agosto 18, 2025 21:09
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AM confirma 32 mortes por Covid-19 em 24 horas e número de infectados salta para 3.635

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Destaque nacional com índices expressivos de casos da Covid-19, o Amazonas registrou mais 441 novos casos positivos, chegando a 3.635 o número de pacientes infectados, neste sábado, 25. Segundo dados divulgados no início da tarde pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), foram confirmadas 32 novas mortes nas últimas 24 horas, totalizando 287 óbitos em todo o Estado.

Segundo os dados divulgados, 250 pessoas estão internadas, sendo 126 em leitos clínicos e 124 em Unidade de Terapia Intensiva. Do número total, 2.009 pessoas estão em isolamento domiciliar e 1.089 estão fora do período de transmissibilidade da doença. Do total de casos, segundo a FVS, 2.678 são de Manaus, o que corresponde a 73,6%, e 957 do interior, representando 26,3%.

Dezessete municípios registram mortes: Manacapuru (17), Itacoatiara (6), Iranduba (5), Maués (5), Parintins (3), Tabatinga (3), Careiro Castanho (3), Coari (2), Carauari (2), Manicoré (1), Presidente Figueiredo (1), Tefé (1), Rio Preto da Eva (1), Novo Airão (1), Barcelos (1), Beruri (1) e Manaquiri (1); totalizando 54 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

Municípios 

O vírus já tem infectados em 42 municípios do interior do Amazonas. O mais preocupante é Manacapuru com 254 casos.

Na sequência vem Iranduba (80); Itacoatiara e Parintins com 71 casos cada; Santo Antônio do Içá (61); Tabatinga (54); Maués (41); Coari (36); Carauari (34); São Paulo de Olivença (23); Careiro Castanho (21); Presidente Figueiredo (20); Tefé (19); Anori, Autazes, Benjamin Constant e Lábrea com 18 casos cada; Rio Preto da Eva (17); Amaturá (14); Tonantins (13); Beruri e Maraã com 7 casos cada; Boca do Acre, Careiro da Várzea e Novo Aripuanã com 4 casos cada; Manicoré, Nova Olinda do Norte e Urucará com 3 casos cada; Barcelos, Codajás, Jutaí, Manaquiri, Novo Airão, Silves e Tapauá com 2 casos cada; Anamã, Caapiranga, Canutama, Juruá, Nhamundá, Santa Isabel do Rio Negro e São Sebastião do Uatumã com 1 caso cada.

Outros 50 óbitos notificados seguem em investigação pelo Laboratório Central (Lacen) e 26 foram descartados para o novo coronavírus.

 

Da Redação O Poder 

Com informações da FVS

Foto: Divulgação

Saída da Argentina das negociações põe em xeque futuro do Mercosul

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O Mercosul sofreu mais um arranhão na noite desta sexta-feira, 24, quando a Argentina anunciou que desistiu de participar das negociações em curso, com o Canadá, Coreia do Sul, Cingapura e Líbano. “A Argentina explicou que, por razões econômicas, não poderia sentar à mesa das tratativas comerciais neste momento”, diz Paula Barboza, coordenadora-geral de negociações comerciais extrarregionais do Itamaraty.

No meio diplomático, comenta-se que a penúria da Argentina chegou a tal ponto que ultimamente o país não tinha condições nem de pagar diárias de hotel para seus diplomatas participaram de reuniões em outros países. Na quarta-feira, 22, dia do vencimento de uma parcela de 502 milhões de dólares da dívida externa argentina, o governo anunciou que não conseguiria arcar com o pagamento. Caso a quitação do débito não seja feita até o dia 22 de maio, a Argentina deverá entrar em moratória. A crise desencadeada pela covid-19 colocou mais água na fervura, paralisando boa parte da produção do país.

