agosto 10, 2025 12:41
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HUGV reforça que atendimento do hospital são para pacientes ‘não-Covid-19’

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O superintendente do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), Júlio Mário, confirmou nesta terça-feira, 14, com exclusividade para o Portal O Poder, que neste período de combate ao coronavírus, a atuação do hospital é na retaguarda no atendimento de outros procedimentos não relacionados à pacientes com a Covid-19.

Na última quarta-feira, 8, o deputado Ricardo Nicolau (PSD), em discurso na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), sugeriu que o HUGV poderia atuar no combate a pandemia por possui leitos e equipamentos disponíveis.

Além disso, O Poder recebeu a informação de que a unidade hospitalar estaria com quatro andares parados e leitos de UTI vazios, sem nenhuma utilização.

“O Hospital Universitário Getúlio Vargas foi incluído pelo gestor de saúde do Amazonas (Susam) como hospital de retaguarda para atender outros procedimentos que não foram suspensos, tais como os ortopédicos, oncológicos, urológicos e cirurgias neurológicas, para citar alguns, atender pacientes transferidos dos outros hospitais sem contaminação por Covid 19”, explicou Mário.

O superintendente disse ainda que o HUGV é uma unidade de média e alta complexidades e é o único do Estado a realizar procedimentos mais delicados. Sobre os leitos com UTI no hospital ele disse que já estão sendo utilizados por pacientes internados.

“O HUGV inclusive disponibilizou equipe e ambulância, que estão indo buscar pacientes nos hospitais de referência visando desafogar essas unidades. Atualmente, o HUGV conta com 10 leitos de UTI, dos quais sete estão com pacientes internados (Não Covid)”, afirmou.

Questionado sobre se o Amazonas teria a necessidade de  construir hospital de campanha nesse período de combate ao coronavírus, Júlio Mário não quis entrar em detalhes já que a decisão cabe a Susam e ao Ministério da Saúde.

“Sobre hospital de campanha, não cabe ao HUGV avaliar sobre sua criação, sendo competência da Susam e do Ministério da Saúde avaliar as medidas necessárias para intensificar o combate à Covid-19”, concluiu.

Futuras  instalações

Em relação à possibilidade da utilização de andares vagos no HUGV, a assessoria de imprensa informou que ainda faltam ser concluídos.

“Falta recebermos a outra torre da construtora e da Ufam, fazer a limpeza terminal, mobiliar, instalar rede, etc. Teremos andares para ampliar o atendimento depois disso, que no momento não tem previsão devido a pandemia de Covid-19. Estamos com a estrutura pronta para atender os pacientes não Covid -19 da Rede, pois fomos determinados como retaguarda. Claro que se for orientada outra determinação, nos vamos nos adaptar às mudanças”, finalizou a nota do hospital.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Deputado Ricardo Nicolau se afasta da Aleam para se dedicar ao combate da Covid-19

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O deputado Ricardo Nicolau (PSD) pediu licença não remunerada de 60 dias das funções parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), para se dedicar exclusivamente ao combate ao coronavírus. Nicolau comunicou sua decisão na sessão virtual da casa na manhã desta terça-feira, 14, para poder se dedicar exclusivamente a sua função na direção do hospital Samel.

Nicolau ainda criticou as pessoas que o acusaram de estar em dupla função por atuar como deputado e médico nesse período. Ele disse que no momento ele será mais útil atuando no hospital de campanha, na Nilton Lins, no combate a pandemia do Covid-19.

Durante o pequeno expediente, o deputado avisou que tinha  um comunicado a fazer que lhe deixava triste por um lado, mas contente  por outro e que devia  satisfação a mais de 30 mil pessoas que acreditaram nele na eleição passada.

“Diante do que estamos vivendo infelizmente ainda temos a política misturada. Estou comunicando que estou pedindo licença por 60 dias não remunerada para interesses particulares. Já fui até ameaçado de estar fazendo desvio de função. Estamos 24 horas no hospital de campanha para atender as pessoas. Ficarei apenas como diretor da Samel que vou poder desenvolver o trabalho e ser mais útil neste momento da sociedade e poder ajudar”, disse.

