agosto 20, 2025 12:04
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Projeto pede indenização a dependentes de profissionais da saúde e policiais mortos pela Covid-19

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Os dependentes dos profissionais de saúde e da segurança pública que morreram vítimas da Covid-19, no Amazonas, poderão receber indenização de R$ 100 mil do governo do Estado. É o que propõe o projeto de lei de autoria do deputado Delegado Péricles (PSL), apresentado nesta quarta-feira, 6, na sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do  Amazonas (Aleam).

De acordo com o parlamentar, o projeto institui a obrigatoriedade de pagamento de indenização aos dependentes destes profissionais, no valor de R$ 100 mil, que deve ser assegurado em período máximo de seis meses, a partir da data do falecimento, ao respectivo dependente.

“Nossos profissionais de saúde e segurança têm trabalhado no limite. A falta de EPIs, de salários – no caso da saúde -, de condições adequadas que garantam o combate eficaz do coronavírus em nosso Estado têm deixado todos profissionais expostos, têm reduzido ainda mais o quadro na ativa, sendo que a maioria deles têm adoecido e alguns, infelizmente, falecido”, disse.

Na avaliação do parlamentar, apesar de todas as dificuldades e falta de equipamentos necessários os profissionais continuam no combate a Covid-19.

“Eles seguem atuando para garantir que nossas famílias estejam protegidas durante esse momento de pandemia. De igual forma expostos pelo exercício e equipamentos insuficientes. É justo que todos os dependentes desses servidores públicos tenham direito assegurado por meio de projeto”, enfatizou.

Péricles afirmou que tem mantido contato com os profissionais dos dois segmentos e acompanhado todo o drama vivenciado por eles tanto nas ruas, quanto nas unidades de saúde do Amazonas.

Ele disse que a má gestão não tem dado a esses profissionais a valorização que eles precisam neste momento, se referindo ao descaso em relação até mesmo a falta de pagamento dos salários de quem sai de casa, deixa sua família para salvar vidas e sequer recebe seu direito.

“Por isso brigo diariamente por melhorias para esses profissionais – o governo federal tem sido decisivo para isso – e agora quero garantir os que precisam destes profissionais. A dor de perder um ente querido nunca será amenizada por uma indenização, mas é o mínimo e justo que podemos fazer por todos eles”, concluiu.

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Lula pede suspensão de julgamento com base em declarações de Moro e Bolsonaro

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Rio de Janeiro - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do lançamento da campanha Se é público é para todos, organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um requerimento para que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) suspenda o julgamento de embargos pendentes sobre o sítio de Atibaia. O julgamento virtual está marcado para esta quarta-feira,6.

Segundo os advogados, as declarações do ex-ministro Sergio Moro e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anteriores ao rompimento, reforçam a suspeita de que Moro não possuía a isenção de julgar o ex-presidente neste e em outros processos.

Para eles, as negociações entre ambos, “outrora qualificada nestes autos como ‘especulações’ e que ‘nada há de concreto’”, foram agora claramente admitidas por Bolsonaro”.

Além disso, ainda de acordo com a defesa do ex-presidente, é necessário aguardar o andamento do inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, do STF, para realizar a apuração das acusações feitas pelo ex-juiz, com o intuito e reforçar a relação entre ele e Bolsonaro. Com isso, resultando na continuação do julgamento de Lula.

 

 

Conteúdo: Fórum

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Igrejas, templos e consultórios médicos poderão ser reabertos com leis aprovadas na Aleam

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Igrejas e templos de qualquer culto agora são atividades essenciais em períodos de calamidade e poderão ser reabertas nesta quarentena. Pelo menos é o que prevê o projeto de lei 136/2020, de autoria do deputado estadual João Luiz (Republicanos), que foi aprovado com 20 votos a 2 na sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) na manhã desta quarta-feira, 6.

A matéria vai à sanção do governador Wilson Lima (PSC) e, se ele sinalizar positivamente, estes estabelecimentos religiosos, como igrejas católicas e evangélicas, poderão reabrir neste período de isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus, desde que tomem as medidas sanitárias e de segurança no período da Covid-19.

O deputado Felipe Souza (Patriota) foi um dos primeiros a se manifestar a favor do projeto de reabertura das igrejas. Ele ressaltou aos colegas que as igrejas são os hospitais da alma.

