novembro 21, 2025 18:40
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Veja os valores milionários que a Seminf pagará por aluguéis de maquinários

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Enquanto ainda estava no comando da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Heliatan Botelho Correa firmou três contratos milionários. Os acordos são referentes a alugueis de maquinários e, juntos, ultrapassam a casa dos R$ 31,4 milhões.

Dois dos contratos foram firmados em 9 de outubro. Um deles tem valor de R$ 5.698.044,20, a serem repassados para a CDC Empreendimentos LTDA – EPP, para renovação dos serviços de transporte com locação de veículo automotor.

Também firmado no dia 9, o contrato com a Cintra Comércio de Materiais e Serviços de Construção Eireli tem valor de 9.566.321,50. O montante também é referente à renovação dos serviços de transporte com locação de veículo automotor.

Firmado no último dia 17, o terceiro acordo tem valor mais alto. Ao todo, serão pagos R$ 16.165.266,00 para a Terra Sólida LTDA, para renovação dos serviços de transporte com locação de veículo automotor.

‘Cão de guarda’

Durante o período eleitoral, quando Renato Júnior estava em campanha ao lado de David Almeida para a Prefeitura de Manaus, Heliatan Botelho Correa assumiu o cargo de titular da Semif. Porém, continuava seguindo as ordens de seu antecessor, que já está de volta à secretaria, após o fim das eleições.

Heliatan, de acordo com informações de bastidores, funcionava apenas como “um cão de guarda” para Renato Júnior na Seminf. Nada era feito com plena autorização de Heliatan.

Os contratos listados acima, além de terem valores altíssimos, foram divididos de forma questionável.

Mudanças em junho

Em junho deste ano, conforme publicado pelo Portal O Poder, o subsecretário Heliatan Botelho Correa se tornou o novo titular da Seminf, no lugar de Renato Júnior. Considerado o “cão de guarda” do antigo secretário, já comandava a Pasta indiretamente, por ser uma pessoa de extrema confiança.

 

 

Da Redação

Samuel Hanan destaca em artigo “o Brasil que dá certo e pode mais”

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Em meio a tantos dados que envergonham a população brasileira, como índices de corrupção, pobreza, violência urbana e fraquíssimo desempenho na educação, dentre outros, há alguns oásis de eficiência capazes de orgulhar qualquer nação. São como raios de sol penetrando entre nuvens negras que prenunciam tempestade, fios de luz e esperança de que é possível ter dias melhores para todos.

O Brasil – que já foi chamado de “celeiro do mundo” – é o terceiro maior produtor de alimentos do planeta. Responde por 80% a 81% de todo suco de laranja produzido no mundo e por metade da produção mundial de açúcar. A participação nacional no mercado global de soja atinge entre 40% e 42%. No mercado de açúcar de 50% a 51%. Detém, ainda, de 30% a 32% de toda a produção de café e carne de frango no planeta. Sozinho, o país abastece de 29% a 32% do milho produzido mundialmente, além de fornecer de 25% a 27% da carne bovina consumida globalmente.

Esses números dão a dimensão do sucesso do agrobusiness brasileiro que, em 2023, foi responsável por 27% a 29% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, algo em torno de US$ 585 a US$ 630 bilhões no ano. Metade (49% a 50%) das exportações brasileiras foi garantida pelo agro em 2023, rendendo de US$ 166 a US$ 170 bilhões de receita. Seu desempenho foi fundamental para o superávit de 150% na balança comercial, gerando saldo positivo de US$ 148 bilhões. Além disso, o setor gerou, no mesmo ano, de 30% a 31% do total de empregos no país.

O desenvolvimento e o excelente desempenho do agronegócio nas últimas décadas devem-se, em grande medida, à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), criada há 50 anos. A estatal pode ser considerada o alicerce tecnológico para a expansão do agrobusiness graças às pesquisas, desenvolvimento e inovação na agricultura, o que permitiu a introdução de novas culturas, inclusive com a incorporação do cerrado, bem como o aumento da produtividade do setor.

