novembro 17, 2025 08:13
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Paula Augusta vai pagar R$ 1,6 milhão para recuperar ruas de Ipixuna

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A prefeita de Ipixuna, Paula Augusta (PSDB), vai pagar R$ 1,6 milhão em serviços para a recuperação de ruas do município. O Despacho de Homologação e Adjudicação foi publicado na edição da última quinta-feira, 27, do Diário Oficial da Associação Amazonense de Municípios (AAM). 

Segundo a publicação, a execução dos serviços de recuperação de ruas com execução de trechos de vias em pavimento rígido custará R$ 1,6 milhão aos cofres públicos de Ipixuna. 

A beneficiada será a Beta Construções e Comércio LTDA, inscrita no CNPJ nº 14.301.275/0001-70. Segundo o Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral da Receita Federal, a empresa é de Cruzeiro do Sul, no Acre, e foi fundada em 2011. O capital social é de R$ 50 mil e a sócio-administradora é Juliane Araújo Correira. A atividade econômica principal está descrita como “obras de alvenaria”. 

Veja:

 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Corregedoria do TJAM afasta juiz que liberou traficante

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Após forte repercussão, juiz Túlio de Oliveira Dorinho foi afastado pela Corregedoria. O magistrado atuava na Comarca de Novo Airão.

Nessa semana, o juiz liberou um homem que havia sido preso com mais de uma tonelada de drogas. O colombiano Juan Carlos Urriola foi solto após audiência de custódia e com uma série de medidas cautelares impostas por Dorinho.

O entorpecente encontrado com o colombiano era avaliado em R$ 20 milhões e pertenceria a uma organização criminosa com atuação no tráfico internacional de drogas. A apreensão representou um duro golpe para a logística do crime organizado na região.

 

 

Da Redação

PA: Governo contrata órgão internacional por quase R$ 500 milhões para a COP30

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O governo Lula contratou, por R$ 478,3 milhões, uma organização internacional com sede na Espanha para ser a responsável pela organização da COP30 em Belém.

Trata-se da Organização dos Estados Ibero-Americanas (OEI), em cujo site se define como “a maior organização multilateral de cooperação entre os países ibero-americanos de língua espanhola e portuguesa”.

Por se tratar de uma organização internacional, não houve processo licitatório. O governo escolheu discricionariamente a OEI para organizar a COP30.

O contrato foi assinado em dezembro e tem por objeto a “cooperação entre as partes visando a preparação, organização e realização da COP30, incluindo a realização de ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais, em conformidade com o plano de trabalho, consubstanciado no instrumento”. Sua vigência é até 30 de junho de 2026.

Participaram de sua assinatura o secretário Extraordinário para a COP30 da Casa Civil da Presidência da República, Valter Correia, ligado na estrutura interna do Palácio do Planalto a Casa Civil de Rui Costa; e o Diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi, um advogado baiano com formação na Universidade de Brasília (UnB) e no Instituto de Direito Privado (IDP).

Nas redes sociais da OEI, há diversas fotos de dirigentes da organização com autoridades do governo, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama Janja da Silva, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Rossi assumiu o posto em julho de 2024 no lugar de Leonardo Barchini, que assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação.

Foi justamente a partir de julho de 2024 com a entrada de Rossi na OEI e de Barchini no MEC que os contratos da OEI com o governo Lula deram um salto.

De acordo com o portal da Transparência, apenas no segundo semestre de 2024 foram fechados 5 acordos da OEI com o governo Lula:

  • R$ 35 milhões com o MEC em 30 de agosto de 2024;
  • R$ 15 milhões com a Secretaria de Micro e Pequena Empresas no dia 17 de dezembro de 2024;
  • R$ 10 milhões com a Secretaria de Micro e Pequena Empresas no dia 18 de outubro de 2024;
  • R$ 8,1 milhões no dia 10 de dezembro de 2024 com a Presidência da República;
  • R$ 15,7 milhões com a Secop no dia 23 de dezembro de 2024.

