agosto 22, 2025 00:22
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‘Vai faltar dinheiro para pagar o servidor público’, afirma Bolsonaro

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Durante conversa com repórteres na manhã desta quinta-feira, 14, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstrou preocupação ao citar o salário dos servidores públicos por conta da pandemia.

“Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. E ainda tem servidor, alguns achando que quer ter a possibilidade de ter aumento este ano ou ano que vem. Não tem cabimento, não tem dinheiro”, disse Bolsonaro ao falar sobre os efeitos da Covid-19 na economia.

A declaração veio diante das críticas que o presidente fez aos governadores e prefeitos sobre as medidas restritivas para evitar a disseminação do novo coronavírus, em um momento, Bolsonaro cita que o Brasil está virando um país miserável ao falar sobre os impactos econômicos sofridos pela pandemia.

“Lamento, mas vai morrer muito, mais muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas. A gente vê o pessoal mais pobre em SP, continua naquela periferia, lá no Rio também continua todo mundo se movimentando. É só na classe média, alta que está tendo esse problema grave do comércio. Tem que reabrir nós vamos morrer de fome. A fome mata”, prosseguiu.

Bolsonaro ainda faz um apelo aos governadores para que revejam as medidas de isolamento, “Eu estou pronto para conversar. Vamos preservar vidas, vamos, mas dessa forma, o preço lá na frente serão centenas de mais vidas que vão perder por conta dessa medida absurda de fechar tudo”.

Além disso, atualmente o presidente busca vetar um projeto de lei de socorro aos Estados e municípios, a proposta ainda permite o reajuste de para algumas categorias de servidores. O projeto já foi aprovado pelo Congresso.

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Reprodução

Lula diz que Bolsonaro trata o Brasil ‘como se fosse a casa dele’ e cobra impeachment

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declarou na manhã desta quinta-feira, 14, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trata o Brasil como “se fosse a casa dele” e ainda pediu de imediato a ação de impeachment do atual presidente.

“A verdade nua e crua é que o presidente Bolsonaro está demonstrando ser um grande irresponsável no trato da pandemia, ele hesita falar na pandemia é por isso que ele cria o Fake News todo dia, é por isso que ele inventa uma história todo dia, é por isso uma briga todo dia”, diz Lula sobre as diversas polêmicas de Bolsonaro.

As declarações foram feitas durante entrevista para a Rádio Tiradentes FM.

Na ocasião, Lula se solidarizou com os amazonenses diagnosticados com a doença e citou que Manaus é “a gravidade” do que o novo coronavírus pode atingir no país, criticando a gestão do presidente em relação as contratações dos profissionais da saúde, que ainda não saíram.

“Tem quase 100 médicos e enfermeiros na cidade esperando pra trabalhar e nada de sair a nomeação deles no Diário Oficial da União. Das 20 cidades com maior mortalidade no país, 13 estão no Amazonas”, disse.

Além disso, Lula cita que o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) precisa imediatamente escolher um dos processos de impeachment e começar logo uma votação.

“O Rodrigo Maia precisava pegar uma das dezenas de pedidos de impeachment e colocar logo em votação”, solicitou.

Confira a entrevista completa:

Lula concede entrevista à Rádio Tiradentes, do Amazonas

Lula concede entrevista à Rádio Tiradentes, do Amazonas

Posted by Lula on Thursday, May 14, 2020

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Reprodução

Bolsonaro diz que o Brasil está virando um ‘país pobre’ e faz comparações com a África

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Na manhã desta quinta-feira, 14, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer declarações negativas as medidas restritivas em decorrência do isolamento social provocados pela pandemia da Covid-19, afirmando que com isso o país está virando um “país de pobres”.

“Vai chegar um ponto que vai fazer o caos no Brasil. O lockdown de fechar tudo, é o caminho do fracasso, vai quebrar o Brasil”, disse o presidente atacando os governadores e prefeitos.

As declarações foram feitas na saída do Palácio da Alvorada.

Além disso, Bolsonaro disse que o Brasil será o país que vai tirar “o filho da escola particular e colocar na pública” e fez ainda comparações com a África.

“Aperta para todo mundo, vai tirar o filho da escola particular, colocar na pública, esse é o retrato do Brasil. Está virando um país de pobres”, declarou “Vamos ser fardados a viver como um país de miseráveis, como tem alguns países da África subsaariana”, acrescentou.

