novembro 17, 2025 17:50
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Ex-prefeito de Barcelos está na mira do MPAM por irregularidades na gestão

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ampliou a investigação sobre o ex-prefeito de Barcelos, Edson de Paula Rodrigues Mendes, por atos de improbidade administrativa. O aditamento à Portaria de Instauração do Inquérito Civil n° 180.2023.000027 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico de ontem, 25.

A investigação tem como foco apurar irregularidades na gestão do ex-prefeito, com destaque para a Tomada de Preços n° 006/2017. O processo de despesas relacionadas a essa licitação foi analisado pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por meio do Processo n° 11459/2018, que avaliou a prestação de contas do município no exercício financeiro de 2017. A auditoria do tribunal apontou ilegalidades na execução dos gastos.

Diante da suspeita, o promotor de Justiça substituto, Aramis Pereira Júnior, determinou que sejam enviados ofícios ao atual prefeito de Barcelos e para Edson Mendes solicitando, no prazo de 10 dias, a íntegra da documentação referente à licitação sob suspeita, incluindo notas fiscais, empenhos, liquidações e ordens bancárias. Além de enviar a cópia do teor do procedimento para o escritório de advocacia responsável pela defesa do investigado.

Também será realizada uma pesquisa nos portais da transparência municipal e do TCE-AM para levantamento de notas de empenho e pagamento.

Confira na íntegra:

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

CNJ prorroga afastamento de Bretas

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O CNJ prorrogou por mais 90 dias os processos que visam a investigar Marcelo Bretas, juiz Federal do RJ que atuou na Lava Jato. O período passou a contar no último dia 2.

O Conselho analisou três processos administrativos disciplinares contra Bretas de 14 a 21 deste mês, sob relatoria do conselheiro José Rotondano.

Bretas está afastado de suas funções desde fevereiro de 2023 por desvio de conduta. Ele é alvo de PADs que apuram supostas irregularidades na condução de processos na 7ª vara Federal Criminal do TRF da 2ª região. Os casos estão sob sigilo.

Entre os apontamentos contra Bretas estaria sua atuação para inviabilizar o exercício do direito de defesa pelos acusados.

Um dos pedidos foi feito pelo Conselho Federal da OAB, com base em reportagem da revista Veja segundo a qual Bretas negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público. A publicação se baseou em delação do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho.

Em colaboração premiada com a PGR, Nythalmar teria apontado que Bretas é parcial e realizou diversas práticas ilegais enquanto magistrado. Segundo Nythalmar, o Bretas seria “policial, promotor e juiz ao mesmo tempo”.

Os advogados dos réus não teriam acesso a acordos de colaboração premiada, atas de audiências e documentos. O juiz afastado também teria usado mecanismos ilegais para manter processos sob sua alçada.

O segundo processo teria sido ajuizado pelo prefeito do RJ, Eduardo Paes, que apontou a condução de um acordo de colaboração premiada baseado apenas em informações repassadas por terceiro, cujo intuito, segundo ele, era favorecer a candidatura de Wilson Witzel ao governo estadual em 2018.

A terceira reclamação disciplinar foi ajuizada pela própria Corregedoria Nacional de Justiça, a partir de correição extraordinária determinada pelo corregedor e coordenada pelo desembargador Carlos von Adamek.

Nova reclamação

No último dia 5, o CNJ recebeu uma reclamação disciplinar contra Bretas por publicações em redes sociais questionando, veladamente, decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre a prisão de suspeitos de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O pedido foi feito pelo deputado Federal Marcelo Calero.

A petição destaca que, em 21 de novembro de 2024, dois dias após o STF tornar pública a decisão na Pet 13.236, Bretas utilizou a rede social X (antigo Twitter) para discorrer sobre a teoria do crime tentado e desistência voluntária.

Segundo a reclamação, a publicação teria sido uma forma velada de questionar a fundamentação da decisão que determinou a prisão preventiva de cinco investigados por suposta participação no planejamento de atos contra a democracia.

