julho 23, 2025 16:17
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Covid-19: Arthur Neto vai enviar pacote tributário para apreciação de vereadores

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Para o enfrentamento da pandemia do coronavírus (Covid-19) em Manaus, o prefeito Arthur Neto (PSDB) apresentou nesta semana um pacote com condições especiais de pagamento de tributos, que será enviado para apreciação dos vereadores, em que constam medidas emergenciais.

Entre as propostas, Arthur determinou a proibição do corte de energia elétrica e água, com regras especiais para pagamento, além da contratação de médicos bolsista e o regime de teletrabalho para os servidores por um período de 30 dias, com início a partir desta quarta-feira, 25.

De acordo com a prefeitura, logo após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 em Manaus, o prefeito Arthur Neto decretou estado de emergência para garantir a adoção de medidas de proteção a população e dos funcionários públicos, como a autorização do teletrabalho para cerca de 3,3 mil trabalhadores com 60 anos ou mais, e também a suspensão temporária de licenças e autorizações municipais para a realização de eventos, por um período de 30 dias.

Ainda nesta semana, um novo decreto estabeleceu o regime de teletrabalho para os agentes públicos no âmbito da gestão municipal, exceto atividades essenciais, cujas especificidades de funcionamento serão regulamentadas por portaria do chefe da pasta.

Também foi anunciado um pacote de medidas tributárias para desonerar o orçamento dos contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, que será enviado à Câmara Municipal de Manaus (CMM).

O município decretou estado de calamidade pública para fazer frente aos efeitos econômicos da Covid-19. Com este decreto, os órgãos e entidades da administração municipal ficam autorizados a adotar imediatamente as medidas administrativas necessárias ao enfrentamento da Covid-19, sobretudo na questão financeira e em compras emergenciais. O decreto ainda precisa ser reconhecido pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Segundo Arthur Neto, a situação exige medidas urgentes para prevenção, controle e contenção dos riscos. “Desde o início dessa pandemia estamos adotando as medidas necessárias para evitar a progressão acelerada da contaminação pelo novo coronavírus. Temos um plano de contingência e estamos atentos, nos antecipando até em várias decisões, para evitar o contágio e a progressão da doença, bem como os efeitos econômicos e sociais que afetam o mundo como um todo e Manaus, especificamente”, afirmou o prefeito.

Conforme a prefeitura, outras medidas decretadas pelo prefeito foram: antecipação do recesso escolar na rede pública municipal; suspensão de atendimentos presenciais para órgãos que aglomeram mais de cem pessoas, fechamento de parques e demais atividades esporte e lazer abertas ao público; fechamento temporário das galerias populares Espírito Santo e Remédios, no Centro, e o shopping Phelippe Daou, na Zona Leste.

Teste positivo

Em relação ao secretário de meio ambiente Antônio Nelson Júnior, a prefeitura informou que todas as medidas do protocolo de quarentena foram adotadas para os diretores de área e demais servidores públicos que tiveram contato com ele na última semana.

 

Henderson Martins, para O Poder

Com informações da Semcom

Foto: Semcom

Coronavírus: Sete novos casos testam positivo e o Amazonas totaliza 54 pacientes

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O Amazonas já totaliza 54 casos confirmados de pacientes com coronavírus doze dias depois de o primeiro caso vir à tona. O dado atualizado foi divulgado em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feria, 25, pelo governador Wilson Lima (PSC) em companhia da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, em que sete novos casos foram confirmados nas últimas 24 horas.

Desses universo de pacientes com o vírus, 53 são de Manaus e um de Parintins, que é a esposa do empresário Geraldo Sávio, que morreu vítima do Covid-19, na noite de terça-feira, 24, configurando a primeira morte do vírus no Amazonas.

Na entrevista, o governador afirmou que outros 21 casos novos aguardam o resultado de exame pelo  pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen).

