agosto 21, 2025 19:45
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URGENTE: Desembargador concede liminar e processo de impeachment de Wilson é suspenso

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Em decisão proferida no final da tarde desta quarta-feira, 13, o desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Wellington Araújo, concedeu liminar à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), ingressada pelo deputado estadual Dr. Gomes (PSC), na terça-feira, 12, que questiona o processo jurídico do pedido de impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), que tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Com a concessão da liminar, o magistrado suspende a tramitação do processo de impeachment de Wilson e Carlos, acusados de crime de responsabilidade por meio de denúncias impetradas pelo Sindicato dos Médicos.

Leia o despacho na íntegra:

Liminar_Adin_Impeachment

 

 

Da Redação O Poder

Foto: TJ-AM

AGU entrega três exames de Bolsonaro ao STF com laudos negativos; presidente usou codinomes

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Laudos entregues pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve resultado negativo nos exames para o novo coronavírus. Os exames foram abertos ao público nesta quarta-feira, 13.

Os documentos só foram divulgados após o jornal “O Estado de S. Paulo” entrar na Justiça pedindo acesso.

Antes, o presidente já tinha anunciado os resultados negativos em redes sociais, mas se recusava a mostrar os laudos em si.

Os três exames usaram o método PCR, considerado mais eficaz porque rastreia o material genético do coronavírus. Ele identifica bem a Covid-19 a partir dos primeiros três dias de sintomas – diferentemente do teste rápido, que tem eficácia maior após o 10º dia de sintomas.

Segundo ofícios anexados pela AGU no Supremo, foram utilizados nos laudos nomes de terceiros para preservação da imagem e privacidade do presidente da República e por questões de segurança. O CPF e a data de nascimento nos papéis são, de fato, de Bolsonaro.

“Para a realização dos exames foram utilizados no cadastro junto ao laboratório conveniado Sabin os nomes fictícios Airton Guedes e Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz, sendo preservados todos os dados pessoais de registro civil junto aos órgãos oficiais”, afirma o ofício do Comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas, Rui Yutaka Matsuda.

O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal e, na noite desta terça, 12, a Advocacia-Geral da União (AGU) forneceu os laudos ao ministro relator, Ricardo Lewandowski. Os papéis foram mantidos em envelope lacrado e, no início da tarde, Lewandowski determinou a inclusão nos autos, sem sigilo.
“Determino a juntada aos autos eletrônicos de todos os laudos e documentos entregues pela União em meu gabinete, aos quais se dará ampla publicidade”, afirmou o ministro na decisão.
A ação movida pelo “Estadão” foi marcada por idas e vindas. O jornal chegou a receber decisões favoráveis, com a determinação de que o exame fosse entregue em 48 horas, mas o governo conseguiu reverter a ordem no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
O jornal recorreu, então, ao Supremo. Nesta terça, a AGU decidiu entregar os laudos antes mesmo de uma decisão do ministro Lewandowski.
Confira, abaixo, os detalhes de cada teste apresentado pelo governo ao STF.

Primeiro exame

  • Data: 12 de março
  • Nome: Airton Guedes
  • Método: RT-PCR Tempo Real
  • Resultado: negativo
  • Processamento: laboratório privado

O laudo mais “antigo” entregue ao STF indica que a primeira amostra foi coletada em 12 de março por uma equipe do Hospital das Forças Armadas. O resultado foi liberado às 13h47 do dia seguinte.

O documento mostra o nome Airton Guedes – um codinome, segundo o governo. O CPF e a data de nascimento conferem com os dados de Jair Bolsonaro.
O teste foi feito pelo método PCR, considerado mais preciso porque detecta o material genético do coronavírus. O ideal é realizar esse exame de 3 a 7 dias após o primeiro sintoma, ou após o contato com alguém contaminado.
A coleta do material foi feita dias após Jair Bolsonaro retornar de uma viagem oficial aos Estados Unidos, em março. Naquele momento, uma TV americana chegou a afirmar que o presidente tinha sido contaminado, sem apresentar documentos.
Ao longo daquele mês, pelo menos 23 pessoas que participaram da viagem oficial testaram positivo para a Covid-19. O primeiro diagnóstico foi do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, que já voltou ao Brasil isolado no avião e fez o teste após o desembarque.

