agosto 19, 2025 14:45
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COVID-19: Governo prorroga restrições por mais 13 dias e cria plano de reabertura das atividades

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou, nesta quinta-feira, 30, a prorrogação de medidas restritivas e de isolamento social até o dia 13 de maio. O governo também apresentou um plano para a retomada gradual das atividades econômicas em Manaus e na região metropolitana.

Essa medida, segundo o governo, está condicionada à analise da curva de casos da Covid-19. Segundo nota publicada no site do governo, um comitê vai monitorar a curva de casos e auxiliar na tomada de decisão sobre a flexibilização do isolamento social.

Por meio de videoconferência, durante reunião com prefeitos e representantes de órgãos de controle, Wilson Lima apresentou o plano. Durante a reunião, o governdor ressaltou que a reabertura gradual da economia no Amazonas vai depender da confirmação das projeções feitas por estudo elaborado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, infectologistas, estatísticos e economistas, coordenados pelos professores Samy Dana e Alexandre Simas.

“Estamos apresentando um plano para a retomada gradual das atividades comerciais, baseado num estudo que nós fizemos com especialistas, indicando que nós agora estamos no pico da doença. Mas é preciso levar em consideração que esse pico pode se manter, de acordo com o comportamento social. Estabelecemos um prazo que, a partir do dia 14, essas atividades retomam gradualmente, mas que até lá nós estamos renovando nosso decreto que suspende serviços que não são essenciais e até lá as pessoas têm que respeitar o isolamento social”, afirmou Lima.

Segundo o governo, o estudo considerou variáveis como isolamento social, mortes por dia, quantidade de leitos de UTI de hospitais públicos e privados, entre outras. O resultado da análise aponta que Manaus e cidades da região metropolitana já atingem, nesta semana, o pico de casos de Covid-19. Projeta, ainda, que o pico permanece até o dia 10 de maio, com início de curva decrescente a partir do dia 11.

Para diminuir o impacto do pico de casos de Covid-19 sobre a rede de assistência de saúde e, consequentemente salvar vidas, o governador reforçou que as medidas de restrição seguem até o dia 13 de maio, com ampliação da fiscalização para cumprimento delas, em parceria com as prefeituras de Manaus e de municípios da região metropolitana.

“Eu tenho conversado todos os dias com o prefeito de Manaus, Arthur Neto, para tomar essas decisões e também com os Poderes, para que a gente possa fazer um trabalho mais incisivo, principalmente um trabalho de conscientização. Peças publicitárias vão começar a rodar nos próximos dias, de uma maneira mais incisiva, para que as pessoas entendam a necessidade de, nesse momento, respeitarem o isolamento social. Infelizmente muita gente ainda tem ignorado os efeitos trágicos que o vírus causa na vida das pessoas”, ressaltou o governador.

Dessa forma, permanece autorizado apenas o funcionamento de estabelecimentos comercial e de serviços essenciais, conforme já especificado em decretos anteriores (números 42.101, 42.106, 42.165 e 42.185). O novo decreto institui, ainda, o uso obrigatório de máscaras e a implementação de meios de desinfecção e lavagem de mãos fora do ambiente, na entrada dos estabelecimentos.

Plano de reabertura 

A elaboração do plano de retomada das atividades econômicas foi elaborado pelo governo do Amazonas com base em dados técnico-científicos e a experiência de outros países que enfrentam a pandemia de Covid-19. De acordo com o governador, o objetivo é ter um plano bem fundamentado e que sustente uma retomada gradativa, sequencial e responsável.

“Tem dois fatores que precisamos levar em consideração: a queda dos casos de Covid no Estado do Amazonas e também o aumento da nossa capacidade de atendimento da rede de saúde. Até lá nós vamos fazer essa avaliação. Lá pelo dia 10, 11 vamos fazer uma reunião com toda a equipe e vamos avaliar se os números caíram ou se mantiveram. Se os números se mantiveram, a gente vai ter que prorrogar nosso decreto”, disse.