Ao todo, os valores, somados com o contrato da COP, chegam a quase R$ 600 milhões.

O salto em relação a governos anteriores é considerável. Somados, os governos Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro fecharam contratos na ordem de R$ 50 milhões.

Ainda de acordo com o Portal da Transparência, antes de Lula 3 foram fechados os seguintes convênios com a OEI:

  • R$ 10 milhões no dia 22 de dezembro de 2020 com o MEC durante o governo Jair Bolsonaro;
  • R$ 22 milhões no dia 26 de dezembro de 2018 com o Ministério da Cultura no final do governo Michel Temer;
  • R$ 18 milhões no governo Dilma Rousseff, sendo R$ 9 milhões no dia 9 de abril de 2014 e R$ 9 milhões no dia 6 de fevereiro de 2014.

Nos bastidores, a avaliação é de que o aumento exponencial no número de contratos no governo Lula 3 em comparação com os antecessores decorre do trabalho feito por Leonardo Barchini, atual secretário-executivo do MEC, que comandou a OEI por onze meses antes de ir para o MEC e negociou parte desses contratos.

Além disso, fontes apontam que a OEI oferece melhores condições e taxas para o erário em relação a outros órgãos concorrentes, como agências da ONU (como FAO, Pnud, Acnur, Unesco) e BID, o que facilita a obtenção de contratos.

Procurada, a OEI mandou a seguinte nota a CNN:

Agradecemos o seu contato e o interesse da CNN Brasil no trabalho da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

A OEI é um organismo internacional que atua há 75 anos na Ibero-América, e conta com 23 Estados-Membros e 19 escritórios nacionais, com mais de 600 projetos por ano em toda a região.

No Brasil, desde 2004, a OEI promove atividades e projetos nas áreas de educação, ciência, cultura, direitos humanos e democracia com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Nesses mais de 20 anos de atividades no Brasil, a OEI vem realizando parcerias e projetos em todo o país, inclusive em parcerias com estados e municípios.

Com relação especificamente à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), como acontece em cada edição, a realização dos eventos é de responsabilidade do país anfitrião.

Como país sede, o Brasil será o responsável pelos aspectos logísticos e organizacionais da realização do evento, engajamento de partes interessadas, definição e gestão da agenda, além dos protocolos de segurança.

Neste caso, o Governo Federal é também responsável pela gestão financeira dos recursos para a realização do evento e poderá, para tanto, contar com apoio de organizações internacionais, como Pnud, BID, Unesco, entre outros.

A realização da COP30 em Belém promete ser um marco histórico, marcando a primeira vez que uma conferência de tal magnitude sobre mudanças climáticas acontecerá na Amazônia.

Essa escolha estratégica sublinha a urgência de centralizar as discussões climáticas na conservação da Amazônia, um ecossistema de valor incalculável para a biodiversidade mundial e a estabilidade climática do planeta.

A OEI, que inclui entre seus membros vários dos países da bacia amazônica, tem experiência significativa na promoção de programas educativos, culturais e científicos que apoiam os objetivos de conservação e desenvolvimento sustentável.

O diálogo e a cooperação entre os países membros, aproveitando sua plataforma estabelecida de colaboração regional para promover uma compreensão comum frente aos desafios ambientais compartilhados pela região amazônica, demonstram como organizações regionais podem desempenhar um papel fundamental em conferências globais, assim como a importância de adaptar as estratégias globais às realidades locais para alcançar a sustentabilidade ambiental.

A OEI, portanto, não faz a gestão financeira dos recursos da COP30 no Brasil, mas sim apoia o Estado brasileiro nas ações de planejamento e organização para a realização do evento no país. A cooperação poderá abranger ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais.

Ficamos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.

A Secretaria Extraordinária para a COP30 da Casa Civil informou que “a OEI foi contratada com base no decreto 11941”.

