agosto 22, 2025 06:04
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Na reunião ministerial de 22 de abril, Bolsonaro teria chamado Arthur Neto de ‘vagabundo’

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A polêmica reunião ministerial de 22 de abril, principal prova do inquérito que investiga a suposta tentativa de interferência na Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após as denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro repercutiu diretamente em Manaus. É que em determinado momento da conversa, o presidente chamou o prefeito da capital amazonense, Arthur Neto (PSDB), de “vagabundo”.

A informação foi divulgada na coluna Matheus Leitão, da revista Veja, no início da noite desta quinta-feira, 14.

O presidente critica a postura de alguns governadores e prefeitos sobre as medidas restritivas no combate ao coronavírus e na decisão de abrir valas coletivas para enterrar as vítimas da doença.

Segundo pessoas que tiveram acesso à gravação da reunião, Bolsonaro cita especificamente o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto fazendo referência ao pai do político, Arthur Virgílio Filho, senador que foi perseguido e cassado pela ditadura militar (1964-1985).

“Aquele ‘vagabundo’ do prefeito de Manaus, que está abrindo cova coletiva para enterrar gente e aumentar o índice da Covid. Vocês sabem filho de quem ele é, né?”, teria dito o presidente na reunião, rindo após fazer a pergunta retórica.

A coluna questionou o Palácio do Planalto sobre o teor das declarações do presidente, mas a presidência da República não quis comentar.

‘Bolsonaro não se aproxima da coragem do meu pai’

Em reação à declaração de Bolsonaro, o prefeito Arthur Neto respondeu à coluna da Veja que Bolsonaro “não se aproxima na coragem, nem na honradez do meu pai”. “Meu pai não se metia em rachadinha. É um exemplo. Se ele seguisse o exemplo do meu pai o país não estaria como está agora”, afirmou, emocionado.

O prefeito de Manaus ainda afirmou que Bolsonaro “não respeita ninguém, insulta a todos e não muda”. “Eu passo o dia trabalhando, já ele bate perna. Então se tem um vagabundo aqui não sou eu não. Vagabundo é quem não faz nada. Eu é que não vejo ele trabalhando. Bolsonaro é co-responsável por essas mortes todas pela Covid-19”, afirmou Arthur Virgílio.

 

Leia aqui a matéria na íntegra

 

Conteúdo: Veja

Foto: Semcom

COVID-19: Em manifesto, entidades cobram que governo e prefeitura implantem o lockdown

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Um manifesto assinado por 58 entidades do Amazonas pede que o governo do Estado e a Prefeitura de Manaus tomem medidas mais enérgicas em relação ao isolamento social na busca pelo enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e defendem que seja adotado na capital amazonense um lockdown, quando apenas serviços essenciais passam a funcionar e estradas passam ter uma fiscalização mais rigorosa. O documento deverá ser protocolado na próxima terça-feira, 19. (Confira as entidades que assinaram o manifesto no final da matéria)

No documento, as entidades afirmam que o governo demonstra fragilidade quando não faz valer o decreto de distanciamento social editado por ele mesmo. “Por exemplo, o funcionamento de fábricas não essenciais no Distrito Industrial foi tolerado pelo governo. Em virtude disso e, sobretudo porque mais da metade da população não respeita o isolamento social, Manaus foi a primeira capital a colapsar o seu sistema público de saúde”, diz parte do manifesto.

Em outra parte, a carta diz que o enfraquecimento do isolamento social faz com que novos casos de contaminação e de morte cresçam de modo avassalador no Estado do Amazonas e que a ausência de testes em massa e de outras medidas de controle dos números da pandemia, não permitem que saibamos a verdadeira extensão da doença no Amazonas. Conforme o manifesto, sem esses dados, não é possível prever quando ocorrerá o ápice da Covid-19 e muito menos quando ela diminuirá por aqui.

O texto fala ainda do colapso do sistema público de saúde e demonstra que tanto a Prefeitura de Manaus quanto o governo do Estado foram negligentes na preparação das condições para enfrentar a pandemia, que o número de leitos criados foi irrisório para atender a população.

“O quadro de profissionais de saúde não foi reforçado com contratações temporárias, como, por exemplo, dos 263 médicos cubanos que residem no Amazonas. Os profissionais de saúde denunciam que nos hospitais há falta de equipamentos de proteção individual, além de quantidade insuficiente de medicamentos, de respiradores mecânicos e outros recursos para tratar os pacientes da Covid-19”, dizem as entidades.

