novembro 20, 2025 19:48
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Plínio Valério fica ‘calado’ na briga pela ZFM no Senado

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Plínio Valério (PSDB) manteve-se calado durante toda a discussão sobre manter a competitividade da Zona Franca de Manaus. O texto da reforma tributária foi aprovado no Senado nesta quinta-feira, 12, e o senador votou a favor. Porém, foi preciso muito diálogo, negociações, levantamento de dados e posicionamento firme para manter os incentivos e benefícios do modelo econômico.  

O político mantém uma postura distante dos assuntos do cotidiano da vida dos amazonenses. Plínio investe em pautas nichadas para um público pequeno e não entra em consonância, com a bancada amazonense, pelas pautas mais sensíveis à população do Amazonas. A manutenção da ZFM na reforma tributária é um exemplo disso. Ele não teve pronunciamento no plenário nem postagens nas redes sociais defendendo o modelo econômico responsável pela empregabilidade da maioria dos amazonenses e movimentação econômica no estado. 

Plínio segue defendendo assuntos que não são tão urgentes ou atacando ministros do Governo Federal ou do Supremo Tribunal Federal, como nos exemplos a seguir:  

 

Da Redação 

Foto: Divulgação/Agência Senado

Eleita nova chapa que presidirá Associação Amazonense de Municípios

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A Associação Amazonense de Municípios (AAM) reelegeu nesta quinta-feira, 12, por aclamação, o prefeito de Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus), Anderson Sousa, para mais quatro anos de mandato. A eleição foi realizada no auditório do Comfort Hotel, em Manaus, com a participação de 40 prefeitos amazonenses.

A nova composição da diretoria conta agora com o prefeito de Tefé, Nicson Marreira, como vice-presidente da AAM.

Durante a solenidade, Anderson Sousa, agradeceu o apoio dos colegas e reforçou o compromisso de continuar defendendo os interesses dos municípios amazonenses, buscando maior integração e recursos para fortalecer a gestão pública em todo o Amazonas.

A AAM é um importante instrumento de articulação entre os prefeitos e o governo estadual e federal, desempenhando papel estratégico na promoção do desenvolvimento regional.

 

Da Redação, com informações da AAM

Foto: Reprodução

 

Garantindo competitividade da ZFM, reforma tributária é aprovada no Senado

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O projeto de regulamentação da reforma tributária foi aprovado no Senado na tarde desta quinta-feira, 12. O relatório feito pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) obteve 49 votos a favor e 19 contra. 

“A Zona Franca vence mais uma batalha! A reforma tributária foi aprovada no Senado garantindo a competitividade do nosso polo, os empregos dos nossos trabalhadores e a estabilidade da economia do nosso Estado”, comemorou o senador Omar Aziz (PSD-AM) em suas redes sociais, em foto postada junto com Eduardo Braga.

Agora, o texto segue para a Câmara dos Deputados. Quanto a isso, Aziz, que é líder da bancada amazonense, disse que estará “vigilante” na votação de retorno. 

Veja momento em que o texto é aprovado:

O processo de tramitação da matéria no Senado foi marcado pela complexidade das negociações para preservar os benefícios fiscais da ZFM. Segundo Aziz, o texto original da Câmara não contemplava as necessidades do Amazonas. “Nós não pedimos nada além do que já temos. O objetivo era manter a igualdade e a segurança jurídica para garantir a competitividade e atrair novos investimentos para o nosso estado”, explicou.

O senador também criticou a atuação de alguns parlamentares que se opuseram às salvaguardas para a Zona Franca, mencionando o forte lobby de setores industriais do Sudeste. “Foi uma luta difícil. Tivemos que enfrentar narrativas mentirosas, como a do senador Sérgio Moro, que foi desmentido na mesma hora pelo relator Eduardo Braga e por mim. Ainda assim, conseguimos 19 votos a favor na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contra apenas quatro contrários”, pontuou.

Omar reconheceu o esforço do senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta no Senado, e de entidades como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro das Indústrias do Amazonas (CIEAM), que acompanharam de perto as negociações.

Compensações para perdas de arrecadação

Um dos pontos centrais do debate foi a compensação financeira para estados que sofrerão perdas de arrecadação com a reforma. Omar Aziz destacou que o Amazonas será o estado mais impactado, mas garantiu que a criação de um fundo de compensação está prevista no texto aprovado. “Quando a arrecadação sair da origem para o destino, nós vamos perder receita. Esse fundo é essencial para recompor o que será perdido”, afirmou.