Segundo exame

  • Data: 17 de março
  • Nome: Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz
  • Método: RT-PCR Tempo Real
  • Resultado: negativo
  • Processamento: laboratório privado

O segundo exame foi registrado no sistema do laboratório no dia 17 de março, cinco dias após a primeira testagem. A repetição é parte do protocolo de segurança e ajuda a evitar um “falso positivo” causado pela janela imunológica – quando o vírus já está no corpo mas ainda não pode ser detectado.

Nesse teste, o paciente aparece com o nome de Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz. O CPF e a data de nascimento, mais uma vez, são os dados de Jair Bolsonaro.

O segundo exame também usou o método PCR, considerado mais preciso. Após esse teste, o presidente voltou a anunciar resultado negativo, sem apresentar qualquer comprovação.

Terceiro exame

  • Data: 18 de março
  • Nome: Paciente 05
  • Método: RT-PCR Tempo Real
  • Resultado: negativo
  • Processamento: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

O terceiro exame foi feito em 18 de março, um dia após o segundo. A amostra, desta vez, foi analisada em um laboratório público da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Mais uma vez, foi o usado o método PCR, mais preciso, a partir de amostra de “secreção de nasofaringe”. O resultado também deu negativo.

O “dono” da amostra é identificado apenas como “Paciente 05”. No documento entregue ao STF, não há qualquer dado relacionado ao presidente Jair Bolsonaro.
Em exames do tipo, é comum que uma mesma coleta de material dê origem a dois exames distintos. Isso pode ter acontecido no segundo e no terceiro exames, analisados com apenas um dia de diferença. Os documentos enviados ao STF não trazem essa informação.
O coordenador de Saúde da Presidência da República, Guilherme Guimarães Wimmer, afirma em ofício anexado ao processo que o “paciente 05” era Jair Bolsonaro, e que o nome foi omitido por segurança.
“Em razao do estado de emergência em saúde pública decorrente do coronavírus e considerando a grande repercussão pela mídia sobre o estado de saúde do Sr. Presidente da República, foram adotadas medidas de segurança em relação aos exames, com o intuito da preservação da imagem e privacidade do Presidente da República”, diz Wimmer.
“Nesse sentido, os dados pessoais do Presidente da República foram preservados, e o exame em lide foi enviado ao laboratório da Fio Cruz na cidade do Rio de Janeiro identificado como Paciente 05.”

Falta de cuidado

Os resultados de Jair Bolsonaro no teste de coronavírus geraram preocupação porque, desde o início da pandemia, o presidente da República infringiu, diversas vezes, os protocolos de distanciamento social e isolamento recomendados pelas autoridades de saúde.

Dias após voltar dos Estados Unidos, e já com a informação de que parte da comitiva estava contaminada, Bolsonaro rompeu o isolamento recomendado pelos médicos da Presidência da República e participou de um protesto na Esplanada dos Ministérios.

No ato, o presidente cumprimentou, abraçou e tirou fotos com apoiadores. Naquele momento, já havia recomendação para que todos evitassem aglomerações. Pessoas que tiveram contato com pacientes da Covid-19 já eram aconselhadas, também, a manter isolamento preventivo.

O comportamento se repetiu em diversas ocasiões. Em 11 de abril, por exemplo, Bolsonaro visitou obras de um hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás, cidade vizinha ao Distrito Federal, e descumpriu regras de uso da máscara e de evitar aglomerações.

Em 19 de abril, na posse do ministro da Saúde Nelson Teich, o presidente levou a mão ao nariz, falou ao pé do ouvido e cumprimentou pessoas.

