novembro 16, 2025 16:53
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STJ condena três desembargadores do TRT-1 por corrupção

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Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça condenou nesta quinta-feira, 13,  três desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) por corrupção.

Eles foram acusados de, em troca de propina, atuar para incluir empresas e organizações sociais em um plano especial de execução da Justiça do Trabalho.

A condenação se deu por maioria de votos, conforme o voto da relatora da ação penal, ministra Nancy Andrighi. O julgamento rendeu outras três posições, com punições em maior ou menor extensão do que a da relatora.

Foram condenados os desembargadores Marcos Pinto da Cruz, José da Fonseca Martins Junior e Fernando Antonio Zorzenon da Silva. Um quarto réu, o desembargador Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues, foi absolvido dos crimes.

A condenação prevê a perda do cargo de desembargador. Os quatro continuam afastados do tribunal até que a sentença se torne definitiva.

Penas

Marcos Pinto da Cruz: 20 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, e perda do cargo de desembargador;
José da Fonseca Martins Junior: 16 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, e perda do cargo de desembargador;
Fernando Antonio Zorzenon da Silva: dez anos e cinco meses de prisão, em regime inicial fechado, e perda do cargo de desembargador.

Corrupção no tribunal

A denúncia do Ministério Público Federal incluía outros investigados, como o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel e o ex-secretário estadual da Saúde Edmar Santos.

<Contudo, após a determinação do desmembramento do processo pela relatora, apenas os quatro desembargadores, detentores de foro por prerrogativa de função, continuaram no STJ.

De acordo com o MPF, havia no estado do Rio organizações sociais com dívidas trabalhistas judicializadas e com valores a receber do poder público. Diante desse cenário, o desembargador Marcos Pinto da Cruz teria procurado Edmar Santos para que, em vez de o estado pagar diretamente à organização social, o dinheiro fosse depositado judicialmente para a quitação do débito trabalhista, mediante a inclusão da organização no plano especial de execução.

Em contrapartida, as organizações deveriam contratar o escritório de advocacia indicado pelo desembargador, de forma que, após o recebimento dos honorários, parte dos valores fosse repassada aos participantes da organização criminosa.

O esquema também teria incluído empresas e consórcios com dívidas trabalhistas e valores a receber do estado do Rio, envolvendo milhões de reais.

Para a execução do esquema criminoso, o grupo ainda teria contado com a participação de dois ex-presidentes do TRT-1, os desembargadores Fernando Antonio Zorzenon da Silva e José da Fonseca Martins Junior.

Votação

Votaram com a ministra Nancy Andrighi os ministros Luis Felipe Salomão, Assusete Magalhães, Francisco Falcão, Mauro Campbell e Sérgio Kukina. Abriram linhas distintas de conclusão os ministros Og Fernandes (acompanhado do ministro Antonio Carlos Ferreira), Raul Araújo e Marco Buzzi.

Da Redação, com informações do Consultor Jurídico 

Foto: Divulgação 

Parceria entre União Brasil e PP no Amazonas é modelo nacional

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O presidente do Partido Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PP-PI), convocou nesta quarta-feira, 12, uma reunião com os diretórios da sigla para definir sobre a federação com o União Brasil. 

No Amazonas, os dois partidos já andam de “mãos dadas” e têm sido parceiros na caminhada política ao longo dos anos. Tal parceria pode ser exemplo para o resto do país, corriqueiramente. Ambos estão no arco de aliança do governador Wilson Lima que tem sabido usar as potencialidades das siglas, aumentando representatividade em todos os municípios do estado. Além disso, Lima tem prestígio com o presidente do PP, Ciro Nogueira, e com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

A deliberação está marcada para a próxima terça-feira, 18, na sala do colégio de líderes da Câmara às 18h. Caso aconteça, o bloco passará de 109 para 513 deputados federais e 13 senadores. A superfederação servirá para fortalecer estrategicamente o poder das legendas no Congresso, com as comissões e pautas, e no relacionamento com o Governo Federal.

Inicialmente, a federação também contaria com o Republicanos, partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). No entanto, a bancada rejeitou a aliança para os próximos 4 anos. 

 

Da Redação 

Foto: Reprodução

 

TCE-AM cobra prestação de contas de Edson Mendes

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) aceitou a Representação com pedido de Medida Cautelar, interposta pela Prefeitura de Barcelos contra o ex-prefeito do município, Edson De Paula Rodrigues Mendes, por suposta ausência de apresentação de declarações de informações sobre o orçamento público em saúde (SIOPS), referente ao exercício de 2024.