O plano considerou o pico projetado da pandemia na região metropolitana de Manaus; a necessidade de diminuir a pressão sobre a rede de assistência de saúde; de disponibilizar ao setor produtivo um cronograma de retomada com base na curva de queda de casos; e de garantir a segurança pública e a ordem social.

O plano prevê, ainda, ampliar a capacidade de testagem e monitoramento de sintomas para identificar e ajustar o cronograma e a velocidade de liberação das atividades econômicas, protegendo grupos de risco.

Um comitê específico, com integrantes das áreas da saúde e economia, vai analisar indicadores (incluindo capacidade da rede de assistência e dados epidemiológicos), para auxiliar na tomada de decisões do Governo.

Protocolos

O plano de reabertura gradual das atividades econômicas está condicionado ao comportamento da curva de casos de Covid-19. Deverá ainda ser feito a partir da adoção de protocolos de higiene pessoal, sanitização de ambientes, comunicação de boas práticas e monitoramento de casos confirmados ou suspeitos entre clientes e funcionários.

O governo do Estado tem uma série de protocolos pré-definidos, que serão alinhados com representantes dos diversos segmentos da economia e, posteriormente, divulgados amplamente.

Calendário

A reabertura das atividades econômicas está projetada em três fases, sendo a primeira fundamental para a execução das posteriores. A primeira, de 1º a 13 de maio, quando estima-se confirmar o pico e estabilização de casos de Covid-19, permanece a autorização apenas para atividades essenciais.

A segunda fase, prevê reabertura gradual de um primeiro grupo de estabelecimentos comerciais e de serviços, de 14 de maio a 14 de julho, o que dependerá da manutenção da capacidade de leitos de UTI e taxa de contaminação.  A terceira fase, a partir de 15 de julho, início da “volta ao normal pós-pandemia”, com liberação gradual de outros blocos de segmentos econômicos, também dependendo da manutenção de capacidade de leitos e contaminação.

Em todas essas fases, serão necessários testagem e monitoramento para confirmar a autorização para a abertura dos estabelecimentos.

Abertura por ciclos

O plano de abertura das atividades econômicas foi desenvolvido por ciclos e seguiu os seguintes critérios de prioridade: vulnerabilidade perante à crise; número de trabalhadores e clientes em circulação; nível de aglomeração de pessoas; adaptabilidade do setor; arrecadação per capta; e impacto fiscal e na cadeia produtiva.

Todas as decisões estão sendo estabelecidas em conjunto com comitês estabelecidos, com a participação do setor privado, dos seguintes segmentos: mobilidade urbana; comércio de rua; comércio de shopping centers; hotéis, bares, restaurantes, eventos e economia criativa; agronegócio; educação; construção civil; imobiliárias; e indústrias.

CONFIRA O PLANO DE REABERTURA POR CICLO:
1º. Ciclo (em adição às atividades essenciais em funcionamento – início previsto em 14 de maio)
• Lojas de artigos esportivos e afins
• Lojas de artigos para casa
• Lojas de vestuário, acessórios, calçados e afins
• Lojas de móveis e colchões
• Joalherias e relojoarias
• Comércio de artigos médicos e ortopédicos
• Serviços de publicidade e afins
• Pet-shops e afins
• Lojas de variedades
• Agências de turismo e afins
• Concessionárias e revendas de veículos em geral
2º. Ciclo (em adição às atividades em funcionamento –  início previsto em 21 de maio)
• Lojas de brinquedos
• Lojas de departamentos e magazines
• Comércio de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
• Lojas de eletrodomésticos, áudio e vídeo
• Lojas de informática, comunicação, telefonia e materiais e equipamentos fotográficos
• Livrarias e Papelarias
• Comércio de animais vivos
• Comércio de bijuterias e semi-joias
• Comércio especializado de instrumentos musicais e acessórios
• Comércio de equipamentos de escritório
• Floriculturas
• Restaurantes, bares, cafés, padarias e fast-food para consumo no local
3º. Ciclo (em adição às atividades em funcionamento –  início previsto em 28 de junho)
• Igrejas e templos
• Lojas de bijuterias, artesanatos e souvenires
• Cabeleireiros, barbearias e outras atividades de tratamento de beleza
• Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes
• Bancas de jornais e revistas
• Academias e similares
• Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping
• Comércio de objetos de arte
• Comércio de fogos de artifício e artigos pirotécnicos
• Comércio varejista de armas e munições
4º. Ciclo (em adição às atividades em funcionamento)
• Creches, Escolas e Universidades – a partir de 6 de julho
• Cinemas – a partir de 29 de junho
• Casas de show e eventos –  a partir de agosto