“Os supermercados estão lotados muita gente sem máscaras e regras, as agências da Caixa Econômica isso, sim, estão transmitindo a doença. O projeto está muito bem fundamentando: não permite a participação de pessoas acima de 60 anos, ninguém que esteja gripado, não permite a participação de crianças e apenas será usado 30% da capacidade da igreja, álcool em gel, máscaras e distanciamento”, explicou.

O deputado Dermilson Chagas (sem partido) foi contra o projeto e argumentou que o atual momento já se desenha um lockdown.

“Estamos vendo os dados estatísticos que estão sendo revelados através de sites nacionais que o Brasil vai ser o próximo epicentro do coronavírus e o momento que o governo federal já está pedindo o lockdown nos Estados onde a pandemia não diminuiu. Em Manaus temos um pedido do Ministério Público sobre o lockdown também nós aprovamos isso vai ser uma contradição”, observou.

O deputado Serafim Corrêa (PSB) também votou contra a matéria.

Consultas médicas

Ainda foi aprovado por unanimidade, o projeto de lei nº 183/2020, de autoria do deputado Fausto Júnior (PV), que estabelece  os serviços e estabelecimentos essenciais de saúde, como clínicas, consultórios médicos, odontológicos, veterinários e afins, como atividade essencial e indispensável em períodos de calamidade pública.

A líder do governo na Aleam, Joana Darc (PL) votou favorável ao projeto e afirmou que entrou em contato com o governo do Estado para que o projeto seja sancionado o mais rápido possível.

“Com essa medida, a gente consegue amenizar muitos problemas. O projeto é oportuno para o momento e fundamental. Estarei acompanhando a sansão dessa propositura, o mais rápido possível. A pandemia realmente trouxe a necessidade que os legisladores criem proposituras para se adequar aos anseios da sociedade”, avaliou.

A presidente da Comissão de Saúde, deputada Mayara Pinheiro (PP), aprovou a medida que na sua avaliação vai ajudar as pessoas que precisam de constante acompanhamento médico e vai aliviar os atendimentos na saúde pública.

“Muitos dos pacientes de risco têm hipertensão, diabetes, asma, entre outras doenças que precisam ser controladas para que esses pacientes não se tornem casos agravados que vão precisar de atendimento dos SPAs e sobrecarregar a nossa rede. Aqui também tem a questão dos consultórios odontológicos e as clínicas veterinárias que são de suma importância pra que a gente não perca esses serviços essenciais”, concluiu.

O deputado Wilker Barreto (Podemos) sugeriu as matérias sejam sancionadas pelo governo estadual o mais rápido possível para “escapar” de uma provável decretação do lockdawn como está sendo avaliado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

A Aleam ainda aprovou por unanimidade, o Projeto de Lei nº 185/2020, de autoria do deputado Fausto Júnior (PV) que autoriza o  Poder Executivo a realizar parcerias com a rede hoteleira do Estado do Amazonas, para atendimento dos profissionais da rede pública de saúde, além dos projetos de decreto legislativo dos municípios de Nova Olinda do Norte, Presidente Figueiredo, São Paulo de Olivença, Fonte Boa, Urucurituba, Boa Vista do Ramos e Parintins, que decreta estado de calamidade pública por causa da pandemia do coronavírus até o dia 31 de dezembro.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Wilson Lima veta ‘lei do gás natural ‘ e conselheiro do TCE faz severas críticas: ‘desrespeitoso’

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Durante sessão virtual do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), nesta quarta-feira, 6, o conselheiro Ari Moutinho Júnior emitiu uma nota de repúdio contra o veto total do governador Wilson Lima (PSC) ao projeto de lei n° 153/2020, aprovado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) no dia 8 de abril, que permitiria que o gás natural extraído no Estado fique acessível à população de Manaus e do interior. Atualmente, o gás extraído no Amazonas é levado para o Estado de Roraima.

De acordo com o conselheiro, a forma e conduta de governar praticada por Wilson Lima não é de um governante eleito pelo povo. “Hoje, acordei, confesso senhor presidente, perplexo, e gostaria de externar o meu repúdio à postura do governador do Amazonas de total desrespeito para este colegiado, total desrespeito ao Tribunal de Contas do Amazonas, que esteve na presidência de Vossa Excelência, conduzindo uma consulta pública, onde, eu que sou relator da matéria, tivesse acesso a mais de 30 manifestações de entidades qualificadas de renome nacional e internacional, se manifestando a respeito do mercado de gás. O governador, de forma desrespeitosa, veta, e sequer comunica esta casa?”, desabafou Moutinho.

