agosto 18, 2025 19:06
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Líder do governo na Aleam, Joana Darc minimiza rumor sobre sua substituição: ‘isso é natural’

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Líder do governo, Joana Darc defendeu ações na invasão Monte Horebe (Foto: Aleam)

Numa semana em que a gestão do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), foi contestada por dois pedidos de impeachment, pedido de intervenção federal na saúde e o agravamento da crise política causada pelo avanço letal da pandemia do coronavírus, o rumor de que o governador estuda trocar sua liderança na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) ganha mais força.

Desde o ano passado, a função é exercida pela deputada estreante no Legislativo estadual, Joana Darc (PL). Nos bastidores, há uma pressão para que Belarmino Lins (PP) assuma esta liderança, principalmente pelo capital político que o parlamentar possui, mas ele tem relutado em aceitar.

A reportagem de O Poder tentou contato durante todo o dia desta sexta-feira, 24, com o deputado, sem sucesso.

Perguntada sobre esse movimento de troca, Joana Darc mostra tranquilidade e afirma que, até o momento, não foi acionada pelo governador a respeito do assunto, e embora reconheça que a mudança de um cargo de confiança é natural.

“Pode existir sim, mas isso é natural. A liderança inclusive deve ser rotativa. Não teve nenhuma conversa nesse sentido com o governador, mas eu não tenho apego a liderança.  Continuarei contribuindo da melhor maneira. A liderança sempre estará à disposição do governador, como sempre foi”, disse a deputada.

A conversa entre Joana Darc e o governador, adiantou a deputada, tem se restringido a assuntos relacionados à pandemia do coronavírus que, na sua avaliação, é o tema mais importante neste momento para salvar vidas. Ela disse que se o governador estivesse pensando em mudar a liderança aceitaria sem nenhum problema.

“As pessoas tentam fazer polêmica em algo que é absolutamente o menor dos problemas nesse momento. Nossa conversa tem sido sobre a saúde. Aceitaria e ainda ajudaria a nova liderança, porque o momento nos exige foco na missão do combate a pandemia”, concluiu.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Em três dias, Aleam recebe segundo pedido de impeachment de Wilson Lima

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Num intervalo de três dias, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) recebeu, nesta sexta-feira, 24, no setor de protocolo da presidência, o segundo pedido de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida Filho (PTB). Desta vez, a justificativa é por crime de responsabilidade fiscal e tem como autor o coordenador do Movimento Independente do Amazonas e coordenador regional do Movimento Conservador, o empresário William Bitar Barroso dos Santos.

O presidente da Aleam, deputado Josué Neto (PRTB) disse que ainda não recebeu o pedido de impeachment que ainda deve estar no protocolo da casa. Ao ser questionado sobre a análise destes pedidos ele respondeu que serão feitos sob a luz da legislação pertinente.

O presidente do Simeam, Mário Vianna, protocolou na última terça-feira, 21, um de pedido de impeachment do governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e do vice-governador, Carlos Almeida Filho (PTB), na Aleam.

Ele alegou nas suas redes sociais por intermédio de vídeo, que o pedido foi baseado em farto material que demonstra negligência e omissão do Estado em relação à saúde e o avanço da Covid-19 no Amazonas. “Inclusive sendo responsabilizado por mortes tanto da sociedade como um todo como de profissionais da saúde”, concluiu.

O Portal O Poder entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom) para repercutir o fato, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Ação de impeachment de Bolsonaro é iminente e decisão será da Câmara, dizem especialistas

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Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto

A saída do ex-juiz Sergio Moro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesta sexta-feira, 24, e suas declarações escancarando uma crise política no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), poderá incorrer em processos de impeachment ao presidente por crime de quebra de decoro. Minutos após o anúncio da renúncia de Moro, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) antecipou que vai entrar com um pedido de impeachment contra o presidente.

De acordo com advogado e cientista político Carlos Santiago, o presidente cometeu o crime de decoro, revelado pelo ex-ministro Sérgio Moro, mas, também, já cometeu outro crime mais grave, de responsabilidade, que é configurado na Lei de Impeachment, quando agiu contra o funcionamento de outros poderes.