O presidente da Embrapa, Celso Martinez, afirma que, para cada R$ 1,00 aplicado na empresa, em 2022, o retorno para a sociedade brasileira foi de R$ 34,70. Esse número mostra o acerto no investimento público em pesquisa e desenvolvimento, merecendo destaque no caso da Embrapa seu fundador, o então ministro da Agricultura do governo Médici (1969-1974), Alysson Paulinelli, e, do lado empresarial, Olacyr de Morais, pioneiro na tropicalização da soja no Centro-Oeste. O sucesso do cerrado e as novas fronteiras agrícolas também tiveram grande contribuição de um visionário, Juscelino Kubitschek, que governou o país de 1956 a 1961 e que pode ser considerado o maior presidente do Brasil nos últimos 68 anos.

Hoje o Brasil pode se orgulhar como nunca de sua extraordinária produção agrícola. O país responde por 30% de toda a produção mundial de alimentos. É, por isso, um grande fornecedor para todo o planeta.

O Brasil também se destaca na produção de petróleo. Em 2023, passou a ocupar a 8ª posição entre os países produtores desse fóssil, com 3,4 milhões de barris/dia. Os principais são: Estados Unidos (12,9 milhões de barris/dia), Rússia (10,6 milhões), Arábia Saudita (9,6 milhões), Canadá (4,9 milhões), Iraque (4,3 milhões), China (4,2 milhões) e Irã (3,9 milhões de barris/dia). O Brasil responde por 4,1% da produção mundial de petróleo, graças à Petrobras, a maior empresa nacional em valor de mercado (R$ 532 bilhões) e uma das maiores do mundo.

Na produção de gás natural, o Brasil ainda não tem o mesmo destaque do petróleo, porém, reúne todas as condições para crescer e já registra resultado significativo. Extrai 150 milhões de metros cúbicos por dia, o que lhe dá a 31ª posição no mundo. Estados Unidos, Rússia, Irã, China e Catar ocupam as cinco primeiras colocações no ranking mundial.

Essa produção de óleo cru e gás natural tem grande relevância econômica para a nação, representando grande participação no Produto Interno Bruto. Em 2023, contribuiu com 12% a 14% do PIB, o correspondente ao volume entre US$ 260 a US$ 305 bilhões. Além disso, petróleo e gás representaram de 8% a 9% das exportações brasileiras, arrecadando entre US$ 33 e US$ 37 bilhões.

Além disso, petróleo e gás representaram de 8% a 9% das exportações brasileiras, arrecadando entre US$ 33 e US$ 37 bilhões. Sua participação no superávit da balança comercial brasileira foi ainda maior: entre 25% e 26%, algo entre US$ 25 e US$ 26 bilhões.

O setor mineral também tem papel importante no PIB Brasil, somando de 4% a 5% do Produto Interno Bruto, ou seja, entre US$ 87 a US$ 109 bilhões. Nas exportações, registra participação entre 13% e 14%, o correspondente entre US$ 44 e US$ 47 bilhões. Quase um terço (30% a 32%) do superávit da balança comercial advém desse setor, com receita anual entre U$ 30 bilhões a US$ 32 bilhões.

Esses números demonstram que os setores mineral, do agronegócio, e do óleo e gás natural são os pilares que sustentam a economia e os empregos no Brasil.

Somados, respondem por 43% a 48% do PIB, movimentando anualmente US$ 1,05 trilhão, e sua participação é superior a dois terços (entre 70% e 73%) do total das exportações nacionais, somando cerca de US$ 246 bilhões por ano.

O superávit desses três setores em 2023 foi 208% maior do que o superávit total da balança comercial brasileira. O agro teve superávit de US$ 141 bilhões; óleo e gás, de US$ 26 bilhões, e o setor mineral, de US$ 32 bilhões, totalizando US$ 206 bilhões, ante US$ 98,8 bilhões de superávit da balança comercial.

Sem o extraordinário desempenho desses três setores, certamente a balança comercial brasileira seria deficitária. Em consequência, haveria grande volatilidade na taxa de câmbio e o real estaria ainda mais desvalorizado em relação ao dólar.

Não faltam motivos, portanto, para que o governo desenvolva programas de incentivo e garanta o respeito e segurança aos investidores desses segmentos que são fundamentais para a economia nacional.