 

 

Da Redação O Poder 

Foto: Divulgação 

 

Amazonas registra um crescimento de 2.802% nos casos de coronavírus em abril

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The funeral in the Eternal Gardens Muslim Burial Ground, Chislehurst of Ismail Mohamed Abdulwahab, 13, from Brixton, south London, who died alone in Kings College Hospital in the early hours of Monday after testing positive for the coronavirus. (Photo by Aaron Chown/PA Images via Getty Images)

O balanço dos casos de coronavírus no mês de abril no Amazonas revela um quadro assustador: um crescimento de 2.802,29% em relação ao mês de março, quando surgiu o primeiro paciente infectado com o vírus. As mortes em decorrência da Covid-19 também surpreendem: o crescimento foi de 13.966,67% em relação ao mês anterior.

A expectativa do próprio governo do Amazonas é que o número, tanto de óbitos quanto de pessoas infectadas, aumente ainda mais no mês de maio.

Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), no mês de março, em 18 dias, foram confirmados 175 casos de pessoas com o vírus e três mortes. Já em abril, o número explodiu e, em 30 dias, foram registradas 5.079 pessoas infectadas e 422 óbitos.

No acumulado dos dois meses, o Estado somou 5.254 casos e 425 mortes na capital e mais 49 municípios do interior do Amazonas, conforme boletim oficial da FVS-AM, divulgado nesta quinta-feira, 30.

Diante do cenário desolador, onde doentes estão desesperados por atendimento médico e o número de sepultamentos nos cemitérios de Manaus também disparou, o governo prorrogou em mais duas semanas o isolamento social e endureceu as medidas de enfrentamento, como o uso obrigatório de máscaras por parte da população, principalmente no acesso a supermercados e farmácias.

 

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

‘Decidi por 4 milhões de pessoas’, justifica Josué Neto sobre tramitação de impeachment

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Ao justificar a decisão de aceitar a tramitação de um dos três pedidos de impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PRTB), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), afirmou que foi pelos 4 milhões de amazonenses e, que, ele só tinha duas opções: arquivar de imediato ou tomar uma decisão solitária sobre um assunto delicado que envolve o destino da população.

“E, simplesmente decidi por 4 milhões de pessoas dar continuidade a esse processo. O que não significa que esse processo de impeachment será aprovado, mas haverá a discussão sobre isso e a Assembleia discutirá e se mobilizará e o impedimento poderá acontecer ou não”, argumentou.

O deputado disse que refletiu muito antes de tomar a decisão no momento que o Amazonas vive a maior tragédia humanitária da história do Estado. “Eu não poderia ter outra atitude de quem estiver sentado nessa cadeira e a única forma de demonstrar imparcialidade é não favorecendo e nem desfavorecendo quem quer que seja politicamente. O afastamento do governador e do vice-governador não é uma decisão que deve caber a apenas uma pessoa, mas a toda essa casa e, em última instância, à sociedade do Amazonas”, disse.

Josué ainda afirmou, durante sua fala, que tudo o que ele queria nesse momento era que o Amazonas estivesse vivendo apenas uma crise política e envolve-se apenas o governo do Estado. “Crise política não mata. Gera notícia, reportagem, mas vamos colocar na escala real o que estamos vivendo. Estamos vivendo  a maior tragédia humanitária do Estado do Amazonas de todos os tempos que é causada certamente por uma incapacidade administrativa do governo do Estado e da máquina pública”, disse.