No documento, o deputado argumenta que o ex-juiz “assumiu deliberadamente um lado do espectro político nacional” ao publicar o conteúdo, afrontando o artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição Federal, que veda aos magistrados o exercício de atividade político-partidária.

 

 

Com informações do Portal Migalhas

RR: ‘Quem rouba tem que ir para cadeia’, afirma Denarium jogando aliados na fogueira

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Apesar de um discurso firme contra a corrupção na administração pública, o governador de Roraima, Antonio Denarium, demonstra contradição quando se trata de seus próprios secretários envolvidos em escândalos.

Durante um evento, Denarium declarou que qualquer pessoa com desvio de conduta deveria ser igualada a um criminoso e sair do Palácio do Governo direto para o “camburão da polícia”. Veja:

“Qualquer pessoa que tiver desvio de conduta, desvio de dinheiro público, pode ser lá dentro do palácio, pode ser dentro de qualquer secretaria, tem que ser tratado igual um bandido comum. Vai sair de lá algemado e no camburão da polícia. É assim que merece ser tratado as pessoas que fazem desvio de dinheiro público.”

A realidade

Embora reforce a ideia de punição para corruptos, na prática Denarium tem mantido aliados sob suspeita em cargos públicos como é o caso de Cecília Lorezon.

O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Soldado Sampaio (Republicanos), chegou a solicitar formalmente ao governador a exoneração de Lorezon da Secretaria de Saúde, alegando que ela estaria envolvida em uma série de irregularidades. Entre as acusações estão cobrança de propina a empresários, atraso no pagamento de servidores e terceirizações suspeitas.

Cecília chegou a ser afastada do cargo pela Justiça por supostas fraudes em cirurgias ortopédicas, mas, por decreto de Denarium, reassumiu a pasta. Mesmo diante das irregularidades evidentes, Denarium manteve Cecília no cargo.

Sampaio ameaçou acionar o Ministério Público e a Polícia Federal, além de travar a pauta do governo na Assembleia Legislativa até que o caso fosse resolvido. Somente então Cecília foi exonerada da Secretaria de Saúde. No entanto, longe de sofrer as consequências prometidas por Denarium, ela foi nomeada para a Secretaria de Governo Digital, garantindo sua permanência na administração estadual.

O fato reforça a incoerência entre o discurso e a prática do governador. Enquanto fala de combate à corrupção, Denarium segue garantindo espaço para aliados suspeitos dentro da sua gestão.

 

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Lúcio Flávio pagará quase R$ 10 milhões para empresa investigada

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O prefeito de Manicoré, Lúcio Flávio, fará reparos nas escolas da rede municipal. O valor será de pouco mais de R$ 9,5 milhões e será repassado à Sigma Engenharia e Consultoria LTDA, que já foi alvo de investigações do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).

De acordo com o contrato publicado no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, serão reformadas as escolas localizadas em comunidades do município. As unidades passarão por serviços continuados de manutenção e reparo.

Em 2023, Lúcio Flávio já havia autorizado a reforma das escolas da rede municipal. À época, a reforma das unidades de ensino custou mais de R$ 3,2 milhões aos cofres de Manicoré.

Outros contratos

Agora, a responsável pelas obras será a Sigma Engenharia e Consultoria LTDA. A empresa vai receber R$ 9.582.408,23.

De CNPJ 11.621.353/0001-25, a Sigma tem como atividade principal serviços de engenharia. A sede da empresa está localizada no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus.

A Sigma já está no currículo da Prefeitura de Manicoré há mais de dois anos. Em 2022, Lúcio Flávio firmou contrato com a empresa para reforma de escolas e construção de prédios.

Mais de R$ 16 milhões já saíram dos cofres de Manicoré para a Sigma.

Investigações

Em 2021, a Sigma Engenharia foi contratada pela Prefeitura de Urucará para serviços de manutenção predial. O valor do contato era milionário e, à época, a empresa já estava na mira dos órgãos judiciários.

