agosto 20, 2025 16:07
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Fiocruz considera urgente medidas rígidas de isolamento social no RJ

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Na manhã de quarta-feira, 6, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou um relatório ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em resposta à solicitação do órgão realizada em 3 de maio.

O relatório mostra o posicionamento da Fiocruz em relação a aplicação de medidas severas de isolamento social no estado do Rio de Janeiro.

“A Fiocruz considera urgente a adoção de medidas rígidas de distanciamento social e de ações de lockdown no estado do Rio de Janeiro, em particular na região metropolitana, visando à redução do ritmo de crescimento de casos e a preparação do sistema de saúde para o atendimento adequado e com qualidade às pessoas acometidas com as formas graves da Covid-19”, defende o ofício baseado em análises técnico-científicas.

Ainda de acordo com os especialistas da instituição, caso as medidas não sejam aplicadas, de maneira mais rígida, ocorrerá um aumento agravante da “situação epidemiológica e de insuficiência de leitos no mês de maio de 2020, que pode se prolongar e levar a um número expressivo de mortes que poderiam ser evitadas”.

Além disso, no documento, as medidas de lockdown devem ser determinadas conforme as realidades epidemiológicas e dos sistemas de saúde das diferentes cidades do estado, sem se esquecer de adotar medidas “de apoio econômico e social às populações vulneráveis, particularmente as que dependem de trabalho informal ou precário, bem como suporte a pequenas empresas”.

Confira o relatório:

relatorio_distanciamentosocial

 

 

 

Conteúdo: Fiocruz

Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

Oposição ao governo, deputado Dermilson Chagas se filia nesta quinta ao Podemos

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Para poder participar da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida Filho (PTB), o deputado Dermilson Chagas, que até hoje estava sem partido, o que era impedimento para ser membro do colegiado, se filiou no Podemos nesta quinta-feira, 7.

Com sua filiação, o partido agora conta com três membros na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam): Wilker Barreto e Abdala Fraxe.

“Vou me filiar ao Podemos hoje agora de manhã. Estou vindo parra somar, para acrescentar e servir a sociedade e continuar o trabalho. Eu não vou me filiar a um partido que seja da base aliada do governo. Pela situação que estamos vivendo hoje desde o início já tínhamos previsto que seria dessa forma”, afirmou.

Dermilson disse que o seu objetivo no novo partido é continuar ser bem transparente com a sociedade informando e fiscalizando. “O nosso papel é esse fundamental. Estou vindo para somar. A minha posição é essa”, concluiu.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Deputados do PT defendem hospitais de campanha para índios no Alto Solimões e Negro

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O avanço da contaminação pelo coronavírus dos povos indígenas dos municípios do Alto Rio Negro e Alto Solimões no Amazonas, locais  que concentram a maior população de índios do Brasil, foi o tema do discurso do deputado Sinésio Campos (PT) que sugeriu nesta quarta-feira, 6, a instalação de hospitais de campanha na região com o apoio dos militares.

Até o último dia 28 de abril, 11 indígenas de várias etnias morreram vítimas da Covid-19 em todo o Brasil, segundo dados divulgados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Ministério da Saúde (MS).

Sinésio disse que as populações indígenas são muito vulneráveis ao vírus de gripes comuns e podem ser ainda mais com a Covid-19 que está ceifando milhares de vidas em todo o mundo.

“O apelo que eu faço, tendo em vista que o governo federal está acompanhando passo a passo a saúde no nosso Estado, é que instale hospitais de campanha no Alto Solimões e no Alto Rio Negro onde têm bases militares do Exército que pode atender essa necessidade”, apelou.

Frente Parlamentar

A mesma pauta foi defendida pelo colega de partido, o deputado federal José Ricardo, durante reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, em que cobrou políticas de enfrentamento à Covid-19 nas aldeias do Amazonas

Entre as medidas sugeridas pelo parlamentar estão a instalação imediata de alas exclusivas para atendimento dos indígenas, contratação de médicos estrangeiros e medidas para acabar com as aglomerações nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF), como também a cobrança de uma estratégia eficiente para a distribuição de cestas básicas aos povos aldeados.