Conteúdo: G1

Foto: Divulgação

Álvaro Campelo denuncia que está sendo vítima de golpe virtual

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Um dia após divulgar que seu irmão, o jornalista Geraldo Campelo, estava sendo vítima de um golpe virtual, o deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas) afirmou, em relato nas suas redes sociais na manhã desta quarta-feira, 13, que também está sendo vítima. Caso tenha motivação política, o deputado prometeu divulgar os nomes de quem está por trás dos golpes. “Hoje a vítima sou eu”, disse.

Segundo familiares do deputado, alguém está mandando mensagens via aplicativo para parentes de Álvaro pedindo dinheiro. A pessoa manda mensagem dizendo que está em uma fila de uma agência bancária (inclusive envia foto da fila), mas informa estar com problemas na conta bancária e pede dinheiro. Segundo familiares, o próximo passo seria informar um número de outra conta para a transferência. Até o momento, o golpista procurou apenas familiares.

Na terça-feira, 12, o deputado informou que seu irmão, o jornalista Geraldo Campelo, estava sendo vítima de crime virtual. “Tem um bandido se passando por ele, através desse número, pedindo para as pessoas fazerem um depósito bancário. Portanto, quem receber algum contato pelo WhatsApp, não caia nesse golpe!”, escreveu.

Em novo relato, na manhã de hoje, o deputado disse parecer que sua família está sendo perseguida. “Hoje, a vítima sou eu. Não atendam ligação deste número (99296-1788), nem conversem por WhatsApp, pois é um golpe.”

Campelo escreveu, ainda, que irá à Delegacia de Crimes Interativos pedir investigação para descobrir quem está por trás desse crime e prometeu divulgar quem é a pessoa, caso tenha motivação política. “Espero, sinceramente, que não tenha motivação política, pois se houver, eu vou revelar os nomes à população”, afirmou.

O Poder tentou contato com o deputado para questionar se ele já tem suspeitas ou qual seria a real motivação, mas ele não atendeu às chamadas telefônicas pois estava participando da sessão on-line da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

 

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

Alessandra acusa Josué de contratar ‘claque’ com dinheiro público para atacá-la nas redes sociais

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O embate político entre o presidente e a vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), os deputados Josué Neto (PRTB) e Alessandra Campêlo (MDB), que têm como pano de fundo o processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e de seu vice, Carlos Almeida Filho (PTB), ganhou novo capítulo nesta quarta-feira, 13. Campêlo acusou Neto de contratar pessoas para atacá-la nas redes sociais.

A sessão começou tumultuada quando Alessandra Campêlo voltou a questionar Josué Neto sobre o encerramento da sessão ordinária de terça-feira, 12, sem a votação do requerimento do deputado Saullo Vianna (PTB) que pede o impedimento de Josué da condução deste processo  de impeachment por ser o principal beneficiado com o afastamento do governador e seu vice pois assumiria o governo do Estado.

Alessandra não aceitou a explicação de Josué Neto e aproveitou para denunciar que o presidente contratou uma “claque” – grupo de espectadores aliciados ou combinados para aplaudir ou vaiar – para atacá-la na internet e que desde ontem vem sofrendo ataques nas redes sociais.

“Então, presidente, deixa eu lhe dizer: eu não estou preocupada com as pessoas contratadas para irem falar mal de mim nas redes sociais. Quando eu combatia o ex-governador José Melo, vossa excelência e alguns colegas também tinham uma claque paga para vir me ofender das coisas mais baixas possíveis. Isso não me calou”, disparou.

Campêlo continuou na ofensiva e disse “acho que vossa excelência já deveria ter aprendido que esse tipo de ataque baixo não me cala. Eu só não vou admitir que ele seja pago com o dinheiro do povo, com dinheiro da Assembleia. Mas, fora isso, as pessoas que o senhor contrata fiquem à vontade”, alfinetou.

Procurado pela reportagem para comentar a fala de Alessandra, Josué respondeu que nem percebeu que a deputada estava se referindo a ele com as acusações dos ataques nas redes sociais. “Não percebi que foi diretamente a mim. Mas cabe a ela provar”, afirmou.