Além das questões fiscais, Omar Aziz reforçou o compromisso de discutir temas sensíveis que ficaram de fora do texto principal, como os benefícios para compra de veículos por pessoas com deficiência.

“Essa é uma pauta que não pode esperar três anos para ser resolvida. Já conversei com o senador Eduardo Braga e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que essa discussão comece no início do próximo ano”, garantiu o parlamentar.

Com a aprovação no Senado, o texto da Reforma Tributária retorna à Câmara dos Deputados. Omar Aziz se comprometeu a acompanhar de perto a tramitação. “Como líder da bancada no Congresso, ficarei vigilante na votação de retorno à Câmara. Há um compromisso do presidente Arthur Lira e do relator da Câmara, deputado Reginaldo Lopes, de manter o que foi aprovado no Senado”, concluiu.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

MP investigará David Almeida por conduta vedada e improbidade durante evento político-partidário

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou procedimento preparatório eleitoral para apurar supostos atos de conduta vedada e de improbidade administrativa realizados pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). A Portaria n.º 0002/2024/MPE/31ªZE foi assinada no dia 9 de dezembro pelo promotor eleitoral Hilton Serra Viana e publicada na edição dessa quarta-feira, 11, do diário do órgão. 

Conforme documento, o caso teria ocorrido durante evento político-partidário, promovido pela Prefeitura de Manaus e realizado com recursos públicos no dia 22 de maio de 2024. 

O MP pediu, por meio de requisição, a David Almeida informações e as respostas devem ser encaminhadas ao órgão. Não foi dado um prazo ao prefeito para este envio. 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder

 

PA: Investigação eleitoral alega abuso de poder econômico de Helder Barbalho

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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), é alvo de ação onde é apontado por abuso de poder político e econômico supostamente cometido na última eleição. Houve pedido de cassação de registro e de inelegibilidade.

O processo foi encaminhado pela coligação do PL e Avante no município de Santarém e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) do grupo de oposição, que teve como candidato JK do Povão (PL), argumentou que vários pontos associam Helder ao uso da máquina pública do estado nas eleições, como a entrega de cestas básicas e de água potável para famílias atingidas pela seca.

Há indícios de que Barbalho estaria utilizando adesivos do candidato a prefeito Zé Maria Tapajós, eleito no segundo turno contra JK do povão. Os advogados de JK afirmaram que a distribuição de cestas básicas teve por objetivo o desequilíbrio da corrida eleitoral. Na ação, foi pedido a apuração de abuso de poder de Tapajós e do atual prefeito de Santarém, Nélio Aguiar (MDB).

Barbalho retornou a Santarém no dia 25 de outubro, antevéspera do segundo turno, e fez a distribuição de 1.200 cestas e oito mil fardos de água para as comunidades ribeirinhas afetadas pela seca e queimadas.

Caso parecido em Goiás deixou governador inelegível

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi condenado em uma ação parecida com a de Barbalho, onde havia suspeitas de abuso de poder político. A ação contra Caiado foi movida pela chapa de oposição. O governador de Goiás ficou inelegível por oito anos e recebeu multa de R$ 60 mil.

 

Com informações de Veja

Foto: Divulgação

Ao atacar Zona Franca, Sérgio Moro leva invertida de Eduardo Braga e Omar Aziz

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Durante reunião deliberativa da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nessa quarta-feira, 11, o senador Sérgio Moro proferiu novos ataques à Zona Franca de Manaus. No entanto, o parlamentar levou invertida dos também senadores Eduardo Braga e Omar Aziz.

Em seu discurso, Moro fez sérias críticas à ZFM, sob alegação de alta competitividade perante as indústrias instaladas em outros Estados. Na avaliação do senador do Paraná, os benefícios da Zona Franca colocam em risco as fábricas que atuam nas demais partes do país.

“Os Estado em geral e a Zona Franca concedem incentivo fiscal de 12% do ICMS. Com aprovação da emenda, os Estados não poderão conceder os incentivos para os bens de informática”, afirmou Moro.

