agosto 20, 2025 07:10
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‘Isso é mentira deslavada’, diz Bolsonaro sobre depoimento de Moro

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou sobre o depoimento do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, divulgado nesta terça-feira, 5, afirmando que as declarações “são uma mentira deslavada” e negou as informações contidas do documento.

A declaração do presidente foi feita em frente ao Palácio da Alvorada, nesta tarde. Na ocasião, Bolsonaro conversou e respondeu algumas perguntas de pessoas que estavam aglomeradas no local e falou com a imprensa sobre o depoimento do ex-juiz.

“Quero rebater duas questões. Primeiro, em nenhum momento eu pedi relatório de inquérito. Isso é mentira deslavada. Tenho até vergonha de falar isso. Ele disse que eu pedi numa reunião de ministro. Numa reunião de ministro eu iria pedir algo ilegal? Eu não peço ilegal nem individualmente, quem dirá de forma coletiva”, disse.

Além disso, o presidente pegou o seu próprio aparelho celular e mostrou a conversa via aplicativo de mensagem com o ex-juiz.

“Agora eu quero mostrar uma prova, quando eu falei que era fofoca. Me sinto até chateado em fazer isso, é uma coisa particular, mas como lamentavelmente o senhor Sergio Moro mostrou o telefone dele, vou mostrar uma parte apenas. Isso daqui foi mostrado nas televisões (Polícia Federal na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas), link do Antagonista, embaixo escrevi para ele mais um motivo para troca. Isso foi uma prova de interferência minha na PF segundo o Sérgio Moro, dia 23 de abril”, declarou mostrando as conversas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: CNN Brasil

Foto: Reprodução/ CNN Brasil

Leia a íntegra do depoimento de Sergio Moro à Polícia Federal

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A rede CNN Brasil obteve com exclusividade e divulgou, nesta terça-feira, 5, o depoimento do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, feito à Polícia Federal, realizado no último sábado em decorrência do inquérito aberto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na ocasião, o ex-juiz afirmou que não cabe analisar se o presidente cometeu crimes, porém reafirmou as tentativas de Bolsonaro na interferência na Polícia Federal, principalmente do Rio de Janeiro.

Segundo Moro, ele recebeu no mês de março, esta mensagem de Bolsonaro “Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro”. O depoimento, que contabiliza mais de dez páginas, Moro detalha minimamente as pressões que recebia de Bolsonaro para realizar a troca de comando da PF do Rio.

Confira o documento na íntegra:

depoimento Sergio Moro

 

 

 

 

Da Redação O Poder 

Foto: Reuters

Para Josué, a intervenção federal na saúde já está acontecendo, de forma ‘branca’

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Alegando problemas de saúde, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), não participou da sessão virtual desta terça-feira, 5. Em suas redes sociais, ele postou que está se recuperando de problemas de saúde e que na sua avaliação a intervenção federal na saúde não foi descartada, mas já está acontecendo de forma mais reservada.

Na postagem, ele reforça a defesa de que as sessões legislativas do Parlamento estadual permaneçam as três vezes por semana e que as comissões técnicas da casa também realizem sessões no modo virtual.

“Essas reuniões das comissões são de responsabilidade dos respectivos presidentes. Ademais registro também que o governo federal não virou as costas para o pedido de intervenção federal. A ajuda atual do PR Bolsonaro e os ministérios da Saúde e Defesa vieram em forma de intervenção branca. O branco da paz e da pacificidade entre os executivos”, diz a nota aos deputados.

 A vice-presidente da Aleam, Alessandra Campelo (MDB), está presidindo a sessão neste momento. Ela comunicou a ausência de Josué e também do deputado João Luiz (Republicanos) que está internado se recuperando por problemas renais.

O Portal O Poder tentou falar com o presidente Josué Neto via mensagens pelo Whatsapp e por ligações, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

 

Confira na íntegra o post: 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Secom faz campanha com ‘Tio Sam’, figura dos EUA, de verde e amarelo

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Nesta terça-feira, 5, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) fez uma campanha em seu perfil no Twitter com uma imagem do Tio Sam, uma figura tradicional dos Estados Unidos, nas cores verde e amarelo.

Sendo criado por soldados norte-americanos, em 1800, o termo ‘Tio Sam’ traduzido do inglês ‘Uncle Sam’, era inicialmente uma brincadeira gerada da sigla U.S (United Stades) que ficava inscrita em barris de alimentos.