“O governo federal investiu muito pouco no Amazonas. O ex-ministro (Henrique) Mandetta já dizia que no Amazonas, devido à incidência da doença, eram urgentes e necessários hospitais de campanha em Manaus. O atual ministro esteve aqui e minha percepção é que nada adiantou. Veio pedir união, mas não acata as ideias e propostas que apresentamos e quase nada está sendo feito. Nem os alimentos básicos para que os indígenas não saiam de casa foram distribuídos”, denunciou.

O deputado considera que é preciso criar as condições mínimas para que os povos se mantenham em suas aldeias e na sua avaliação isso não está acontecendo sugerindo parcerias entre a Susam, Semsa, Ufam, Sesai e MPF para criar um local de atendimento dos indígenas com os sintomas da Covid-19.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Com informações das assessorias dos deputados

Foto: Divulgação

 

AGU pede que STF reveja decisão sobre gravação citada por Moro

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Na noite de quarta-feira, 7, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), reveja sua decisão que determinou que a gravação de uma reunião citada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal, na semana passada, seja enviada à Corte em 72 horas.

A reunião aconteceu no dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente, Hamilton Mourão, ministros e presidentes de bancos públicos.

Na petição, o advogado-geral da União, José Levi do Amaral, argumenta que assuntos “sensíveis e reservados” do Estado foram tratados na reunião.

“A União vem, respeitosamente, nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, rogar seja avaliada a possibilidade de reconsiderar a entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”, disse o AGU.

No despacho proferido ontem, o ministro solicitou a cópia da gravação à Secretaria-Geral e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República ao atender o pedido de diligência feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF).

Desde a exoneração de Moro, Bolsonaro nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

Secretário norte-americano culpa China por milhares de mortes por Covid-19

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Na última quarta-feira, 6, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, voltou a fazer críticas à China, dessa vez, culpando-a pelas mortes de centenas de milhares de pessoas pelo novo coronavírus.

As declarações do secretário foram feitas durante uma entrevista coletiva no Departamento de Estado.

“Eles sabiam. A China poderia ter evitado as mortes de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. A China poderia ter poupado o mundo de sofrer um mal-estar econômico global”, declarou.

Além disso, Pompeo ainda exigiu que a China divulgue novas informações sobre o surto. “A China ainda se recusa a compartilhar as informações necessárias para manter as pessoas seguras”, acrescentou.

Até o momento, o novo coronavírus já causou mais de 255 mil mortes em todo o mundo, incluindo mais de 70 mil nos Estados Unidos (EUA), o país mais afetado pela doença, de acordo com estatísticas oficiais.

O vírus surgiu pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan em dezembro. A maioria dos especialistas acredita que ele se originou em um mercado de venda de animais silvestres e passou de animais para pessoas, mas Pompeo declarou que há evidências significativas de que veio de um laboratório.

Ainda na coletiva, Pompeo rebateu informações de que ele e outros membros do governo Trump tenham feito declarações conflitantes sobre a real origem do novo coronavírus.

Vale ressaltar que no domingo,3, o secretário havia afirmado que tinha “uma quantidade significativa de evidências” de que o vírus surgiu no Instituto de Virologia de Wuhan, porém, dias anteriores, Pompeo havia dito que não sabia a se o vírus veio do laboratório, do mercado de animais silvestres ou de outro lugar.

Ontem, Pompeo já declarou que os EUA não tinham certeza, mas que havia evidências significativas de que surgiu do laboratório.

“Cada uma dessas afirmações é totalmente consistente”, declarou. “Estamos todos tentando descobrir a resposta certa. Estamos todos tentando esclarecer.”

O Instituto de Virologia de Wuhan, apoiado pelo Estado chinês, afirma que o vírus não se originou no local.

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: REUTERS/Kevin Lamarque/Pool

TCE-AM reprova contas de ex-prefeito de Uarini e aplica multa de R$ 3,4 milhões

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O ex-prefeito de Uarini, Carlos Gonçalves de Sousa Neto, terá que devolver ao erário a quantia de R$ 3,4 milhões em multa imposta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) devido à reprovação de sua prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2015.

A penalidade foi aplicada pelo relator do processo, auditor Mário Filho, devido a uma série de irregularidades não sanadas cometidas pelo ex-gestor, mesmo após notificação da corte de Contas. A decisão saiu nesta quarta-feira, 6, durante sessão virtual do colegiado.