Na avaliação do presidente, a justificativa do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) no pedido de impeachment, é um diagnóstico político. “Está dizendo: olha só é possível resolver o colapso da saúde se antes resolvermos o colapso do governo. É essa decisão e o diagnóstico que a Assembleia, junto com a sociedade, vai fazer”, enfatizou.

O que mudou?, questiona Alessandra

Ao sair em defesa do governo, a vice-presidente da Aleam, Alessandra Campêlo (MDB), questionou o que mudou, de janeiro para cá, quando a casa recusou um primeiro pedido de impeachment do governador Wilson Lima.

Ela relembrou que o pedido anterior foi recusado por carência e técnicas jurídicas, baseado em parecer da Procuradoria-Geral da casa. “Naquele momento, ao assinar a recusa, vossa excelência nos explicou que não assinaria sozinho porque entende que a presidência é a mesa (mesa diretora). Mas me surgiu agora a dúvida porque naquele momento vossa excelência pediu que todos assinássemos juntos porque teria validade se fosse a mesa. Queria que vossa excelência explicasse o que mudou do inicio do ano pra cá que a mesa agora é apenas vossa excelência”, questionou.

Oposição, Wilker Barreto (Podemos) disse que Josué Neto estava correto, que a admissibilidade é do presidente. “A mesa diretora não é a primeira etapa. É o presidente. E o fato daquele processo está sob análise da mesa em grau de recurso não anula novos procedimentos”, afirmou.

Ao final da sessão virtual, a líder do governo na Aleam, deputada Joana Darc (PL), disse que não questionava o pedido de impeachment, mas, sim, o procedimento utilizado por Josué.

“No início do ano, na análise do primeiro pedido, ele fez de forma diferente. Agora fez como está no regimento e Constituição do Estado. Questionei porque sobre um mesmo pedido e condutas diferentes? Isso tem que ser esclarecido, senão todo o processo pode ser prejudicado”, afirmou.

Em resposta, Josué Neto afirmou que competência jurídica sobre o recebimento do pedido de impeachment é do presidente da casa legislativa e, que, no pedido anterior, protocolado em janeiro, ele quis compartilhar com a mesa diretora. “Essa é a minha explicação”, disse, acrescentando que o parecer da Procuradoria será publicado no Portal da Transparência da casa.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

‘Sumido’ há 16 dias, vice-governador se cala diante da crise sanitária e política do AM

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Desde o dia 14 deste mês, quando comandou uma transmissão ao vivo nas redes sociais do governo para anunciar o chamamento dos aprovados no concurso dos Bombeiros de 2009, que irão reforçar a equipe de profissionais de saúde no combate à Covid-19, que o vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB), ‘desapareceu’ da agenda pública.

A ausência de Almeida tem sido sentida, por exemplo, na defesa do governo frente à pressão que vem sofrendo neste mês por conta da explosão dos casos do novo coronavírus no Estado, o aumento de mortes decorrentes da doença, o colapso na saúde, o caos interno nas unidades hospitalares por conta do esgotamento da capacidade técnica de atender a todos os pacientes que procuram a rede hospitalar e, também a assistência com insumos e equipamentos de proteção aos profissionais de saúde, além das cobranças pelos salários atrasados.

Aliado a este cenário negativo – pauta diária do noticiário nacional – o governo ainda atravessa uma crise político-institucional, que tem como principal algoz o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), que já não faz mais segredo de sua intolerância com o governo: tanto que nesta quinta-feira, 30, resolveu admitir um dos três processos de impeachment que tramita na casa legislativa contra o governador Wilson Lima (PSC) e o próprio vice, Carlos Almeida Filho.

Há duas semanas, pelo menos aparentemente, que o vice-governador e chefe da Casa Civil mergulhou num “mutismo”, quebrado, invariavelmente, com uns posts motivacionais, em suas redes sociais, sobre ações que o governo têm implementado no setor de saúde, face a pandemia da Covid-19.