Na imagem, a figura do Tio Sam aparece ao lado de uma informação do governo federal sobre a fiscalização do dinheiro público.

Confira a publicação original:

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Secom

Descontrole: AM confirma 867 casos de Covid-19 num único dia e ultrapassa os 8 mil infectados

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Com 867 casos novos de Covid-19, divulgada no início da tarde desta terça-feira, 5, o Amazonas salta para 8.109 casos positivos de pessoas infectadas. Segundo o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), nas últimas 24 horas também foram registradas 65 novas mortes, elevando o número de óbitos para 649.

O boletim diário também informa que há 459 pessoas internadas, sendo 268 em leitos clínicos (75 na rede privada e 193 na rede pública) e 191 em UTI (70 na rede privada e 121 na rede pública).

Dos 8.109 casos confirmados no Amazonas até esta terça, 4.804 são de Manaus (59,24%) e 3.305 do interior do estado (40,76%).

Os outros 53 municípios que também possuem casos são: Manacapuru (611); Parintins (263); Tabatinga (232); Iranduba (181); Santo Antônio do Içá (180); Itacoatiara (150); Rio Preto (145); Coari (143); Maués (139); Careiro Castanho (118); Carauari (116); Tefé (113); Presidente Figueiredo (105); Autazes (92); São Paulo de Olivença (89); Tonantins (59); Boca do Acre (52); Anori (47); Benjamin Constant (47); Amaturá (35); Urucará (34); Tapauá (28); Silves (26); Nova Olinda do Norte (25); Lábrea (21); Manaquiri (19); Maraã (19); São Gabriel da Cachoeira (18); Careiro da Várzea (17); Fonte Boa (17); Itapiranga (17); Novo Airão (17); Beruri (14); Barreirinha (12); Novo Aripuanã (12); Urucurituba (12); Jutaí (11); e Borba (10).

Os municípios de Caapiranga, Codajás e Manicoré têm sete casos cada um. Eirunepé tem seis casos. Barcelos, Canutama e Santa Isabel do Rio Negro têm cinco casos cada. Anamã tem quatro casos. São Sebastião do Uatumã tem três casos. Alvarães, Boa Vista do Ramos, Humaitá e Nhamundá têm dois casos. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Atalaia do Norte e Juruá.

Do número total de casos, 4.904 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar. De ontem para hoje, mais 97 pessoas se recuperaram da doença e estão fora do período de transmissão do vírus, totalizando, agora, 2.097 recuperados.

Mortes

Entre pacientes da capital, até o momento, há o registro de 459 óbitos confirmados para o novo coronavírus.

Os 31 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento são: Manacapuru (39); Coari (19); Parintins (18); Itacoatiara (16); Maués (14); Iranduba (11); Tabatinga (9); Autazes (9); Tefé (8); Careiro Castanho (5); Santo Antônio do Içá (4); Presidente Figueiredo (4); Benjamin Constant (4); São Paulo de Olivença (3); Tonantins (3); Novo Airão (3); Rio Preto da Eva (2); Urucará(2); Manaquiri (2); São Gabriel da Cachoeira (2); Beruri (2); Barcelos (2); Carauari (1); Anori (1); Amaturá (1); Tapauá (1); Silves (1); Itapiranga (1); Borba (1); Manicoré (1); e Nhamundá (1); totalizando 190 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

Governo lança site para acompanhamento de auxílio emergencial

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A partir desta terça-feira, 5, os cidadãos que realizaram a solicitação do auxílio emergencial do governo federal podem consultar a situação dos seus requerimentos e, caso não tenha sido selecionado, saber o motivo da negação.

Agora, além do portal e do aplicativo da Caixa, os brasileiros poderão acompanhar os seus pedidos por meio dos sites do Ministério da Cidadania e da Dataprev.

O intuito da criação da ferramenta é dar transparência aos procedimentos de análise, processamento, homologação e pagamento do benefício. Na ocasião, podem ser acompanhados, de forma detalhada, os pedidos, assim como os resultados, datas de recebimento e envio dos dados pela Caixa à Dataprev e vice-versa, além da motivação da negativa do benefício.

A análise da segunda solicitação também poderá ser conferida.