Emocionado, o deputado Cabo Maciel (PR)  elogiou a atitude do deputado Ricardo Nicolau que na sua avaliação é um exemplo para todos na Aleam.

“Estou muito orgulhoso e emocionado pela decisão que o amigo tomou. Você tem feito muito pelo Amazonas. Você é digno de representar e honrar os 32 mil votos dos que acreditaram em você. É impressionante como ainda tem pessoas que ainda está envolvendo política com a pandemia. Estou orgulhoso com a sua decisão em se afastar e cuidar do hospital de campanha do grupo Samel sem que prejudique o seu trabalho. Estou orgulhoso como cidadão e deputado. Sou suspeito para falar do amigo”, disse.

Serafim Corrêa (PSB) também se manifestou e afirmou que o deputado tem prestado relevantes serviços a sociedade amazonense.

“Numa hora como essa poderia vocês poderiam ficar somente esperando os pacientes, mas vocês abriram espaço na Samel que já salvou vidas e vai salvar muito mais. Quero lhe dar o abraço não somente de amigo , mas da gratidão. Inclusive  da vida do meu filho. Essas pessoas que tem lhe ofendido não merecem nem uma resposta você e sua família estão acima disso tudo”, afirmou.

Em aparte, o deputado João Luiz (Republicanos) disse que “nos traz muita tristeza nesse momento em que as pessoas estão desesperadas pessoas ainda querer fazer politicagem nesse momento quando deveriam valorizar as vidas”.

“Temos visto a nível nacional a reportagem do que o grupo Samel tem feito e tem se colocado à disposição para salvar e ajudar. Nada nem ninguém pode destruir aqueles que tem o propósito de salvar vidas”, disse.

Joana Darc (PR) também se manifestou. “Quero dizer que você e inspiração pra mim e motivo de muito orgulho. Já falei isso e nos momentos que eu mais precisei de casos na família você estendeu a mão como faz para o coletivo em nosso Estado. Sei que você na linha de frente vai contribuir muito mais do que na Aleam.  Vai estar na linha de frente salvando vidas. Estaremos aqui na sua retaguarda pode contar conosco”, concluiu.

A deputada Mayara Pinheiro (PP) disse que Ricardo Nicolau tem sido um gigante na luta contra o Covid-19. “Eu não lhe conhecia, mas vejo que você é muito ponderado e tem Deus na sua família. Estamos nos falando muito e a Comissão  de Saúde deve muito ao senhor”, afirmou.

Adjuto Afonso também rendeu elogios a atitude de Ricardo Nicolau. “Esse gesto e muito importante e o seu projeto da saúde em ajudar essas pessoas. A contribuição que  vocês estão dando para o Amazonas é muito grande”, exaltou.

Também manifestaram apoio a Ricardo Nicolau os deputada Therezinha Ruiz (PSDB), Wilker Barreto (Podemos), Fausto Júnior (PV) e Álvaro Campelo (PP).

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

 

Domingos Chalub é eleito presidente do TJ-AM para 2 anos de mandato com 20 votos

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Conforme O Poder antecipou em março deste ano, o desembargador Domingos Chalub foi eleito, por maioria dos votos, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) para o biênio 2020/2022. Dos 25 desembargadores presentes na sessão virtual desta terça-feira, 14, um total de 20 votaram em Chalub, 4 votaram na desembargadora Socorro Guedes e um voto foi em branco.

Votaram em Chalub os desembargadores Djalma Martins, João Simões, Graças Figueiredo, Ari Moutinho, Flávio Pascarelli, Aristóteles Thury, Sabino Marques, Carla Reis, Jorge Lins, Lafayette Vieira, Nélia Caminha, Gilmar Fernandes, Airton Gentil, José Hamilton, Anselmo Chíxaro, Elcy Simões, Joana Meirelles, Délcio Luís Santos, Yedo Simões, além dele mesmo.