O parlamentar disse, ainda, que o relatório elaborado por Eduardo Braga cria crédito de 6% do incentivo fiscal concedido à produção de bens de informática na Zona Franca de Manaus. Porém, os Estados não poderão manter o incentivo, o que aumentará a competitividade favorável para a ZFM.

“Essa é uma área estratégica para incentivos da ZFM, mas não concordamos em aumentar a competitividade pois as empresas serão transferidas. Quem não puder competir, fechará as portas. Não queremos aumentar o diferencial pois colocaria em risco as indústrias”, declarou Moro.

Quantidade inferior

O senador comentou, também, que os empregos gerados no Paraná, por meio dos benefícios a Lei de Informática, somam até 100 mil. A fala foi rebatida pelo senador Eduardo Braga, que lembrou que o Amazonas tem geração de apenas 33 mil postos de trabalho.

“Lamentavelmente, a Abinee é uma adversária e gasta dinheiro contra a Zona Franca de Manaus. Sérgio Moro disse que eles têm mais de 100 mil empregos. Mas a ZFM tem apenas 33 mil. É simples a conta. Querem levar esses 33 mil empregos para Estados que já são ricos e o Paraná é um dos que mais ganhará. Ao aprovar a lei da Reforma Tributária, não estamos acabando com os benefícios da lei de Informática. Os senadores da bancada do Amazonas corrigiram uma distorção que havia na lei de Informática para beneficiar o Paraná e outros Estados”, enfatizou Braga.

Por sua vez, o senador Omar Aziz reforçou o interesse em manter a competitividade da Zona Franca. “Não queremos tirar nada de estado nenhum. O estado vai depender do fundo constitucional para sobreviver com seus serviços básicos”, destacou.

Em caso de aprovação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o texto deverá passar pelo plenário e, devido às alterações, voltar à Câmara para uma nova votação.

 

 

Da Redação

Após denúncia, MP pede suspensão da venda de ingressos para Festival de Parintins

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou com uma Ação Civil Pública pedindo a suspensão da venda de ingressos para o Festival Folclórico de Parintins 2025 para correção de irregularidades. A medida busca garantir uma comercialização mais justa para consumidor com a oferta de ingressos avulsos para cada noite do evento e pacotes completos para quem desejar, ampliando as opções de compra.

A ação requer ainda que, no mínimo, 50% dos ingressos sejam destinados à venda avulsa, contemplando setores estratégicos do bumbódromo, como arquibancadas e cadeiras especiais. Como alternativa, caso a Justiça não aceite os 50%, o MPAM sugere a adoção de um percentual superior aos 10% prometidos pela empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda. para 2025. Além disso, a ACP reivindica o respeito ao benefício da meia-entrada para grupos prioritários, incluindo idosos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal.

O MPAM também pede a condenação dos responsáveis por danos morais coletivos, considerando práticas abusivas na comercialização dos ingressos. O valor de R$ 1,5 milhão pleiteado será destinado aos fundos estadual e municipal de defesa do consumidor. Para assegurar a eficácia das medidas, a ACP inclui pedido liminar de tutela de urgência, determinando a suspensão da venda e divulgação dos ingressos até que as irregularidades sejam corrigidas.

O promotor de Justiça de Parintins, Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, explicou que a ação civil pública ingressada no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), proposta pelas promotorias, visa corrigir as práticas abusivas. “Foi verificado que a empresa responsável pela venda dos ingressos não estava cumprindo com a oferta de ingressos meia-entrada para idosos, pessoas de programas sociais e pessoas com deficiência, além de continuar a prática de venda casada, na qual os consumidores eram obrigados a comprar pacotes para os três dias do festival, em vez de ingressos individuais para cada noite’’, enfatizou.

Segundo a promotora de Justiça Sheyla Andrade dos Santos, titular da 81ª Prodecon, o objetivo da ação é coibir práticas que desrespeitam o direito do consumidor. “A comercialização exclusiva de ingressos sob a forma de pacotes fechados caracteriza, sim, venda casada, o que é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor. Estamos buscando garantir que, ao menos, 10% dos ingressos sejam vendidos de forma avulsa, permitindo maior acessibilidade e isonomia aos consumidores“, destacou.

A ACP, assinada pelos promotores de Justiça Sheyla Andrade dos Santos e Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, além de representantes do Procon/Manaus e Procon/AM, reforça o compromisso das instituições em coibir práticas abusivas e assegurar o direito de escolha do consumidor no acesso ao tradicional evento cultural.