A líder do governo na Aleam,  deputada Joana Darc (PL), também entrou no debate pedindo a votação do requerimento de Saullo Vianna.

Joana concluiu o seu pronunciamento dizendo que o encerramento da sessão ordinária de terça-feira, 12, foi “arbitrário”, principalmente por que a casa legislativa já protagonizou debates mais polêmicos.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder 

Foto: Montagem

Aleam encerra sessão em mais um dia tumultuado: ‘Marias do Bairro não deixam a gente falar’

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As deputadas estaduais Alessandra Campêlo (MDB) e Joana Darc (PL) acusaram o deputado Wilker Barrreto (Podemos) de machista, durante a sessão virtual desta quarta-feira, 13, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), depois de uma discussão em que Wilker as chamou de “Marias do Bairro”. O clima esquentou e Alessandra exigiu do presidente Josué Neto (PRTB) que o deputado se retratasse. Como os ânimos se exaltaram a o sinal pela internet da sessão foi interrompido e a Aleam alegou problemas técnicos e a sessão foi suspensa.

“A questão de ordem da deputada Alessandra é intempestiva, hoje, uma vez que indeferida pela mesa, ontem, está em grau de recurso. Ela entrou com recurso verbal contra atos da mesa que não tem efeito suspensivo. Presidente, estou com a palavra? Porque aqui está virando feira. Marias dos bairros não deixam a gente falar, não deixa a gente falar”, alfinetou.

A partir daí Alessandra afirmou que  o deputado Wilker Barrreto faltou com o respeito em chamar Joana Darc de Maria do Bairro e pediu para que ele retirasse a ofensa. Joana entrou na discussão e acusou a Wilker de machismo e a polêmica continuou.

“Deputado Wilker o senhor falta com respeito ao chamar a colega Joana Darc de Maria do Bairro. Crie vergonha na sua cara, respeite os colegas parlamentares. Presidente eu exijo que seja retirada dos anais a ofensa contra a deputada Joana que ele chamou de ‘Maria do Bairro’ é um absurdo e falta de respeito. Retire o que os senhor falou da deputada, como presidente da Comissão da Mulher não aceito que o senhor ofenda as deputadas. Retire a ofensa! Machista os senhor é um machista!”, enfatizou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

 

Após detectar superfaturamento, TCE recomenda o afastamento definitivo de titular da Susam

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Trinta e cinco dias depois de assumir a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), a biomédica paulista Simone Papaiz será afastada do cargo por determinação do Tribunal de Contas da Amazonas (TCE-AM). A decisão do colegiado saiu nesta quarta-feira, 13, durante sessão virtual do tribunal e atende ao pedido da conselheira Yara Lins, relatoria dos processos relativos à pasta da saúde estadual.

A decisão determina ainda que os pagamentos à empresa FJAP e Cia Ltda sejam suspensos. A recomendação será encaminhada ao governador Wilson Lima e a decisão encaminhada ao Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) e ao Ministério Público do Estado.

Na decisão, o Tribunal de Contas multou em R$ 75 mil (soma de duas multas, uma de R$ 6.827,19 e outra de R$ 68.271,96) por graves infrações às normas legais no processo de dispensa de licitação para compra dos respiradores, omissão em atender a determinações do TCE-AM e apresentar documentos e/ou justificativas à corte de Contas. O Ministério Público de Contas (MPC) acionou o TCE para levantar a suspeita de superfaturamento nas compras dos respiradores.

“Apesar de notificada, não houve qualquer resposta por parte da secretaria de Saúde em relação aos argumentos levantados pela Corte de Contas e o MPC, das suspeitas de superfaturamento nas compras de respiradores”, disse Yara Lins.

Após análise da representação, a conselheira chegou a conclusão que houve sobrepreço na compra dos 28 respiradores por R$ 2,9 milhões pelo governo do Amazonas uma vez que cada respirador custou aos cofres públicos R$ 128 mil.

Segundo dados do TCE, equipamentos similares adquiridos pelo governo federal custaram R$ 57 mil. Já no Estado de Minas Gerais, respiradores similares chegaram a custar R$ 25 mil, restando claro um sobrepreço nas aquisições pelo Amazonas.