A desembargadora Socorro Guedes, que disputou o comando do TJ-AM, recebeu 4 votos, desses, dos desembargadores Paulo Lima, Mauro Bessa, Cláudio Roessing, além do voto da própria magistrada.

Ao finalizar a eleição, o presidente desembargador Yedo Simões pediu a união de todos os magistrados para continuar os trabalhos no Corte do Judiciário, além de pedir solidariedade para nova gestão do desembargador Chalub.

A desembargadora Socorro Guedes, após perder a eleição por 20 votos a 4, resolveu parabenizar o colega eleito. “Quero dizer que a eleição acabou e podem contar comigo para tudo aquilo que for preciso para fazermos nosso jurisdicionado sempre melhor possível”, disse a magistrada.

Yedo Simões parabenizou a postura da colega Socorro Guedes. “Essa postura era esperada por todos nós, a senhora merece todo nosso carinho e nosso respeito”, completou.

O desembargador Chalub agradeceu os votos e disse que travou o bom combate com a colega Socorro Guedes. “Quero me congratular com todos e firmar o agradecimento de quem confiou no meu nome e quero dizer para desembargadora Socorro que travamos o bom combate. Quero a colaboração dela na administração que se avizinha, pois, não é momento de festejo nem felicidade. Nós temos um único terrível, que é essa mutação genética, da própria natureza, que esse vírus que está mudando a ordem mundial”, destacou.

O magistrado disse que durante o comando na Corte do Judiciário irá dirigir como se fosse um parlamentar, ouvindo a todos. “Quero a experiência de todos que já foram presidentes e a experiência da Socorro que já foi corregedora”, afirmou.

Chalub comentou, ainda, que tempos mais difíceis virão, mas, que Tribunal de Justiça do Amazonas “verga, mas, não quebra”.

Aclamados

A desembargadora Carla Reis foi aclamada vice-presidente do TJ-AM e Nélia Caminha foi aclamada corregedora-geral de Justiça.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: TJAM

Movimento ‘Nas Ruas’ monta força-tarefa para defender população sobre efeitos de um ‘lockdown’

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Após o governador Wilson Lima (PSC) afirmar que vai chegar o momento que o Estado vai ser obrigado a colocar toda a população em quarentena (lockdown), caso a população não respeite o isolamento social, o movimento “Nas Ruas” está criando uma força-tarefa com advogados voluntários para atuarem em casos de possíveis vítimas de arbitrariedades cometidas pelo governo do Amazonas contra a população.

No domingo, 12, durante uma live em suas redes sociais para falar sobre os casos de Covid-19 no Amazonas, Wilson enfatizou que muitas pessoas descumprem o isolamento social e está trabalhando para não tomar nenhuma medida drástica, mas vai chegar um momento que o Estado vai ser obrigado a colocar todo mundo em quarentena. “Nós não queremos chegar a esse ponto”, enfatizou.

Para o líder do movimento “Nas Ruas”, em Manaus, Matheus Dias, o objetivo da força-tarefa é proteger a população que eventualmente seja vítima de algum ato arbitrário. “Ele (Wilson Lima) quer aumentar as medidas restritivas. Num tom ameaçador disse que poderia prender as pessoas. Então, a minha preocupação é que essas pessoas inocentes acabem sendo presas vítimas de arbitrariedades cometidas pelas forças de segurança e, por isso, estou montando uma força-tarefa”, disse.

Segundo Dias, ele está se antecipando às possíveis prisões que possam ocorrer de forma irregular. Segundo o líder, existem comerciantes que precisam abrir seus comércios e, num caso extremo, alguém que esteja caminhando na rua pode ser presa caso haja um decreto proibindo a circulação de pessoas em qualquer hora e local.

“Em outros Estados isso já está acontecendo e o governador, em tom ameaçador, fez a mesma proposta entre aspas para o amazonense”, observou Matheus.