Conforme consta na representação, o município teve o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) suspenso, o que comprometeu o equilíbrio fiscal das contas e dos serviços públicos essenciais, especialmente na área da saúde. No documento, foi pedido que o ex-prefeito apresente as informações obrigatórias no Sistema SIOPS, com o intuito de evitar prejuízos irreversíveis aos cofres públicos de Barcelos.

Outro ponto apresentado na medida é a apuração de ilegalidade ou má gestão pública, previstos em lei, para fiscalizar o exercício do gestor e averiguar fatos que possam causar prejuízos ao erário. O ex-prefeito, Edson Mendes, terá que prestar esclarecimentos diante do TCE-AM.

Ex-prefeito na mira do MPAM

No dia 25 de fevereiro, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) ampliou a investigação sobre Edson por atos de improbidade administrativa, para apurar irregularidades na gestão, com destaque na Tomada de Preços nº 006/2017. Esse processo foi avaliado pelo TCE-AM, que, por sua vez, apontou ilegalidades na execução dos gastos.

Confira o documento aqui

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Roberto Cidade anuncia concurso público para Aleam após 14 anos

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O concurso público para o quadro de servidores efetivos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) deve acontecer até dezembro deste ano. A confirmação foi dada pelo presidente da Casa, deputado estadual Roberto Cidade (UB), em pronunciamento na tribuna do plenário Ruy Araújo, na Sessão Ordinária da última quarta-feira, 12.

Segundo o parlamentar, o Grupo de Trabalho que vai elaborar e acompanhar os trâmites necessários para a realização do certame está em fase final de definições. Há 14 anos, a Assembleia Legislativa não realiza seleção para servidores efetivos.

“Nosso Grupo de Trabalho tem se reunido e está dando andamento aos trâmites para o concurso desta Casa, que vai sair até dezembro. Estamos tramitando todo o processo e, em breve, vou voltar a esta tribuna para apresentar o cronograma do concurso público, com todas as datas”, adiantou.

Cidade falou, ainda, sobre as futuras convocações. “No pós-concurso, vamos convocar os aprovados de imediato. Estamos tendo todo o cuidado para fazer tudo da forma mais transparente e dando o enfoque para os cargos que apresentam maior necessidade. Nosso intuito é ter pessoas preparadas e que possam fortalecer o Poder Legislativo”, afirmou.

 

 

Da Redação, com informações da Aleam

Foto: Divulgação 

Prefeitura de Itacoatiara é investigada por irregularidades em licitação

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A Prefeitura de Itacoatiara está sendo alvo de um Inquérito Civil do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que investiga supostas irregularidades no Pregão Presencial nº 003/2025 para aquisição de materiais de limpeza pública destinados à Secretaria Municipal de Infraestrutura. A Portaria foi publicada no Diário Oficial do MPAM, na edição dessa quarta-feira, 12.

De acordo com o Promotor de Justiça, Vinícius Souza, a análise dos documentos fornecidos pela prefeitura revelou uma série de irregularidades, incluindo falhas na publicidade do edital, restrição à competitividade, ausência de justificativas para a quantidade de itens adquiridos e indícios de sobrepreço.

Falta de transparência e restrição à concorrência

Uma das principais falhas apontadas pelo MPAM diz respeito à falta de publicidade do edital e de seus anexos. Segundo a legislação vigente, todas as informações sobre processos licitatórios devem ser divulgadas no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) e em outros meios eletrônicos de acesso público. No entanto, no caso do pregão de Itacoatiara, os interessados só podiam obter o edital comparecendo pessoalmente à sede da prefeitura ou solicitando os documentos por e-mail, fato que fere os princípios da transparência e da ampla concorrência.

Além disso, a prefeitura optou por realizar a licitação na modalidade presencial, contrariando a recomendação da Lei nº 14.133/2021, que prioriza os pregões eletrônicos como forma de garantir maior competitividade. A justificativa apresentada pelo município para a escolha do pregão presencial seria com intuito de fomentar o comércio local, o que foi refutado pelo MPAM, uma vez que todas as empresas consultadas e participantes eram de Manaus.