A Sigma era alvo de investigações do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Entre os motivos estavam fraudes e irregularidades em licitações.

Conforme publicação no Portal O Poder, em processo do TCE-AM, a Sigma e outras empresas teriam firmado licitações irregulares juntamente com a prefeitura de Novo Aripuanã, no exercício de 2016. A representação formulada pelo Ministério Público de Contas (MPC) foi aceita pelo TCE-AM, que aplicou uma multa de R$ 14 mil ao ex-prefeito, Raimundo Robson de Sá.

Além do processo no TCE-AM, a empresa Sigma também foi citada em documento do Ministério Público do Amazonas por possíveis irregularidades em licitação, desta vez com a Prefeitura de Manicoré. O órgão fiscalizador apontou diferentes problemas no contrato firmado entre a empresa e a prefeitura, como produção de documentos complexos em um mesmo dia, falhas no projeto técnico, além de inexecução do serviço após contrato firmado.

 

 

Da Redação

Roberto Cidade cobra providências para porto de Borba

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam),  deputado Roberto Cidade (União Brasil), cobrou da tribuna do parlamento, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT), no Amazonas, pela falta de reparos no porto de Borba (a 150 quilômetros de Manaus), depois da colisão de uma embarcação que danificou a estrutura portuária.

“Bateu no porto de Borba e foi embora. Estou apresentando agora o requerimento  para o DNIT já pedindo emergencialmente  para que  possam ir ao municipio para ver de que forma ter estrutura, tendo em vista que agora  no começo de junho vamos ter os festejos de Santo Antônio de Borba. Precisamos fazer uma força tarefa para irmos  ao DNIT porque a gente pede esclarecimento e eles não mandam pra gente”, afirmou.

Portos inacabados

Roberto Cidade também cobrou o DNIT em relação aos portos de alguns municípios que estão inacabados. Ele disse que também vai apresentar outro requerimento das obras dos portos que estão parados há anos  e  não entregam.

“Até hoje não entregaram o porto do município de Manicoré. Sei que não foi culpa do Dnit, ninguém queria que isso acontecesse, mas a gente precisa tomar uma atitude logo porque a frente de Borba está desta forma lamentável. O porto saiu do lugar, não tem como chegar mercadoria, daqui a pouco vai prejudicar a alimentação do município, não vai ter como as pessoas pararem  e vai ficar  um transtorno e só quem vai sofrer é o nosso povo”, enfatizou.

DNIT responde

Em resposta às reivindicações junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) no Amazonas, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), foi procurado pelo superintendente regional do órgão, Orlando Machado. Em contato com Cidade, Machado forneceu informações sobre a recuperação do porto de Borba (a 150 quilômetros de Manaus), que foi danificado no domingo, 23/2.

“Depois de eu vir a esta tribuna cobrar uma atitude emergencial quanto ao que houve no porto de Borba, o superintendente do DNIT, Orlando Machado, me informou que esteve ontem mesmo no município, com uma equipe de engenheiros civis, navais e soldadores, porque se não houvesse uma ação emergencial o porto ia afundar. Foi preciso o uso de bombas para retirar a água e os soldadores fizeram a contenção de imediato. Ele me disse também que ia hoje à Brasília em busca de recursos para fazer o serviço, para que em breve o porto de Borba possa estar funcionando em sua normalidade”, afirmou o parlamentar.

Cidade pediu, ainda, máxima urgência na recuperação integral da estrutura danificada, tendo em vista as proximidades dos festejos de Santo Antônio de Borba. “As ações precisam ser adotadas com a máxima urgência. Daqui a alguns meses acontece no município os festejos de Santo Antônio, que é quando a ‘Princesinha do Madeira’ tem o momento de maior arrecadação do município. A população não pode ser prejudicada”, reforçou.

O parlamentar aproveitou para reiterar o convite ao superintendente regional do DNIT, Orlando Machado, para comparecer à Aleam e apresentar o cronograma do órgão quanto à recuperação dos portos do interior do Estado e das estradas no Amazonas, tais como a BR-319 e a BR-230.