 

 

Conteúdo: UOL

Foto:: Antonio Cruz/ Agência Brasil

‘Nenhum país vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil’, diz Mourão

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O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, declarou que atualmente vê o caminho do país um caos e que não vê outro lugar no mundo que esteja “causando tanto mal a si mesmo como o Brasil”.

A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta manhã de quinta-feira,14.

Ainda de acordo com o vice-presidente, a pandemia da Covid-19, na sua opinião, não é apenas uma questão de saúde, mas também econômica e pode-se tornar uma questão de “segurança” caso ocorra um “estrago institucional”.

“A crise que ela (a covid-19) causou nunca foi, nem poderia ser, questão afeta exclusivamente a um ministério, a um Poder, a um nível de administração ou a uma classe profissional. É política na medida em que afeta toda a sociedade e esta, enquanto politicamente organizada, só pode enfrentá-la pela ação do Estado”, escreve ele no artigo.

Sem mencionar o presidente Jari Bolsonaro (sem partido) e as devidas crises ocorridas em sua gestão, Mourão afirma que nenhum país no mundo tem a solução eficaz da pandemia, e que o país atingiu o caos mencionando quatro pontos principais para isso, sendo a “polarização” política, a “degradação do conhecimento político”, a “usurpação das prerrogativas do Poder Executivo” e “o prejuízo à imagem do Brasil no exterior decorrente”.

“Para esse mal (a covid-19) nenhum país do mundo tem solução imediata, cada qual procura enfrentá-lo de acordo com a sua realidade. Mas nenhum vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez, está levando o País ao caos e pode ser resumido em quatro pontos”.

 

 

 

 

 

Conteúdo: UOL

Foto: Adnilton Farias / VPR

Para evitar prévia, PT tenta consenso entre os pré-candidatos a prefeito de Manaus

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Os três pré-candidatos à previa do Partido dos Trabalhadores (PT), os deputados estadual e federal, Sinésio Campos e José Ricardo, respectivamente, e o vereador Sassá da Construção Civil vão se reunir, virtualmente, para chegarem a um consenso sobre qual deles será, de fato, o nome da sigla para disputar a Prefeitura de Manaus.

A informação é do presidente do diretório municipal, Valdemir Santana. “Vamos reunir e ver se há um consenso ou se eles mantêm suas candidaturas. Os três continuam pré-candidatos”, disse.

Caso os três não entrem em um acordo sobre quem deve ser o candidato do partido a prefeito de Manaus, a prévia do PT será realizada no dia 23 deste mês. “Ainda temos tempo. Se houver um consenso, no dia 23 a gente vai só homologar o nome. Mas, caso não haja, vamos fazer as prévias. Vamos decidir se será de forma remota ou em um local respeitando todas as normas de combate ao coronavírus”, adiantou o dirigente.

Bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto, José Ricardo disse que está conversando com membros do partido em busca de apoio à sua candidatura a prefeito de Manaus. “Estou conversando com todo mundo pedindo o apoio para a minha indicação, assim como membros do diretório e líderes do partido para a minha indicação”, disse.

O deputado federal disse estar conversando, inclusive, com o também candidato às prévias, Sassá da Construção Civil sobre um possível apoio.

O Poder tentou contato com o vereador Sassá da Construção e o deputado Sinésio Campos, sem sucesso.

 

 

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Montagem

Aleam pode entrar pelo 3º dia consecutivo sem produtividade, após brigas e discussões virtuais

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Com a próxima sessão virtual prevista para esta quinta-feira, 14, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) pode entrar pelo terceiro dia consecutivo sem produtividade, após dois dias em que a gritaria, o bate-boca e muita discussão entre os deputados na frente do computador dominou os “trabalhos”.

Nesta quarta, 13, por exemplo, seria realizada a Ordem do Dia, quando são votados os projetos de lei, requerimentos, indicações e propostas legislativas afins, mas o que se viu no Poder Legislativo estadual foi discussões, baixarias e acusações entre os deputados da base governista e a oposição.

O pano de fundo: o impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), respectivamente.

Assim como ontem, a sessão virtual de hoje foi encerrada antes do tempo pelo presidente Josué Neto (PRTB), que vem demonstrando falta de “pulso” para conduzir os trabalhos legislativos.

E, com a liminar da Justiça que suspende a tramitação do processo de impeachment, a expectativa é que a sessão desta quinta ou seja esvaziada ou, novamente, um palco de “baixarias virtuais”.