“Além disso, o MPC mencionou em breve síntese que o Conselho Regional de Medicina (Cremam) apresentou relatório de visita técnica ao Hospital Nilton Lins onde ficou concluído que os aparelhos não eram adequados ao suporte à vida. Ou seja, os respiradores, além de serem adquiridos com sobrepreço, não são adequados para atendimentos de pacientes com Covid-19”, afirmou a conselheira Yara Lins dos Santos.

“Isso nos faz concluir que houve sobrepreço na compra dos respiradores, algo bastante preocupante no estado do Amazonas”, acrescentou a conselheira.

Yara Lins relatou na decisão, que um relatório de visita técnica na pasta de saúde, confirmou que os respiradores, além de serem adquiridos pela Susam em sobrepreço, não servem para pacientes testados positivos para a Covid-19.

Ainda na decisão, a conselheira pediu que seja suspenso todos os pagamentos pendentes direcionado para a aquisição dos respiradores inadequados e com sobrepreços. A relatora disse, também, que a secretária agiu com total descaso, ao deixar de prestar informações a Corte de Contas.

A reportagem de O Poder procurou o governo do Amazonas para repercutir a decisão do TCE, mas até a publicação da matéria não havia obtido retorno.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Com informações do TCE-AM

Foto: Reprodução

Laboratórios da Embrapa e da Fiocruz passam a diagnosticar a Covid-19

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Marcus Miranda, o diretor- presidente substituto, Antonio Barra e a coordenadora de infraestrutura e meio de transporte da gerência geral de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa, Viviane Vilella

Os laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram incluídos na rede de análise para o diagnóstico do novo coronavírus (covid-19).  A decisão é da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a Agência, o objetivo da medida é ampliar a capacidade laboratorial pública nacional para o diagnóstico da doença, diante da atual emergência em saúde pública provocada pela Covid-19. “Os laboratórios da Embrapa e da Fiocruz reúnem alta capacidade analítica e proficiência em diversos métodos e diagnósticos”, destaca a Anvisa.

De acordo com o diretor-presidente substituto e relator da proposta, Antonio Barra Torres, a inclusão dos laboratórios “contribui favoravelmente para a ampliação da capacidade analítica de diagnóstico da Covid-19”.

A resolução está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 13, e ficará vigente enquanto o Ministério da Saúde mantiver a emergência relacionada à pandemia do novo coronavírus.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

Base governista promete segundo ‘round’ nesta quarta na sessão da Aleam

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A exemplo de ontem, a sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) desta quarta-feira, 13, promete ser tumultuada e marcada pelos debates acalorados entre a base governista e a oposição. A líder do governo na casa, deputada Joana Darc (PL), confirmou ao O Poder que a bancada do governo vai insistir para que o presidente, Josué Neto (PRTB), acate o requerimento do deputado Saullo Vianna (PTB) e não participe da condução do processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e seu vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB).

“Com certeza vamos insistir já que o presidente encerrou a sessão ontem sem resolver esse pedido. Ele não seguiu regimento interno quando a deputada Alessandra recorreu ao plenário. Não quis colocar em votação o pedido por medo”, alfinetou.

Joana Darc, que é advogada, afirma que encontrou falhas jurídicas no pedido de impeachment  e que a parte técnica também será questionada.

“Sim, como advogada posso dizer que nunca existiu no Brasil impeachment de governador e vice ao mesmo tempo. Não existe! O pedido foi feito de forma equivocada, não tem embasamento legal para o pedido de impeachment de vice-governador”, explicou.

A líder do governo voltou a dizer que a base vai, sim, debater o processo de impeachment pois existe denúncia. “Mas que seja nos limites da lei e, não nos limites dos desejos pessoais do presidente Josué Neto”, ressaltou.

Na avaliação da parlamentar, a falta de “tato” de Neto no relacionamento com os deputados também tem dificultado o entendimento. “Espero que ele escute o pai dele, que é experiente e tem trato com os seus pares, algo que infelizmente o Josué Neto não herdou do grande Josué Filho”, alfinetou.