Especificamente no caso do agronegócio, o Brasil deve estar muito atento à preservação da floresta amazônica, nosso maior bioma e reserva ambiental de importância global. Manter a floresta em pé significa garantir o regime de chuva nas regiões agrícolas – graças aos rios voadores, não existe agricultura sem água – e a manutenção dos níveis das hidroelétricas, fundamental para a produção de energia que abastece o setor industrial, outra fonte vital para a economia nacional.

Como se vê, o Brasil tem aspectos extraordinários que precisam ser valorizados e incentivados. Somos um país de enorme potencial e de grandes oportunidades. É preciso visão estratégica do governo para estimular o setor produtivo privado e garantir a mesma economia e eficiência – sem corrupção – nas empresas privadas que contribuem para a riqueza nacional em setores estratégicos. É o Brasil que dá certo e pode muito mais. Porém, só aplaudir não basta. Como dizia o pai da gestão moderna, o escritor e professor austríaco Peter Drucker (1909-2005), “não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”.

Com informações do Blog do Marcell Mota

Foto: Reprodução

Polo de inovação e tecnologia, EST/UEA apresenta ‘profissões do futuro’ a estudantes do Ensino Médio

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O diretor da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), Prof. Dr. Jucimar Maia Jr., ministrou, na sexta-feira, 8, uma palestra sobre as novas oportunidades do mercado de tecnologia e as ‘profissões do futuro’, como Desenvolvedor de Jogos Eletrônicos, para estudantes do Ensino Médio de escolas da rede estadual de ensino.

A palestra marcou a abertura da terceira edição do evento “Bate-papo Coed: Olimpíadas do Conhecimento – De portas abertas para o futuro”, promovido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O evento ocorreu na sede do órgão, localizado no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus.

Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos, Segurança da Informação e Inteligência Artificial foram algumas das áreas apontadas pelo professor como as mais promissoras no mercado de trabalho atualmente. O diretor também apresentou as diferentes iniciativas da EST/UEA que se destinam à formação de mão de obra especializada para esses segmentos.

“Mostrei aos estudantes que as profissões da área de tecnologia e Engenharia, principalmente na área de games, são as profissões do futuro, de fato. Porque todas elas são bastante rentáveis e o mundo inteiro está ‘caçando’ esses profissionais, ainda escassos. Este é o melhor momento para entrar nessa área porque não vai faltar emprego”, explicou o diretor.

Jogos Eletrônicos

De olho na bilionária indústria dos games, que já supera as de cinema e música, a UEA tem investido em diversas frentes voltadas ao mercado de jogos e entretenimento digital. Além da oferta de cursos de graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia, a universidade está em sua quarta turma de pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos.

A EST/UEA já produz seus próprios games, feitos por alunos e professores dentro de laboratórios como o Ludus Lab, que oferta cursos livres e gratuitos para o público em geral, e o Saltu, em parceria com a empresa TecToy. Ambos são mantidos como projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) via Lei de Informática.

Em maio deste ano, entrou em vigor o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos – legislação que, segundo especialistas, pode tornar o Brasil protagonista global nesse mercado, que fatura cerca de US$ 200 bilhões anualmente. Na prática, o marco oferece incentivos à indústria, segurança jurídica para empreender na área e uma base sólida para o desenvolvimento, produção e comercialização de games.

“Esse marco legal é um divisor de águas e, aqui no Amazonas, já estamos na vanguarda. A UEA é pioneira em criar jogos eletrônicos do zero. Hoje, somos um polo de inovação e os nossos projetos com as empresas do Polo Industrial de Manaus são considerados referência nacional pelo Governo Federal, ou seja, um exemplo para todo o país”, destacou o diretor.

Com informações da UEA

Foto: Divulgação

Matéria do Portal O Poder derruba licitações bombas de Raylan em Eirunepé

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A denuncia do Portal O Poder publicada na matéria do último dia 1º de novembro, sobre irregularidades do prefeito de Eirunepé (a 1.162 quilômetros de Manaus), Raylan Barroso, que assinou contrato com a empresa Printisilva Gráfica , Editora, Indústria e Comércio de Embalagens de Papeis Ltda, condenada por fraude no Tribunal de Contas da União (TCU), foi o “estopim”, que provocou o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).