O Poder procurou Carlos Almeida na manhã de hoje para saber como ele avalia o avanço do novo coronavírus no Amazonas, que ultrapassou a barreira dos 5 mil infectados nesta quinta e 425 mortes, e o impacto na gestão estadual repercutindo numa crise política; perguntou também se ele comentaria os pedidos de impeachment que estão na Assembleia Legislativa e como tem sido a participação dele no Comitê de Enfrentamento à Covid-19, instalado pelo governo. Mas o vice-governador não respondeu a nenhum dos questionamentos enviados por meio de mensagem em aplicativo de conversa para seu número de celular.

 

 

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Saullo diz que Amazonprev vai agilizar pensão de dependentes de servidores mortos por Covid-19

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O governo do Estado, por meio do Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas (Amazonprev), vai priorizar a pensão para dependentes de servidores que morreram vítimas do novo coronavírus, segundo informou o deputado estadual Saullo Vianna (PTB).

O parlamentar solicitou ao governo, por meio de indicação, na semana passada, que o Amazonprev dê prioridade a estas pensões para dependentes de pessoas que morreram em decorrência da Covid-19.

Segundo ele, a proposta foi bem aceita pelo diretor-presidente do órgão, André Zogahib, que, em conversa informal sinalizou positivamente à sugestão.

O deputado não soube informar se a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) já encaminhou o requerimento ao Amazonprev, mas disse que o diretor-presidente do órgão ligou e informou-lhe que dará prioridade.

“Eu já recebi uma ligação do presidente da Amazonprev informal dizendo que já tinha visto notícias sobre o pedido e que já tinha uma força-tarefa lá nesse sentido, que iria atender com certeza o pedido”, disse.

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

‘Uma decisão solitária do presidente da Aleam’, retruca Wilson Lima sobre impeachment

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Em reação ao processo de impeachment aceito pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), nesta quinta-feira, 30, o governador Wilson Lima (PSC) emitiu uma nota afirmando que o momento “é inoportuno e que a decisão não tem fundamento e está contaminada por questões eleitorais”.

“Uma decisão solitária do presidente da Assembleia que não contribui em nada para vencermos essa guerra de todos os amazonenses contra a pandemia”, diz a nota.

Wilson Lima ressaltou que respeita o debate político na Aleam, mas reitera que este não é o momento para discussão de uma pauta que está distante dos reais problemas do Amazonas e da população que mais precisa da ação do Estado em todas as suas esferas.

“O inimigo é um só. Nunca foi tão importante unir forças. É isso que a sociedade nos cobra. Enquanto pessoas morrem e o mundo se comove com a pandemia no Amazonas, o presidente da Assembleia não pode apresentar esse tipo de proposta para debatermos”, destacou o governador, que aproveitou para convidar o presidente Josué Neto a participar do Comitê de Crise da Covid-19.

“Todos os presidentes de todas as instituições desse Estado estão discutindo conosco soluções para a crise e o presidente da Assembleia será muito bem vindo à mesa”, frisou.

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

Sinésio Campos cobra ação mais efetiva da Prefeitura de Manaus no combate à Covid-19

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O deputado Sinésio Campos (PT) cobrou mais agilidade da Prefeitura de Manaus em fiscalizar locais públicos municipais, como feiras e mercados, onde as aglomerações voltaram a ocorrer e que são pontos críticos para a transmissão do novo coronavírus, além da falta de medicamentos básicos contra a doença nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Com base na Zona Leste, o deputado pediu, ainda, que a prefeitura instale um Hospital de Campanha nesta área da cidade. “Estão cobrando muito o governo federal e o governo do Estado e não se cobra da Prefeitura de Manaus”, disse.

Segundo ele, a prefeitura está fazendo decretos, mas na prática, “a coisa não acontece”. “Eu faço questão de sair pela manhã para ver como está a movimentação nas ruas. Pasmem, hoje continua filas quilométricas na Caixa Econômica, nos bancos, nas feiras, nos mercados e algo que me preocupa sem máscaras”, denunciou.