O conselheiro afirmou que o comunicado de veto total ao novo mercado de gás foi feito pelo presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PRTB) que, inclusive é o autor da proposta.

“O que me causa mais estranheza, é em relação o Governo do Amazonas ou Agência Reguladora do Amazonas não ter participado da nossa consulta. Tivemos manifestação do Estado de Roraima, estado vizinho, tivemos manifestação do Ministério de Minas e Energia, tivemos manifestação da Petrobras, e um silêncio total, na realidade um veto desrespeitoso por parte do Governo do Estado”, disse o conselheiro.

Ari Moutinho concluiu dizendo que ver a atitude do governador como mais um ‘arroubo’ de uma pessoa que confunde o governo do Estado com algo realmente ditatorial, e não uma figura que foi eleita pelo povo do Amazonas. “Então, o meu repúdio, a minha decepção e perplexidade mediante tamanha matéria”, retrucou o conselheiro.

A publicação com veto total ao projeto da “lei do gás natural” foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na edição de anteontem, segunda-feira, 4.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

COVID-19: Governo Federal registra 487 casos em servidores

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Nesta terça-feira, 6, o Ministério da Economia informou que 51% dos servidores federais civis estão em trabalho remoto e há 487 casos confirmados do novo coronavírus. As informações foram adquiridas na semana de 27 de abril a 1º de maio.

O ministério declarou que a coleta de dados, âmbito do Poder Executivo Federal Civil, é feita através de uma ferramenta online fornecida aos órgãos e entidades da administração pública federal. E que a gestão dessas informações está sendo realizada de forma descentralizada.

“A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal tem buscado ao máximo a colaboração dessas unidades gestoras, para a atualização semanal dos dados e para obter informações sobre a totalidade dos servidores”, informou o ministério.

De uma semana para outra, os casos confirmados da doença registrados no sistema aumentaram de 317 para 487. Esses números não incluem as instituições federais de Ensino Superior, que têm dados divulgados pelo Ministério da Educação.

Excetuando-se o Ifes, mais da metade (52%) das unidades administrativas de gestão de pessoas encaminharam os dados à Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia referentes à semana de 27 de abril a 1º de maio. Esta parcela abrange 167.430 servidores ativos. Sem considerar as Ifes, esse montante representa 60,4% dos servidores públicos federais.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: REUTERS/P. RAVIKUMAR

Justiça dá 72 horas para Bolsonaro apresentar informações sobre troca na PF

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A Justiça Federal de Brasília determinou o prazo de 72 horas para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresente informações sobre a mudança na diretoria-geral da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

A decisão foi publicada ontem, 5, quando o chefe de Executivo confirmou a saída de Carlos Henrique Oliveira do cargo de superintendente da corporação no estado.

A medida atende a um pedido de um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Nunes, que nesta semana, entrou com uma ação popular na Justiça Federal solicitando a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre para o comando da PF. Na ocasião, Nunes questionou a legalidade da troca do cargo, sendo considerado nas investigações como uma forma estratégica.

O delegado Tácio Muzzi foi escolhido para ser o novo superintende da PF no Rio de Janeiro. Ele foi indicado por Rolando de Souza.

Além disso, a mudança no comando também será investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR).

A apuração será um desdobramento dentro do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o suposto interesse político do presidente no comando da PF, após a saída de Sergio Moro.

 

 

 

 

Conteúdo: G1

Foto: Adriano Machado/ REUTERS

Ainda sem decisão judicial sobre o ‘lockdown’, Arthur sugere garantia da lei ordem; governo silencia

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O juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ronnie Stone, ainda não decidiu sobre a Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Estado (MP-AM), que pede lockdown (confinamento geral) por dez dias, mas o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), considera a medida arriscada.

O Poder procurou o governador Wilson Lima (PSC) para saber seu posicionamento, já que ele chegou a ameaçar implantar a medida no mês de abril, mas doze horas após o pedido do MP, o chefe do Poder Executivo estadual ainda não se manifestou a respeito.