O grupo ressalta que outra situação grave é o avanço da pandemia entre os povos indígenas no Amazonas. “Nos territórios indígenas a doença é levada, sobretudo, por garimpeiros. Na capital, os indígenas que aqui residem não possuem nenhum tipo de atendimento especializado, o que faz com que disputem os mesmos leitos com o restante da população.”

As entidades pedem ainda novos hospitais de campanha para aumentar o número de leitos clínicos e de UTIs, além de contratar temporariamente os 263 médicos cubanos que residem no Amazonas e que no Distrito Industrial somente funcionem as fábricas cujas atividades sejam essenciais para a manutenção da vida humana e combate ao novo coronavírus.

O manifesto pede, ainda, que o governo convoque fábricas do Distrito Industrial a entrarem no esforço de guerra contra a Covid-19, produzindo EPIs para os profissionais de saúde, respiradores mecânicos e outros produtos necessários para combater a pandemia e que os governos federal, estadual e municipal criem barreiras sanitárias e tomem outras medidas necessárias para impedir o avanço da Covid-19 entre os povos indígenas no Amazonas.

Um dos integrantes do Instituto Alternativo de Petrópolis, o ex-vereador Waldemir José, informou que a intenção é protocolar o documento o mais rápido possível. “Queremos reforçar o pedido do Ministério Público, para que medidas urgentes sejam tomadas contra essa pandemia que vem assolando o Estado do Amazonas, as famílias amazonenses e trazendo prejuízos em todos os setores, seja da economia ou social”, ressaltou.

Na Justiça

Em nota, a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) disse que o tema lockdown está sendo tratado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) e o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) pediu cautela na hora de avaliar reabertura de comércios ou mesmo de um possível confinamento geral.

O governo não quis comentar a iniciativa destas entidades.

Na última terça-feira, o governador Wilson Lima anunciou a prorrogação, até dia 31 de maio, da suspensão do funcionamento de todos os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais e destinados à recreação e lazer, a em concordância com os decretos municipais.

Ainda na terça-feira, o Ministério Público (MP-AM), recorreu à 2ª instância, sete dias após o juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Estadual, Ronnie Stone, indeferir o pedido de lockdown, com um novo pedido de bloqueio total em Manaus, por um período de 10 dias.

Em uma nova decisão, o desembargador Anselmo Chíxaro acautelou-se e concedeu prazo de 15 dias úteis para que o governo do Estado e a Prefeitura de Manaus se manifestem no recurso apresentado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas. Dessa forma, a decisão deverá ficar para o final do mês.

 

Confira o nome de todas as entidades que assinaram o manifesto:

  1. Instituto Alternativo de Petrópolis
  2. Padre José Alcimar de Souza Araújo – Pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo

e vice-presidente da Cáritas Arquidiocesana de Manaus

  1. Manoel Ademar Vasques Mendes – Diácono Permanente servindo na Paróquia

São Pedro Apóstolo

  1. Iniciativa “Projetos Sociais”
  2. Núcleo do PT de Petrópolis
  3. Antônio Nicácio – Coordenador da Comunidade Nossa Senhora das Graças –

Diaconia 6 – da Paróquia São Pedro Apóstolo e Assessor Paroquial dos Ministros

Extraordinários da Palavra

  1. Aloysio Nogueira – Professor da Ufam e ex-vereador de Manaus
  2. Waldemir José – ex-vereador de Manaus
  3. Marilene Corrêa – Professora da Universidade Federal do Amazonas

10.Marcela Vieira – Cáritas Brasileira

11.Helton Vilaça – Professor da Rede Pública de Educação

12.Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM

13.Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional

e Tecnológica (Sinasefe/Manaus)

14.Raissa Maria Barbosa da Costa – Diretora da União Nacional dos Estudantes

(UNE) e Coordenadora Nacional do Movimento Enfrente.