A diretora-presidente da FVS disse que dos 54 casos, 49 estão em isolamento domiciliar sendo monitorados e seguem com quadro estáveis; 4 estão internados por precaução, sendo 1 no Hospital Pronto Socorro Delphina Aziz e, 3 em uma unidade hospitalar particular de Manaus.

Primeira Morte

O governador comentou sobre a primeira morte por Covid-19 ocorrida no Amazonas, do paciente de Parintins, que se encontrava em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Wilson conversou por telefone com a viúva, que é a paciente positivo do município, e prestou sua solidariedade.

De acordo com o Wilson e por determinação da Anvisa, o corpo do paciente de 49 anos deverá ser cremado ou isolado e enterrado. Por decisão da viúva, o corpo deverá ser cremado. A rede pública do Estado não possui crematório o corpo permanecerá sendo conservado pelo governo sendo encaminhado para uma iniciativa privada na próxima semana.

Novas Medidas

Conforme declaração do governador, ainda no final desta tarde novos decretos serão determinados para o Estado. Wilson adiantou que entre as novas normas está a quarentena para todos os passageiros que desembarcarem do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

Pronunciamento de Bolsonaro

Wilson Lima tornou a pontuar o pronunciamento do presidente Bolsonaro (sem partido) na noite desta terça-feira, 24, que criticou as medidas dos governadores por decretarem quarentena nos Estados, prejudicando a economia.

“Todas as decisões que eu tomei foram baseadas em protocolos e determinados pelo próprio Ministério da Saúde, e eu vou continuar mantendo e agindo desta forma, para conter essa pandemia do Coronavírus, afim de evitar que o estrago seja maior”, afirmou Wilson dizendo que já está conversando com setores da área econômica do Amazonas.

 

Por Ericles Albuquerque, para O Poder

Foto: Reprodução/Facebook

Coronavírus: Sete novos casos testam positivo e o Amazonas totaliza 54 pacientes

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O Amazonas já totaliza 54 casos confirmados de pacientes com coronavírus doze dias depois de o primeiro caso vir à tona. O dado atualizado foi divulgado em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feria, 25, pelo governador Wilson Lima (PSC) em companhia da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, em que sete novos casos foram confirmados nas últimas 24 horas.

Desses universo de pacientes com o vírus, 53 são de Manaus e um de Parintins, que é a esposa do empresário Geraldo Sávio, que morreu vítima do Covid-19, na noite de terça-feira, 24, configurando a primeira morte do vírus no Amazonas.

Na entrevista, o governador afirmou que outros 21 casos novos aguardam o resultado de exame pelo  pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen).

A diretora-presidente da FVS disse que dos 54 casos, 49 estão em isolamento domiciliar sendo monitorados e seguem com quadro estáveis; 4 estão internados por precaução, sendo 1 no Hospital Pronto Socorro Delphina Aziz e, 3 em uma unidade hospitalar particular de Manaus.

Primeira Morte

O governador comentou sobre a primeira morte por Covid-19 ocorrida no Amazonas, do paciente de Parintins, que se encontrava em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Wilson conversou por telefone com a viúva, que é a paciente positivo do município, e prestou sua solidariedade.

De acordo com o Wilson e por determinação da Anvisa, o corpo do paciente de 49 anos deverá ser cremado ou isolado e enterrado. Por decisão da viúva, o corpo deverá ser cremado. A rede pública do Estado não possui crematório o corpo permanecerá sendo conservado pelo governo sendo encaminhado para uma iniciativa privada na próxima semana.

Novas Medidas

Conforme declaração do governador, ainda no final desta tarde novos decretos serão determinados para o Estado. Wilson adiantou que entre as novas normas está a quarentena para todos os passageiros que desembarcarem do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

Pronunciamento de Bolsonaro

Wilson Lima tornou a pontuar o pronunciamento do presidente Bolsonaro (sem partido) na noite desta terça-feira, 24, que criticou as medidas dos governadores por decretarem quarentena nos Estados, prejudicando a economia.