Para o prefeito, deveria haver uma reunião mais ampla, envolvendo a prefeitura e o governo do Amazonas, antes da tomada de decisões. Sobre a ação ingressada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) e que foi redirecionada para a 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, pelo juiz plantonista Antonio Itamar de Sousa Gonzaga, Arthur disse que ele “agiu corretamente. Não é matéria para decisão em plantão”, completou.

Segundo o prefeito de Manaus, essa não é uma decisão que deva ser tomada sem analisar os vários reflexos da medida. “Proponho, desde já, a troca do lockdown, talvez impossível – em plena garantia da lei e da ordem – de ser efetivamente implementado e sugiro adotarmos medidas mais rígidas que forcem a adesão das pessoas ao isolamento social, sem a decisão extrema e arriscada do lockdown”, defendeu.

Virgílio disse que se uma empresa não essencial nesse momento de pandemia está irregularmente funcionando, deve ter seu alvará cassado. “Mas meus fiscais precisam da proteção da Polícia Militar. Esse é apenas um exemplo do muito que os poderes podem fazer conjuntamente. Somos responsáveis, cada poder na sua faixa de ação, por cuidar do que é melhor para nossa gente. Manaus está às ordens para cumprir seu papel na solução da crise”, finalizou o prefeito.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Semcom

Foto: BNC Amazonas 

COVID-19: Câmara aprova auxílio de R$ 125 bi a estados e municípios

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Na noite da última terça-feira, 5, em sessão virtual, a Câmara dos Deputados aprovou o auxílio de R$ 125 bilhões para os estados, o Distrito Federal e os municípios em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

No entanto, após sofrer alterações pelos parlamentares, a matéria retornará para análise do Senado antes de ser encaminhada para sanção presidencial.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/20 prevê que serão direcionados R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais. Desse total R$ 50 bilhões serão para uso livre (R$ 30 bilhões vão para os estados e R$ 20 bilhões para os municípios).

No caso do Distrito Federal, como não faz parte do rateio dos municípios, receberá uma cota à parte, de R$ 154,6 milhões, também em quatro parcelas. Os outros R$ 10 bilhões terão que ser investidos exclusivamente em ações de saúde e assistência social (R$ 7 bilhões para os estados e R$ 3 bilhões para os municípios).

Com o intuito de aliviar os caixas, estados e municípios serão beneficiados com a liberação de R$ 49 bilhões por meio da suspensão e renegociação de dívidas com a União e com bancos públicos e de mais R$ 10,6 bilhões pela renegociação de empréstimos com organismos internacionais, que têm aval da União. As prefeituras serão beneficiadas ainda com a suspensão do pagamento de dívidas previdenciárias que venceriam até o final desse ano.

Municípios que possuem regimes próprios de previdência para os seus servidores ficarão dispensados de pagar a contribuição patronal, contanto que seja autorizado por lei municipal específica. Os valores de dívidas não pagos serão incorporados ao saldo devedor em 1º de janeiro de 2022, atualizados, mas sem juros, multas ou inclusão no cadastro de inadimplentes. A partir daí, o valor das parcelas que tiveram o pagamento suspenso será diluído nas parcelas seguintes.

Alterações

Os parlamentares mudaram um dos critérios para distribuição de recursos. Em vez de considerar a taxa de incidência de infectados, dispositivo proposto pelo Partido Novo determina o uso do total de casos registrados.

Assim, estados como São Paulo e Rio de Janeiro deverão receber mais recursos do que o previsto pelos senadores, que haviam sugerido critérios que acabavam por beneficiar Amapá e Rondônia, entre outros.

Além disso, foi ampliada também as categorias que ficarão fora do congelamento de salários previsto como contrapartida ao socorro da União aos entes federados até 31 de dezembro de 2021. Além de impedir reajustes, o texto proíbe a realização de concursos e a criação de cargos.

A emenda aprovada pelos deputados manterá de fora dessas regras as categorias de servidores civis e militares envolvidos diretamente no combate à Covid-19. Dessa forma, estarão de fora profissionais da saúde, policiais legislativos, técnicos e peritos criminais, agentes socioeducativos, trabalhadores na limpeza urbana e os que atuam na assistência social.