Contextualização dos fatos

A Ação Civil Pública foi embasada no Inquérito Civil n.º 06.2024.00000062-4, instaurado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) após o recebimento de uma denúncia anônima que apontava irregularidades na venda de ingressos para o Festival Folclórico de Parintins 2024. A denúncia destacou práticas abusivas na comercialização, realizadas pela empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda., responsável exclusiva pela confecção e venda dos ingressos.

A análise do contrato firmado entre as Associações Folclóricas Boi-Bumbá Caprichoso e Garantido e a empresa revelou que, embora o instrumento previsse a possibilidade de venda de ingressos avulsos — modalidade que permitiria aos consumidores adquirirem bilhetes para noites específicas do evento —, essa prática não foi implementada. Em edições anteriores, a venda foi restrita a combos ou passaportes para as três noites do festival, configurando, segundo o MPAM, um caso de venda casada e desrespeito ao direito de escolha do consumidor.

Além disso, a distribuição de ingressos foi considerada desigual, com 30% das vagas reservadas para patrocinadores, sócios e artistas, enquanto 69,28% foram destinados ao público geral. O MPAM destacou que a ausência de ingressos avulsos prejudica principalmente os consumidores mais vulneráveis, que não têm condições financeiras de adquirir os pacotes completos. Essa prática foi classificada como abusiva, lesando o princípio da isonomia e os direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor.

Diante das irregularidades, a ação busca a condenação solidária dos envolvidos para cessar as práticas abusivas, garantir o direito de escolha do consumidor e indenizar coletivamente os prejuízos causados. O MPAM solicita, ainda, a aplicação de multas diárias em caso de descumprimento das medidas requeridas, reforçando a necessidade de assegurar uma relação de consumo justa e equilibrada no evento cultural.

 

Com informações da assessoria de imprensa

Ilustração: Neto Ribeiro

AC: Mais uma operação da Polícia Federal no rastro de Gladson

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O governador Gladson Cameli disse ao Blog da Hora na manhã dessta quarta-feira (11) momentos após a Operação Demérito, deflagrada pela Polícia Federal e a Controlaria Geral da União (CGU), na Secretaria de Habitação do Estado, que o governo está à disposição para qualquer esclarecimento.

“A informação que eu obtive é que trata-se de contrato da gestão anterior. Nós apoiamos qualquer investigação e as instituições do governo estão abertas e transparentes”, afirmou.

A operação

Segundo a PF, o trabalho conjunto visa apurar crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e corrupção passiva no âmbito do Governo do Estado do Acre, relacionados a projetos de engenharia para a implantação de rodovias estaduais.

O trabalho teve origem na análise do material apreendido na Operação Fata Morgana, deflagrada em março de 2023 e teve como foco a execução do Convênio nº 906359/2022, executado pela Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (SEHURB) do Acre, com recursos federais no montante de R$ 6.685.442,68. O contrato foi firmado para a realização de projetos de engenharia de rodovias estaduais

Entre as práticas investigadas estão a antecipação de informações privilegiadas sobre os projetos e o direcionamento das licitações. Além disso, a apuração indica possíveis transferências de R$ 421.364,15 a título de pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos.

Impacto Social

Os recursos do convênio são essenciais para melhorar a infraestrutura do Acre, promovendo mobilidade, integração regional e desenvolvimento socioeconômico. O desvio ou mau uso desses valores agrava desigualdades, isola comunidades e limita o escoamento da produção e o acesso a serviços básicos.

Diligências

A Operação Demérito cumpre sete mandados de busca e apreensão nos estados do Acre, Amazonas e São Paulo. Também foram determinadas medidas de bloqueio e sequestro de bens no valor de R$ 6.699.866,80, suspensão do direito de participar de licitações e quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático. A operação conta com a participação de oito servidores da CGU, atuando nas cidades-alvo e 28 policiais federais.

 

 

Com informações do Notícias da Hora

Ilustração: Neto Ribeiro

Manauscult prorroga contrato de R$ 4,9 milhões para apresentações artísticas

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A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) prorrogou pela terceira vez um contrato de prestação de serviços com a empresa UP Fest Organização de Eventos LTDA. O Termo Aditivo nº 123/2023 foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) da última sexta-feira, 9.