O órgão, acatou Representação contra o prefeito por possíveis atos de ilegalidade e antieconomicidade na Ata de Registros de Preços nº 33/2023, pelo Pregão Presencial nº 42/2023, para o fornecimento de materiais gráficos, tendo em vista os fatos e fundamentos.

A licitação foi realizada com a mesma empresa Printisilva Gráfica , Editora, Indústria e Comércio de Embalagens de Papeis Ltda, e possui como prazo de vigência apenas quatro meses, data em que finda o prazo de permanência de Raylan a frente da prefeitura de Eirunepé.

 

 

 

 

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Augusto Costa, para O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

 

 

TCE-AM suspende seis licitações de Autazes

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) acatou Representação com pedido de Medida Cautelar interposta por Willian Duarte Ferreira de Menezes, contra o prefeito de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), Andreson Cavalcante. A medida é referente a suspeita de irregularidades ocorridas nas Licitações de Pregão Presencial Nº 15/2024, Nº 16/2024, Nº 17/2024, Nº 18/2024, Nº 19/2024 e Nº 20/2024.

Segundo o Representante não há apresentação de justificativa para a realização do pregão na modalidade presencial, em ataque ao disposto nas normas licitatórias e à Lei Estadual nº 2.794/2003, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Amazonas, posto que não há motivação para o ato da Administração Pública, o que enseja sua imediata suspensão e nulidade em favor do erário e da máquina pública, além de que acarreta restrição de competitividade e elevação dos custos, contrariando os princípios da economicidade e eficiência, além de infringir diretamente o principio do equilíbrio fiscal.

 

Augusto Costa, para O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

Juízes eleitorais do interior e capital definem data de diplomação dos eleitos

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) definiu as datas de diplomação dos prefeitos eleitos dos municípios do Amazonas que devem ocorrer ainda em novembro e dezembro deste ano. A diplomação em Manaus está marcada para o dia 17 de dezembro.

De acordo com o TRE-AM, a entrega da diplomação é o ato formal que encerra o processo eleitoral e habilita eleitas e eleitos a tomaram posse do respectivo cargo.

Ainda segundo o TRE-AM, está implantado no âmbito do Estado do Amazonas, desde 2020, o serviço em meio eletrônico de emissão e validação de diplomas para candidatas e candidatos eleitos ou suplentes.

A emissão ou validação dos diplomas pela Internet exige o preenchimento de todos os campos do formulário de emissão ou validação. Os dados informados devem  coincidir inteiramente com aqueles constantes do registro do candidato ou candidata. Se forem diferentes, o diploma não será emitido.

Em caso de não disponibilidade dos dados necessários para efetivar a emissão ou validação, deve ser contatado o Cartório Eleitoral responsável pelo registro da respectiva candidatura.

Confira as datas de diplomação:

25/11 Guajará

26/11 Ipixuna

27/11 Borba e Novo Aripuanã

04/12 Boca do Acre

05/12 Humaitá

06/12 Benjamin Constant, Canutama, Carauari, Fonte Boa e Juruá

09/12 Pauini

10/12 Atalaia do Norte, Codajás e Manicoré

11/12 Apuí e Rio Preto da Eva

12/12 Anori, Novo Airão e Presidente Figueiredo

13/12 Careiro da Várzea, Coari, Iranduba e Parintins

14/12 Tabatinga

16/12 Anamã, Boa Vista do Ramos, Careiro, Itamarati e São Sebastião do Uatumã

17/12 Caapiranga, Envira, Japurá, Lábrea, Manaquiri, Manaus, Maués, Santo Antônio do Iça, Tefé, Tonantins e Urucará

18/12 Manacapuru

19/12 Barreirinha e Beruri.

Augusto Costa, Para O Poder

Foto: Reprodução

Grupo canadense avança em projeto de Potássio de Autazes

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O grupo canadense Brazil Potash Corp. planeja começar, até meados de 2025, a instalação de uma mina de extração e beneficiamento de potássio em Autazes, município amazonense a 113 km de Manaus. As reservas minerais encontram-se próximas do rio Madeira, que será usado como rota de escoamento para o principal mercado brasileiro de consumo de fertilizantes, o Centro-Oeste.