Inconclusivo

Cerca de 12,4 milhões de brasileiros que solicitaram o benefício de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) devem refazer o cadastro no aplicativo do programa ou no site.

Vale ressaltar que apenas os cidadãos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro. Quem teve benefício negado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.

Saques em Espécie

No caso dos trabalhadores que já tiveram o benefício autorizado e quiserem sacar o dinheiro em espécie, a Caixa esclarece que todos que chegarem às agências durante o horário de funcionamento, de 8h às 14h, serão atendidos.

“Não é preciso madrugar nas filas, evitando, assim, períodos excessivos de espera e aglomerações. Todos os que chegam até as 14h, horário de fechamento das agências, são informados de que o atendimento será realizado na mesma data”, informou.

Desde ontem, todas as agências da Caixa estão funcionando com horário estendido. No próximo sábado,9, mais de 2 mil agências em todo país vão abrir para atendimento do Auxílio Emergencial.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Após Moro, PGR quer ouvir três ministros militares

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Após o ex-ministro da Justiça e Segurança Público Sergio Moro prestar depoimento sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou na segunda-feira, 4, autorização para ouvir os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Neto (Casa Civil).

O pedido para ouvir três dos ministros militares mais próximos de Bolsonaro ainda depende de autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

Segundo o depoimento prestado por Moro no sábado, o trio estava em uma reunião realizada em 23 de abril em que Bolsonaro ameaçou demitir o ex-juiz da Lava Jato diante da sua insistência em manter Maurício Valeixo no comando da PF. Moro pediu demissão no dia seguinte.

A área jurídica do governo recomendou que Ramos, Heleno e Braga Netto não deem declarações públicas sobre as reuniões que participaram com Moro e Bolsonaro.

Eles foram orientados a não falar sobre o assunto com a imprensa ou escrever sobre isso em suas redes sociais. De acordo com o Código de Processo Penal, testemunhas são obrigadas a falar em depoimento, sob pena de serem processadas caso mintam.

Além de requisitar os depoimentos, Aras pediu cópia do vídeo da reunião ocorrida em 22 de abril. Naquele dia, o presidente já havia abordado Moro sobre a saída de Valeixo em reunião com todo o primeiro escalão do governo.

De acordo com a justificativa do seu pedido de diligências, Aras quer confirmar que o presidente teria cobrado “a substituição do SR/RJ, do Diretor Geral e relatórios de inteligência e informação da Polícia Federal”.

Delegados

Aras também pediu na segunda que o Supremo autorize os depoimentos da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), com quem Moro também trocou mensagens, e seis delegados da PF. Após deixar o governo, Moro exibiu uma conversa com Zambelli, em que ela pede para que o ministro aceite a proposta de Bolsonaro para trocar o comando da PF. No texto, ela diz que poderia ajudar a convencer o presidente a indicá-lo para o Supremo em setembro.

Também estão na lista de oitivas solicitadas pela PGR: o ex-diretor-geral Maurício Valeixo, exonerado por Bolsonaro; o ex-superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi; o ex-chefe da corporação fluminense, Carlos Henrique de Oliveira Sousa; o superintendente no Amazonas, Alexandre Saraiva; o ex-chefe da PF em Minas Gerais, Rodrigo Teixeira; o diretor da Abin, Alexandre Ramagem Rodrigues, que teve a posse barrada pelo Supremo.

Aras quer que os delegados prestem informações acerca de “eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do presidente da República perante o departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes”. Aras não pediu autorização para tomar o depoimento de Bolsonaro neste momento.

Os documentos relacionados à exoneração de Valeixo também foram solicitados por Aras. O PGR quer comprovantes de autoria das assinaturas da exoneração publicada no Diário Oficial da União no último dia 23, além de eventual documento com solicitação de exoneração, a pedido, encaminhada por Valeixo ao presidente.

Ao anunciar sua saída do governo, Moro afirmou que não assinou a exoneração. No documento, o PGR requer que as diligências e o agendamento das audiências se dê em até cinco dias após a intimação dos citados.

Também na segunda, a defesa de Moro pediu a Celso de Mello que libere a íntegra do depoimento de mais de oito horas que o ex-juiz prestou na Superintendência da Polícia Federal, no sábado. A petição foi assinada pelo advogado Rodrigo Sanchez Rios, defensor de Moro no inquérito que apura as acusações do ex-juiz da Lava Jato contra Bolsonaro. O inquérito também apura se Moro cometeu comentou crime de prevaricação e denunciação caluniosa.