São algumas das irregularidades apontadas pelos órgãos técnicos do TCE-AM: despesas de R$ 1,3 milhão não comprovadas com obras de engenharia; falta de comprovação de R$ 450 mil em manutenção e desenvolvimento do ensino e de abono salarial a professores e pedagogos, no valor de R$ 1,4 milhões; além de ausências de projeto básico e processo licitatório em carta-contrato.

A decisão cabe recursos, mas Carlos Gonçalves precisa quitar os valores no prazo de 30 dias.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações do TCE

Foto: Reprodução

Derrotas no Judiciário e Legislativo expõe ‘solidão política’ do governo Wilson Lima

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O posicionamento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ari Moutinho Júnior, que criticou abertamente a postura do governador Wilson Lima (PSC), nesta quarta-feira, 6, pelo fato de o chefe do Poder Executivo estadual ter vetado a “lei do gás natural”, expõe a “solidão política” a que Lima tem enveredado nos últimos 30 dias.

Justamente neste período, o avanço da pandemia do coronavírus no Amazonas, que trouxe à tona a fragilidade do sistema de saúde do Estado, é o responsável por revelar a imaturidade gerencial de Wilson e Carlos Almeida Filho (PRTB) e, a inabilidade de conduzir a crise institucional a que o governo está mergulhado.

Com um processo de impeachment em andamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e, outros pedidos protocolados na casa solicitando o afastamento do governador e vice, a relação entre o Executivo – sob a condução de Lima – e o Judiciário e o Legislativo se mostra bastante fragilizada.

E essa fragilidade se revela nas sucessivas derrotas que o governo têm sofrido nestes dois poderes: primeiro, brigando com o Judiciário, quando desobedece decisões em que lhes são imputadas e, de forma reativa, desafia a autoridade judicial, a exemplo do que aconteceu no episódio do aluguel do Hospital de Retaguarda Nilton Lins, que motivou uma nota de repúdio da Associação Amazonense dos Magistrados (Amazon).

Em menos de 20 dias, Wilson contabilizou diversas derrotas na Justiça e, conseguiu atrair para seu governo, de forma negativa, o rigor dos Ministérios Públicos do Estado, Federal, do Trabalho, que cobram transparência de sua gestão nos gastos relacionados à Covid-19.

Depois, com o Legislativo, cuja crise institucional ficou mais aguda no início de abril, após o presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PRTB), aprovar em regime de urgência e sob a passividade da ala governista o projeto da lei do gás, vetado por Wilson Lima na última segunda-feira, 4.

Neste período de tempo, a Assembleia aprovou um pedido de intervenção federal na saúde, enviou uma carta ao Ministério da Saúde pedindo mais rigor na fiscalização das ações do governo no combate ao coronavírus, aceitou um dos inúmeros processos de impeachment contra Wilson e Carlos e, ensaia derrubar o veto à lei do gás.

Para corroborar com esse ‘inferno astral’ por qual Wilson atravessa, o Tribunal de Contas do Estado instaurou uma comissão especial para analisar as contas da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) no que tange às medidas e gastos direcionados ao combate do coronavírus, e chegou até a aprovar o afastamento da titular da pasta, Simone Papaiz, caso o governo não cumprisse com o prazo estabelecido pelo órgão em apresentar as informações solicitadas.

Aliado a isso, ao analisar uma representação contra um decreto do governador, que concede isenção tributária à empresa do ramo de gás, Eneva, o conselheiro Ari Moutinho Júnior, solicitou que a Polícia Federal e o MPF investiguem o governo de Wilson Lima por suspeitas de “graves improbidades” cometidas pelo Estado.

No auge de uma crise sanitária sem precedentes na história, quando o Amazonas está a horas de completar dez mil infectados pelo novo coronavírus e mil mortos pela doença, o povo amazonense assiste, atônito, o desenrolar dos acontecimentos e um isolamento cada vez mais evidente do governo do Estado.

 

 

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Uma semana depois de defender o lockdown, Joana Darc agora diz que é ‘contrária’

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Sete dias após defender na tribuna virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) medidas mais enérgicas para que a população obedeça o isolamento social e, inclusive, se mostrar simpatizante a um possível lockdown e afirmar que iria sugerir esta medida drástica tanto à Prefeitura de Manaus quanto ao governo do Estado, a líder do governo na Aleam, deputada Joana Darc (PL), disse neste mesmo espaço virtual que é “contrária” ao confinamento geral.