Votações pendentes

Na pauta da ordem do dia desta quarta constavam nove projetos de lei que deveriam ser votados, mas não chegaram a tramitar por conta as interrupções entre os deputados. Ainda entrariam em pauta mais 26 propostas dos deputados que receberam veto total ou parcial do governo do Estado e seriam revistos, mas também ficaram estagnados.

Entre os projetos que deveriam ter sido votados está a discussão geral e votação única da redação final do Projeto de Lei Complementar nº 09/2020, oriundo da Mensagem Governamental nº 46/2020, que modifica dispositivos do Código Tributário do Estado do Amazonas, instituído pela Lei Complementar nº 19, de 1997 (Alterações na forma da concessão de restituição de tributos e contribuições, indevidamente recolhidos ao erário).

Ainda deixou de ser votado os projetos de lei nº 6, 7 e 8/2020, do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM),  que dispõe sobre a criação de procuradorias; de cargos de promotor de Justiça; e de cargos de Subcorregedor-Geral do Ministério Público, Assessor Jurídico de SubcorregedorGeral do Ministério Público e mais um de Assessor Jurídico de Corregedor-Geral do Ministério Público.

Em nota oficial da Aleam, Josué Neto diz que a casa vem realizando sessões virtuais por causa das normais de isolamento social em acordo com as restrições impostas pelos órgãos de controle sanitário, tendo em vista a Pandemia da Covid 19 .

A nota diz ainda que pelo segundo dia consecutivo foi necessário suspender a sessão ordinária por causa das “manifestações antirregimentais”.

Confira a nota na integra

 

 

Augusto Costa, para o Portal O Poder

Foto: Aleam

Greta Thunberg atende apelo de Arthur Neto e vai lançar campanha em defesa da Amazônia

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Após pedir ajuda à Amazônia para a ativista ambiental Greta Thunberg, no combate ao coronavírus, no início deste mês, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), agradeceu em suas redes sociais o sinal positivo da sueca.

“Eu sabia que da Greta viria coisa boa e, agora, espero que ela possa estimular líderes mundiais a ajudarem nossa região, que precisa de toda a atenção nesse momento”, disse o prefeito.

No início de maio, Arthur enviou um vídeo institucional à ativista sueca, enfatizando o estado de calamidade que a capital vive, solicitando a cooperação de Greta para salvar a vida do povo da floresta, como ele se referiu no material, visto que o Amazonas tem 96% da sua floresta em pé, sendo grande contribuinte para a saúde ambiental do planeta.

“Greta agiu. Tomou uma decisão madura e pensada em fazer essa comunicação aos principais líderes mundiais. Eu devo dizer ‘muito obrigado’ e reforçar que nós estamos em pé, na luta, porque é em pé que se vence uma luta”, pontuou Arthur, acrescentando que formalizará outra carta à ativista, para alinhar estratégias de combate à doença não só na capital, mas em toda a Amazônia.

Segundo o prefeito de Manaus, o agravamento da pandemia da Covid-19 no Amazonas pode acarretar recessão da economia, gerando fome e miséria, e fazendo com que a população chegue ao extremo de avançar sobre a floresta para sobreviver. “É tudo o que não queremos e estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para impedir isso”, frisou.

Com o cenário de crise que vive não só Manaus, mas também o Amazonas, Arthur tem promovido mobilizações globais, solicitando o reforço de países ricos no combate à Covid-19 na região amazônica, que já registra, inclusive, morte de indígenas. Os dados dão conta de que no final desta primeira quinzena de maio houve uma migração de casos de Manaus para os demais municípios do interior, que estão apresentando crescimento de pessoas confirmadas com o vírus e, o que é mais grave, onde a escassez de leitos é ainda maior do que na capital.

“A questão amazônica começa a se tornar, efetivamente, um debate mundial. Deixa de ser uma questão local. Ou nós salvamos o principal antídoto ao aquecimento global ou nós perderemos os nossos rios e florestas”, finalizou o prefeito Arthur Virgílio Neto.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Semcom

Foto: Semcom

Amazônia pode ser maior repositório de coronavírus do mundo, diz cientista

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A história é conhecida: a intervenção humana em matas nativas pode gerar desequilíbrio ecológico e exportar doenças do coração da floresta. Com a devastação da Amazônia, a próxima grande pandemia pode surgir no Brasil, alerta o cientista David Lapola. “A Amazônia é um potão de vírus”, afirma o pesquisador, de 38 anos. Ao devastá-la, colocamos à prova nossa própria sorte, acrescenta.