15.Cristiane Sales – União Nacional de Luta Por Moradia

16.Núcleo Construindo Poder Popular do Partido dos Trabalhadores

17.Movimento de Mulheres por Moradia Orquídea

18.Associação Organizada de Luta por Moradia

19.Associação Organizada por Moradia do Norte

20.Associação Por Moradia Ana Oliveira

21.Nonata Corrêa – Professora Yalorixá Nagô e membra da ARATRAMAA

22.Pai Ribamar – Associação Terreiros de Santa Bárbara Seringal Mirim

23.Ilé Axé Opo Opará Iranduba-AM

24.ARATRAMAA

25.Associação Cultural Toya Badé

26.Professor Gerson Medeiros – Professor da Rede Pública de Educação e exdiretor do SINTEAM

27.Associação Nossa Senhora da Conceição

28.Fórum Afro-ameríndias e Caribenhas

29.Fórum de Mulheres de Manaus

30.CONEN

31.Coletivo Ponta de Lança

32.UNEGRO

33.Keylla Maria de Oliveira Marinho – Rede Nacional de Mulheres Negras no

Combate à Violência

34.Silvana Veríssimo – Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência

35.Pai Alberto Jorge Silva – Coordenador Geral da ARATRAM

36.Pai Jonathan Azevedo de Souza – Presidente da Associação de Desenvolvimento

Sócio Cultural Toy Badé

37.Coletivo de Jovens Negras Acotirene

38.Militância Jurídica Para Direitos Humanos e Justiça Social

39.Rádio Comunitária A Voz das Comunidades

40.Comunidades Eclesiais de Base Regional Norte I

41.Núcleo Político Zilda Arns

42.COOASTEPS da Amazônia

43.Unicafes Amazonas

44.Eduardo Colmanetti – Membro do Fórum das Águas

45.Inaldo Seixas – Economista

46.Orlando dos Santos Dias – IACI

47.Gustavo Henrique Moreschi Passaneli – Secretário de Comunicação do PT de

Parintins

48.Associação Brasileira de Economistas pela Democracia – ABED-AM

49.Casa de Cultura Urubuí

50.Delegado João Tayah – Movimento Manaus Pela Democracia

51.Miracelma de Souza Silva – Coordenação da Articulação de Mulheres do

Amazonas (AMA)

52.Socorro Prado – Coordenação da Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA)

53.Izabel Guimarães – Coordenação da Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA)

54.Maria Eugênia Frazão – Coordenação da Articulação de Mulheres do Amazonas

(AMA)

  1. Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES)

56.Padre Sandoval – Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação

Socioambiental (SARES)

57.Fórum das Águas

58.Articulação Pela Convivência com a Amazônia

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: O Poder

Joana Darc vai denunciar Wilker Barreto à Comissão de Ética por ‘machismo’

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Líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a deputada Joana Darc (PL) não vai deixar por menos a alcunha de ‘Maria do Bairro’ dada a ela e à colega Alessandra Campêlo pelo deputado Wilker Barreto (Podemos), na sessão virtual de quarta-feira, 13, e avisou que vai acionar a Comissão de Ética do Legislativo estadual e a Procuradoria da Mulher do Senado Federal, contra as declarações consideradas por ela de “machistas”.

“Estou acionando a Comissão de Ética contra o deputado Wilker Barreto na semana que vem na terça-feira estarei fazendo o protocolo normal. Como eu sou advogada, eu mesma estou elaborando a peça, juntando provas e essa história iniciou lá na Câmara municipal e eu sempre relevei, mas agora não. Vou resolver isso de uma vez por todas”, disse a deputada.

Joana e Wilker eram vereadores de Manaus quando foram eleitos deputados estaduais na eleição de 2018. Ele adiantou que vai procurar todos as instâncias possíveis onde possa denunciá-lo: seja nas esferas municipal, estadual e federal, “pois chega um momento que as pessoas aprendem a respeitar”. “Temos um Estatuto da Mulher que foi aprovado na Assembleia Legislativa e temos que fazer valer não só no papel, mas na prática e no dia a dia”, afirmou.

Em resposta à colega de Parlamento, na sessão virtual de hoje, Wilker disse que ela poderia lhe denunciar até na ONU (Organização das Nações Unidas), que não mudaria o que a sociedade tem acompanhado das suas atuações na Aleam ao “proteger um governo ruim”.

“As deputadas que usaram a palavra para se vitimizar e a sociedade sabe que isso não cola mais. E se eu tiver de fazer um pedido de desculpa é a Maria do Bairro. As Marias das periferias do interior a elas, sim. À personagem Maria. E no primeiro momento elas se sentiram ofendidas só porque era uma pobre mulher? Sabe o que é honrar a mulher amazonense? Eu faço um pedido às colegas deputadas Joana e Alessandra: façam uma enquete em vossas redes sociais e perguntem das mulheres do Amazonas se vossas excelências estão de acordo com o que elas pensam”, desafiou.

