenas. “Para aprofundar esse debate, lançaremos o curso ‘Diversidade e Igualdade na Justiça Eleitoral’, em maio”, informou o juiz. 

Conforme a publicação, todas as novidades serão divulgadas na rede social da EJE/AM.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder com informações de EJE/AM

Foto: Reprodução

Nicson é multado por contratações irregulares em Tefé

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE) julgou procedente uma representação contra a Prefeitura de Tefé devido à contratação excessiva de servidores temporários sem a realização de concurso público. O prefeito Nicson Marreira de Lima foi responsabilizado pela prática, considerada ilegal por contrariar o artigo 37, da Constituição Federal.

A denúncia, apresentada por meio da Ouvidoria do Tribunal, resultou em uma investigação que constatou que a prefeitura mantinha servidores temporários de forma recorrente, sem justificativa plausível para a não realização de um concurso público.

Como penalidade, Nicson Marreira foi multado em R$ 15 mil, com prazo de 30 dias para pagamento. O relator do processo, conselheiro Érico Desterro, determinou que o gestor apresente um cronograma para realização do certame e suspenda qualquer prorrogação das contratações irregulares.

Além do processo de Nicson, o TCE também jultou mais 88 processos durante a sessão realizada na quarta-feira, 19, entre eles: 39 recursos; 18 representações; e 13 prestações de contas anuais.

 

 

Da Redação, com informações da assessoria do TCE
Foto: Divulgação

Prefeito de Presidente Figueiredo é acusado de perseguir ‘kombeiros’ e vira alvo do MPAM

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O prefeito de Presidente Figueiredo, Fernando Vieira (PL), e outros agentes públicos estão sendo investigados por conta da Chamada Pública nº 002/2025, promovida pela Secretaria Municipal de Educação, referente aos serviços de transporte escolar. A categoria alega perseguição da atual gestão.

A portaria de instauração do inquérito, assinada pelo promotor de Justiça Fábio Melo Barbosa de Oliveira, destaca a necessidade de coleta de provas e depoimentos para esclarecer as denúncias. Dentre as suspeitas levantadas, está a suposta retaliação a motoristas de Kombi que realizam o transporte escolar há mais de uma década, os quais teriam sido excluídos da nova licitação por não apoiarem a atual gestão nas eleições passadas.

O inquérito também visa apurar irregularidades na expedição de atestados de capacitação técnica, documento essencial para a participação na licitação. Segundo os denunciantes, a prefeitura estaria dificultando a emissão desses documentos para restringir a concorrência e favorecer determinados grupos.

Além do prefeito, o coordenador Fabrício Tavares, o candidato a vereador, Afonso Jacques, o subscretário Raimundo Carneiro, um homem identificado apenas como “Calebe” e moradores da Comunidade de Canoas, Jorge e Marinho, também são alvos do inquérito civil.

Confira portaria:

Prefeito está na berlinda

A categoria dos motoristas de transporte escolar se mobiliza contra o que considera uma “perseguição política sem precedentes” na história de Presidente Figueiredo. Em nota divulgada à população, os trabalhadores afirmam que a administração atual “colocou 50 pais de família no paredão e fuzilou”, referindo-se à exclusão dos profissionais do novo processo de contratação.

Os trabalhadores também criticam a postura dos vereadores do município, alegando que, após uma reunião com o prefeito e o vice, a oposição se calou e não tem defendido os interesses da categoria. “Quem vai ser a voz do povo? Todos já foram comprados com cargos?”, questionam.

A prefeitura de Presidente Figueiredo ainda não se manifestou oficialmente sobre o inquérito.

 

 

Da Redação, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

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