“Todas as decisões que eu tomei foram baseadas em protocolos e determinados pelo próprio Ministério da Saúde, e eu vou continuar mantendo e agindo desta forma, para conter essa pandemia do Coronavírus, afim de evitar que o estrago seja maior”, afirmou Wilson dizendo que já está conversando com setores da área econômica do Amazonas.

 

Por Ericles Albuquerque, para O Poder

Foto: Reprodução/Facebook

Crivela mantêm ordem de isolamento no Rio de Janeiro

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A cidade do Rio de Janeiro manterá as medidas de isolamento social por pelo menos mais 15 dias, de acordo com o prefeito Marcelo Crivella. Escolas permanecem sem aula, o comércio continua restrito e os transportes públicos seguem circulando com a recomendação de não aglomerarem pessoas. As medidas foram tomadas para conter o avanço da pandemia de covid-19.

“Esses próximos 15 dias são importantíssimos. O sacrifício que estamos fazendo agora dará bons frutos. Nós vamos vencer essa crise”, disse o prefeito em coletiva de imprensa online transmitida na manhã de hoje,25. “É fundamental, mais que necessário, incontornável e inadiável mantermos nossa medidas de afastamento social nos próximos 15 dias. Peço a vocês que considerem isso como fundamental para que a vida volte ao normal”

O prefeito comentou o pronunciamento feito ontem,24, pelo presidente Jair Bolsonaro, afirmando que é necessário mostrar que as medidas tomadas estão surtindo efeito.

“Na verdade, o que entendemos do pronunciamento do presidente é que é preciso enxergar a luz do fim do túnel. É preciso que se passe a mensagem para as pessoas que o sacrifício vai dar frutos. Isso que estamos fazendo, que é o isolamento social, logo vai nos trazer de volta às atividades normais”.

Fonte e foto: Agência Brasil

Crivela mantêm ordem de isolamento no Rio de Janeiro

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A cidade do Rio de Janeiro manterá as medidas de isolamento social por pelo menos mais 15 dias, de acordo com o prefeito Marcelo Crivella. Escolas permanecem sem aula, o comércio continua restrito e os transportes públicos seguem circulando com a recomendação de não aglomerarem pessoas. As medidas foram tomadas para conter o avanço da pandemia de covid-19.

“Esses próximos 15 dias são importantíssimos. O sacrifício que estamos fazendo agora dará bons frutos. Nós vamos vencer essa crise”, disse o prefeito em coletiva de imprensa online transmitida na manhã de hoje,25. “É fundamental, mais que necessário, incontornável e inadiável mantermos nossa medidas de afastamento social nos próximos 15 dias. Peço a vocês que considerem isso como fundamental para que a vida volte ao normal”

O prefeito comentou o pronunciamento feito ontem,24, pelo presidente Jair Bolsonaro, afirmando que é necessário mostrar que as medidas tomadas estão surtindo efeito.

“Na verdade, o que entendemos do pronunciamento do presidente é que é preciso enxergar a luz do fim do túnel. É preciso que se passe a mensagem para as pessoas que o sacrifício vai dar frutos. Isso que estamos fazendo, que é o isolamento social, logo vai nos trazer de volta às atividades normais”.

Fonte e foto: Agência Brasil

Senado dos EUA vota pacote de US$ 2 tri para combater coronavírus

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Os senadores norte-americanos votarão nesta quarta-feira,25, um pacote de legislação bipartidária de 2 trilhões de dólares para aliviar o impacto econômico devastador da pandemia de coronavírus, esperando que ele se torne lei rapidamente.

Os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (membro do partido Republicano), e republicanos e democratas seniores disseram que concordaram com o projeto de lei sem precedentes, depois de uma maratona de cinco dias de conversas.

“Vamos aprovar esta legislação ainda hoje”, disse o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, depois que o acordo foi anunciado nesta quarta-feira.

Não ficou claro com que rapidez o Congresso poderá obter o pacote para Trump assinar a lei.

O Senado deverá se reunir hoje à tarde para votar a matéria. A Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, provavelmente não agirá antes de quinta-feira.