Wilker disse que as mulheres do Amazonas querem é que se combata a corrupção, saber para onde vai o dinheiro delas, porque as maternidades estão sucateadas, porque o governador gasta R$ 7 milhões com jatinho. O deputado parabenizou os colegas que assinaram a CPI da Saúde e cobrou Joana Darc, que prometeu assinar, de não cumprir a palavra.

“Essa casa não está a serviço de governo e governo ruim que tem 80% de rejeição. A história, deputada Alessandra e Joana, depende como a senhora vai ser vista, a primeira mulher líder da Assembleia pode entrar para a história de uma forma negativa”, finalizou.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Montagem

Amazonas chega a 17 mil casos e 1,2 mil óbitos pelo novo coronavírus

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O Amazonas registrou o aumento de 1.365 novos casos pelo novo coronavírus, totalizando 17.181 mil casos confirmados. Além disso, mais 75 mortes foram constatadas, elevando para 1.235 o total, sendo 45 óbitos nas últimas 24 horas.

Desses 17.181 casos confirmados no Estado até o momento, 9.410 são de Manaus (54,77%) e 7.771 do interior (45,23%).

As informações são do boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), desta quinta-feira, 14.

De acordo com o boletim, 5.966 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar. Outras 9.497 pessoas já passaram pelo período de 14 dias de quarentena e se recuperaram da doença.

Dentre os casos confirmados no Estado, há 483 pacientes internados, sendo 309 em leitos clínicos (46 na rede privada e 263 na rede pública) e 174 em UTI (64 na rede privada e 110 na rede pública).

Além disso, 790 pacientes internados considerados suspeitos, aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 580 estão em leitos clínicos (168 na rede privada e 412 na rede pública) e 210 estão em UTI (64 na rede privada e 146 na rede pública).

Municípios

Até a divulgação deste boletim, 58 municípios possuem casos confirmados, sendo eles:

Manacapuru (1.150); Tefé (596); Parintins (530); Coari (439); Tabatinga (425); Santo Antônio do Içá (357); Itacoatiara (308); Iranduba (289); Rio Preto da Eva (279); Careiro Castanho (271); São Paulo de Olivença (226); Maués (222); São Gabriel da Cachoeira (219); Autazes (214); Presidente Figueiredo (204); Boca do Acre (168); Amaturá (154); Tapauá (134); Carauari (131); Tonantins (112); Anori (109); Benjamin Constant (92); Urucará (80); Barcelos (74); Fonte Boa (74); Manaquiri (62); Barreirinha (60);  Silves (58); Beruri (57); Novo Airão (53); Borba (52); Itapiranga (51); Jutaí (45);  Nova Olinda do Norte (45); Maraã (44); Novo Aripuanã (36); Careiro da Várzea (34); Urucurituba (32); Anamã (29); Boa Vista do Ramos (29); Nhamundá (25); Lábrea (24); Manicoré (23); Canutama (22); Apuí (19); Eirunepé (19); Codajás (16) e São Sebastião do Uatumã (16).

O município de Humaitá tem 13 casos. Caapiranga tem 12 casos. Japurá tem 10 casos. Guajará tem oito casos. Alvarães e Santa Isabel do Rio Negro têm sete casos cada um. Atalaia do Norte e Itamarati têm dois casos cada. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Juruá e Pauini.

Óbitos

Até o momento, entre os pacientes da capital amazonense, há o registro de 809 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus.

Os 42 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento, num total de 426, são: Manacapuru (56); Tabatinga (45); Parintins (39); Coari (35); Itacoatiara (33); Tefé (30); Iranduba (23); Autazes (21); Maués (20); Benjamin Constant (10); São Gabriel da Cachoeira (10); Presidente Figueiredo (9); Santo Antônio do Içá (8); Rio Preto da Eva (7); Tonantins (7); Careiro Castanho (6); Borba (6); Barcelos (6); Manaquiri (5); Beruri (5); Fonte Boa (4); Amaturá (4); Novo Airão (4); São Paulo de Olivença (3); Tapauá (3); Silves (3); Novo Aripuanã (3); Alvarães (3); Urucará (2); Manicoré (2); Itapiranga (2); Nova Olinda do Norte (2); Boca do Acre (1); Carauari (1); Anori (1); Barreirinha (1); Jutaí (1); Nhamundá (1); Caapiranga (1); Codajás (1) Urucurituba (1) e Santa Izabel do Rio Negro (1).