“Os argentinos foram respeitosos e não quiseram causar constrangimentos aos demais membros do Mercosul”, afirma Paula. Na prática, caso os acordos de livre-comércio em andamento sejam fechados no curto e médio prazo, o Brasil, Paraguai e Uruguai terão, juntos, um pacote tarifário, com reduções progressivas nos impostos de importação, do qual a Argentina não fará parte. Segundo fontes diplomáticas, o Mercosul corre o risco de se tornar, mesmo que temporariamente, a única União Aduaneira do mundo em que os países não negociam em conjunto.

A Argentina continuaria participando da cooperação entre os países do Mercosul no âmbito de áreas como defesa, saúde e política, que independem das negociações comerciais. De qualquer forma, para acomodar a nova realidade, sem a Argentina nas tratativas comerciais, será preciso modificar a medida que determina que todos os parceiros devem negociar em conjunto. Será mais uma flexibilização no Mercosul, que já possui brechas para que o açúcar e automóveis fiquem de fora das regras do livre-comércio entre o Brasil e Argentina.

Também não se sabe como ficarão as negociações futuras. O Mercosul se prepara para dar início a rodadas de negociação com o Vietnã e a Indonésia no ano que vem. O Brasil exporta mais de 2 bilhões de dólares por ano em algodão, soja e blocos de aço para os dois países anualmente.

Segundo fontes diplomáticas, a saída da Argentina das negociações comerciais pode sinalizar um novo caminho para o Mercosul, com regras mais flexíveis e uma volta à sua origem, de mercado comum. Para isso acontecer, seria preciso rever todo o arcabouço jurídico do Mercosul, uma discussão que, por enquanto, ainda não se apresentou com força total.

Conteúdo: Exame

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Com saída de Mandetta e Moro, Guedes vira alvo e pode ser a ‘bola da vez’

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A saída do ministro da Justiça, Sergio Moro, com acusações graves contra o presidente Jair Bolsonaro, aumentará a pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes. O diagnóstico é de auxiliares do próprio ministro. No mercado financeiro, a avaliação é que Guedes pode ser a próxima “bola da vez”.

Antes da saída de Moro, Guedes já tinha alertado o chefe de que o seu governo poderia cometer os mesmos erros de governos petistas na economia com o plano de obras públicas para alavancar o crescimento. Com a resistência do ministro aos planos “desenvolvimentistas” do presidente, bolsonaristas querem impor ao “Posto Ipiranga” a pecha de “inimigo dos pobres”.

Depois do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta e de Moro, Guedes entrou no processo de “fritura” deflagrado por uma ala do governo por insistir no discurso de manutenção da sua política de ajuste fiscal na fase pós-pandemia.

O presidente, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, está disposto a fazer um “cavalo de pau” no seu governo.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, integrantes da Casa Civil e auxiliares diretos de Bolsonaro têm reclamado da “visão fiscalista” do Ministério da Economia e da falta de um contraponto econômico dentro do governo, como havia antes da criação do superministério sob a alçada de Guedes.

A unificação dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, entre outras áreas da economia do governo, foi uma das condições para que Guedes aceitasse o convite de Bolsonaro para compor o governo.

Hoje, porém, o diagnóstico no Planalto é que o desenho concentrou poder muito grande nas mãos de um único ministro, sem que haja contraponto às suas visões. Quando um parlamentar quer emplacar um projeto, é a Economia que detém os números.

No passado, Fazenda e Planejamento já protagonizaram embates históricos por suas visões distintas sobre a direção da política econômica. Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, Guedes não aceitaria uma mudança nessa linha.

A avaliação, porém, é de que, caso o presidente atenda às pressões e faça de fato o movimento de fatiar a Economia, não seria agora porque o impacto seria muito ruim num momento em que a atividade e a confiança dos investidores penam sob os efeitos da pandemia.

As negociações de Bolsonaro com o bloco de partidos do Centrão, no entanto, têm fortalecido essa pressão, com o PTB querendo recriar o Ministério do Trabalho, pasta historicamente comandada pela legenda.