O pacote incluirá um fundo de 500 bilhões de dólares para ajudar indústrias afetadas e uma quantia comparável para pagamentos diretos de até 3 mil dólares cada uma das milhões de famílias norte-americanas afetadas pelo impacto do coronavírus.

Também incluirá 350 bilhões de dólares para empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões de dólares para expandir o auxílio-desemprego e pelo menos 100 bilhões de dólares para hospitais e sistemas relacionados à saúde.

Fonte e conteúdo: Agência Brasil

Senado dos EUA vota pacote de US$ 2 tri para combater coronavírus

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Os senadores norte-americanos votarão nesta quarta-feira,25, um pacote de legislação bipartidária de 2 trilhões de dólares para aliviar o impacto econômico devastador da pandemia de coronavírus, esperando que ele se torne lei rapidamente.

Os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (membro do partido Republicano), e republicanos e democratas seniores disseram que concordaram com o projeto de lei sem precedentes, depois de uma maratona de cinco dias de conversas.

“Vamos aprovar esta legislação ainda hoje”, disse o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, depois que o acordo foi anunciado nesta quarta-feira.

Não ficou claro com que rapidez o Congresso poderá obter o pacote para Trump assinar a lei.

O Senado deverá se reunir hoje à tarde para votar a matéria. A Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, provavelmente não agirá antes de quinta-feira.

O pacote incluirá um fundo de 500 bilhões de dólares para ajudar indústrias afetadas e uma quantia comparável para pagamentos diretos de até 3 mil dólares cada uma das milhões de famílias norte-americanas afetadas pelo impacto do coronavírus.

Também incluirá 350 bilhões de dólares para empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões de dólares para expandir o auxílio-desemprego e pelo menos 100 bilhões de dólares para hospitais e sistemas relacionados à saúde.

Fonte e conteúdo: Agência Brasil

Covid-19: Aleam aprova e concessionárias estão proibidas de cortar serviços por falta de pagamento

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Por unanimidade, os 24 deputados presentes à sessão plenária virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira, 25, aprovaram os projetos 108/2020, de autoria conjunta dos deputados Josué Neto (sem partido) e João Luiz (Repúblicanos), que proíbe que as concessionárias de serviços públicos de água e energia elétrica realizem o corte do fornecimento residencial de seus serviços por falta de pagamento, em situações de extrema gravidade social, incluindo pandemias.

Também foi aprovado o projeto de lei nº 109/2020, de autoria conjunta de Josué Neto e João Luiz, que proíbe a majoração dos preços de álcool em gel, máscaras e luvas. As propostas fazem parte das matérias de lei emergenciais que a casa votou para combater e prevenir o avanço do coronavírus e evitar e evitar um maior impacto econômico no Estado devido ao plano de contingenciamento imposto pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).

O pacote econômico do governo do Estado para garantir a manutenção de serviços essenciais ainda não entrou em votação na Aleam.  Essa foi a segunda transmissão on-line da sessão desde que as atividades presenciais foram suspensas por causa Covid-19 que teve a participação dos 24 deputados.

Durante a votação o presidente da Aleam, Josué Neto (sem partido) agradeceu o apoio de todos os deputados que votaram a favor aos projetos 108/2020 e 109/2020 que beneficiam a população nesse período de pandemia de coronavírus.

Já o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado João Luiz, disse que esteve na concessionária Águas do Amazonas que está sensível nesse momento de crise, mas que pede à população que use com prudência a água nesse período em que a maioria das pessoas está em casa.

“A concessionária de água pediu para a população racionar a água uma vez que está todo mundo em casa e não desperdiçar para não faltar. A empresa está sensível a parcelar depois desse período de pandemia as contas. Entrei em contato também com o presidente da Amazonas Energia sobre os parcelamentos e as empresas estão sensíveis a esse projeto feito por vossa excelência que vai ajudar a população amazonense”, destacou o deputado.