Ele também criticou a omissão da saúde municipal se referindo aos atendimentos nas UBS que, na sua avaliação, deveriam servir de triagem e mais mobilidade às pessoas que buscam atendimento.

“O que não dá é pra entrar no estrangulamento dos hospitais que não estão dando respostas. O que está acontecendo hoje com o Delphina Aziz e 28 de Agosto são mortes anunciadas. O clamor que eu faço são que as UBS possam ser dotadas de medicamentos principalmente no início do atendimento porque depois que está comprometido o pulmão ai a fila será lá no Tarumã”, disse.

Num aparte, o deputado Wilker Barreto (Podemos) concordou com Sinésio e acrescentou que considera uma “vergonha” a prefeitura não estar distribuindo máscaras nas feiras de Manaus.

“Alguns infectologistas dizem que essa medida de procurar atendimento quando já estiver com falta de ar isso não pode ocorrer porque já está comprometendo os pulmões. As UBS tem que ter o Tamiflur e a Hidroxicloroquina. Para que o médico possa entrar com os medicamentos logo no início. No início dessa pandemia eu pedi da Prefeitura e governo do Estado, ações integradas, as redes de saúde não estão unidas”, afirmou.

Líder do PSDB na Assembleia, a deputada Therezinha Ruiz saiu em defesa do prefeito Arthur Neto, que é do seu partido.

“Levaremos essas reivindicações direto ao prefeito mesmo ele estando numa idade avançada está atendendo a sociedade e fazendo reuniões. O que ele puder fazer vai fazer. O que o Amazonas já deu pra ele nesses 40 anos ele é muito grato. Mas não é fácil o governo está com dificuldades, Nova York está com dificuldades, o mundo está com dificuldades e ninguém consegue mais comprar o que precisa”, disse.

 

 

Augusto Costa, para o Poder

Foto: Aleam

STF derruba restrição à Lei de Acesso à Informação durante a pandemia da Covid-19

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Nesta quinta-feira, 30, o Supremo Tribunal Federal (STF), manteve por unanimidade, a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes que derrubou a suspensão dos prazos de resposta das solicitações de acesso à informação nos órgãos públicos durante a pandemia da covid-19.

A decisão trata-se do dispositivo previsto na Medida Provisória 928/2020, que determinou a suspensão de prazos nos casos de órgãos que estejam em regime de teletrabalho e que dependam de acesso presencial para cumprir o prazo.

No mês anterior, Moraes suspendeu o trecho da MP ao atender um pedido liminar feito pela Ordem dos Advogados Brasil (OAB) e pela Rede Sustentabilidade. Ambos alegaram que a suspensão de prazos de resposta comprometeria a transparência das informações públicas.

Ao decidir o caso na sessão desta tarde, o plenário referendou a liminar de Alexandre de Moraes, relator do caso. Para o ministro, o trecho da MP impediu o acesso do cidadão a informações públicas.

“O artigo transformou a regra constitucional de publicidade e transparência em exceção, invertendo a finalidade da proteção constitucional ao livre acesso de informações para toda a sociedade”, disse o informou o ministro.

Pelo texto da MP, os pedidos de acesso a informações relacionados ao enfrentamento da emergência de saúde pública seriam atendidos com prioridade. Sendo assim, os pedidos não prioritários pendentes de resposta por conta dessa suspensão de prazo deveriam ser renovados em até dez dias, após o encerramento do estado de calamidade pública, que vai até 31 de dezembro deste ano.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

COVID-19: Amazonas ultrapassa os 5 mil infectados; nas últimas 24 horas foram 453 novos casos

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Um profissional de saúde realiza um teste finalizado em um local de testes de coronavírus fora dos Serviços Comunitários de Saúde Internacionais no Distrito Internacional de Chinatown durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Seattle, Washington, EUA, em 26 de março de 2020. REUTERS / Lindsey Wasson

O Amazonas terminou o mês de abril com 5.254 casos positivos do novo coronavírus e 425 mortes. Nas últimas 24 horas, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) confirmou mais 453 pessoas infectadas com o vírus e 45 óbitos. O boletim epidemiológico foi atualizado na tarde desta quinta-feira, 30, em nota pela FVS.