 

Conteúdo: Estadão Conteúdo

Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro se reúne para decidir futuro ministro da Justiça

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O presidente Jair Bolsonaro se reúne na manhã deste sábado, 25, com a cúpula de ministros mais próximos em encontro no Palácio da Alvorada para definir quem será o substituto de Sergio Moro no Ministério da Justiça.

Entre os nomes cotados está o do desembargador aposentado de São Paulo Ivan Sartori, o do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o do advogado-geral da União, André Mendonça, e também o do ministro da Secretaria Geral da Presidência e subchefe para Assuntos Jurídicos, Jorge Oliveira.

Enquanto o nome da Justiça segue indefinido, Bolsonaro já avisou a aliados estar decidido a indicar Alexandre Ramagem para comandar a diretoria-geral da Polícia Federal.

Um dos principais conselheiros do presidente, Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, participa da reunião desta manhã no Alvorada. Jorge era o mais cotado para assumir a Justiça pela experiência em direito e também em segurança pública. Ele é major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal.

Porém, desde as acusações de Moro sobre eventuais interferências do presidente nas investigações da Polícia Federal, Jorge tem argumentado que a melhor alternativa do governo é fazer uma indicação “técnica” para a Justiça.

Segundo interlocutores, Jorge pondera que a nomeação dele pode dar a interpretação de que Bolsonaro vai “influenciar na PF”, pelo fato de ele ser muito próximo ao presidente e de seus filhos.

Considerado de perfil bolsonarista, Ivan Sartori se aposentou em 2019. Ele presidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo e foi relator do processo dos policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 detentos em 1992.

Sartori votou pela absolvição dos policiais envolvidos sob a alegação de que os policiais agiram em legítima defesa. Bolsonaro compactua do pensamento de Sartori em relação aos policiais.

Em agosto do ano passado, em conversa com jornalistas, o presidente afirmou que daria indulto para os policiais que participaram do massacre. No final do ano, incluiu no decreto do indulto de Natal o perdão da pena de policiais presos por crimes cometidos durante o serviço.

Outro nome que também tem sido defendido pelos ministros aliados de Bolsonaro é o do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Segundo a colunista ela Megale, Thompson aparece como “uma boa solução”, já que também atuou na Lava-Jato. Foi ele quem manteve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso numa batalha de despachos entre desembargadores do TRF-4 a favor e contra a soltura de Lula. Na ocasião, ele atendeu um pedido do próprio Moro, então juiz da Lava-Jato em Curitiba.

Aliados de Bolsonaro afirmam, porém, que Bolsonaro ainda defende indicar um nome de confiança. Com isso, André Mendonça continua no páreo.

Discreto e fiel ao presidente, Mendonça tem bagagem jurídica, mas não domina a área de segurança pública. Por isso, não está descartada a hipótese de se dividir a pasta novamente, a exemplo do que ocorreu no governo de Michel Temer em que os Ministérios da Justiça e da Segurança Pública trabalhavam separados, porém funcionavam no mesmo prédio.

Amigo próximo de Bolsonaro, Alberto Fraga sempre sonhou em comandar a Segurança Pública ou a articulação política do governo, mas antes havia um impedimento.

Ele tinha uma condenação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Em fevereiro, porém, Fraga foi absolvido da condenação e está livre para assumir um cargo no governo. A pedido do próprio presidente, Fraga submergiu nos últimos dias e tem evitado declarações a jornalistas.

Para o comando da Polícia Federal, o nome já definido é de Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo aliados do presidente, Ramagem será indicado independentemente de quem assumir o ministério porque o presidente faria questão do nome dele. Ramagem tem a confiança do presidente e bom trânsito com seus filhos.

Segundo fontes, ele é próximo inclusive de aliados do chamado gabinete do ódio. Ele foi chefe da equipe de segurança de Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, que recebeu elogios do presidente no pronunciamento desta sexta-feira.

Conteúdo: Agência O Globo 

Foto: Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Equipe de Moro pede demissão do Ministério da Justiça

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Outra obra de Niemeyer em Brasília, chama a atenção por suas cascatas artificiais na fachada principal.