Caso ocorram casos extremos de prisões, a população poderá fazer a denúncia ao líder do movimento em Manaus por meio das redes sociais dele. “Os advogados vão ser acionados para representar essas pessoas que por ventura forem presas vítimas de ilegalidades do Governo”. A força-tarefa já conta com 10 advogados voluntários.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Secom

Trump afirma que plano para reabrir economia no país será concluído em breve

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, declarou na última segunda-feira, 13, que um plano do governo para reabrir a economia no país está próximo de ser realizado, a ação teria sido paralisada para diminuir a disseminação do novo coronavírus.

No briefing diário à imprensa, o presidente assegurou que o número de mortes pelo covid-19 no país já começou a diminuir, citando que as medidas de distanciamento social haviam sido bem-sucedidas.

Enquanto isso, os governadores estaduais planejam debater planos para o retorno da atividade econômica sem buscar informações do governo Trump.

Ontem, 13, noves estados nas costas Leste e Oeste dos EUA informaram que haviam iniciado o planejamento para a reabertura gradual de suas economias e a suspensão dos decretos para ficar em casa.

Quando questionado se os governadores ou o governo federal tomariam a decisão de reabrir escolas e empresas fechadas, Trump respondeu que tem a autoridade final.

“O presidente dos Estados Unidos toma as decisões”, disse, “Dito isso, vamos trabalhar com os estados.” Completou.

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: AP Photo/Manuel Balce Ceneta

COVID-19: Governo federal reconhece estado de calamidade pública no Tocantins

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Nesta terça-feira, 14, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil publicou, no Diário Oficial da União, a portaria onde reconhece o estado de calamidade pública no Tocantins, em decorrência do novo coronavírus.

Sendo aplicado em todo o estado, tendo por base o Decreto nº 6.072, editado pelo governo do estado no dia 21 de março. O texto retira da medida a capital Palmas, do qual o reconhecimento do estado de calamidade pública já havia sido feito através de outro decreto, publicado no Diário Oficial do dia 7 de abril.

Neste decreto, reconhecido pelo governo federal, o governo estadual determinou algumas regras gerais com o intuito de dar agilidade nas medidas de combate ao covid-19.

Dentre elas, está a autorização para a dispensa de licitações para a compra de bens, serviços e insumos de saúde, de forma a reabilitar o estado contra a doença.

O decreto também autorizou a convocação de todos os profissionais da saúde vinculados ao Executivo, bem como de prestadores de serviços de saúde para o cumprimento de escalas emergenciais.

Permitiu ainda, desde que registrados por autoridade estrangeira, a importação de produtos não registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Restrições

Também é estabelecido no decreto estadual a proibição de eventos, reuniões ou excursões que possibilitem a aglomeração de pessoas e de transportes coletivos com ocupação maior do que a capacidade de usuários sentados.

Entre as restrições incluídas estão as relativas a visitas a unidades prisionais e socioeducativas, bem como a hospitais da rede pública.

Recomendações

Em recomendações aos prefeitos, o decreto inclui medidas relacionadas a indústria, transportes coletivos e serviço, além de comerciantes, fornecedores e estabelecimentos comerciais.

As recomendações vão desde cuidados com higienização e limpeza, até a proibição de serviços privados não essenciais, limites de quantitativos para compras, e horários exclusivos para o atendimento de pessoas com idade acima de 60 anos.

No caso de servidores do Executivo local, é recomendado o trabalho remoto, jornada de trabalho de seis horas diárias, revezamento, gozo imediato de férias e licenças e afastamento do trabalho, no caso de servidores que regressaram de países e estados onde já havia casos de transmissão da covid-19.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Clayton Cristus

Câmara aprova ajuda a Estados e municípios para compensar perda de arrecadação

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O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 431 votos a 70, o Projeto de Lei Complementar 149/19, que prevê ajuda financeira da União a Estados, Distrito Federal e municípios para compensar a queda de arrecadação do ICMS e do ISS deste ano em relação ao ano passado.

A matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). Essa diferença de dinheiro deverá ser usada em ações de enfrentamento ao coronavírus e será entregue de maio a outubro.

Precatórios

O plenário rejeitou, por 338 votos a 16, emenda da deputada Celina Leão (PP-DF) que pretendia permitir a Estados, Distrito Federal e municípios a contratação de empréstimos para pagar precatórios.

Também foi rejeitada, por 372 votos a 80, emenda do deputado Acácio Favacho (Pros-AP) que pretendia suspender o pagamento do PIS/Pasep por parte dos municípios de 1º de março até o fim do estado de calamidade pública. Os recursos da suspensão deveriam ser aplicados preferencialmente em ações contra o coronavírus.

 

Conteúdo e foto: Agência Câmara de Notícias

Após críticas, projeto de Chico Preto que destinava recursos da Ceap para a Covid-19 é arquivado

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Proposta de resolução do vereador Chico Preto (DC), que determinava a destinação de 50% a 95% do saldo financeiro total da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), recursos da verba de gabinete e parte dos salários dos vereadores ao Tesouro Municipal para ações de serviços e combate à pandemia do novo coronavírus causou polêmica, críticas e discussões durante a sessão virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã desta segunda-feira, 13.

O projeto foi arquivado, sem antes, no entanto, passar pelo crivo da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da casa e receber parecer negativo, além de receber várias críticas dos vereadores. Alguns classificaram a iniciativa de Chico Preto de “eleitoreira”.

“Meu entendimento é que isso não passa de uma proposta ‘eleitoreira’, é a minha opinião, com o intuito de oportunismo, não se fundamenta juridicamente”, disse o presidente da casa, Joelson Silva (Patriotas) que afirmou ter sido alvo de comentários negativos após o seu manifesto inconstitucional sobre o projeto e reforçou que nenhum vereador é proibido de doar parte de seu salário.

“Por orientação da procuradoria, consideramos a matéria inconstitucional, mas que nenhum vereador está impedido de doar o seu salário, de doar metade, 30%, 50%, 100% do seu salário e isso é algo que você faz de forma voluntária”, declarou.

Em seguida, vereador Dante (PSDB), alegou que apesar de demonstrar respeito por Chico Preto, lamentou sobre a atitude do parlamentar referindo-se como algo “mesquinho, inaceitável, eleitoreiro”.

“É uma atitude completamente eleitoreira, mesquinha, pequena e realmente inaceitável”, afirmou Dante ao citar que a ação do colega “atingiu a honra de muita gente do bem”.

O relator da matéria, na CCJ, vereador Gilvandro (PSDB), fez a leitura do parecer, que afirma que ser impossível a realização de uma alteração com nova fixação de subsídios dos vereadores, seja para reduzir ou para majorar os subsídios.”

“Desse modo, observado os tais limites, não é justificável que o legislador local desconsiderando o principio da irredutibilidade fixo o subsídio dos agentes políticos em valor inferior aqueles estabelecidos na lei municipal”, diz o parecer.

Na discussão do parecer contrário, Chico Preto se manifestou alegando que a Câmara não deve ser “insensível” diante dos acontecimentos referentes a pandemia do novo coronavírus no Estado.

“Tudo nesse momento colabora pra que nós possamos enfrentar essa situação da melhor maneira possível. Tudo. Todos os recursos, a questão é de Justiça”, disse o parlamentar.0

Em defesa de seu projeto, ele afirmou que apresentou todos os argumentos constitucionais e legais para que o projeto possa tramitar e cumprir o seu papel diante do estado de calamidade e que, ao invés “de vereador pegar o seu salário ficar doando e ficar mostrando na internet que doou, isso não é coisa de cristão”, disse, sem citar nomes.