A deputada Joana Darc (PL) disse que tem recebido muitas reclamações da Amazonas Energia e Águas de Manaus e que vai apresentar um projeto no sentido de evitar nesse período de pandemia cortes nas áreas de telefonia e internet.

“Sou favorável à medida. Tenho um requerimento pedindo informações de como as empresas estão agindo nesse momento. Também protocolei um projeto no sentindo dos cortes de telefonia e internet. Não é tão importante como água e energia, mas mediante esse momento de home Office este projeto poderá ser coletivo”, disse.

Críticas a Bolsonaro

O deputado Sinésio Campos (PT) criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo seu pronunciamento em rede nacional na noite de terça-feira, 24, quando disse que o coronavírus era uma “gripezinha”. “É bom que se diga isso não é uma briga política contra o presidente. Estamos pensando no país todo. Uma pessoa com o vírus contamina outras pessoas. Não adianta estarmos aqui votando temas de preservação da vida e o presidente que deveria dar exemplo presta um desserviço a nação. A fala dele merece de todos nós uma moção de repúdio”, cobrou o deputado.

Therezinha Ruiz (PSDB) também votou favorável aos projetos e disse que está preocupada com a população nesse momento de epidemia de um vírus mortal. “É importante a união de todos os poderes nesse momento e estaremos dando um grande passo em favor da população. Sou favorável a matéria”, concluiu.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

Covid-19: Aleam aprova e concessionárias estão proibidas de cortar serviços por falta de pagamento

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Por unanimidade, os 24 deputados presentes à sessão plenária virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira, 25, aprovaram os projetos 108/2020, de autoria conjunta dos deputados Josué Neto (sem partido) e João Luiz (Repúblicanos), que proíbe que as concessionárias de serviços públicos de água e energia elétrica realizem o corte do fornecimento residencial de seus serviços por falta de pagamento, em situações de extrema gravidade social, incluindo pandemias.

Também foi aprovado o projeto de lei nº 109/2020, de autoria conjunta de Josué Neto e João Luiz, que proíbe a majoração dos preços de álcool em gel, máscaras e luvas. As propostas fazem parte das matérias de lei emergenciais que a casa votou para combater e prevenir o avanço do coronavírus e evitar e evitar um maior impacto econômico no Estado devido ao plano de contingenciamento imposto pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).

O pacote econômico do governo do Estado para garantir a manutenção de serviços essenciais ainda não entrou em votação na Aleam.  Essa foi a segunda transmissão on-line da sessão desde que as atividades presenciais foram suspensas por causa Covid-19 que teve a participação dos 24 deputados.

Durante a votação o presidente da Aleam, Josué Neto (sem partido) agradeceu o apoio de todos os deputados que votaram a favor aos projetos 108/2020 e 109/2020 que beneficiam a população nesse período de pandemia de coronavírus.

Já o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado João Luiz, disse que esteve na concessionária Águas do Amazonas que está sensível nesse momento de crise, mas que pede à população que use com prudência a água nesse período em que a maioria das pessoas está em casa.

“A concessionária de água pediu para a população racionar a água uma vez que está todo mundo em casa e não desperdiçar para não faltar. A empresa está sensível a parcelar depois desse período de pandemia as contas. Entrei em contato também com o presidente da Amazonas Energia sobre os parcelamentos e as empresas estão sensíveis a esse projeto feito por vossa excelência que vai ajudar a população amazonense”, destacou o deputado.

A deputada Joana Darc (PL) disse que tem recebido muitas reclamações da Amazonas Energia e Águas de Manaus e que vai apresentar um projeto no sentido de evitar nesse período de pandemia cortes nas áreas de telefonia e internet.

“Sou favorável à medida. Tenho um requerimento pedindo informações de como as empresas estão agindo nesse momento. Também protocolei um projeto no sentindo dos cortes de telefonia e internet. Não é tão importante como água e energia, mas mediante esse momento de home Office este projeto poderá ser coletivo”, disse.