Disse ainda: “A gestão financeira dos recursos para a realização da COP é responsabilidade do país-sede a cada edição. A OEI, portanto, não fará a gestão financeira dos recursos da COP30. A organização é responsável por parte dos recursos destinados ao planejamento e estruturas e serviços temporários necessários à realização do evento.”

Em nota o MEC afirmou que “o Brasil é membro fundador da OEI, que iniciou suas atividades em 1949. O MEC firmou o Acordo de Sede entre o Governo da República Federativa do Brasil e a instituição em 30 de janeiro de 2002, um dos diversos organismos internacionais e multilaterais com os quais a pasta atua”.

“Com a OEI, especificamente, foram firmados acordos nas diversas áreas educacionais desde 2005, todos dentro dos ritos legais de aprovação. Hoje são 7 acordos (PRODOCs) ativos, incluindo as autarquias vinculadas, no valor total de R$ 87 milhões e repasse de R$ 68,8 milhões. O acordo vigente mais antigo é de 2014″, finalizou.

 

 

Com informações da CNN Brasil

Após audiência de custódia, colombiano preso com mais de uma tonelada de drogas é liberado

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Após decisão proferida pelo juiz Túlio de Oliveira Dorinho, o colombiano Juan Carlos Urriola foi solto na sexta-feira (28). O homem passou por audiência custódia e havia sido preso na última terça-feira (25), na operação Fronteira Mais Segura, que apreendeu, ainda, 1,3 tonelada de maconha tipo skunk, em Santa Isabel do Rio Negro.

O magistrado também impôs uma série de medidas cautelares ao estrangeiro. Entre as restrições, Dorinho deverá usar tornozeleira eletrônica, comparecer semanalmente ao juízo durante 12 meses para informar e justificar suas atividades, apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência atualizado. Além disso, está proibido de deixar Manaus sem autorização judicial pelo mesmo período.

A operação Fronteira Mais Segura aconteceu na região do Pico da Neblina, uma área de difícil acesso. Segundo as investigações, o colombiano estava sendo pago para esconder o material.

O entorpecente, avaliado em R$ 20 milhões, pertenceria a uma organização criminosa com atuação no tráfico internacional de drogas. A apreensão representou um duro golpe para a logística do crime organizado na região.

 

 

Com informações do AM Post

MPAM investiga nepotismo envolvendo irmão da vice-prefeita de Parintins

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou um inquérito civil para investigar uma possível prática de nepotismo na Prefeitura de Parintins(a 369 quilômetros de Manaus). O foco da investigação é a nomeação de Glauber Viana Gonçalves, irmão da vice-prefeita do município, Vanessa Gonçalves, para o cargo de Subsecretário Municipal de Administração, ocorrido em janeiro de 2025.

A apuração foi iniciada pela 3ª Promotoria de Justiça de Parintins após a constatação de que a nomeação pode contrariar a legislação que proíbe a contratação de parentes para cargos comissionados, conforme a Constituição Federal. A Portaria de Promotoria nº 2025/0000041306, que deu origem ao inquérito, ressalta que a nomeação de Glauber Viana pode ser considerada irregular, pois, segundo a Súmula Vinculante nº 13, a contratação de cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau para funções públicas de confiança é vedada quando há vínculo com autoridades nomeante ou servidores da mesma administração pública.

A promotora de Justiça, Marina Campos Maciel, destacou que, embora o cargo de Subsecretário seja de livre nomeação, o fato de se tratar de um parente próximo da vice-prefeita gera a suspeita de nepotismo. “A Constituição Federal estabelece a proibição de nomeação de parentes para cargos em comissão, visando preservar a moralidade administrativa e a impessoalidade dos atos públicos”, afirmou Maciel.

A investigação foi iniciada após o Ministério Público tomar conhecimento da nomeação de Glauber Viana por meio de uma apuração de ofício. O MPAM, ao analisar os fatos, considerou que a nomeação do irmão da vice-prefeita para um cargo de confiança pode configurar uma violação aos princípios constitucionais que regem a administração pública, em especial no que se refere à imparcialidade e à moralidade.