“Sou um deputado do diálogo, acredito que por meio dele teremos muitos bons frutos no Estado do Amazonas e, por isso, convido ao diálogo, aqui nesta Casa, o superintendente Orlando Machado. Para que ele possa nos apresentar o cronograma de recuperação dos portos que estão fora de operação, das vias que estão intransitáveis e das muitas estradas que precisam ser pavimentadas. Doutor Orlando, venha conversar conosco nesta Casa”, convidou.

Requerimento

Na segunda-feira (24/2), o deputado presidente apresentou o Requerimento nº 537/2025 solicitando ao DNIT, para que adotasse providências urgentes quanto aos reparos necessários para o restabelecimento do funcionamento do píer do porto de Borba, tendo em vista que no domingo (23/2), um comboio arrastou a estrutura metálica composta por uma ponte que liga a orla aos barcos, e uma plataforma, por onde ocorre o embarque e desembarque de pessoas e mercadorias. Após o impacto, a embarcação arrastou a estrutura, que se desprendeu.

A estrutura do porto de Borba sofreu sérias avarias, danos estruturais significativos, rachaduras, deformações na estrutura, danos às instalações elétricas e de iluminação, além do risco de desmoronamento. A extensão total dos danos ainda está em fase de análise.

Em outubro do ano passado, o deputado presidente, mais uma vez, procurou obter junto ao DNIT um relatório detalhado a respeito da situação dos portos administrados ou supervisionados pelo órgão no interior do Estado do Amazonas, por meio do Requerimento nº 3.620/2024.

Da Redação, com informações da Aleam

Ilustração: Neto Ribeiro 

Wilson Lima se reúne com embaixador do Canadá e apresenta projetos voltados para o desenvolvimento econômico do Amazonas

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O governador Wilson Lima (União Brasil) participou de reuniãoi nesta terça-feira, 25, na sede do governo, com o embaixador do Canadá no Brasil, Emmanuel Kamarianakis. O tema do encontro foi voltado para a apresentação de projetos voltados para o desenvolvimento econômico do Amazonas.

“Apresentei nossos projetos voltados para o desenvolvimento econômico e de sustentabilidade e coloquei o Estado à disposição daquele país para futuras parcerias”, afirmou o governador.

Canadá é fornecedor de energia

Atualmente o Canadá é o maior fornecedor dos Estados Unidos da América (EUA), de energia, incluindo petróleo, gás e urânio. Dadas as suas grandes fontes de recursos naturais, força de trabalho qualificada e moderno setor bancário, o Canadá registrou um crescimento sólido nos últimos anos.

A composição do PIB canadense é a seguinte: agropecuária 2%, indústria 32%, serviços 66%. A riqueza mineral do solo do Canadá é o principal responsável pelo desenvolvimento econômico do país, que possui jazidas de ferro, petróleo, ouro, prata, niquel, cobre, molibodênio. zinco, amianto, entre outros.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

PF investiga esposa de desembargador do TRF1 que recebeu dinheiro de lobista

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A investigação da Polícia Federal sobre um suposto esquema de venda de decisões judiciais liderado pelo lobista Andreson de Oliveira Gonçalves apontou uma transação financeira suspeita envolvendo uma advogada que é casada com um desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

A apuração também detectou pagamentos da JBS, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, no valor de R$ 15 milhões ao grupo investigado.

Essas transações foram comunicadas à PF pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em um relatório sobre movimentações financeiras atípicas realizadas pelo lobista e por sua esposa, a advogada Mirian Ribeiro Rodrigues.

O UOL teve acesso com exclusividade aos detalhes do relatório, que apontou movimentações atípicas de mais de R$ 2 bilhões.

O lobista foi preso pela PF em novembro passado, enquanto Mirian foi obrigada desde então a usar tornozeleira eletrônica.