“O presidente já agiu contra o funcionamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), participando, inclusive de manifestações de fechamento desses poderes. Então, crime já existe, mas, o impeachment precisa não somente do crime, mas, também precisa de apoio político para acontecer, apoio esse que vem do Congresso Nacional, que tem que ter uma maioria favorável, e também, vem da opinião pública”, disse o especialista.

Para o advogado e professor de direito penal, Lino Chíxaro, a partir do momento que o presidente agiu dessa forma e confessa que o fez, interferindo diretamente no trabalho da Polícia Federal, que é um braço do Judiciário, a sua função no cargo foi violado e, uma ação por quebra de decoro é iminente.

“Me parece que ele ultrapassou a linha de fronteira entre o que o presidente pode ou não pode. Aí o decoro do cargo foi violado. Nesse aspecto, é possível o pedido de impeachment ser analisado pela Câmara dos Deputados”, diz Lino.

O advogado, ressalta, no entanto, que essa decisão caberá, exclusivamente, à Câmara dos Deputados, que deverá avaliar, não só do ponto de vista jurídico os aspectos que norteiam um possível pedido de impeachment, mas sobretudo político. “Tem condições políticas de tocar esse impeachment, que deve se arrastar por uns quatro meses e ser bem doloroso para o país, com uma pandemia do coronavírus, briga nas ruas?”, questiona Lino.

‘Pilar’

Conforme Carlos Santiago, com a saída de Moro, Bolsonaro perde o segundo grande pilar que o fez presidente do Brasil. A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), na economia liberal prometida por Bolsonato foi apontada por especialista como o primeiro pilar que se perdeu no discurso do presidente do país.

“Bolsonaro construiu seu discurso político em três pilares: o primeiro é voltado para a economia liberal; o segundo, ao combate à corrupção e; outro, direcionado para as famílias tradicionais”, acrescentou.

E, com a demissão de Moro, frisa Santiago, sobra a Bolsonaro o discurso dos chamados “costumes”, aquela que é muito mais forte entre os fragmentos religiosos e da família tradicional.

Saída de Mandetta foi o início da crise

Para o professor e cientista político Helso Ribeiro, a crise entre Bolsonaro e Moro iniciou já com a saída do ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, na semana passada, quando o ex-juiz usou as redes sociais para comentar sobre a saída do colega.

“Saí o ministro mais popular do governo Bolsonaro, e que ajudou muito o presidente antes das eleições e a dar credibilidade ao governo dele”, explicou o especialista.

‘Pecados’ de ontem e hoje

Lino Chíxaro afirma que a decisão de Moro em se ‘demitir’ do cargo nesta sexta foi digna, inegavelmente, mas, isso não o exime de erros cometidos quando estava na condição de juiz e, também não exime os erros que o presidente Bolsonaro esteja cometendo agora.

“Como advogado e membro da comunidade jurídica, não posso deixar de falar que Moro violou a Constituição quando estava no cargo de juiz porque se aliou aos órgãos de acusação, antecipando situações e indicando caminhos, traindo a Constituição. É uma pena que ele não tenha sofrido qualquer punição à época. Mas estes erros não serão eximidos. Se foram pelos tribunais no decurso do tempo, não os serão pela história. Ele vai ficar com essa questão em aberto na vida dele”, observa Lino.

 

 

Henderson Martins e Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação 

Bolsonaro acusa Moro de condicionar demissão de Valeixo à sua indicação ao STF

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento, na tarde desta sexta-feira,24, com o intuito de rebater as declarações do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre a sua demissão da pasta incluindo informações sobre a exoneração da diretoria da PF e os motivos que levaram a tal decisão.

O presidente fez o pronunciamento com a presença de todos os ministros do governo, em pé, aglomerados e sem o uso de máscaras, contrariando as medidas de isolamento social definidas em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Apenas o ministro da Economia Paulo Guedes apareceu com o uso da máscara.