A Portaria que instaurou o inquérito destaca que a Constituição Federal proíbe a nomeação de parentes, até o terceiro grau, de autoridades ou servidores públicos para cargos comissionados, como é o caso da Subsecretaria Municipal de Administração. De acordo com o texto, “essa prática viola a constituição federal”, o que justifica a abertura de uma investigação para apurar a irregularidade.

 

 

Com informações do Dia a Dia Notícia

Aleam se antecipa e apresenta Projeto de Lei de Roberto Cidade para disciplinar uso de Inteligência Artificial

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A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) nº 3.821 de 2024, que criminaliza a manipulação digital e a divulgação de imagens falsas de nudez ou atos sexuais gerados por Inteligência Artificial (IA).

A medida surge em um contexto de crescente preocupação com o uso de Inteligência Artificial para criar conteúdos enganosos e prejudiciais, que podem afetar a dignidade e a privacidade das pessoas. Se aprovado pelo Senado e sancionado, o projeto representará um avanço na legislação brasileira.

Para coibir esse tipo de crimes no Estado, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) se antecipou à questão e apresentou Projetos de Lei com intuito de disciplinar o uso da Inteligência Artificial, no Estado.

É o caso do PL nº 940 de 2024, de autoria do presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), que tem como objetivo criar diretrizes para o uso e desenvolvimento da Inteligência Artificial, no Amazonas, fundamentadas em princípios que visam garantir sua aplicação ética e benéfica à sociedade.

Em primeiro lugar, Cidade destaca o respeito à dignidade humana, aos direitos fundamentais e à privacidade, assegurando que a tecnologia opere dentro dos limites da proteção individual e coletiva. Além disso, o PL busca a promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável, garantindo que a IA contribua para o progresso da região sem comprometer recursos essenciais às futuras gerações.

De acordo com o deputado presidente, a matéria tem compromisso com a prevenção de discriminações, preconceitos e violações de direitos, assegurando que a tecnologia não reproduza ou amplifique desigualdades sociais.“

Este Projeto de Lei propõe uma abordagem equilibrada, promovendo a inovação e ao mesmo tempo assegurando a ética, a transparência e a responsabilidade. A criação do Comitê Estadual de Inteligência Artificial (CEIA) representa um passo importante para consolidar um modelo de governança participativa, com a inclusão de diversos setores da sociedade, especialistas e representantes do governo”, explicou.

Na mesma linha, o PL nº 1.324/ 2023 aguarda parecer na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). De autoria da deputada Joana Darc (UB), tem o objetivo de punir o uso indevido de Inteligência Artificial para criar imagens pornográficas sem o consentimento prévio e expresso da parte envolvida.

A parlamentar ressalta que, embora a legislação brasileira esteja em processo de adaptação às novas mudanças, ainda carece de mecanismos eficazes para impedir a disponibilização e o uso de sites, aplicativos ou qualquer outra ferramenta que, por meio de inteligência artificial, permita a edição de imagens ou vídeos com conteúdo erótico ou sexualmente explícito sem o consentimento da pessoa retratada.

“Importante destacar a necessidade de se coibir a utilização da inteligência artificial para tais fins se monstra extremamente necessária, posto que a popularização de tais ferramentas simplifica em demasia a utilização para fins que constrangem meninas e mulheres, produzindo odiosa situação de vulnerabilidade e desrespeito à condição de ser humano”, afirmou.

Crimes cibernéticos

Também aguardando parecer da CCJR, o PL nº 1.110 de 2023, do deputado João Luiz (Republicanos), pretende conscientizar sobre a prevenção crimes cibernéticos envolvendo Inteligência Artificial contra crianças e adolescentes no estado.

A proposta visa alertar a população sobre os perigos associados ao uso indevido de tecnologias baseadas em IA, especialmente na criação e disseminação de materiais prejudiciais envolvendo menores.