Destes 5.224 casos, 3.273 são de Manaus (62,30%) e 1.981 do interior do Amazonas (37,70%). O boletim aponta, ainda, que 2.922 pessoas estão em isolamento social ou domiciliar e 1.639 estão recuperadas.

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Estado, há 268 pacientes internados, sendo 133 em leitos clínicos (51 na rede privada e 82 na rede pública) e 135 em UTI (57 na rede privada e 78 na rede pública).

Além da capital amazonense, o vírus já circula em outros 49 dos 61 municípios do Estado: Manacapuru (465); Parintins (159); Iranduba (122); Itacoatiara (116); Santo Antônio do Içá (105); Maués (98); Tabatinga (83); Coari (80); Rio Preto da Eva (79); Careiro Castanho (78); Autazes (77); Carauari (67); Presidente Figueiredo (52); São Paulo de Olivença (44); Tefé (41); Anori (32); Tonantins (29); Amaturá e Benjamin Constant com 25 casos cada um; Tapauá (23); Lábrea (20); Boca do Acre, Careiro da Várzea e Maraã com 15 casos cada um; Manaquiri e Urucará tem 12 casos cada; Itapiranga (11); Beruri (10) e Novo Aripuanã (7).

Os municípios de Borba, Fonte Boa, Manicoré, Nova Olinda do Norte e Silves têm 5 casos cada um. Codajás, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira têm 4 casos cada. Barcelos, Caapiranga, Jutaí, São Sebastião do Uatumã e Urucurituba têm 3 casos cada um. Canutama e Humaitá têm 2 casos cada. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Anamã, Atalaia do Norte, Juruá, Nhamundá.

Entre pacientes da capital, até o momento, há o registro de 312 mortes confirmadas para o novo coronavírus. Os 25 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento são: Manacapuru (28), Parintins (12), Iranduba (10), Itacoatiara (10), Maués (8), Tabatinga (7), Coari (7), Autazes (7), Careiro Castanho (3), Santo Antônio do Içá (2), Rio Preto da Eva (2), Presidente Figueiredo (2), Tefé (2), Manaquiri (2), Carauari (1), São Paulo de Olivença (1), Benjamin Constant (1), Tapauá (1), Urucará (1), Itapiranga (1), Beruri (1), Borba (1), Manicoré (1), Novo Airão (1) e Barcelos (1); totalizando 113 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Secom

Foto: Divulgação

Trump critica Suécia por não fazer amplo isolamento diante da pandemia da Covid-19

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Mandatory Credit: Photo by Alex Brandon/AP/Shutterstock (10602083e)

Nesta quinta-feira, 30, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas as estratégias da Suécia de não colocar em prática medidas que propõem um amplo isolamento diante da pandemia do novo coronavírus, como diversos países já aderiram.

As declarações do presidente americano foram feitas em seu perfil no Twitter, fazendo uma comparação das medidas tomadas nos Estados Unidos (EUA) em relação ao números altos de mortes em decorrência da doença.

“Apesar dos relatos em contrário, a Suécia está pagando muito por sua decisão de não fazer isolamento. Até hoje, 2.462 pessoas morreram lá, número muito maior do que os vizinhos da Noruega (207), Finlândia (206) e Dinamarca (443). Os Estados Unidos tomaram a decisão correta!”, publicou.

Trump vem sendo alvo de acusações, nos últimos dias, por não agir de forma imediata em relação as tomadas de decisões de prevenção no país, com o intuito de evitar a disseminação do vírus nos EUA.

Atualmente, os EUA já registraram 60 mil mortos pela covid-19.

 

 

 

 

Conteúdo: G1 

Foto: Alex Brandon/AP/Shutterstock

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