Inicialmente, Bolsonaro fez um histórico sobre como foi o seu relacionamento com o ex-ministro, mesmo elogiando o trabalho e o compromisso de Moro enquanto juiz, o presidente afirmou que se sente decepcionado com as declarações citadas mais cedo.

“Sabia que não seria fácil. Uma coisa é admirar uma pessoa e outra é trabalhar com ela. Eu disse que hoje as pessoas conheceriam alguém mais preocupado com o seu ego do que com o Brasil”, cita Bolsonaro.

“Confesso que fiquei triste pois ele era um ídolo para mim. Eu era apenas um humilde deputado. Não vou dizer que chorei, seria mentira”, acrescentou o presidente ao afirmar que o primeiro encontro com Moro, foi ignorado.

Mesmo com esse empecilho, Bolsonaro chamou Moro para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, quando foi eleito Presidente da República, e citou Maurício Valeixo sobre ser indicado pelo próprio Moro para comandar Polícia Federal. “Apesar da lei dizer que a indicação é exclusiva do Presidente da República. Abri mão e confiei”.

“Como o senhor (Moro) disse hoje na sua coletiva, por três vezes. O senhor disse que tem uma biografia a zelar. Eu tenho um Brasil a zelar”, rebate o presidente.

Caso Marielle Franco

Em um certo ponto do pronunciamento, Bolsonaro faz uma comparação do Caso Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, com o atentado que sofreu durante a campanha eleitoral, no mesmo ano, questionando a preferência da PF nas investigações.

“Entre meu caso e da Marielle, o meu está muito menos difícil de solucionar. O autor foi preso, pessoas testemunharam e telefones foram apreendidos”, diz o presidente ao perguntar “quem mandou matar Jair Bolsonaro?”.

“Exigir da Polícia Federal, via seu ministro, que esse porteiro (do caso Marielle) fosse investigado…Isso é interferir na Polícia Federal?”, pergunta novamente.

Vale reforçar que a Polícia Federal não está à frente do Caso Marielle, sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Porém, já foi concluído pela PF que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado.

Exoneração

Sobre a exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF, Bolsonaro afirmou que durante uma videconferência, realizada na quinta-feira, 23, Valeixo declarou que desde janeiro conversava com Moro o seu interesse em sair da pasta.

Ao falar sobre a troca com Moro, o presidente definiu “um ponto final”. “Eu falei que o Diário Oficial publicaria a exoneração a pedido. Ele relutou, o Sérgio Moro, e falou: o nome tem que ser o meu. Eu falei: vamos conversar”.

Além disso, o presidente acusou o ex-ministro de pedir indicação no Supremo Tribunal Federal (STF) em troca da exoneração de Valeixo, no mês de novembro.

“Mais de uma vez Moro disse pra mim: você pode trocar o Valeixo, mas em novembro, depois que o Sr. me indicar para o Supremo Tribunal Federal. Eu disse: não é por aí”, afirmou.

No fim, Bolsonaro diz que Moro não vai chamá-lo de mentiroso e que está decepcionado e surpreso com o comportamento do ex-ministro. “Não existe uma acusação mais grave para um homem como eu, um militar e cristão”.

 

 

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder 

Foto: CNN/ Reprodução

 

Chefe da PGR solicita inquérito ao STF para investigar declarações de Sergio Moro

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O procurador-geral da República,  Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 24, a abertura de um inquérito para apurar os fatos narrados e as declarações feitas pelo então ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro. Entre as providências, o procurador-geral solicita ao Supremo a oitiva de Sergio Moro em razão da abertura do inquérito.

O pedido, autuado no STF como Inquérito 4.829, aponta a eventual ocorrência, em tese, dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. “A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral.

“Indica-se, como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão. Uma vez instaurado o inquérito, e na certeza da diligência policial para o não perecimento de elementos probatórios, o procurador-geral da República reserva-se para acompanhar o apuratório e, se for o caso, oferecer denúncia”, conclui Augusto Aras no pedido.