“Com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes – todos eles de interesse público – objeto do presente Inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor integral do depoimento prestado pelo requerente” afirmou o advogado.

Por meio de notas, a Casa Civil e Secretaria de Governo da Presidência da República informaram que não tinham sido notificadas oficialmente sobre o pedido de depoimento de Braga Netto, Heleno e Ramos até a conclusão da edição de terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conteúdo: Exame

Foto: Adriano Machado/Reuters

CPI da Saúde tem 5 assinaturas e oposição cobra postura da Assembleia Legislativa

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Faltando três assinaturas para poder ser instalada, a CPI da Saúde voltou a ser tema de debate nesta terça-feira, 5, durante sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Oposição ao governo, Wilker Barreto (Podemos) cobrou uma postura dos deputados em relação a crise na saúde e as denúncias na imprensa de superfaturamento de respiradores, pois, na sua avaliação, houve materialidade.

Wilker pediu que a sociedade e os deputados assistam reportagem da CNN divulgada no sábado sobre o Amazonas. Ele disse que constatou que, ao final de todas as denúncias, não teve nenhum político falando.

“Porque a onda agora se algum político falar é politicagem, pode estar falando a verdade, mas é politicagem. Ao final de toda a entrevista o governador (Wilson Lima) desmente a falta de EPIs, os salários atrasados ou seja isso me deixa indignado”, afirmou.

Durante o pequeno expediente, Wilkerafirmou aos colegas que engana-se aquele deputado que acha que a sociedade não está acompanhando a Assembleia Legislativa virtual. Ele citou ainda a denúncia da página do UOL diz que o Amazonas dispensou a economia de R$ 472 mil pelos respiradores em loja de vinho.

“A empresa que ofertou o orçamento confirmou e tem materialidade. Eu quero saber e vou ficar assistindo aqui da minha poltrona se essa casa não vai fazer a CPI da Saúde? Porque aqui é o seguinte, só se sair algemado que essa casa trabalha? Essa casa não é órgão de controle e não tem o papel de fiscalizar e recebe do contribuinte para fiscalizar o Executivo? Essa materialidade comprovada de super faturamento na saúde do Amazonas é o que?. Tinham uma proposta de quase R$ 500 mil mais barato”, cobrou o oposicionista.

O autor da proposta da CPI da Saúde, deputado Delegado Péricles (PSL) apelou aos deputados que assinem o pedido da CPI. Até o momento, somente os deputados: Del. Péricles, Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto, Fausto Júnior (PV) e Dermilson Chagas (sem partido), assinaram. Para que comissão seja instalada são necessárias oito assinaturas.

“Depois de tantas irregularidades apresentadas a nível nacional e no mundo, eu propus na semana passada a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para se fiscalizar e identificar possíveis irregularidades que estão bem claras no meu entendimento. Há necessidade de se apurar sim e todos os dias nos deparamos com algum fato novo que precisa ser fiscalizado. É o mínimo que a nossa casa pode fazer é instaura a Comissão Parlamentar de Inquérito”, cobrou Péricles.

Para conseguir mais adesão, o deputado disse, agora no final da manhã, que o raio de investigação da CPI será entre os anos de 2015 a 2020, ou seja, vai englobar os governos de José Melo (Pros), Amazonino Mendes (Podemos) e Wilson Lima (PSC).

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Vereador denuncia aumento de 500% em consultas do Hospital Adventista; unidade se posiciona

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Após relatos de aumento substancial no valor cobrado em consultas e internações no Hospital Adventista de Manaus, o vereador Chico Preto (DC) informou, nesta segunda-feira, 4, que irá apresentar um requerimento para que a Prefeitura de Manaus reavalie a imunidade tributária concedida à unidade de saúde. O Adventista é uma Organização Não Governamental (ONG).

De acordo com o parlamentar, reportagens divulgadas na última semana dão conta de que as consultas na unidade hospitalar passaram de R$ 500 para R$ 3 mil, um aumento de 500%, e a internação de R$ 25 mil para R$ 100 mil. Na avaliação do vereador, como o hospital deixa de pagar uma série de impostos e tributos, o que acontece é que os cidadãos mais humildes estão financiando o atendimento dos mais ricos.