Um destaque aprovado incluiu entre as categorias do funcionalismo que não sofrerão reajuste os servidores da educação pública e fiscais agropecuários. O último destaque aprovado garantiu que os concursados que fizeram concurso e ainda não tomaram posse devido à pandemia, terão os prazos legais para assumirem suas funções suspensos até o fim do estado de calamidade pública decretado em função do novo coronavírus.

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Michel Jesus /Câmara dos Deputados

Depoimento de Moro não implica o presidente, acreditam alguns bolsonaristas do AM

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Amazonas minimizaram a divulgação do teor do depoimento do ex-ministro Sergio Moro, nesta quarta-feira, 6, e, afirmaram que não foi imputado nenhum crime ao presidente. “O depoimento dele demostrou muito mais falta de alinhamento entre as partes envolvidas do que propriamente problemas institucionais ou, até mesmo, falhas graves por parte do presidente. Isso em momento algum foi detalhado pelo ex-ministro”, disse o deputado estadual delegado Péricles (PSL).

Para o deputado federal capitão Alberto Neto (Republicanos), o que tem ali são “conversas do presidente com o seu ministro”. Segundo ele, não quer dizer que todas as coisas vão se concretizar.

“O ministro está ali para orientar o presidente de como agir, de como proceder e vazar esse tipo de conversas que são, que ainda estão em processo, não são conversas decisivas, que estão ainda em fase de tramitação, de negociação, de assessoramento, eu vejo que o ministro Sergio Moro, na minha visão ainda que eu não tenha visto todo o depoimento dele, mas não se mostra apresentando nenhum crime que o presidente cometeu”, argumentou o bolsonarista.

Na visão de Alberto Neto, o presidente da República é responsável por nomear o diretor da Polícia Federal, então, se ele estava “forçando para nomear A, B ou C, ele está dentro da lei”. “O presidente não comete nenhum tipo de crime. Então se o ministro Moro não apresentar provas contundentes de algo ilícito, infelizmente o ministro sai fragilizado nesse processo e o presidente fez o que dentro do arcabouço legal, não fez nada de ilegal”, analisa o deputado.

A reportagem de O Poder procurou outros políticos bolsonaristas no Amazonas para repercutir o teor do depoimento de Moro, a exemplo do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), o vereador Chico Preto (DC), os deputados federais delegado Pablo (PSL) e Silas Câmara (Republicanos), sem sucesso.

Crime de responsabilidade

Mas, para o analista político Carlos Santiago, a divulgação deste depoimento poderá reforçar os pedidos de impeachment (afastamento) de Bolsonaro. Mais de 30 pedidos desta natureza já foram protocolizados na Câmara dos Deputados.

“O juiz Sérgio Moro pode ter colocado o presidente em uma situação muito complicada. Alguns pontos citados no depoimento apontam para crime de responsabilidade e isso poderá acarretar, caso seja comprovado, em novos pedidos de impeachment contra o presidente”, reforçou o especialista.

Para Santiago, é um tipo de inquérito que começou explosivo e poderá impedir a continuidade do mandado. “Na medida em que expôs o presidente, mas, também os relatos que mostram que o presidente pode ter cometido vários crimes de improbidade. Isso, pode ser elemento para jogar muito mais combustível nos pedidos de afastamento e acirrar a disputa política no país”, finaliza o especialista.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Colaborou Álik Menezes

Foto: Divulgação

Prazo para regularizar título de eleitor termina nesta quarta-feira

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A pessoas que não estão em dia com o título de eleitor têm até essa quarta-feira,6, para regularizar o documento. Caso o cidadão que estiver com pendências no documento após o prazo, não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos e vereadores.

Além disso, vale reforçar que o prazo deve ser respeitado para quem planeja mudar o local de votação, domicílio eleitoral, regularizar título cancelado, realizar alterações de dados pessoais e pelos jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem solicitar o documento.

Como regularizar diante da pandemia

Por conta da pandemia da covid-19 que resultou no fechamento dos cartórios eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral lançou um site para regularização eletrônica do documento.

Sem a necessidade de ir até uma unidade da Justiça Eleitoral, o site oferece um leque de serviços, sendo eles, consultas sobre situação eleitoral, endereço do local de votação e dados do título eleitoral, bem como a emissão de certidão de quitação eleitoral.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Reprodução

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