“Eu não sou a favor nesse momento. O que sou a favor é rigor nas fiscalizações e que a gente alerte a população que cumpra. E se isso não funcionar lá na frente e a gente tiver o aumento dos casos, a alta transmissibilidade se presenciar as  aglomerações e que as pessoas não estão cumprindo, aí, sim, a gente pensa em lockdown”, avaliou.

A deputada, no entanto, não falou do altíssimo número de casos de coronavírus no Amazonas e também de mortes em decorrência da doença. Nesta quarta-feira, 6, o Estado bateu recordes de novos casos, com a confirmação de 1.134 positivos para a doença e, 102 mortes em decorrência da Covid-19. No total, o Estado tem 9.243 infectados com o vírus e 751 óbitos.

Alem de Joana, outros deputados também se manifestaram contra o confinamento geral. Líder da minoria na casa, Wilker Barreto (Podemos) acredita que o lockdown vai acontecer, mas sugeriu cautela. Ele disse que os jovens e as pessoas que não têm comorbidades estão mais imunes, mas decretado o confinamento total, pessoas saudáveis podem passar fome e ficar debilitadas.

Fausto Júnior (PV) se posicionou contrário a medida e afirmou que defende que sejam respeitadas as medidas de segurança já estabelecidas. “Acredito que  a preocupação do Ministério Público é nesse sentido, mas sou contra medidas não razoáveis,agora confio na decisão da justiça e defendo o seu cumprimento”, disse.

Já o deputado Felipe Souza (Patriota) afirmou que o lockdown é uma medida bastante agressiva, muito restritiva que pode trazer mais prejuízos a população. “Eu não sou favorável ao lockdown. Até acredito que podem haver outras medidas de restrição mais efetivas. Até porque o Estado e a Prefeitura não tem nem mecanismos suficiente para fiscalizar o cumprimento de um lockdown”, questionou.

Delegado Péricles (PSL),  também acompanhou o colega e afirmou ser contra. Na sua avaliação o que precisamos no momento é o fortalecimento do sistema de saúde, de planejamento e de gestão eficiente, além de orientação do poder público sobre os cuidados necessários que a população precisa ter.

Álvaro Campelo (Progressista) está cauteloso, já que temos uma situação diferenciada e que é preciso antes de se pensar em lockdown uma ampla discussão inclusive com os setores do comércio e da indústria.

Therezinha Ruiz (PSDB) que teve dois filhos que se recuperam da  Covid-19,  voltou a pedir fiscalização nos flutuantes de Manaus que continuam abertos e causando aglomerações. “Quando a gente fala em lockdown é em todos os locais onde pode ter aglomerações. Temos recebidos denuncias de flutuantes que estão irregulares e continuam fazendo eventos na área do Tarumã”, denunciou.

Vice-presidente da Aleam, Alessandra Campelo (MDB) defendeu que a medida seja antes discutida com o governo do Estado e a prefeitura. “O próprio lockdown se tiver de acontecer tem que ser de forma organizada pra evitar o que vi ontem nas redes sociais até meia noite os supermercados com filas quilométricas e gerando aglomerações inclusive aqui em Manaus. É bom que a prefeitura e o Estado se pronunciasse e seja feito em conjunto com o Ministério Público”, concluiu.

No início da noite desta quarta-feira, 6, o juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ronnie Stone, indeferiu o pedido de liminar em Ação Civil Pública impetrado ontem pelo Ministério Público do Estado (MP-AM) que pedia a imposição de lockdown por dez dias em Manaus.

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

AM confirma mais de mil novos casos de Covid-19 em um único dia e chega a 9,2 mil infectados

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O Amazonas bateu recorde de novos casos de coronavírus nesta quarta-feira, 6, com 1.134 confirmações da doença e 102 mortes. Com isso, a doença totaliza 9.243 infectados pelo vírus e 751 óbitos em decorrência da Covid-19. Deste total, 5.474 são de Manaus (59,22%) e 3.769 do interior (40,78%).

Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) na tarde de hoje.

Ainda de acordo com o levantamento, de ontem para hoje, 189 pessoas estão recuperadas da Covid-19, totalizando 2.286 pessoas que estão fora do período de transmissão da doença. Além disso, 5.802 pessoas diagnosticadas com a doença, estão em isolamento social ou domiciliar.