Críticas a Bolsonaro

O deputado Sinésio Campos (PT) criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo seu pronunciamento em rede nacional na noite de terça-feira, 24, quando disse que o coronavírus era uma “gripezinha”. “É bom que se diga isso não é uma briga política contra o presidente. Estamos pensando no país todo. Uma pessoa com o vírus contamina outras pessoas. Não adianta estarmos aqui votando temas de preservação da vida e o presidente que deveria dar exemplo presta um desserviço a nação. A fala dele merece de todos nós uma moção de repúdio”, cobrou o deputado.

Therezinha Ruiz (PSDB) também votou favorável aos projetos e disse que está preocupada com a população nesse momento de epidemia de um vírus mortal. “É importante a união de todos os poderes nesse momento e estaremos dando um grande passo em favor da população. Sou favorável a matéria”, concluiu.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

Covid-19: Empresários pedem linhas de créditos e retirada de impostos para manter empregos

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Em uma carta aberta enviada ao governo federal nesta terça-feira, 24, representantes da indústria do Amazonas e do Brasil sugeriram algumas medidas para salvar empregos, a renda e a produção de forma a aliviar os efeitos da pandemia do coronavírus (Covid-19) na economia.

O documento é assinado pelo presidente da Federação das Indústrias no Amazonas (Fieam), Antônio Silva; pelo presidente do Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam), Wilson Périco; pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge Nascimento e; pelo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos Fermanian.

Na carta, os representantes da indústria afirmam que a pandemia vem provocando desorganização na cadeia de produção global, com interrupção de suprimentos de bens e serviços e com consequente queda na confiança das famílias e empresas.

Os representantes da indústria explicam que estão considerando que o período mais crítico do surto do coronavírus no Brasil terá duração de 3 a 6 meses, entre março a agosto, e de que seus efeitos mais agudos sobre a economia seriam também de mesma duração.

Com esse entendimento, os representantes da indústria estão recomendando ao governo federal que busque parceria com o setor privado para produção de equipamentos médico-hospitalares e de medicamentos em larga escala, o suficiente, para fazer frente ao surto do coronavírus no Brasil, além de minimizar os efeitos adversos desta doença sobre a saúde pública e intensificar programa de compras governamentais em condições emergências destes produtos.

Os representantes da indústria pedem flexibilizações de legislações para efeitos de conformidade nas áreas trabalhistas, incluindo sobre o trabalho a distância (home-office), fast tracks em desembaraços aduaneiros e em registros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), suspensão temporária de multas tributárias e previdenciárias.

Nesta semana, o governo federal publicou a Medida Provisória nº 927, em 22 de março de 2020 que flexibiliza contratos de trabalho e salários nesta direção.

Para dirigentes, é necessário a suspensão da contribuição patronal sobre folha de salários (não recolhimento) por 120 dias e adiamento também por 120 dias de pagamento de pagamento de todos os tributos federais, incluindo contribuições previdenciárias, com o compromisso de não demissão neste período, com dispositivo de suspensão temporária do contrato de trabalho, e complementação de renda através do seguro desemprego de responsabilidade do governo federal.

Eles informaram, ainda, que estão cientes de que a política monetária está sob responsabilidade do Banco Central do Brasil “e por isso apenas manifestamos que não vemos sentido na manutenção da taxa de juros como instrumento de política para atingir metas de inflação ou mesmo para subsidiar na política cambial”.

Crédito

Os representantes da indústria recomendam também linha de crédito de capital de giro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em operação com o sistema financeiro nacional, a juros de 0,5% ao ano e IOF de 0%, com carência de 2 (dois) anos e pagamento em 5 (cinco) anos; programa até 31/06/2020.

“Empresas que tomarem esse empréstimo tem o compromisso de não demitir. Caso demitam no período, será cobrada taxa de juros Selic mais spreads, fixados pelos agentes financeiros”, informa a carta.

 

Leia a carta na íntegra aqui

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

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