O investimento previsto pela canadense é de US$ 2,5 bilhões (equivalente a R$ 13,7 bilhões) e o projeto prevê capacidade anual de produção de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A vida útil da mina, que será subterrânea (800 metros de profundidade), é estimada em 23 anos, considerando as atuais reservas de silvinita (minério que abriga os sais de potássio) autorizadas para extração. A previsão da empresa é iniciar a produção em 2028, ou início de 2029.

O potássio é um dos principais insumos usados como fertilizante na produção agrícola de larga escala – ele é um dos três elementos para se obter o NPK, mistura de nitrogênio, fósforo e potássio, que resulta no adubo propriamente dito. A agricultura brasileira é grande dependente de insumos importados para fabricação de fertilizantes: estima-se que cerca de 80% dos fertilizantes consumidos no País são de origem estrangeira. Do volume que o País consome atualmente de potássio por ano, segundo dados do governo e de associações do setor agrícola, 95% é trazido do exterior – Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Israel.

Com informações do terra

Foto: Divulgação

PA: Helder diz que espera compromisso de Trump na Cop 30

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O posicionamento do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação aos temas climáticos pode impactar a COP 30. Com uma agenda contrária às políticas ambientais, a possível ausência de Trump na conferência pode ter efeitos negativos para o planeta. No entanto, segundo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), os interesses da humanidade devem prevalecer.

O governador do Pará manifestou interesse em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participe da COP 30, evento que será realizado em novembro de 2025, em Belém.

Em entrevista ao Jornal da CBN, o político destacou a importância de os Estados Unidos manterem compromissos ambientais e ressaltou a necessidade de uma cobrança rigorosa do país, dado seu papel de influência global na questão climática.

Segundo Helder Barbalho, é essencial garantir uma abordagem direta e objetiva sobre o financiamento climático e as ações concretas que estão sendo realizadas.

“É preciso ser uma cobrança clara e objetiva sobre financiamento climático e quais entregas estão sendo feitas”, afirmou.

Ao comentar sobre o evento em Belém, o governador afirmou que a COP 30 será uma oportunidade para abordar temas ambientais de forma integrada com a realidade amazônica, incluindo a situação dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e da agricultura familiar.

“Será uma oportunidade de discutir o meio ambiente com o pé na floresta, olhando para os povos indígenas, para os povos quilombolas, para os ribeirinhos, para a agricultura familiar tão importante desta região”.

Durante a COP 30, representantes dos países participantes deverão apresentar metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa. O governador espera que uma possível ausência do presidente eleito dos Estados Unidos não enfraqueça as discussões e deliberações previstas para o evento.

O governador afirmou também que é natural os impactos caso os EUA abandonem novamente o Acordo de Paris, uma das promessas do presidente americano durante a campanha.

A COP 30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, marcada para ocorrer em 2025 na capital paraense.

Da Redação, com informações do DOL

Foto: Divulgação

Vereadores de Manacapuru aumentam em quase 50% os próprios salários

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A Câmara Municipal de Manacapuru aprovou o Projeto de Lei para aumento do salário dos vereadores para janeiro de 2025. O salário que era de R$7,8 mil passa para R$16 mil, portanto é um aumento de 48,75%. O projeto foi publicado no Diário Oficial do Município.

A justificativa para o aumento foi o aumento populacional no município, que saiu de 101.883 para 156.216 residentes. Por conta desse aumento, a Câmara passa a ter mais parlamentares em exercício, são 17 parlamentares e passa para o número de 24 em janeiro.

O vereador Tchuco Benício, presidente da Câmara, foi quem assinou o projeto. O documento foi assinado dia 29 de outubro. O projeto deveria ter sido apresentado 30 dias antes das eleições, e pode ser considerado inconstitucional. De todas as 21 vagas preenchidas, 10 foram reeleitos.

 

Da redação

Foto: Divulgação

RR: Soldado Sampaio vai acionar Justiça contra contrato bilionário do governo de Roraima

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O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), anunciou, durante pronunciamento na terça-feira, 27, que vai acionar a Justiça contra um contrato bilionário da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), órgão do governo do Estado que, segundo ele, trata da venda de créditos de carbono na região do Baixo Rio Branco.