“O tributo que o Hospital Adventista deixa de pagar se transforma em menos remédio e menos suporte aos mais pobres. A questão é simples: os mais humildes estão pagando para que os mais ricos tenham acesso. Na minha opinião isso é uma contradição com o papel de uma instituição que carrega consigo o selo de ser filantrópica. A filantropia é a ação desinteressada para com o próximo”, destacou.

Questionado sobre a medida que exclui a responsabilidade do hospital sobre o aumento do preço nas consultas em 500%, e, que pode beneficiar o hospital com imunidade tributária, o parlamentar disse que a Comissão de Defesa do Consumidor foi acionada durante a reunião plenária, mas, segundo vereador, é preciso acionar a prefeitura, pois, é ela que poderá conceder a imunidade tributária para o Hospital Adventista.

“São coisas distintas, a Câmara foi acionada em sua comissão, a Prefeitura tem que ser acionada na Secretaria de Finanças, e o Ministério Público (MP-AM) pode agir, ele não precisa ser provocado, basta está atento no que está acontecendo na cidade de Manaus!, disse o vereador.

Chico Preto lembrou, também, que o terreno onde o Hospital Adventista está instalado foi subsidiado pela Suframa e, destacou ainda, que outros hospitais e clínicas que não gozam de imunidade tributária entenderam o momento que a cidade e o mundo vivem e estão ajudando a combater o coronavírus. Para ele, tem faltado sensibilidade por parte da direção do Adventista.

“Enquanto tem empresas ajudando, administrando hospitais, doando máscaras, doando insumos, é lamentável ver esse comportamento de uma entidade que recebe imunidade tributária da prefeitura. Considero isso uma atitude indigna”, afirmou.

Chico Preto orientou que caso a prefeitura reavalie a imunidade tributária concedida ao Hospital, que seja cobrado também o valor que não foi recolhido nos últimos cinco anos.

Outro lado

Em nota publicada no site do Hospital Adventista nesta terça-feira, 5, a unidade hospitalar informou que não houve aumento no valor da consulta e internação, e sim a disponibilização de um pacote de atendimento aos suspeitos de Covid-19, que inclui consultas, exames laboratoriais e de imagem, isso para agilizar o atendimento através do tratamento específico. 

Confira a nota na íntegra 

NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS CIDADÃOS DE MANAUS

A população mundial está às voltas com a situação até há poucos meses inimaginável que é o enfrentamento da Covid-19.

Os brasileiros estão lutando contra o inimigo invisível e a cidade de Manaus infelizmente se destaca no cenário nacional como uma das capitais mais afetadas diretamente pelo vírus, com grande demanda de atendimentos concomitantes para infraestrutura que não suporta amparar a todos ao mesmo tempo. 

Neste momento em que todos experimentamos os efeitos maléficos da pandemia do coronavírus, inédita em tempos contemporâneos o Hospital Adventista de Manaus continua atuando como uma instituição de qualidade na assistência devidamente reconhecido através de certificação internacional. Seu slogan, concretizado na prática, é salvar vidas. E exatamente assim que vem atuando no Amazonas a mais de 40 anos.

Referente aos últimos acontecimentos envolvendo o nome do Hospital Adventista publicados na mídia, quanto aos atendimentos a pacientes particulares, cumpre informar que não houve aumento no valor da consulta e internação, e, sim, a disponibilização de um pacote de atendimento aos suspeitos de COVID-19, que inclui consultas, exames laboratoriais e de imagem, isso para agilizar o atendimento através do tratamento específico. 

Em razão da superlotação da sua estrutura, bem como pela preocupação em fornecer atendimento de qualidade dentro desta perspectiva, se impõe como necessidade neste momento a suspensão temporária dos atendimentos a pacientes particulares do serviço de Urgência /Emergência.

O Hospital Adventista de Manaus não possui finalidade lucrativa, pois seus resultados são reinvestidos na sua estrutura para cumprimento das finalidades estatutárias, conforme determina a legislação.

Como instituição filantrópica, possui imunidade tributária e CEBAS (Certificação de Entidades Beneficentes e Assistência Social), concedida pelo Governo Federal através do Ministério da Saúde, vez que atende todos os requisitos da lei de filantropia.

Salientamos ainda que o Hospital tem dedicado um grande esforço para atender a demanda ocasionada por essa pandemia, o que se reflete no grande número de altas médicas de pacientes tratados e curados até o momento.