O Portal O Poder entrou em contato com o deputado Josué Neto para repercutir as declarações da base governista, mas ele não deu retorno.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Projeto na CMM fixa a data de 7 de abril como o Dia Municipal de Combate à Covid-19

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O dia 7 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, também vai ser o Dia Municipal de Combate e Enfrentamento ao novo coronavírus. Assim prevê o projeto de lei 082/2020, do vereador Elias Emanuel (PSDB).

Na ocasião, conforme o texto do projeto, serão desenvolvidas atividades que reforcem os “cuidados com a higiene pessoal e a saúde dos indivíduos de modo a evidenciar os benefícios da vida saudável, além da abordagem de ações de prevenção, enfrentamento as causas e consequências do novo coronavírus”.

As despesas ficam sob conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Outra proposta de lei direcionada ao combate à Covid-19 é de número 127/2020, do vereador Profº Gedeão Amorim (MDB), que estabelece medidas para a prevenção do contágio pela doença do novo coronavírus em agências bancárias.

O projeto determina cinco medidas mínimas para o cumprimento em relação ao distanciamento social e conscientização à população.

Dentre as principais medidas, destacam-se a disponibilização de álcool em gel 70% para a higienização de funcionários e clientes, distanciamento mínimo de dois metros entre as cadeiras do estabelecimento, além de sinalização no solo indicando a distância de dois metros entre as pessoas nas filas.

O projeto fica a cargo do Poder Executivo municipal na regulamentação no que couber, a presente Lei.

Ambos os projetos foram aprovados pela Câmara Municipal de Manaus e seguem à sanção do prefeito Arthur Neto (PSDB).

 

 

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder

Foto: Divulgação

Vereadores prestam homenagens aos enfermeiros e cobram pagamentos de salários atrasados

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Os enfermeiros de Manaus foram homenageados nesta terça-feira, 12, durante a sessão virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM), por ocasião do Dia do Enfermeiro e Dia da Enfermagem, comemorados hoje. A casa legislativa aproveitou a oportunidade para cobrar os pagamentos atrasados à categoria, por parte do governo do Estado.

Os discursos dos parlamentares tiveram como foco principal os profissionais que estão na linha de frente ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

“Hoje nós sabemos que um número bastante razoável de profissionais nessa área (saúde) perderam sua vida no combate, na linha de frente, no combate a essa pandemia”, declarou o vereador Wallace Oliveira (Pros).

Caracterizando como a “situação mais dramática de saúde pública pós gripe espanhola no início do século anterior”, o vereador Marcelo Serafim (PSB) cita a importância dos enfermeiros diante do combate ao novo coronavírus.

“Infelizmente ainda não são reconhecidos como deveriam ser e sequer tem seus salários em dia pagos pelo governo do Estado que insiste em atrasar”, disse o vereador, que é farmacêutico, ao pedir medidas imediatas do governador em relação aos profissionais.

O líder do PT na casa, vereador Sassá reforçou o esforço e o profissionalismo dos enfermeiros, que mesmo com os salários atrasados, se dispõem a trabalhar pelo bem da população. “Os enfermeiros são guerreiros, sempre estão em luta pela vida das pessoas.”

“Nós estamos vendo muito o atraso de pagamento de profissionais de enfermagem por parte do governo do Estado, nada mais justo nós usarmos esse espaço da Câmara para pedir encarecidamente ao governo do Estado que possa honrar os compromissos”, solicitou o vereador Raulzinho (PSDB) para que todos os profissionais da saúde recebam os devidos pagamentos.

“Homenagear os enfermeiros hoje é uma obrigação do Brasil é uma obrigação de todos nós, mas a melhor homenagem era que hoje, o governador do Estado pagasse os salários atrasados dos enfermeiros do Estado do Amazonas”, reforçou o líder do SD, vereador Bessa.

 

 

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder 

Foto: Reprodução

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