Procurada, a defesa de Andreson e Mirian disse que vai se manifestar sobre os episódios nos autos do processo. A defesa já havia argumentado à Justiça que não há elementos de prova que sustentem a acusação de que eles teriam poder para influenciar decisões judiciais.

Na semana passada, a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou um pedido de liberdade e manteve a prisão do lobista.

As transações suspeitas

Uma das transações citadas no relatório do Coaf foi um pagamento feito por Mirian ao escritório da advogada Aline Gonçalves de Sousa, casada com o desembargador César Jatahy, do TRF-1. A transferência, no valor de R$ 938 mil, ocorreu em junho de 2023.

Procurada pelo UOL, Aline disse que foi contratada por Mirian para atuar em um processo judicial, mas não quis dar detalhes sobre o caso.

“Fui contratada pelo escritório Mirian Ribeiro para atuar como advogada em um processo judicial. Prestei o serviço e recebi meus honorários”, afirmou. Questionada se foi contratada para atuar em algum caso no mesmo tribunal onde seu marido é desembargador, Aline disse que não poderia divulgar detalhes dos processos em que atua “por uma questão de ética e sigilo profissional”.

Essa foi uma das transferências mais altas da conta de Mirian Ribeiro apontadas pelo Coaf no relatório enviado à PF. Mirian atua como advogada em ao menos 15 processos sob tramitação no TRF-1. Nenhum está na relatoria de César Jatahy.

Com sede em Brasília, esse tribunal federal tem jurisdição sobre o Distrito Federal e os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A PF já investiga suspeitas envolvendo a atuação de Andreson e Mirian no STJ (Superior Tribunal de Justiça), TJ-MT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) e TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Até agora, entretanto, não havia surgido na investigação nenhuma conexão deles com o TRF-1.

Como mostrou o UOL, Andreson atuava por fora nos processos judiciais, já que não tem registro profissional de advogado, e constituía sua mulher para oficiar nos autos dos processos.

O relatório do Coaf apontou a existência de movimentações financeiras de Andreson e Mirian incompatíveis com a capacidade financeira e as atividades declaradas por eles às instituições bancárias nas quais possuem contas.

No total, o relatório do Coaf apontou a existência de movimentação financeira de R$ 2,8 bilhões em transações atípicas envolvendo 802 pessoas físicas e 686 empresas entre 2018 e 2024.

Por não se tratar de uma quebra de sigilo, o Coaf identificou somente algumas transações sob suspeita envolvendo o casal, mas não identificou a totalidade de recebimentos e transferências de recursos de suas contas.

O material está sob análise da PF, que também obteve a quebra dos sigilos bancários dos personagens envolvidos.

 

Da Redação com informações de VGN, GP1 e Uol

Foto: Divulgação

Ivon Rates conta com ‘sorte’ no TRE-AM

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Ivon Rates

Na tarde desta terça-feira, 25, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) pautou novamente o caso de Ivon Rates, prefeito eleito de Envira que passa por um processo de cassação do registro de candidatura. Até agora não houve o julgamento.

Desde dezembro de 2024, o julgamento de Ivon está em pauta para julgamento. Entre pedidos de vista e adiamentos, não houve uma resolução definitiva. No dia 23 de janeiro de 2025, o juiz Fabrício Frota Marques apresentou seu voto de divergência, indo na contramão do parecer ministerial e do voto do relator, Marcelo Manuel da Costa Vieira, que foi acompanhado pelos votos da juíza federal Mara Elisa Andrade e pela desembargadora Nélia Caminha Jorge.

Nesse mesmo dia, foi feito um pedido de vista do juiz eleitoral Cássio Borges, e fez com que o caso ficasse suspenso até o regresso do período de recesso de Cássio. Após a retomada dos julgamentos, o caso de Ivon retornou à pauta no dia 19 de fevereiro, mas não pôde ser julgado pela ausência da desembargadora Carla Maria e, por isso, o andamento do processo não foi concluído.