A extensão, que inclui prorrogação de prazo e manutenção de valor, visa dar continuidade à prestação de serviços de agenciamento de apresentações artísticas na capital amazonense.

Conforme o Termo Aditivo, o prazo de vigência do contrato foi estendido por mais seis meses, no período de 30 de novembro de 2024 a 29 de maio de 2025. O valor permanece o mesmo do contrato inicial, R$ 4.930.640,00.

O contrato tem como objetivo o agenciamento de apresentações artísticas nas categorias C, I, J e P, com base na Ata de Registro de Preços nº 0087/2022, originada do Pregão Presencial 031/2022 – CML/PM. Esses serviços são destinados a atender eventos organizados ou apoiados pela Manauscult, conforme especificações do Termo de Referência.

A empresa UP Fest Organização de Eventos LTDA, sob CNPJ 281.525.090.001-79, tem capital de R$ 600 mil é administrada por Antônio Vicente Nascimento da Costa Neto e Elcio Cley Coelho Ferreira.

Um fato que chama atenção é que, no site da Receita Federal, o logradouro da empresa consta na rua Sebastião Macelino de Andrade, alameda Alphaville, nº 120, bairro São José Operário, Zona Leste. Entretanto, ao olhar no Google Street View, é possível constar que não há nenhum prédio ou estabelecimento identificado como a empresa.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

CCJ do Senado aprova projeto de regulamentação da reforma tributária

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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (11) o relatório do projeto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Agora, a matéria segue para a análise do plenário, onde deve ser votada na manhã de quinta-feira (12).

A votação ocorreu de forma simbólica, com voto contrário em separado dos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Gomes (PL-TO) e Jorge Seif (PL-SC), todos da oposição.

Após negociações na véspera e durante a análise do texto, o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), fez mudanças em seu parecer em relação à primeira versão apresentada na segunda-feira (9).

O congressista esperava a votação do projeto no plenário ainda nesta quarta. No entanto, como a discussão no colegiado se estendeu, a análise no plenário ficou para quinta.

Em complementação de voto apresentada nesta quarta-feira, Braga acatou novas emendas. Em relação a medicamentos, ele acrescentou que a lista de itens isentos deverá ser definida em lei complementar estabelecer, em rol taxativo.

Antes, a primeira versão do parecer definia que um ato conjunto do Ministério da Fazenda e do Comitê Gestor do IBS, com consultoria do Ministério da Saúde, definiria a lista de isenção. Braga também inclui a isenção para remédios relacionados à linha de cuidado do diabete mellitus.

Novas alterações

Outra mudança negociada foi a redução da taxação das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). A alíquota para os tributos unificados passa de 8,5% para 5%. Além disso, nos cinco primeiros anos da SAF, ficarão isentas de tributação as receitas de transferência de direitos esportivos de atletas.

Sobre a Zona Franca de Manaus, Braga decidiu contemplar, com o regime favorecido, a indústria de refino de petróleo localizada na área da Amazônia Ocidental.

O projeto foi enviado pelo governo e aprovado na Câmara em julho. Desde então, está em análise no Senado e recebeu mais de duas mil emendas. Braga acatou mais de 650 de forma total ou parcial.

Armas e munições

Braga havia incluído no parecer a taxação de armas e munições no Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. No entanto, a taxação extra desagradou integrantes da bancada da bala e da oposição, que conseguiram aprovar um destaque para retirar esses produtos da lista de itens taxados pelo IS.

Combustíveis

Em relação às alíquotas dos combustíveis, o relator acrescentou que a metodologia de cálculo da carga tributária deverá ser aprovada por ato conjunto do Ministério da Fazenda e do Comitê Gestor do IBS.

Pelo texto, os cálculos para a fixação das alíquotas serão realizados, para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e, para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), pelo Comitê Gestor do IBS, com dados fornecidos pelos entes federados.

Imposto seletivo

Além de armas e munições, itens plásticos descartáveis, como copos e canudos, também estavam inicialmente incluídos na taxação do IS, mas Braga disse ter cometido um “erro”. Segundo ele, o setor de plásticos ficou em “pandemônio” com a possibilidade da cobrança extra. Em nova versão do parecer, ele retirou a taxação pelo IS dos descartáveis.