Na manhã deste sábado,25, a equipe que atuava com Sérgio Moro no Ministério da Justiça pediu demissão. Agora, os funcionários devem cumprir apenas com as demandas pendentes e trabalhos em andamento até outro nome para comandar a pasta ser definido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

A lista de nomes que juntamente com Moro pediram demissão é integrada pelo secretário-executivo Luiz Pontel, o diretor do Departamento Penitenciário Nacional Fabiano Bordignon (que era cotado como possível nome para comandar a Polícia Federal), o secretário Nacional de Justiça Vladimir Passos (ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Além deles, também constam o secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas Luiz Roberto Beggiora, o secretário de Operações Integradas Rosalvo Ferreira Franco (ex-superintendente da PF no Paraná durante a Lava-Jato) e o secretário Nacional do Consumidor Luciano Timm.

Sérgio Moro pediu sua renúncia do cargo na sexta-feira, 24, afirmando que houve interesses políticos por parte de Bolsonaro para realizar a troca do comando regional e geral da Polícia Federal.

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: O Globo

Foto: Agência Senado

‘É a política da nova obediência? Bolsonaro errou e perdeu sua carta efetiva’, diz Arthur sobre Moro

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Após o pronunciamento de Sérgio Moro anunciando a sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o prefeito de Manaus Arthur Neto, se manifestou sobre o caso lamentando a decisão que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tomou em “desmontar” o seu governo.

A declaração foi feita através das suas redes sociais. Na ocasião, Arthur Neto questiona o erro que Bolsonaro cometeu ao deixar Moro renunciar o cargo. “Sai Mandetta, sai Moro, saíria Guedes? É o desmonte do Brasil?”.

De acordo com o prefeito, Moro possuía um papel importante no atual governo, reforçando o seu compromisso e reconhecendo o trabalho do ex-juiz no combate à corrupção, se tornando um símbolo no país.

“Agora veio a notícia de sua saída, pouco depois da saída do ministro da Saúde. O que o presidente está fazendo? Só fica quem é obediente? É a política da obediência que está sendo trabalhada? O presidente errou e perdeu a sua última carta efetiva de realizações, que era o ministro Moro”, avaliou o prefeito de Manaus.

Impeachment

Ao abordar sobre o possível impeachment de Bolsonaro, Arthur reforçou que não é necessário virar “uma tradição” no país em remover um presidente durante o seu mandato, destacando que o momento atual, é preciso trabalhar em prol da saúde diante da pandemia do novo coronavírus.

“O Brasil está em situação de calamidade pública, decretada pelo presidente, e durante essa situação não é para ficar demitindo seus melhores ministros, é para ter pulso de administrar sua equipe. Estamos combatendo um inimigo invisível e é momento de mostrar união e liderança, não de desmontar o governo”, disse.

Ao desejar sorte para o presidente em diante da crise em que o Brasil se encontra no momento, Arthur cita que o país é “maior que tudo” e que vai se reerguer novamente.

“O Brasil é maior que o presidente Bolsonaro, é maior que eu, maior que o Moro, é maior que tudo. O Brasil resiste a tudo e um dia vai atingir seu grande destino”, finalizou.

Até o fechamento dessa matéria, o governador do Estado do Amazonas Wilson Lima (PSC) não se pronunciou sobre a demissão do ex-ministro Sérgio Moro.

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Alex Pazuello /Semcom

‘Rachadinhas’ de Flávio Bolsonaro financiaram prédios ilegais da milícia do Rio, segundo MP

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Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião. Na pauta, leitura de relatórios das indicações para presidência e duas diretorias do Banco Central (BC) e diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Neste sábado, 25, o site The Intercept divulgou informações sigilosas de investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), onde revelam que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), através de esquemas de rachadinhas, financiou e lucrou em construções ilegais de prédios de milícias com dinheiro público.