A maior floresta tropical do mundo ainda tem extensas áreas preservadas, mas “cada vez há mais degradação, mais desmatamento”, adverte Lapola.

“Quando você gera esse desequilíbrio ecológico, você altera essas cadeias e nessa hora pode acontecer esse pulo do vírus [dos animais para os humanos]”, explica, em entrevista à AFP.

Formado em Ecologia, Lapola lembra que em décadas anteriores o mundo já sofreu com o HIV, o ebola e a dengue. “Foram todos vírus que acabaram ou surgindo ou se disseminando de uma maneira muito grande a partir de desequilíbrios ecológicos”.

Lapola diz que, segundo estudos, essa transmissão ocorre com mais frequência no sul da Ásia e na África, onde se encontram majoritariamente certas famílias de morcegos, mas que a biodiversidade da Amazônia poderia caracterizar a região como “o maior repositório de coronavírus do mundo”.

“A culpa não é dos morcegos, não é para sair matando morcego por ali”, esclarece o pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Unicamp.

“É mais uma entre ‘n’ outras razões pra gente não fazer esse uso irracional que agora está aumentando ainda mais da Amazônia, a nossa maior floresta”, ressalta.

‘Refundar’ a relação com a floresta

Lapola adverte que a conjuntura atual, com o avanço do coronavírus, que já provocou 12.400 mortes no Brasil, dificulta ainda mais a vigilância da floresta tropical, já ameaçada.
“Primeiro a gente tem que atacar essa crise sanitária e todo o esforço tem que ir para isso (…) Mas é preocupante porque a gente está tendo um aumento muito expressivo agora, não sendo ainda a estação de desmatamento”, expressa.

Nos primeiros quatro meses de 2020 foram desmatados 1.202 km2 de floresta, segundo dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Isto representa um aumento de 55% em comparação com o mesmo período de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro enfrentou duras críticas dentro e fora do Brasil por minimizar o avanço dos incêndios que consumiram extensões recorde de floresta.

O presidente, que defende a abertura da Amazônia à exploração de minério e à agropecuária, enviou esta semana um contingente militar para combater o desmatamento.

Os números vão demonstrar se esta foi uma estratégia bem-sucedida, afirma Lapola.
“A questão mais grave é a gente usar o Exército pra tudo e qualquer questão no Brasil. Isso mostra um pouco uma certa crise das nossas instituições e um Ibama desaparelhado”, destaca.

“Está provado que a questão do desmatamento é suscetível a quem nos governa. A boa notícia é que os governos são passageiros. Eu espero que numa próxima gestão se dê mais atenção a essa questão e a gente trate com mais zelo esse enorme, talvez o maior, tesouro biológico do planeta”, declara.

Para o pesquisador, também se faz necessário “refundar a relação da sociedade com as florestas”. Lapola destaca que, embora a propagação de novas doenças a partir do coração da floresta seja “um processo muito complexo pra gente poder prever, é melhor usar o princípio da precaução e não testar muito a nossa sorte”.

 

 

 

Conteúdo: Exame

Foto: Ricardo Lima/Getty Images

No dia em que faz 60 dias de pandemia, Covid-19 bate recorde com 1,6 mil casos em 24 horas

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No dia em que completou dois meses que registrou o primeiro caso do novo coronavírus, o Amazonas contabilizou, em apenas 24 horas, 1.648 novos infectados com o vírus, conforme o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), divulgado nesta quarta-feira, 13.

Com esses números, o Estado alcança 15.816 casos confirmados do novo coronavírus no Estado. Nesta edição do boletim, foram confirmados mais 62 óbitos pela doença, elevando para 1.160 o total de mortes, sendo 49 óbitos nas últimas 24 horas.

O boletim aponta que 6.260 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar. Outras 7.975 pessoas já passaram pelo período de quarentena (14 dias) e se recuperaram da doença, sendo 1.535 nas últimas horas.

A diretora-presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, esclarece que a FVS está em constante atualização nos seus bancos de dados e que isso se deve ao constante fluxo de informações procedentes dos hospitais e das secretariais municipais. “Na oportunidade, considerando a necessidade de eliminar duplicidades, os epidemiologistas da FVS indicam que, durante os próximos dias, a informação de casos notificados não será atualizada”, disse.

Internações

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 421 pacientes internados, sendo 256 em leitos clínicos (47 na rede privada e 209 na rede pública) e 165 em UTI (66 na rede privada e 99 na rede pública).