Entre os principais objetivos estão a promoção de debates sobre ética e as consequências legais do uso inadequado das novas tecnologias, conscientizar professores, familiares, alunos e demais envolvidos no ambiente escolar sobre os riscos do mau uso da inteligência artificial, e por fim, alertar a sociedade para a crescente incidência da pedofilia virtual, impulsionada pela proliferação de imagens de abuso sexual geradas por computador.

“A inclusão de disposições legais que criminalizam a produção e disseminação de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, por meio do uso de Deep Fake, visa não apenas coibir tais práticas, mas também estabelecer um arcabouço jurídico claro e eficaz para enfrentar essas ameaças emergentes”, conclui João Luiz.

Da Redação, com informações da Aleam

Foto: Divulgação 

CNJ afasta terceiro magistrado envolvido em prejuízo multimilionário à Eletrobras

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Mauro Campbell, à frente da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), acaba de determinar o afastamento de um terceiro magistrado envolvido na causa que levou a um prejuízo de R$ 150 milhões à Eletrobras, mais cedo este mês. O valor foi estornado para os cofres da companhia, mas o CNJ segue apurando a responsabilidade dos envolvidos na determinação para pagamento de títulos de crédito emitidos na década de 1970, cobrados por um homem que nasceu 15 anos após a emissão deles.

Na semana passada, Campbell, numa decisão dura, determinou o afastamento do desembargador Elci de Oliveira, responsável por destravar a tramitação do caso, e do juiz Jean Pimental, que autorizou o pagamento dos créditos. O corregedor também mandou lacrar os gabinetes de ambos no TJ do Amazonas, bem como os aparelhos eletrônicos funcionais que utilizavam, e afastou suas equipes.

Agora, foi alvo de uma nova decisão semelhante de Campbell o juiz Roger Luiz de Almeida, antigo titular da comarca única de Presidente Figueiredo (AM), pequeno município próximo a Manaus.

Quando o processo de cobrança contra a Eltrobras começou a tramitar na cidadezinha, em 2021, foi o juiz Almeida quem concedeu a primeira decisão para determinar o pagamento — repetida agora, mais recentemente, pelo juiz Pimentel, que assumiu como novo titular da comarca e também da ação.

Além dessa decisão, Almeida alterou o status da ação sem ter sido solicitado mais de uma vez: primeiro, a colocou em sigilo, depois, tornou pública. Sob supervisão dele, um servidor do Judiciário intimou a Eletrobras da ordem de pagamento via e-mail da ouvidoria da empresa, inadequado para essa finalidade (o homem, Gean Alves, também foi afastado hoje por Campbell).

As movimentações do juiz Almeida para que a Eletrobras desembolsasse a quantia só cessaram em abril de 2022, quase dois meses depois de a companhia conseguir levar o caso para a Justiça Federal. Mesmo ciente de que a competência da causa seria alterada, a pedido da empresa e da União (a Eletrobras é uma sociedade mista), o magistrado insistiu em determinar o pagamento dos títulos.

Depois que ele, enfim, enviou o caso para a Justiça Federal, a tramitação acabou retornado para o TJ do Amazonas, quando, então, caiu sob a guarda de Jean Pimentel e, em segunda instância, de Elci Simões de Oliveira. Agora, os três magistrados estão sob o escrutínio do CNJ. Campbell afirmou na decisão de hoje que há “fortíssimos indícios de fraude” no caso. Ele seguirá comandando as investigações.

 

Da Redação com informações de Lauro Jardim, de O Globo

Foto: Divulgação

 

Wilson Lima parabeniza Suframa pelos 58 anos de fundação

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil),  parabenizou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), pelo seu aniversário de 58 anos de fundação, comemorado nesta sexta-feira, 28. Wilson Lima firmou que a ZFM é o principal modelo de desenvolvimento econômico e social na região, além de contribuir para  manutenção da floresta em pé.

“Vamos continuar trabalhando para atrair novos investimentos e lutando em defesa do nosso polo industrial. Vida longa à Zona Franca de Manaus e a Suframa. Quero parabenizar a Suframa pelos seus 58 anos que têm sido muito importante para o  estado do Amazonas”, afirmou.