Bebidas açucaradas estavam entre os que seriam taxados pelo IS, segundo o relatório de Braga. No entanto, os senadores aprovaram um destaque para retirar os produtos da lista de itens taxadas.

Foram mantidos entre os itens taxados pelo Imposto Seletivo: veículos, embarcações e aeronaves, cigarros, bebidas alcoólicas, bens minerais, apostas on-lin (bets).

“Trava” da alíquota

Sobre a “trava” para a alíquota padrão de 26,5% dos novos impostos, o relator incluiu prazo de 90 dias, após a avaliação quinquenal, para o Poder Executivo enviar um projeto para redução da alíquota quando ela ultrapassar o limite.

Segundo Braga, as alterações do parecer dele representam um aumento de 0,13 ponto percentual na alíquota e devem ser compensadas pela redução da sonegação de impostos quando a reforma entrar em vigor.

O parecer aprovado determina ainda uma “alíquota teste” para 2026, sem a necessidade de recolhimento do tributo. A intenção é testar o novo sistema de aplicação da alíquota.

Cesta básica

Incluída na reta final da votação na Câmara, a isenção para carnes foi mantida no relatório de Braga. As proteínas (bovina, suína, ovina, caprina e de aves, além de peixes e algumas carnes de peixe) constam na lista de produtos com alíquotas zero dos novos impostos.

Na complementação de voto desta tarde, o relator também atualizou a descrição detalhada do chamado “pão francês”, que faz parte da cesta básica isenta. Também retirou o óleo de soja da lista de itens 100% isentos da cesta e passou para a lista daqueles que têm 60% de isenção.

Outra alteração feita por Braga nesta quarta foi a inclusão de erva mate, água mineral e biscoitos e bolachas — desde que não sejam adicionados de cacau, recheados, cobertos ou amanteigados — na lista de alimentos com 60% de isenção.

Setor de imóveis

Também foram ampliadas as isenções para o setor de imóveis. Braga ampliou, de 40% para 50%, o percentual de redução dos novos tributos na alienação (transferência, como casos de venda, doações, penhora e outros) de imóveis. Também aumentou a redução de 60% para 70% nos casos de locação.

De acordo com o relator, a pretensão do setor era de 60% no caso de comercialização e de 80% no caso de locação, mas o pedido não era viável conforme os cálculos feitos por técnicos do Congresso e da equipe econômica.

Medicamentos

O parecer de Braga retirou da proposta a lista detalhada de medicamentos que teriam isenção. O senado optou por incluir categorias de medicamentos conforme “linhas de cuidado”, como os utilizados para tratamentos oncológicos, doenças raras, infecções sexualmente transmissíveis (IST), doenças negligenciadas, vacinas e soros e diabetes mellitus.

Além disso, por uma “questão de justiça social”, o relator decidiu incluiu fraldas no regime diferenciado com redução na cobrança de impostos.

Atividades com redução

Entre as mudanças feitas por Braga está a inclusão de serviços de home care, de esterilização e de instrumentação cirúrgica, no rol de atividades submetidas à redução de 60% em tributos.

O setor cultural também foi beneficiado com a redução no caso de galerias e obras de arte nacionais.

Cashback
O senador também incluiu serviços de internet e telefonia no sistema de cashback – mecanismo de devolução para famílias de baixa renda.

Nanoempreendedor

O relator manteve a isenção dos novos impostos para os nanoempreendedores, aqueles com receita bruta menor do que R$ 40,5 mil – metade do limite estabelecido para adesão ao regime de microempreendedor individual (MEI).

Foi incluído novo parâmetro para enquadrar motoristas de aplicativos e entregadores na categoria. Para isso, a nova versão do projeto prevê que será considerada como receita bruta desses profissionais 25% do valor bruto mensal recebido.

Entenda a proposta

O projeto regulamenta a aplicação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e do Imposto Seletivo (IS), os novos tributos criados pela reforma tributária sobre o consumo, promulgada em 2023.

A proposta é uma das prioridades do governo neste ano. Os novos tributos vão substituir, de forma gradual, cinco impostos cobrados atualmente (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS). De acordo com o texto aprovado pela Câmara, a alíquota geral da reforma tributária, composta pela soma do IBS e da CBS, é estimada entre 26,5% e 28%.

Com informações da CNN Brasil

Foto: Divulgação

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