Conteúdo: Procuradoria Geral da República 

Foto:  Adriano Machado/Reuters

Apenas 155 órgãos prestaram contas ao TCE; prazo encerra dia 30 de abril

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Na reta final do prazo para envio das prestações de contas anuais, que encerra dia 30 de abril, apenas 155 órgãos encaminharam a documentação para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM). Gestores que não prestarem contas no prazo poderão ser multados e ter as contas reprovadas.

Segundo o TCE, faltam 209 órgãos enviarem as prestações de contas, que pode ser feito até às 23h59 do dia 30 de abril. Os documentos são para comprovar gastos relacionados ao ano de 2019.

Das entregues, 50 são de jurisdicionados do governo do Amazonas ou da prefeitura de Manaus. O número representa apenas 27% da totalidade de órgãos do estado e da capital que devem prestar contas ao TCE-AM, que são, ao todo, 186.

Já no interior do estado, mais da metade dos órgãos da administração direta e indireta encaminharam os dados para a Corte de Contas. No entanto, restam ainda outros 73 pendentes. Dentre eles, por exemplo, 29 prefeituras, que são: Anamã, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Canutama, Careiro da Várzea, Coari, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itacoatiara, Itamarati, Juruá, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Maraã, Nhamundá, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tapauá, Tonantis, Uarini e Urucurituba.

O prazo, que já foi prorrogado anteriormente pela presidência da Corte de Contas em virtude da crise na saúde pública provocada pelo novo Coronavírus, deve ser respeitado pelos gestores. Em caso de inadimplência ou atraso no envio das prestações de contas, o gestor poderá ser multado e ter as mesmas reprovadas pelo Tribunal no julgamento. Se o gestor não encaminhar prestação poderá ter as contas tomadas e ser considerado revel.

Da Redação 

Com informações do TCE

Foto: Divulgação 

COVID-19: Com mais de 3 mil casos e 255 mortes, números vão crescer nos próximos dias, diz FVS

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O Amazonas registrou nas últimas 24 horas 306 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e o número de casos positivos sobe para 3.194 nesta sexta-feira, 24. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva on-line pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), que informou 255 mortes por Covid-19.

Segundo o boletim, 2.481 são de pessoas em Manaus e 713 no interior do Amazonas. Do número total, 260 pessoas estão internadas, sendo 123 em leitos clínicos e 137 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Conforme a diretora da FVS, Rosemary Pinto, 1.064 pessoas estão em isolamento domiciliar e 1.037 estão fora do período de transmissibilidade da doença.

O vírus chegou em 41 municípios do interior do Amazonas. A diretora-presidente da FVS, Rosemary Pinto, clamou que a população fique em casa e destacou que o número de pessoas no enfrentamento da doença está aumentando. “As próximas duas semanas serão mais difíceis, vai aumentar o número de infectados e o número de mortes”, disse.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

Ibovespa despenca para mais de 6% com demissão de Moro

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A statement by President Jair Bolsonaro asking for lower interest rates at Banco do Brasil (BB) put a brake on the bullish move of the Bovespa Index yesterday. The stock market closed the trading session with a fall of 0.05% at 96,187.75 points. During his participation in the opening of Agrishow, Bolsonaro defended the reduction of Banco do Brasil's interest in the promotion of rural credit. The president addressed the president of BB, Rubem Novaes, and, in a tone of good humor, said: "I appeal, Rubem, to your heart and patriotism, that these interests fall a little more." Bolsonaro said during the event that the government will release R $ 1 billion into the rural insurance program, but did not give details about the credit. The statement on interest had immediate effect on Banco do Brasil's shares, which abandoned the bullish signal with which they had been operating and contaminated the other shares of the financial sector. (Photo by Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)

Na manhã desta sexta-feira, 24, a bolsa de valores brasileira despencou após Sérgio Moro anunciar a sua saída do governo Bolsonaro.

Às 15h39, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, recuava 5,44%, para 75.341 pontos. O mercado ainda é inconstante, variando o índice entre perdas de 7% a 9% em minutos.

Agora, a maior preocupação do mercado brasileiro é a saída do ministro da Economia, Paulo Guedes. Já que nesta semana, houve o anúncio da Casa Civil em realizar um plano de recuperação da atividade diante da pandemia do novo coronavírus, porém, membros da equipe de Guedes não estavam presentes na ocasião.