Em resposta, o vereador Hiram Nicolau (PSD) disse estar decepcionado com a declaração de Chico Preto em relação as doações serem divulgadas nas redes sociais e associar a atitude como algo “não cristão”. Nicolau divulgou em sua rede social na semana passada que iria doar parte de seu salário para o combate ao coronavírus.

“Eu vejo com bons olhos essa questão da justiça. Eu anunciei nas minha redes sociais que estava doando metade do meu salário, sim, pois eu não vou esperar a sensibilidade do Congresso Nacional e fui nas minhas redes sociais deixar registrado, e vou no final do mês mostrar o comprovante da doação porque eu devo uma satisfação com as pessoas que me acompanham e que esperam de mim essa atitude”, reforçou o parlamentar.

Após a maioria dos parlamentares votarem a favor do parecer do relator, o vereador Gilvandro Mota, o projeto foi arquivado.

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder 

Foto: Reprodução

Com 1.275 positivos e 71 mortes por Covid-19 no AM, FVS investiga mais 700 casos

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Destaque nacional em aumento do número de casos de pessoas infectadas, o Amazonas segue tendência de crescimento e registra mais 69 casos novos em 24 horas, totalizando 1.275 positivos e 71 mortes. O balanço foi divulgado na tarde desta segunda-feira, 13, pela secretária de Saúde, Simone Papaiz, e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, em entrevista coletiva on-line.

Conforme o boletim, 86% dos casos positivos são de pessoas infectadas na capital amazonense (um total de 1.106) e 169 em 16 municípios do interior do Estado. Desse total, 863 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Ainda conforme dados da FVS, 194 pacientes estão internados, sendo 117 em leitos clínicos e 77 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Rosemary destacou, ainda, que outros 147 pessoas estão fora do período de transmissibilidade da doença. Segundo a diretora-presidente da FVS, 700 exames aguardam resultado do Lacen.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

TCE cria comitê para fiscalizar recursos e atos dos gestores neste período de pandemia

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TCE_-AM suspendeu a abertura do ano letivo da Escola de Contas, em que contaria com a presença de 600 pessoas

O avanço da pandemia do coronavírus no Amazonas, que já chegou a 16 municípios do interior, além de concentrar mais da metade dos casos na capital amazonense causando 62 mortes em menos de um mês fez com que muitos prefeitos se antecipassem e decretassem estado de emergência e, até mesmo de calamidade pública para enfrentar a situação.

As medidas são previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, a partir delas, o gestor tem autonomia para remanejar e mexer no orçamento e tomar medidas emergenciais dentro de um plano de contingenciamento.

No entanto, todas essas medidas serão fiscalizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que liberou nota técnica com orientações aos gestores e criou até um comitê especifico, há três semanas, por meio de uma portaria, para verificar a prestação de contas de cada município.

Na semana passada, o TCE emitiu uma nota técnica com orientações aos gestores sobre aspectos legais sobre situações de calamidade. Segundo a publicação, a intenção é que o gestor possa ter auxílio nas tomadas de decisões com base nos procedimentos legais, para que não haja um mau gerenciamento dos recursos públicos.

No documento, a nota explica sobre as normas previstas na lei sobre a dispensa do atingimento de resultados fiscais; flexibilização da contagem dos prazos de ajuste para o controle da despesa total com pessoal e delimitação da dívida pública; obrigatoriedade do gestor em manter o investimento mínimo em outras obrigações financeiras constitucionais. Os gestores podem acessar a nota técnica que está no site do TCE.

Sobre a fiscalização, o TCE informou que está verificando situação por situação e, há três semanas, criou um comitê específico para fiscalizar a destinação e a aplicação dos recursos públicos estaduais e municipais destinados as ações de enfrentamento à Covid-19. “O comitê também fiscalizará todas as licitações e contratos diretos firmados durante o referido período.”

Ainda conforme o TCE, os municípios são acompanhados pelos relatores, estão divididos por calhas e existe uma diretoria específica que faz o acompanhamento direto.

 

Álik Menezes, para O Poder

Com informações do TCE

Foto: Divulgação

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