Superestimativa e possível sobrepreço

Outro ponto crítico identificado pelo Ministério Público foi a falta de embasamento técnico para a estimativa de quantidades dos itens adquiridos. O Termo de Referência da licitação prevê, por exemplo, a possível compra de 1.000 carrinhos de mão e 2.000 botas de segurança, sem qualquer justificativa detalhada para esses números, o que pode gerar distorções no preço final da licitação e restringir a participação de fornecedores menores.

Além disso, a pesquisa de preços realizada pela prefeitura não seguiu as diretrizes do Tribunal de Contas da União (TCU), que exige uma análise mais ampla dos valores de mercado. A administração municipal teria consultado apenas três empresas de Manaus, sem considerar preços praticados em licitações semelhantes ou dados de portais especializados. Essa prática pode ter resultado em preços superiores aos de mercado, causando prejuízo aos cofres públicos.

Medidas adotadas

Além de investigar o contrato, o Ministério Público enviou uma Recomendação ao prefeito Mário Abrahim. Os objetivos são suspender a licitação e anular o procedimento administrativo e os contratos firmados.

O MPAM determinou, ainda, que a prefeitura apresente, no prazo de 72 horas, uma resposta formal sobre as providências adotadas para o cumprimento da recomendação, incluindo documentação comprobatória.

Em caso de descumprimento da determinação, ficará claro que Abrahim está deliberadamente desrespeitando as normas legais e, portanto, poderá ser responsabilizado judicialmente por atos de improbidade administrativa.

DiarioOficialMPAM-2025-03-12-22-41

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

TCE-AM apura possíveis casos de nepotismo em Envira

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O presidente da Câmara de Envira, Abraão Cláudio de Araújo, entrou pela segunda vez com uma ação judicial contra o prefeito Ivon Rates. Agora, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) vai apurar possíveis casos de nepotismo no município.

Conforme publicação no Diário Eletrônico do Tribunal, Ivon Rates nomeou Ítalo Antônio da Silva Rodrigues como secretário-chefe do gabinete do prefeito. O nomeado é sobrinho de Rates, o que configura nepostimo.

A nomeação de Ítalo aconteceu no dia 2 de janeiro de 2025, logo após a posse de Ivon Rates como prefeito de Envira. O acordo está publicado no Diário Oficial.

O gestor municipal passa por um enfraquecimento político. Enquanto isso, Rates também aguarda julgamento de sua situação na prefeitura pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).

 

 

Da Redação

MPF recomenda processos criminais em municípios por emendas PIX

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O Ministério Público Federal (MPF) orientou procuradores federais a prepararem ações judiciais em 361 municípios que não prestaram contas sobre como usaram emendas PIX.

São municípios que receberam verbas em 2024 e foram notificados pelo MPF sobre a necessidade de apresentar um plano de trabalho para informar como usariam essas emendas, mas ainda não prestaram informações.

No ano passado, foram enviados R$ 279 milhões em emendas Pix para cidades que não fizeram essa prestação de contas. Ou seja, não se sabe para que foi usado esse dinheiro.

O intuito desses procedimentos era recomendar a inserção de dados no Transfere.Gov, do governo federal, e a abertura de contas específicas para receber os recursos. Agora, ao constatar que muitos municípios não adotaram essa medida, o MPF recomendou que sejam ajuizadas ações criminais contra os prefeitos por crime de responsabilidade, configurado pela omissão em prestar contas de dinheiro público.

A orientação, em um ofício de 18 de fevereiro deste ano, partiu da 5ª CCR (Câmara de Coordenação e Revisão) do MPF, que uniformiza as ações de combate à corrupção. A partir dela, os procuradores poderão avaliar os casos concretos para verificar se há dolo dos prefeitos em sonegar as informações.

São 53 municípios em São Paulo (R$ 17,8 milhões), 44 na Bahia (R$ 66 milhões), 37 no Rio Grande do Sul (R$ 13,5 milhões), 30 em Minas Gerais (R$ 14,6 milhões) e 197 espalhados pelos demais estados.

A situação mudou após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no segundo semestre do ano passado, que tornou obrigatório que o Executivo aprove um plano de trabalho para o uso do dinheiro.

Os municípios que não prestaram contas são uma fração pequena da verba usada no ano passado em emendas Pix, que chegou a R$ 7,7 bilhões em repasses. O Tribunal de Contas da União (TCU) também identificou, em um levantamento mais antigo, que havia R$ 469 milhões sem prestações de contas em emendas PIX.