“Neste momento de crise, muitas trocas já são preocupantes, ainda mais de nomes fortes como [Luiz Henrique] Mandetta e Moro”, informou André Perfeito, economista-chefe da Necton, falar sobre o receio do mercado em possível fragilidade de Guedes no governo.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Exame

Foto: NurPhoto/Getty Images

‘Fala de Moro aponta indícios de crimes que precisam ser apurados’, diz presidente da OAB-AM

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Amazonas (OAB-AM), Marco Choy, lamentou a demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por colocar o país no “olho do furacão” de uma nova crise em plena pandemia do coronavírus.

Na avaliação de Choy, as falas apontam indícios de crimes que precisam ser apurados com responsabilidade. Ele acrescentou que a saída do ministro desestabiliza o país como um todo.’

Marco Choy destacou o papel que a Policia Federal vinha desempenhando e disse que a autonomia da instituição é importante.

“O Sérgio Moro vinha desempenhando uma função importante e essa interferência no trabalho da Polícia Federal é algo preocupante. A gente espera que não tenha solução de descontinuidade até porque a sociedade a partir dessa fala do ex-ministro redobra a atenção do apoio a Polícia Federal e a sua atuação. É lamentável e mais uma crise que a presidência da República nos submete”, criticou.

‘Era um bom perfil’

O secretário da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), coronel Vinícius Almeida, também lamentou a saída de Moro, mas ressaltou que essa decisão não deve afetar as demandas que o Amazonas possui junto ao Ministério da Justiça.

“Não deve prejudicar, uma vez que os projetos que temos são no Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”, concluiu.

Portal O Poder entrou em contato com a assessoria de imprensa do secretário de Segurança Pública do Amazonas (SS-AM)  coronel Louismar Bonates que disse que a secretaria não iria se manifestar. A Procuradoria-Geral da República no Amazonas (PGR), também não quis se manifestar.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

‘Bolsonaro sai dessa crise enfraquecido’, diz Marcelo Ramos sobre demissão de Moro

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante entrevista coletiva, para divulgar o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de 2019.

No início da tarde desta sexta-feira, 24, logo após Sergio Moro anunciar sua saída do Ministério da Justiça, parlamentares do Amazonas lamentaram a decisão do agora ex-ministro. Moro entregou o cargo após o anúncio da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

Para o deputado federal Marcelo Ramos (PL), o presidente Jair Bolsonaro sai da crise com Moro enfraquecido já que o ex-ministro dividia uma base social de apoio com o presidente, mas essa crise no governo não deve ser colocada acima do enfrentamento à Covid-19.

“Não há dúvida de que o Bolsonaro sai dessa crise com o Moro menor do que diz respeito ao apoio, ainda não sei de que tamanho é essa redução, temos que esperar um pouco as consequências desse fato. Agora acho importante não não usar essa crise para colocar o combate ao coronavírus e a preservação de vidas em segundo plano na política, o primeiro deve ser a preservação de vidas”, disse.

O deputado federal delegado Pablo (PSL) divulgou vídeo onde lamenta a saída do ex-ministro e elogia a carreira de Moro. “Como um verdadeiro maestro, combateu a criminalidade e a corrupção no Brasil. Mantenho o meu compromisso com a autonomia e a independência da Polícia Federal nas investigações que resgataram o orgulho dos brasileiros”, pontuou.

Já o deputado federal José Ricardo (PT) afirmou que Sergio Moro foi cúmplice de todas as ações de Bolsonaro e agora tenta fugir. “Quando o PT estava no governo nunca a Polícia Federal ou mesmo Ministério Público foram impedidos de exercer suas atividades. Moro foi cúmplice de todas as ações do governo Bolsonaro e agora que o governo está afundando tenta sair, sem assumir suas responsabilidades”, observou.

O Poder tentou contato os demais congressistas do Amazonas que compõem a bancada  federal em Brasília, sem sucesso.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

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