Os advogados do senador já pediram por nove vezes para que o procedimento seja suspenso.

Três construtoras levantaram as edificações com o dinheiro de rachadinha obtido no antigo gabinete de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio.

“O andamento das investigações que fecham o cerco contra o filho de Jair Bolsonaro é um dos motivos para que o presidente tenha pressionado o ex-ministro Sergio Moro pela troca do comando da Polícia Federal no Rio, que também investiga o caso, e em Brasília”, informou o Intercept.

Os documentos foram obtidos com exclusividade pelo Intercept. Para chegar a essa conclusão, a MP-RJ confrontou informações bancárias de 86 pessoas suspeitas de envolvimento com o esquema ilegal. Os dados ainda apontam que o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, era quem recebia o dinheiro de rachadinha e repassava à milícia.

Esquema

O esquema funcionava da seguinte forma, Flávio pagava o salário de seus funcionários com a verba do seu gabinete na Alerj, nisso, Queiroz confiscava 40% dos vencimentos dos servidores e repassava parte do dinheiro ao ex-capitão Adriano da Nóbrega.

O dinheiro era usado na construção de prédios irregulares nas comunidades Rio das Pedras e Muzema, localizadas em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. As duas favelas notaram o crescimento absurdo de construções de prédios irregulares.

Segundo as investigações, o lucro com a venda e construção dos prédios era divido, também, com Flávio Bolsonaro, já que o senador era financiador do esquema usando dinheiro público.

Mãe e esposa de Adriano

Os repasses da rachadinha chegavam até o ex-capitão Adriano através de contas usadas por sua mãe, Raimunda Veras Magalhães, e sua esposa, Danielle da Costa Nóbrega. Ambas ocupavam cargos comissionados no gabinete do deputado na Alerj entre 2016 e 2017.

De acordo com as investigações, as duas movimentavam ao menos R$ 1,1 milhão no período analisado pelo MP.

Laranjas

As construtoras São Felipe Construção Civil Eireli, São Jorge Construção Civil Eireli e ConstruRioMZ, com sede em Rio das Pedras, foram registradas em nomes de laranjas, pelo grupo miliciano formado pelo ex-capitão Adriano da Nóbrega e dois outros oficiais da PM, o tenente reformado, Maurício da Silva Costa, e o major Ronald Paulo Alves Pereira.

O grupo usava nomes de moradores da região para registrar as construtoras na junta comercial do Rio. Os dados comprovam que o trio eram os “donos ocultos” das construtoras ConstruRioMZ, São Felipe Construção Civil e São Jorge Construção Civil.

“As três empresas foram registradas na junta comercial no segundo semestre de 2018, respectivamente, em nome Isamar Moura, Benedito Aurélio Carvalho e Gerardo Mascarenhas, conhecido como Pirata. Os três “laranjas” foram presos na operação policial, juntamente com os oficiais da PM Costa e Pereira”, explica o Intercept.

Queiroz sabia

A frase “O MP está preparando uma pica do tamanho de um cometa para empurrar na gente” dita em áudios via aplicativos de mensagens por Queiroz, divulgada em outubro do ano passado, pelos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, aponta que Queiroz sabia que o inquérito tinha notado o uso do dinheiro desviado do esquema de rachadinha para o financiamento de construções ilegais na Muzema e em Rio das Pedras.

Confira a reportagem completa do The Intercept.

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: The Intercept

Foto: Pedro França/Agência Senado

Ministra Rosa Weber suspende MP do compartilhamento de dados do IBGE

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Nesta sexta-feira, 24, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu a Medida Provisória 954/2020, que permite o compartilhamento de informações cadastrais de usuários de linhas telefônicas com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na decisão, Weber atendeu ao pedido liminar de partidos de oposição e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para determinar a suspensão. A OAB e os partidos afirmaram que o compartilhamento de informações viola o direito à privacidade.