Em fevereiro, Flávio Dino, do STF, determinou que a CGU auditasse os municípios que ainda não haviam prestado contas.

 

 

Com informações do UOL

MPAM apura denúncias de viagem do prefeito de Manaus ao Caribe

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A viagem pessoal do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), à ilha de St. Maarten, no Caribe, amplamente divulgada pela imprensa e redes sociais, está sob investigação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), após denúncias serem protocolizadas no parquet, em razão de possível custeamento com dinheiro público. 

As denúncias foram recebidas, autuadas e encaminhadas pela Secretaria-Geral do órgão ao Centro de Apoio Operacional de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos do Consumidor e da Defesa do Patrimônio Público (CAO-PDC) para distribuição às Promotorias de Patrimônio e posterior instauração de Notícia de Fato (fase inicial). 

A apuração visa esclarecer se o deslocamento do chefe do Executivo Municipal, como alegam as denúncias, teve as despesas custeadas por fornecedores que mantêm contratos vigentes com a prefeitura, conforme divulgado. Caso confirmadas, as condutas poderão se configurar como crimes de corrupção passiva, peculato, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, entre outros. 

Uma das denúncias formalizadas foi a do presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Coronel Rosses (PL), no início desta semana. No MPAM, o parlamentar do PL revelou que vem sendo cobrado pela sociedade a respeito da viagem do chefe do Executivo, que, segundo a denúncia dele, teria viajado em avião particular e feito gastos vultosos na cidade. 

A representação do parlamentar municipal, integrante da oposição na Câmara Municipal de Manaus (CMM), pede esclarecimentos sobre os gastos da viagem, incluindo detalhes sobre passagens, hospedagens e outros custos, enfatizando a necessidade de responsabilidade no uso de recursos públicos, especialmente em um momento de desafios econômicos para a cidade. 

 

Da Redação com informações do MPAM

Foto: Divulgação

Wilson Lima, Ministério das Cidades e Patrimônio da União assinam contrato para construção de moradias populares em antigo prédio da Receita Federal

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O governador Wilson Lima (União Brasil) assinou nesta quarta-feira, 12,  em Brasília, com representantes do Ministério das Cidades (MCID), da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e da Caixa Econômica Federal, um contrato para a readaptação do primeiro prédio do Brasil na modalidade Retrofit, que será executado no antigo prédio da Receita Federal, no Centro de Manaus. O projeto acontece por meio do Minha Casa, Minha Vida e vai beneficiar famílias cadastradas pelo programa estadual Amazonas Meu Lar, ampliando a política habitacional com soluções de moradia definitivas para a população.

“Estamos trazendo uma solução importante para o Centro de Manaus, porque no momento que você tem um prédio ocioso como aquele, acaba sendo abrigo para vândalos. Agora vamos colocar famílias com moradia digna e inseridas na dinâmica da cidade com transporte público, segurança, educação e saúde”, afirmou o governador Wilson Lima.

O imóvel, que passará por uma requalificação estrutural fica localizado na rua Marechal Deodoro, vai receber 75 famílias cadastradas no Amazonas Meu Lar, com uma renda mensal bruta de até R$ 2.640, que fazem parte da Faixa 1 e estão cadastradas no programa Amazonas Meu Lar. O edifício foi doado pelo Governo Federal para a implementação do Retrofit, e foi oficializada no dia 20 de fevereiro de 2025, por meio do Diário Oficial da União (DOU).

Além do governador Wilson Lima, participaram da assinatura do contrato o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira; a secretária da SPU, Carolina Stuchi; os deputados federais Átila Lins e Fausto Júnior; o diretor-presidente da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), Jivago Castro; e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo.

“É importante ressaltar as parcerias com o Governo do Amazonas, SPU, Ministério das Cidades e o setor construtivo, porque sem elas não conseguimos fazer um programa exitoso como esse. É o sonho da população morar na área central e revitalizar aquela área do Centro de Manaus. Vamos trabalhar para em 60 dias iniciar a obra e no máximo em 18 meses concluir esse empreendimento tão importante para Manaus”, destacou Hailton Madureira.

A secretária da SPU, Carolina Stuchi, reforçou que o imóvel faz parte de uma política do Governo Federal em promover habitação de interesse social em áreas bem localizadas em benefício da população.