Há ainda outros 881 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 648 estão em leitos clínicos (176 na rede privada e 472 na rede pública) e 233 estão em UTI (66 na rede privada e 167 na rede pública).

Municípios

Dos 15.816 casos confirmados, 8.630 são de Manaus (54,56%) e 7.186 do interior do estado (45,44%).

Além da capital, 57 municípios têm casos confirmados:

Manacapuru (1.100); Tefé (552); Parintins (495); Tabatinga (390); Coari (383); Santo Antônio do Içá (333); Itacoatiara (290); Careiro Castanho (265); Iranduba (265); Rio Preto da Eva (264); Autazes (205); Maués (200); São Paulo de Olivença (200); Presidente Figueiredo (193); São Gabriel da Cachoeira (174); Boca do Acre (149); Amaturá (133); Tapauá (127); Carauari (126); Anori (107); Tonantins (102); Novo Airão (101); Benjamin Constant (76); Urucará (70); Fonte Boa (64); Barcelos (59); Barreirinha (58); Silves (57); Beruri (53); Jutaí (45); Nova Olinda do Norte (45); Manaquiri (44); Borba (42); Maraã (40); Careiro da Várzea (33); Novo Aripuanã (33) cada; Itapiranga (29); Boa Vista do Ramos (27), Anamã (26); Urucurituba (26); Canutama (22); Lábrea (22); Nhamundá (22); Manicoré (20); Apuí (19); Codajás (16); Eirunepé (16) e São Sebastião do Uatumã (16).

O município de Humaitá tem 13 casos. Caapiranga tem 11 casos. Japurá tem 8 casos. Alvarães e Santa Isabel do Rio Negro têm 7 casos cada um. Atalaia do Norte e Itamarati têm 2 casos cada. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Juruá e Pauini.

Óbitos

Entre pacientes em Manaus, até o momento, há o registro de 757 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus.

Os 42 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento, num total de 403, são: Manacapuru (52); Tabatinga (39); Parintins (36); Coari (35); Itacoatiara (33); Tefé (25); Iranduba (23); Maués (20); Autazes (19); Benjamin Constant (10); São Gabriel da Cachoeira (10); Presidente Figueiredo (9); Novo Airão (8); Santo Antônio do Içá (7); Rio Preto da Eva (7); Tonantins (7); Careiro Castanho (6); Borba (6); Barcelos (5); Fonte Boa (4); Beruri (4); Amaturá (3); Tapauá (3); Silves (3); São Paulo de Olivença (3); Novo Aripuanã (3); Manaquiri (3); Urucará (2); Manicoré (2); Itapiranga (2); Boca do Acre (1); Carauari (1); Anori (1); Barreirinha (1); Nova Olinda do Norte (1); Jutaí (1); Nhamundá (1); Caapiranga (1); Codajás (1) Urucurituba (1); Codajás (1) e Santa Izabel do Rio Negro (1).

Outros 149 óbitos estão em investigação epidemiológica e 85 foram descartados para o novo coronavírus.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da FVS-AM

Foto: Divulgação

Especialistas apontam falhas processuais na peça de impeachment de Wilson e Carlos

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O processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC), e seu vice, Carlos Almeida Filho (PTB), cuja tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) foi suspensa por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), traz à superfície discussões relacionadas ao ‘embate jurídico’ de possíveis falhas processuais e impedimentos na condução do processo que pode afastar o comando do Executivo estadual.

Por um lado, a base governista aponta falhas processuais na ação que solicita o afastamento dos gestores do Executivo. O principal questionamento dos deputados aliados do governo é quando fazem uma comparação ao processo que cassou o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice, Michel Temer (MDB), assumiu o comando do governo.

Para os governistas, com o pedido de cassação do governador e vice em uma única ação, faz com que o presidente da casa, Josué Neto (PRTB), seja suspeito de conduzir e tomar decisões, já que é ele quem assume o comando do Executivo estadual, caso haja a vacância dos cargos.

Para o advogado eleitoral Yuri Dantas, a questão de incluir o vice governador como parte no processo é algo bastante diferente. Segundo ele, não só o processo de impedimento da ex-presidente Dilma, paralelizado com o do Governo do Amazonas, faz com que tenhamos certa estranheza, como o do ex-presidente Fernando Collor.

“Na época do Collor o processo foi julgado procedente, e o Itamar Franco assumiu o comando do Brasil. Isso é assim, pelo fato de a Constituição Federal, a Constituição Estadual e nas Leis Orgânicas Municipais, ao vice não é dada um papel preponderante”, ressaltou o advogado.