De acordo com Sampaio, a Femarh fez uma chamada pública e selecionou uma empresa para fazer uma espécie de inventário na região, para futura venda dos créditos de carbono. Em síntese, a empresa contratada fez um levantamento de quanto a localidade é capaz de reduzir em termos de poluição, o que pode ocorrer por meio de projetos sustentáveis. A partir disso, ela cria créditos de carbono, que podem ser comercializados a países que precisam reduzir os índices de poluição.

“A Femarh, ao arrepio da lei, desrespeitando a Procuradoria-Geral do Estado, que emitiu pareceres contrários, contratou, não por licitação, concorrência, mas por chamada pública. A empresa ganhou a chamada para fazer o inventário do crédito de carbono e está disposta a pagar ao Estado de Roraima pouco mais de R$ 3 bilhões pelo inventário e, posteriormente, comercializar esse crédito de carbono no mercado. E o que for comercializado além de R$ 3 bilhões é da empresa, que pode chegar a apurar algo em torno de 100 bilhões de reais com as vendas de créditos nas próximas décadas”, disse Sampaio.

O presidente do Legislativo pediu apoio do Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR) e Ministério Público de Contas (MPC), para apurar os indícios de irregularidades. Sampaio defendeu que há instituições capacitadas no Estado para realizar o inventário na região e reforçou que é preciso respeitar a lei e fazer o processo dentro da legalidade.

“Um contrato fraudulento. Esse processo se encontra em sigilo no SEI [Sistema Eletrônico de Informações], você não tem acesso. E essa empresa, famosa nesse ramo, fala até de apadrinhamento político fortíssimo em Brasília. Não tenho dúvida de que o TCE tem que se movimentar, não tenho dúvida de que o MPF vai apurar, e esta Casa vai sustar esse contrato irregular. O Judiciário vai ter que tomar essas providências, porque vou promover uma ação popular contra a Femarh por causa desse absurdo que está sendo feito”, declarou o político.

Ele criticou ainda o governo de Roraima por não apresentar quaisquer informações sobre a decisão de contratar uma empresa para tratar de créditos de carbono no interior do Estado, e disse que é necessário criar um conselho gestor para definir onde e como serão aplicados os recursos a partir de um processo como este.

“Não é um bem desta Casa, não é do governo, do governador Antonio Denarium, é além do governo, dos Poderes. É do povo roraimense. Precisamos respeitar a lei, criar o conselho gestor para indicar onde esses recursos serão alocados”, complementou.

 Aguardavam manifestação

Sampaio também lembrou que, desde 2010, a classe política e a sociedade civil organizada lutavam pela regularização de terras no Estado, o que ocorreu por articulação do ex-deputado Jhonatan de Jesus. Depois de transferidas as glebas, a Assembleia Legislativa se debruçou em aprovar o Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE), que definiu uma área de preservação de quase três milhões de hectares na região do Baixo Rio Branco.

A peça do ZEE foi aprovada em julho de 2022 e, desde então, a Casa esperava do governo do Estado um plano gestor para a área, o que, conforme Soldado Sampaio, nunca ocorreu. Ele recordou que a recategorização dessa localidade permite que os cidadãos do Baixo Rio Branco possam exercer suas atividades de forma plena, como extrativismo, pesca esportiva e pesca artesanal.

“Tivemos cuidado para aprovar essa imensidão de floresta preservada. Essa área ficou para ser vigiada e explorada de maneira sustentável, e aguardando que o governo trouxesse um plano de gestão e manejo, inclusive com fiscalização a ser feita. Depois do sonho conquistado da regularização fundiária e ambiental, percebemos movimentos nada republicanos, de interesses particulares e privados em detrimento do direito coletivo. Foi assim que trouxemos denúncias da Gleba Baliza, grilagem de terra, de pequenas propriedades sendo tomadas ao arrepio da lei, por pessoas que têm trânsito nos órgãos ambientais”, falou Sampaio.

 

Da Redação com informações da Assembleia Legislativa de Roraima

Foto: Eduardo Andrade

 

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