“A fim de prevenir danos irreparáveis à intimidade e ao sigilo da vida privada de mais de uma centena de milhão de usuários dos serviços de telefonia fixa e móvel defiro a medida cautelar requerida”, determinou a ministra.

A MP permitia que as empresas de telecomunicações repassassem ao IBGE a relação dos nomes, números de telefone e endereços dos consumidores, pessoas físicas ou jurídicas. Os dados seriam usados para a produção de estatística oficial em decorrência da pandemia do novo coronavírus, que impossibilita as pesquisas presenciais.

Cabe recurso contra a decisão da ministra.

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Carlos Moura/ SCO/ STF

Maioria dos brasileiros acredita que saída de Moro fragiliza governo Bolsonaro, diz XP

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A XP Investimentos realizou uma pesquisa entre as 18h de quinta-feira, 23, e as 18h de sexta-feira, 24, com 800 entrevistas, aplicando um questionário menor que o usual, onde mostra a avaliação da popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça.

A pesquisa possui margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

Popularidade

O governo Bolsonaro possui 42% de desaprovação dos entrevistados, 31% avaliaram positivamente e 24% alegaram ser regular, 3% não souberam responder.

Em comparação a pesquisa anterior, feita entre 13 e 15 de abril, a aprovação era de 30% e a reprovação de 40%, já em outro levantamento, feito entre 20 e 22 de abril, a aprovação era de 31% e a reprovação, 42%. Ambas com mil entrevistas e margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

Decisão de Sérgio Moro

Os entrevistados foram questionados se aprovavam ou não a decisão de Sérgio Moro sobre a sua saída do governo após a mudança na direção da Polícia Federal. 44% aprovaram, 42% desaprovaram a decisão e 14% não souberam ou não responderam.

Impacto da saída

Sobre o impacto que a saída de Moro poderá causar no governo, 67% dos entrevistados afirmaram que o impacto será negativo, 10% acreditaram que seria positivo e 16% acreditam que a saída de Moro não causará impacto, enquanto 8% não souberam ou não responderam.

O último questionamento foi em relação a expectativa com o restante do mandato do governo Bolsonaro quando confirmada a saída de Moro, 49% dos entrevistados afirmaram que o mandato será ruim ou péssimo após a saída do ex-juiz, 18% acreditam que será bom ou ótimo, enquanto 25% optaram por escolher regular e 9%não souberam ou não responderam.

A pesquisa pode ser conferida aqui Pesquisa XP_ 2020_04 – 24 de abril.

 

 

 

 

Conteúdo: XP

Foto: Adriano Machado/ Reuters 

Joice Hasselmann protocola impeachment de Bolsonaro após declarações de Moro

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A líder do PSL na Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann (SP), divulgou, em um post no Twitter, nesta sexta-feira, 24, que protocolou um pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Ela se baseia nas acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, em seu pronunciamento em que oficializou a renúncia do cargo.

Joice esteve na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem a prerrogativa de aceitar ou não pedidos de impeachment. Expôs a ele os motivos. Maia, diz Joice, não se manifestou a favor nem contra.

Sergio Moro fez um pronunciamento no final da manhã desta sexta anunciando sua saída do governo. Também disse que Jair Bolsonaro quer interferir politicamente na Polícia Federal e que não assinou um documento que tinha seu nome no Diário Oficial.

Bolsonaro respondeu negando irregularidades e acusou Moro de barganhar uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

Joice afirma que a suposta interferência política na PF e suposta falsidade ideológica no Diário Oficial são motivos para instauração do processo. Há outros pedidos de impeachment contra o presidente. Segundo a deputada, porém, antes das declarações de Moro não havia motivo para um processo como esse.

A deputada foi uma das principais protagonistas do início do governo Jair Bolsonaro. Quando o PSL rachou, ficou do lado da direção do partido. Tornou-se alvo de ataques da militância bolsonarista nas redes sociais.

Veja o post:

 

Conteúdo: Site Poder360

Foto: Agência Câmara

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