O julgamento de Ivon foi pautado novamente hoje, 25, e não houve progresso por conta de uma nova ausência. Desta vez, a juíza federal Mara Elisa entrou no seu período de recesso, o que possibilitou a Ivon um período de maior tranquilidade antes da resolução do caso, que só deverá ser concluído quando todos os juízes e desembargadores, presentes no primeiro dia de julgamento, votarem pela impugnação ou não da candidatura.

Vale ressaltar que o placar de votação está três votos pela cassação de Ivon, contra um voto pelo desprovimento emitido pelo Ministério Público. Caso o prefeito eleito tenha sua candidatura cassada, haverá nova eleição no município de Envira.

Entenda o caso

O Ministério Público Eleitoral, por meio de uma publicação no diário oficial, manifestou-se pelo indeferimento do registro de candidatura de Ivon Rates junto ao TRE-AM. Segundo o MPE, há várias irregularidades nas gestões passadas, como desvio de verbas públicas. As notas fiscais frias resultaram em prejuízo para o município e empresários da região. Ivon espera por uma resolução do seu caso.

 

Da Redação
Foto: Divulgação

Prefeitura de Anori pega ‘carona’ em licitação de Nhamundá

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O prefeito de Anori (a 195 quilômetros de Manaus), Reginaldo Nazaré da Costa (Republicanos), publicou, no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, um termo de ratificação e homologação de adesão junto à Prefeitura de Nhamundá (a 333 quilômetros de Manaus). O objetivo é a contratação de uma empresa no modelo “carona”.

O termo foi gerenciado pela Prefeitura de Nhamundá, que contratou a L. Da S. Francas LTDA, inscrita sob o CNPJ 32.384.502/0001-50, para o fornecimento de kits para a geração de energia fotovoltaica off grid. O equipamento utiliza energia solar.

A empresa foi contratada pelo valor global de R$ 1,512 milhão. O contrato foi assinado no dia 8 de abril de 2024 e publicado na última segunda-feira, 24. A prestadora contratada tem capital social de R$ 200 mil e tem por sócio-administrador Leandro da Silva Franca.

No Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, não constam atividades referentes à energia solar ou o fornecimento de kits, como citado no documento divulgado. Entre as atividades listadas, a empresa se identifica como atacadista de água mineral e artigos esportivos.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

Justiça Federal do AM ordena operação contra fraudes no FGTS no DF e MA

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Por ordem da 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas, a Polícia Federal (PF) deflagra, nesta quarta-feira (25), a operação Caçada Implacável. Com isso, cumpre quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília (DF) e Imperatriz (MA).

A operação tem como objetivo avançar nas investigações sobre organização criminosa dedicada ao estelionato especializado na realização de fraudes no sistema do FGTS da Caixa Econômica Federal, utilizando-se de documentos (RG) ideologicamente falsos.

A investigação se iniciou com a prisão em flagrante de um homem, em 19 de julho de 2022, quando tentava viabilizar fraude em detrimento do saldo de conta vinculada ao FGTS pertencente a um terceiro, perante a agência da Caixa Econômica Federal, fazendo a utilização de documentos falsos em Manaus.

Com a análise de materiais eletrônicos apreendidos, surgiram informações de que sua atuação não era isolada e foram apontados indícios da existência de outros coautores.

Assim, constatou-se a existência de organização criminosa composta por mais de quatro pessoas, atuando com o objetivo de realizar o saque indevido de FGTS. Assim como de outras fraudes, de forma organizada, estável e permanente, revelando robustos sinais de divisão de tarefa, ainda que de informal.

Sobretudo, as vítimas são oriundas de cadastros de seguradora, sendo identificadas duas investigadas nas funções de telemarketing de empresa especializada.

Dessa forma, salientou-se também, que o grupo atribui os saques de FGTS de algumas vítimas a determinados membros específicos do grupo, fato que sugere a existência de uma tentativa de fazer com que o golpista possua características físicas aproximadas às das vítimas (gênero, idade, etc).

 

 

Da Redação, com informações da Polícia Federal

Foto: Divulgação 

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