Yuri Dantas explicou que a função do vice é auxiliar ou substituir o titular nos momentos que sejam necessários. Conforme o advogado, a Constituição do Estado do Amazonas diz que o Poder Executivo é exercido pelo governador com auxílio de secretários de Estado.

“Não menciona o vice no artigo 47. Ela (Constituição do Estado) vai mencionar o vice no parágrafo único, dizendo que o vice pode auxiliar o governador sempre que ele for convocado para isso, ou exercer cargos de confianças, como por exemplo, o vice-governador exerceu e exerce o cargo de secretariado”, ressaltou.

O advogado explicou que, a despeito do protagonismo do vice, não é impossível que ele cometa crime de responsabilidade. “Até pelo fato, de no exercício dessas missões especiais, e no exercício de cargos ou funções de confiança, eles podem cometer crime de responsabilidade. Então, não vejo a impossibilidade de que isso ocorra do ponto de vista jurídico, mas, é algo que é bastante incomum”, ressaltou o especialista.

Yuri Dantas comentou, ainda, que cada conduta, deve ser individualizada e atribuída a determinado agente político. “Não tem como dizer que o vice responde pelas mesmas condutas do titular, pois, seria tanto quanto complicado de dividir o que cada um fez, uma vez que o governador tem o protagonismo nas ações de governo. Seria preciso estabelecer quais condutas cada um praticou a respeito dos crimes de responsabilidade”, completou.

Tribunal misto

O advogado explicou, ainda, que não será a Assembleia Legislativa que vai afastar o governador ou o vice, mas, um tribunal misto que será composto por 11 membros, sendo cinco magistrados do Tribunal de Justiça, escolhido por sorteio, e cinco deputados eleitos, além do presidente do Poder Judiciário.

“A Assembleia Legislativa vai dizer se é viável as denúncias, mas, quem vai dizer que recebe ou não as denúncias é o tribunal misto”, completou.

‘Momento inoportuno’

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy, o momento é inoportuno para iniciar um processo de afastamento do chefe do Executivo Estadual, devido aos dados alarmantes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Passado toda essa fase, aí, sim, que inicie a análise das questões e compras e se faça todos os questionamentos pertinentes”, ressaltou o presidente da OAB.

Outro ponto levantado por Choy é sobre a existência de impeachment do vice-governador. Para o advogado, o pedido de impeachment sempre se direciona para o chefe do Executivo, pela ocorrência do crime de responsabilidade.

“É praticamente impossível, que os dois, governador e vice, tenham cometido o mesmo ato ao mesmo tempo. Então, no primeiro momento vejo que é inoportuno o pedido de afastamento e em segundo momento, parece que existe uma falha técnica, no sentindo de que não existe impeachment de vice”, ressaltou.

Marco Aurélio Choy disse que um terceiro ponto é que a imputação de crime de responsabilidade, pressupõe-se a evidência de provas robustas.

Par a advogada e especialista eleitoral Maria Benigno, existem teses que afirmam ser possível o impeachment de vices, mas, segundo ela, a lei que regula, no caso de governador, não fala da figura do vice. Conforme a advogada, é preciso verificar se a acusação contra o vice é por assinar atos na condição de titular (nas ausências do governador).

“Aí se poderia dizer que, sim. Mas ainda assim, há quem diga que assinar nessa condição é por mera delegação e afastaria a responsabilidade”, completou a advogada.

Reforço de peso

Informações repassadas ao O Poder dão conta de que o corpo jurídico formado, tanto para defesa, quando para sustentar o pedido de impeachment do governo do Amazonas, receberão reforços de peso, com nomes de juristas com grande atuação no Amazonas, e, também, nomes de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No dia 11 de maio, o deputado estadual Saullo Vianna (PTB) buscou uma consulta do ex-ministro do TSE e STF, Ilmar Galvão, o que reforça que o corpo jurídico em defesa do Governo do Estado poderá ser composto por juristas de peso.

Ainda existe a informações de que outros nomes, de ex-ministros do TSE, possam reformar o corpo jurídico que vai atuar durante o processo de impeachment.

No Amazonas, o advogado Daniel Nogueira, que atuou no processo que cassou o mandato do ex-governador José Melo (Pros), por compra de votos nas eleições de 2016, deverá reforçar o corpo jurídico de uma das partes durante o processo de impeachment. O Advogado já atuou em diversos casos envolvendo ex-governadores, ex-prefeitos de Manaus e atuais senadores.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Secom

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