No total de casos confirmados, há 404 pacientes internados, sendo 245 em leitos clínicos (68 na rede privada e 177 na rede pública) e 159 em UTI (66 na rede privada e 93 na rede pública).

Outros 904 estão sob suspeita e estão à espera da confirmação do diagnóstico. Destes, 679 estão em leitos clínicos (207 na rede privada e 472 na rede pública) e 225 estão em UTI (97 na rede privada e 128 na rede pública).

Municípios

No caso dos municípios, 53 já confirmaram o número de infectados, sendo:

Manacapuru (630); Parintins (311); Tabatinga (266); Santo Antônio do Içá (206); Iranduba (195); Rio Preto (175); Coari (161); Itacoatiara (160); Maués (150); Tefé (150); Careiro Castanho (134); São Paulo de Olivença (122); Presidente Figueiredo (118); Carauari (117); Autazes (109); Tonantins (69); Amaturá (63); Boca do Acre (59); Anori (56); Benjamin Constant (50); Urucará (39); Silves (31); São Gabriel da Cachoeira (30); Nova Olinda do Norte (29); Tapauá (29); Fonte Boa (24); Maraã (24); Manaquiri (23); Lábrea (22); Itapiranga (18); Careiro da Várzea (17); Novo Airão (17); Barreirinha (16); Beruri (16); Urucurituba (14); Novo Aripuanã (13); Borba (11); Jutaí (11); Boa Vista do Ramos (10); e Barcelos (9).

Os municípios de Eirunepé e Manicoré têm oito casos cada um. Caapiranga, Codajás e São Sebastião do Uatumã têm sete casos cada um. Santa Isabel do Rio Negro tem seis casos. Canutama e Humaitá têm cinco casos cada um. Anamã e Nhamundá têm quatro casos cada um. Alvarães tem dois casos. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Atalaia do Norte e Juruá.

Óbitos

Até hoje, entre os pacientes, apenas foram constatados 532 mortes para a Covid-19, na capital. Até o momento, 33 municípios tiveram os óbitos por Covid-19 confirmados sendo eles:

Manacapuru (41); Coari (23); Parintins (21); Itacoatiara (17); Maués (15); Autazes (13); Tabatinga (12); Iranduba (12); Tefé (10); Presidente Figueiredo (6); Santo Antônio do Içá (5); Careiro Castanho (5); Benjamin Constant (5); Tonantins (4); São Paulo de Olivença (3); São Gabriel da Cachoeira (3); Novo Airão (3); Rio Preto da Eva (2); Urucará(2); Manaquiri (2); Beruri (2); Barcelos (2); Carauari (1); Amaturá (1); Anori (1); Silves (1); Tapauá (1); Itapiranga (1); Barreirinha (1); Novo Aripuanã (1); Borba (1); Manicoré (1); e Nhamundá (1); totalizando 219 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

Outros 101 óbitos estão em investigação e 40 foram descartados.

 

 

 

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da FVS-AM

Foto: Bruno Kelly/Reuters

URGENTE: Juiz indefere pedido de lockdown em Manaus

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O juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ronnie Stone, indeferiu o pedido de liminar na Ação Civil Pública impetrada na terça-feira, 5, pelo Ministério Público do Estado (MP-AM), em que pedia a imposição do lockdown em Manaus por conta do avanço descontrolado da Covid-19 na capital amazonense.

A decisão saiu no início da noite desta quarta-feira, 6, após o juiz passar o dia analisando a ação.

Em seu despacho, ele afirma que respeita a preocupação e iniciativa dos promotores de Justiça, autores da ação, mas que, nesse momento de “enorme tensão, que recai pesadamente sobre os ombros dos Chefes dos Poderes Executivo Estadual e Municipal, a serenidade para que possam refletir sobre os eventuais ajustes nas medidas de isolamento. Debate que deve ser amplo, com outros setores da sociedade, diante das consequências de
toda ordem que resultam de restrições dessa natureza”.

Mas, afirma, que não estão claros nos autos, elementos mínimos que justifiquem a medida judicial requerida, em caráter antecipatório. “Motivo pelo qual indefiro a tutela”, diz a decisão.

Leia o despacho na íntegra:

Decisão_Lockdown

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

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