Wilson Lima afirmou ainda que todos os anos, o Amazonas tem batido a  meta de faturamento no polo industrial na aprovação de projetos,  que tem tido um reflexo muito significativo nas politicas sociais, além de desenvolver esse papel social na geração de emprego, também tem desenvolvido um papel muito importante que é a proteção das nossas florestas.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

 

Prefeitura de Itacoatiara deve esclarecer ao TCE-AM sobre possíveis ilegalidades no aumento dos salários do prefeito, vice e secretários

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Na última quinta-feira, 27, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) publicou, por meio do Diário Oficial Eletrônico, a Decisão Monocrática nº 04/2025, que se trata de um pedido de medida cautelar em face da Prefeitura e da Câmara Municipal de Itacoatiara, por possíveis ilegalidades relativas à edição de leis que regem as remunerações do prefeito, Mário Abrahim (Republicanos), vice-prefeito e dos seus secretários, além de subsídios para os próprios vereadores municipais.

A proposta foi enviada pelo vereador do município, Arnold Lucas Andrade da Silva, e aprovada no dia 29 de novembro de 2024, para representação pela conselheira-presidente, Yara Amazônia Lins, por meio de despacho, determinando o envio dos autos ao relator para análise do pedido cautelar. Na representação, foi emitida ordem para que o município se abstivesse de efetuar os pagamentos com os novos subsídios.

O prefeito de Itacoatiara, Mário Abrahim, e o presidente da Câmara Municipal de Itacoatiara, Arialdo Guimarães da Silva, terão 5 dias, a partir do dia da publicação, para manifestação sobre os argumentos presentes na representação e os apontamentos na decisão monocrática.

Relembre o caso

A Câmara Municipal de Itacoatiara aprovou o projeto de lei nº 011, que autorizava o aumento dos salários dos vereadores, prefeito, vice e secretários. O projeto foi aprovado no dia 5 de março de 2024. Conforme a aprovação da lei, o valor atualizado passaria a valer a partir de 2025.

O aumento do salário do prefeito foi solicitado no dia 21 de outubro de 2024. O projeto deveria ter sido apresentado 30 dias antes das eleições, sendo considerado inconstitucional. O prefeito passaria a receber R$27 mil, o vice R$18 mil, e os secretários receberiam o valor de quase R$13 mil.

Confira a decisão do TCE-AM aqui.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

RR: Governo afirma que população ‘sabe da qualidade’ na Saúde, enquanto ignora falta de materiais, leitos e demora por cirurgias 

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Imagine depender totalmente da saúde estadual para voltar a viver com qualidade? Assustador para a maioria dos roraimenses. Um jovem de 27 anos, sofreu um grave acidente de motocicleta, fraturou a coluna, precisando fazer uma cirurgia para colocar oito parafusos. Contudo, o rapaz não pôde fazer porque, conforme o médico, não tinha material para realizar o procedimento.

E olha que no último dia 20, o Governo soltou uma nota, defendendo a Saúde de Roraima e ainda citou que o povo sabia da qualidade. Sim, senhor governador, o povo sabe e é exatamente por saber que tem receio e denuncia à imprensa a verdade do que de fato ocorre nos hospitais. A pergunta é: será que o governador realmente anda ouvindo o que a população tem a dizer? A resposta é óbvia.

Eleições 2024 

Engana-se quem acha que supostos esquemas criminosos no ano passado, ficariam embaixo dos panos. O Ministério Público Eleitoral, por exemplo, deu parecer favorável à cassação do vereador de São Luiz, Faguinho (Progressistas), por suspeita de compra de votos nas últimas eleições. Conforme as investigações, o parlamentar, com a ajuda da esposa, coordenou um esquema de compra de votos nos dias que antecederam o pleito. Mensagens extraídas de celulares e documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam que o então candidato repassava dinheiro e benefícios a eleitores em troca de votos.

 

Da Redação com informações de Roraima Em Tempo

Foto: Divulgação

 

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