Somos solidários com o sofrimento da população amazonense e queremos continuar com o mesmo compromisso, tendo Jesus como o médico dos médicos.

Administração

Hospital Adventista de Manaus

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Dircom/CMM

Aleam instala comissão especial do impeachment esta semana; veja o passo a passo

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Admitido pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), na semana passada, o processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida Filho (PRTB), deve ter uma comissão especial instalada até sexta-feira, 8, na casa legislativa. Pelo menos essa é a expectativa.

Nos bastidores, há quem afirme que o processo perdeu força e que a ação jurídica possui vícios de legalidade.

Mas, enquanto essas barreiras não se tornam reais, a Procuradoria-Geral do Parlamento emitiu um documento dividindo o trâmite do processo de impeachment em 14 passos.

Confira o cronograma

1º Passo:  Recebimento da Denúncia

Recebida a denúncia pelo presidente  da Aleam, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada  a uma comissão especial, que deverá ser eleita posteriormente pelo plenário.

2º Passo:  Eleição da Comissão Especial

O plenário deve eleger, por maioria simples, os membros da comissão especial, da qual devem participar, observada a respectiva proporção, representantes de todos os partidos.

Obs1: Os representantes dos partidos políticos a ser submetidos à aprovação do plenário devem ser indicados pelos respectivos líderes partidários, em votação aberta, vedada candidaturas avulsas, conforme decidiu o STF na ADPF 378.

Obs2: A composição vai obedecer os seguintes critérios:

 

  1. MDB/PTB/PSC/DEM (4 deputados no bloco, 3 na comissão)
  2. PRTB/PSL/PATRIOTA/PSDB/REPUBLICANOS (5 deputados no bloco 4 na comissão)
  3. PROGRESSISTAS (3 deputados no bloco, 2 na comissão)
  4. PODEMOS (2 deputados no bloco, 1 na comissão)
  5. PL (2 deputados no bloco, 1 na comissão)
  6. Dermilson (SEM PARTIDO/BLOCO não pode integrar a comissão, já que as indicações são por líderes, nos termos da lei)
  7. PV/PSD (3 deputados no bloco,2 na comissão) exclui-se o Dep Nicolau, que está licenciado
  8. PSB/PT/PDT ( 3 deputados no bloco, 2 na comissão)

Não há previsão de suplentes nesta comissão

3º Passo: Eleição do Presidente e Relator da Comissão

A comissão especial se reunirá dentro de 48 horas para eleger seu presidente e relator.

Atenção: Não é o plenário que elege o presidente e relator da comissão, mas a própria comissão.

4º Passo: Elaboração do parecer sobre a admissibilidade do parecer sobre a admissibilidade da denúncia

Depois de eleitos presidente e relator, a comissão especial emitirá parecer, dentro do prazo de 10 (dez) dias, sobre se a denúncia deve ser ou não julgada objeto de deliberação (admitida).

Dentro desse período poderá a comissão proceder às diligências que julgar necessárias ao esclarecimento da denúncia.

Obs: Nessa fase deverá ser analisada a aptidão da denúncia, segundo os aspectos formais exigidos pelo art. 16 da Lei 1.079/1950, a individualização das condutas e descrição detalhada dos fatos, além da tipicidade das condutas imputadas, nexo de causalidade, indícios mínimos de autoria e materialidade, dentre outros aspectos que compõe o juízo de admissibilidade de uma denúncia acusatória, podendo ser aplicado subsidiariamente, nesse passo, o CPP (art. 79 da Lei 1.079/1950).

5º Passo: Publicação e distribuição do parecer

O parecer da comissão especial será lido no expediente em sessão da ALEAM e publicado integralmente no seu diário eletrônico, juntamente com a denúncia, devendo as publicações ser distribuídas a todos os deputados.

6º Passo: Discussão do parecer em plenário

De acordo com a Procuradoria-Geral, 48 horas após a publicação oficial do parecer da comissão especial sobre a admissibilidade da denúncia, será o mesmo incluído, em primeiro lugar, na ordem do dia da Aleam, para uma discussão única.