Outros 151 óbitos estão em investigação epidemiológica e 90 foram descartados para o novo coronavírus.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da FVS-AM

Foto: Sandro Pereira/FOTOARENA/Estadão Conteúdo

COVID-19: Após 2,6 mil infectados em 24 horas, Chile decreta lockdown em Santiago

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O Chile decretou bloqueio total para a região metropolitana de Santiago, capital do país. A medida entrará em vigor às 22h desta sexta-feira ,15, e afetará 7,5 milhões de habitantes, que só poderão sair para comprar alimentos e remédios ou ir ao hospital. Na ocasião, os cidadãos devem apresentar licenças temporárias individuais. Para trabalhar, será necessário um salvo-conduto. Todos os idosos do país com mais de 75 anos devem ficar em isolamento obrigatório.

O Chile, que há um mês registrava uma média de 400 novos casos diários, registrou nesta semana 2.660 casos em apenas 24 horas, de acordo com informe divulgado pelo Ministério da Saúde chileno ontem,13.

O país havia preparado um “retorno seguro” às atividades, mas a explosão de casos do novo coronavírus fez com que o país tivesse que mudar de rumo. Anunciado no dia 24 de abril, o Plano Retorno Seguro consistia em uma retomada gradual e por etapas das atividades e das escolas e universidades. À época, o país registrava pouco mais de 12 mil casos e 174 mortes. Hoje, os casos confirmados ultrapassam os 34 mil e são 346 mortes até agora.

Agora, com o dobro do número de mortes, o governo chileno optou pelo bloqueio total, ou lockdown (termo em inglês usado para situações em que todas as atividades são suspensas, exceto as consideradas essenciais). É uma medida mais drástica, para tentar conter a disseminação do vírus.

O confinamento obrigatório impactará cerca de 70% das atividades da região metropolitana de Santiago. O governo informou que 14 mil efetivos das forças armadas e da polícia estarão nas ruas para garantir o cumprimento do toque de recolher, vigente das 22h às 5h, em todo o território nacional, e das medidas sanitárias de isolamento.

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Martin Bernetti/ AFP

Péricles vai presidir CPI da Saúde e Fausto Jr. o relator; trabalhos devem durar 120 dias

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Momentos depois da confirmação da oitava assinatura para instauração da CPI da Saúde que vai apurar irregularidades no Estado de 2011 a 2020, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), instalou oficialmente a comissão e definiu os membros do colegiado, que terá como presidente o autor da proposta, o deputado Delegado Péricles (PSL) e relator, Fausto Jr. (PRTB).

Integram ainda a comissão os deputados: Saullo Vianna (Membro), Felipe Souza (Membro) e Wilker Barreto (Membro).

Ficaram como suplentes os deputados Serafim Corrêa (PSB), Joana Darc (PL) e Carlinhos Bessa (PV).

A primeira reunião da CPI deve acontecer na próxima terça-feira, 19, e os trabalhos da comissão devem começar. Mas eles devem durar 120 dias.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Presidente da Aleam evita comentar decisão judicial que suspende trâmite do impeachment

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Mesmo sendo ‘instigado’ na manhã desta quinta-feira, 14, pelo colega deputado Dr. Gomes (PSC), sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) que suspendeu a instauração do processo de impeachment do governador e vice do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), respectivamente, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), preferiu não comentar os fatos.

Dr. Gomes aproveitou o tempo no pequeno expediente para ‘comunicar’ aos colegas parlamentares sobre a decisão tomada pelo desembargador Wellington José de Araújo, que concedeu uma liminar a uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que pedia a suspensão da tramitação do =pedido de afastamento de Wilson e Carlos.

“A decisão proferida pela Corte do Judiciário acabou por vez a discussão, a falta de consenso entre os parlamentares”, retrucou Dr. Gomes.

A decisão democrática do magistrado suspendeu a decisão que autorizava ao prosseguimento dos processos administrativos e judiciais contra o governador e o vice-governador do Amazonas por suspeita de crimes de responsabilidade.

Na decisão, o desembargador concedeu prazo de 30 dias para que a Assembleia Legislativa apresente informação a respeito deste processo de impeachment.

O magistrado, resolveu, ainda, intimar a Procuradoria-Geral do Estado e a Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, e, em seguida, o Ministério Público (MP-AM), para que, no prazo sucessivo de 15 dias, se manifestem nos autos.

A decisão de Wellington acatou os argumentos apresentados pelo deputado Dr. Gomes, que sustentou que a decisão adotada pela ALE, em instaurar o processo afastamento do governador e vice, contraria competências delineadas pela Constituição Federal de 1988 por vício de inconstitucionalidade formal orgânica.