“Essa entrega desse imóvel faz parte de uma parceria entre dois programas do Governo Federal, o Imóvel da Gente e o Minha Casa, Minha Vida. (O prédio) era um imóvel da União que estava subutilizado e vai ser aproveitado para habitação de interesse social. O Governo do Estado apresenta esse projeto e consegue esse financiamento com essa contrapartida para transformar esse imóvel e dar essa destinação em unidades habitacionais”, destacou Stuchi.

Projeto Retrofit

O projeto estava em tratativas desde 2023, envolvendo esforços do Governo do Amazonas, Ministério das Cidades, Secretaria de Patrimônio da União, Secretaria Nacional de Habitação (SNH) e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Estão previstos recursos na ordem de R$ 18 milhões para a execução dos trabalhos, incluindo aporte do Governo Federal, pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e uma contrapartida do Governo do Estado.

O prédio de 17 andares conta com um terreno de cerca de 488 m² e uma área construída de 7.900 m², além de garagem e subsolo. Como se trata da requalificação de uma edificação já existente, a construtora interessada deverá submeter os projetos preliminares, arquitetônicos, complementares e de execução, garantindo que todas as especificações estejam de acordo com a Portaria nº 725 do MCID.

Novos projetos

Com a inclusão do Retrofit, o Amazonas contará com o total de sete projetos em construção que visam promover habitação digna para a população do Amazonas, todos em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida. Os acordos foram firmados desde agosto do ano passado.

Em Manaus, um novo residencial será erguido no bairro Petrópolis, na zona sul, com 32 unidades, enquanto outro será construído no bairro Novo Aleixo, com 48 apartamentos. O Governo do Amazonas também firmou contrato para construção de um conjunto habitacional no município de Iranduba, que contará com 144 unidades habitacionais.

Além disso, na zona oeste, serão construídas 176 unidades habitacionais no bairro Tarumã e 256 unidades habitacionais no bairro Compensa. No bairro Alvorada, na zona centro-oeste serão construídas 64 moradias populares. 

Amazonas Meu Lar

O programa Amazonas Meu Lar faz parte das políticas de habitação e regularização fundiária do Estado, em colaboração com o programa Minha Casa, Minha Vida. Com um investimento estimado de R$ 4,7 bilhões, que inclui recursos do Estado, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do FAR, o programa já beneficiou 25.037 famílias, sendo 18.505 com regularização fundiária e 6.532 com soluções de moradia.

Além disso, o Amazonas Meu Lar já entregou duas unidades habitacionais na capital: o Residencial Rodrigo Otávio, na zona sul, em 2023, que atendeu 32 famílias, e o Residencial Ozias Monteiro, entregue este ano para 192 famílias. Em Maués, um loteamento com 348 unidades foi inaugurado em agosto deste ano pelo Prosai Maués.

O programa Amazonas Meu Lar, que faz parte das políticas de habitação e regularização fundiária do Governo do Amazonas, é coordenado pela Sedurb e executado pela Suhab, além da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (Sect).

Com informações da Secom

Foto: Divulgação 

PA: Helder consegue emplacar sua mãe na Comissão de Meio Ambiente

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O MDB pretende presidir a Comissão de Meio Ambiente da Câmara pelo terceiro ano consecutivo. O colegiado terá importância para a legenda em 2025 em meio à realização da COP30, em Belém. Para presidir a comissão, o partido deve indicar a deputada Elcione Barbalho (MDB-PA), mãe do governador Helder Barbalho (MDB), do Pará, estado que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

A deputada e o governador são do mesmo grupo político do prefeito de Belém, Igor Normando, que também concentra esforços na recepção para a COP30. O MDB presidiu a Comissão de Meio Ambiente em 2023, com José Priante, também do Pará e primo do governador, e em 2024, com Rafael Prudente (MDB-DF). Elcione também é mãe do ministro das Cidades, Jader Filho. O ministro e o governador são filhos também do senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Elcione é uma das parlamentares que mais votam de acordo com a orientação do governo na Câmara. De acordo com o Radar do Congresso, ferramenta de monitoramento legislativo do Congresso em Foco, ela apoiou o Planalto em 99% das vezes em votações nominais. A deputada chegou à Câmara em 1995 e exerceu o mandato até 2003. Ela está ininterruptamente no Congresso desde 2007.

 

Da Redação com informações de Congresso em Foco

Foto: Divulgação

 

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