Obs: 5 (cinco) representantes de cada partido (quando houver) poderão falar, durante uma hora, sobre o parecer, ressalvado ao relator da comissão especial o direito de responder a cada um. Ressalta-se que tanto o número de representantes de cada legenda como o tempo de pronunciamento de cada um deles podem ser diminuídos mediante acordo do colégio de líderes.

7º Passo: Deliberação e liberação sobre admissibilidade da denúncia em plenário

Encerrada a discussão do parecer, e submetido o mesmo a votação nominal aberta, será a denúncia, com os documentos que a instruam, arquivada, se não for considerada objeto de deliberação (rejeitada). Se for admitida, será remetida por cópia autêntica ao denunciado para apresentação de contestação.

Obs: O quórum da para deliberação nessa assentada é de maioria simples, conforme decidiu o STF na ADPF 378.

8° Passo: Contestação do denunciado

O denunciado terá o prazo de 20 (vinte) dias para contestar a denúncia e indicar os meios de prova com que pretenda demonstrar a verdade do que alegar em proveito da sua defesa.

9º Passo: Fase de instrução probatória

Findo o prazo para apresentação de contestação, com ou sem ela, a comissão especial determinará as diligências requeridas, ou que julgar convenientes, e realizará as sessões necessárias para a tomada do depoimento das testemunhas de acusação e defesa, podendo ouvir o denunciante e o denunciado, que deverá ser fazer assistir por procurador, e participar de todas as audiências e diligências realizadas pela comissão, interrogando e contestando as testemunhas e requerendo a reinquirição ou acareação das mesmas.

10º Passo: Parecer sobre a pronúncia do denunciado

Finda a instrução, a comissão especial proferirá, no prazo de 10 (dez) dias, parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia, que correspondente à pronúncia do acusado.

11º Passo: Publicação e distribuição do parecer

O parecer da comissão especial sobre a pronúncia será lido no expediente da sessão ordinária da Aleam e publicado integralmente no seu diário eletrônico, devendo a publicação ser distribuída a todos os deputados.

12º Passo: Discussão do parecer em plenário

O parecer sobre a pronúncia do denunciado será incluído na ordem do dia da sessão ordinária imediata para ser submetido a 2 (duas) discussões, com o interregno de 48 horas entre uma e outra.

Obs: Nas discussões do parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia (juízo de pronúncia), cada representante de partido poderá falar uma só vez e durante uma hora, ressaltando que esse tempo de pronunciamento de cada um representante pode ser diminuído mediante acordo do colégio de líderes. Eventuais questões de ordem devem ser resolvidas em discussão e votação única, bem com os encaminhamentos de votações devem ser feitos nesta fase de discussão.

13º Passo: Deliberação sobre a pronúncia do denunciado em plenário

Encerrada a discussão do parecer, será o mesmo submetido à votação nominal e aberta, não sendo permitidas, então, questões de ordem, nem encaminhamento de votação.

Obs 1: Se a deliberação do plenário for pela procedência da denúncia, considerar-se-á decretada a acusação pela Aleam, ressaltando que o quórum qualificado para esse fim é de 2/3 (dois terços) dos deputados estaduais.

Obs 2: São efeitos imediatos ao decreto da acusação do denunciado a suspensão do exercício das suas funções, com afastamento do cargo, e redução da metade do seu subsídio, até julgamento final pelo tribunal especial.

Obs 3: Ainda em caso de pronunciamento do acusado por meio da decretação da procedência da denúncia, será notificado o seu substituto legal, nos termos da Constituição do Estado, para assumir o cargo enquanto perdurar o processo.

Obs 4: Caso não seja alçando esse quórum qualificado, será considerada não procedente a denúncia e impronunciado o acusado, arquivando-se os autos.

14º Passo: Da intimação do denunciado

Decretada ou não a acusação do denunciado, será o mesmo intimado imediatamente pela Mesa Diretora, por intermédio do 1º Secretário, sobre o arquivamento definitivo do processo de impeachment, em caso de não decretação, ou, em caso de decretação da acusação do acusado por 2/3 dos membros da Aleam, da remessa dos autos ao Tribunal Especial definido no § 3º do art. 78 da Lei 1.079/50, a ser composto por 5 deputados estaduais eleitos pelo plenário da Aleam e 5 desembargadores, estes escolhidos por sorteio no pleno do TJ-AM, cujas reuniões serão presididas pelo presidente do TJ-AM, que só terá direito a voto em caso de desempate.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Secom

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