Apesar da concessão de liminar, a Adin ajuizada por Gomes deve ser apreciada pelo Tribunal Pleno da corte na próxima sessão, devendo ser incluída na pauta de julgamento do dia 19 de maio de 2020.

 

 

 

Henderso Martins, para O Poder

Foto: Arquivo Aleam

Em 2º inquérito, PF conclui que Adélio agiu sozinho e sem mandantes no ataque a Bolsonaro

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A Polícia Federal (PF) concluiu, no segundo inquérito sobre o caso, que o autor da facada Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, sem ajuda de terceiros e por iniciativa própria contra o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.

O atentado ocorreu durante a campanha presidencial em 2018, em Juiz de Fora (MG).

Ainda de acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nesta quarta-feira,13, à Justiça Federal em Juiz de Fora, foi comprovado que não houve mandantes.

“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, destaca o delegado no inquérito.

 

 

 

 

Conteúdo: G1

Foto: Raysa Campos Leite/Reuters

CPI da Saúde consegue a última assinatura e vai investigar gestões de cinco governos

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Com assinatura digital do deputado Felipe Souza (Patriota), anunciada por ele durante a sessão virtual desta quinta-feira, 14, a CPI da Saúde chegou à oitava assinatura regimental e deve ser instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai investigar os governos de 2011 a 2020, que abrange desde a Operação Maus Caminhos e os ex-governadores Omar Aziz (PSD), Amazonino Mendes, José Melo, David Almeida e o atual, Wilson Lima (PSC).

Assinaram o pedido de CPI, os deputados Delegado Péricles (PSL), Wilker Barreto (Podemos) Dermilson Chagas (Podemos), Fausto Júnior (PRTB), Josué Neto (PRTB), Sinésio Campos (PT), Serafim Corrêa (PSB) e Felipe Souza.

Ao anunciar que iria assinar a CPI da Saúde, Felipe Souza cobrou dos colegas deputados que essa investigação seja mais incisiva, lembrando da CPI dos Combustíveis instalada em 2019 na casa que, na sua avaliação não deu em nada.

“Quando se instala CPI tem que trazer resultados. A CPI da Saúde tem sete assinaturas dependendo de uma para ser instaurada. Meu patrão é o povo e não fugi dos meus compromissos. “Vou assinar agora a CPI da Saúde nesse momento. Sabemos que a saúde está em frangalhos é um câncer que vem de vários governos. Não interessa quem são os culpados. Esperamos que ela tenha os resultados efetivos e possamos mostrar para a população quem foram os causadores”, afirmou.

Para o autor do pedido de CPI, delegado Péricles, a conquista das assinaturas necessárias é uma “decisão de extrema importância do Legislativo”, levando em consideração, principalmente, o momento crítico que o Amazonas vem atravessando na saúde por conta do avanço do novo coronavírus.

“É sinal claro de que atentamos para o que de fato fomos eleitos: lutar pelos direitos da população, pela boa gestão, pela correta utilização do dinheiro público”, afirmou o deputado.

Vencida essa etapa, a próxima fase é instalar a CPI, de fato, em plenário, o que pode acontecer na próxima semana.

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Simone Papaiz deve permanecer na Susam e governo vai recorrer de decisão do TCE

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Mesmo com a recomendação do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), de que o governo afaste em definitivo a titular da Secretaria de Saúde do Estado (Susam), Simone Papaiz, o governador Wilson Lima (PSC) deve mantê-la no comando da pasta de saúde. Nesta quarta-feira, 13, o pleno da corte de Contas detectou sobrepreço na compra de 28 respiradores por R$ 2,9 milhões e diante da omissão do governo, recomendou o afastamento da secretária, além de aplicar multa no valor de R$ 75 mil.

Conforme a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), o governo vai recorrer da penalidade imposta à Simone Papaiz.

Com a decisão, o Tribunal de Contas do Estado encaminhou documento dando ciência para o governo do Estado sobre as decisões, e deu prazo de 15 dias para que apresente defensa em relação aos fatos narrados da decisão.

O TCE, resolveu, ainda, oficiar o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM) e ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), sobre a decisão para conhecimento e adoção das medidas cabíveis.

Em nota, a titular da Susam afirmou que tem “total interesse” em prestar todos os esclarecimentos aos pedidos feitos, não apenas pelo Tribunal de Contas, mas pelos demais órgãos de controle e classificou como fundamental a atuação do TCE, que está “de acordo” com o compromisso com a transparência, estabelecido pelo governador Wilson Lima.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

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