novembro 23, 2025 12:59
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Preocupado com abstenção, presidente do TRE-AM convida eleitores para comparecerem no segundo turno

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargador João Simões, concedeu entrevista aos veículos de comunicação na tarde desta sexta-feira, 25, no prédio sede do TRE.

O desembargador ressaltou a importância dos eleitores de participarem no segundo turno das eleições. A preocupação se faz necessária por conta do feriado prolongado no serviço público, que iniciou na última quinta-feira, 24, e para os funcionários públicos, segue até segunda-feira, 28, comemorado o dia do funcionário público.

“Mesmo diante de todas as nossas dificuldades, que naturalmente já temos por conta da nossa extensão territorial e da nossa dificuldade de acesso, agravada com a seca histórica desse ano, nós dobramos os locais de votação, que foram acessados por meio de helicóptero. Ano passado foram 40 e este ano foram 79 locais que tivemos que levar às urnas com os técnicos. Mesmo com tudo isso, tivemos uma vitória, com o menor índice de abstenção dos últimos tempos”, comentou o presidente do TRE-AM sobre a logística empregada no pleito de 2024.

Este ano, o Amazonas teve somente 18,54% de abstenções. No geral, as faltas são para mais de 20%, visto que a seca influencia diretamente a navegação no estado. Os três municípios com menor abstenção foram Tonantins, com 8,37%, Santo Antônio do Içá, com 10% e Amaturá, com 10,56%.

Mudanças no local de votação 

Apenas um local em Manaus teve alteração na zona de votação. A Escola Municipal João Queiroz teve sua sessão transferida para o Centro Municipal Maria da Fé Xerez Anzoategui, localizado na rua 16 de agosto, no bairro Riacho Doce 3.

Nesta sexta, finaliza o período de propaganda no rádio e na televisão. No sábado, ainda serão permitidos atos de campanha. E no domingo, é vedado atos que sejam considerados boca de urna. A Lei Seca continua sendo aplicada e se inicia no domingo, 27, das 6h da manhã até às 18h.

Vale ressaltar que o eleitor que não compareceu no primeiro turno, mas que está apto para exercer o direito ao voto, pode comparecer no segundo turno. A votação segue com o mesmo horário estabelecido no início do primeiro turno, de 7h da manhã às 16h da tarde.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Reprodução

David Almeida se contradiz em debate na Rede Amazônica

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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) apresentou falas contraditórias durante o debate realizado na noite dessa quinta-feira, 24, pela TV Amazonas. O candidato do Avante mudou o discurso sobre temas polêmicos, como a Lei 3.379/2024 – que vem sendo alvo de críticas e até protestos por promover mudanças consideradas negativas e que criam uma série de burocracias para o serviço de transporte por aplicativo (Moto Uber, 99 e etc) – e a taxação do abastecimento de água de condomínios que possuem poços artesianos.

No debate exibido pela TV Band Amazonas no dia 14 de outubro, o adversário de Almeida, Capitão Alberto Neto (PL) pediu ao prefeito de Manaus que explicasse os efeitos da lei em questão e a criação de 16 taxas previstas por essa medida. Almeida alegou que essa iniciativa vai beneficiar os motociclistas de aplicativo que terão maior participação nos lucros das corridas.

“É o projeto que vai tirar você da escravidão. Hoje o mototaxista paga mais de 40% da sua renda para esses aplicativos [se referindo a Uber Moto e 99 Moto]. Foi um projeto construído junto com os motociclistas, mototaxistas proposto por eles e com isso nós vamos ter um aplicativo municipal onde vamos inserir esses profissionais e eles vão ter 95% dessa renda destinada totalmente para eles e a Prefeitura de Manaus vai trabalhar com a questão do direito trabalhista”, disse.

Já no debate da TV Amazonas, o prefeito de Manaus – após pressão da categoria sobre o tema – apresentou um discurso diferente. Gaguejando e confundindo palavras, David Almeida afirmou que a medida em nada interfere no serviço desempenhado pelos motociclistas de aplicativo e tão somente existe para aumentar o número de mototaxistas na cidade.

“Com relação aos mototaxistas também não existe taxa nenhuma. O que nós fizemos foi ampliar o número de vagas para mototáxi e moto uber e com… mototaxi, e… e taxi [sic]. Ninguém pagou nenhuma taxa. Se tiver alguém que pagou alguma taxa aí volta lá que a gente faz a devolução só que não tem”, afirmou o prefeito.

Veja a íntegra da lei aqui.

Outro discurso contraditório foi com relação a taxação do abastecimento de água em condomínios que possuem poços artesianos. Em Março de 2023, durante o lançamento do programa social “Tarifa 10”, o prefeito prometeu taxar condomínios e até indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM).

“Os ricos não pagam água na cidade de Manaus. Sabe por quê? Moram todos em condomínio! O Distrito Industrial também não paga porque todos têm poços. Eu quero aprovar a Lei para que todos possam contribuir, para que eu possa levar mais água, mais esgoto, mais saneamento. Todos precisam contribuir. Vamos taxar, sim!”, afirmou na ocasião.

Já durante o debate, ao ser questionado por Alberto Neto sobre a criação dessas taxas, Almeida alegou apenas que eram “fake news”.

“Antes as fake news eram uma por vez e agora são por atacado”, disse o prefeito, com um sorriso de deboche. 

Almeida ainda continuou: “Primeiro: não existe taxa de água. A Câmara Municipal fez uma CPI e fez um Termo de Ajuste de Gestão solicitando que a prefeitura fizesse a cobrança mas não teve regulamentação e não tem cobrança de ninguém. Não existe nenhum condomínio cobrando água”.

Diante da negativa, Alberto Neto prometeu divulgar o vídeo em que David Almeida prometia taxar os condomínios, o que fez com que o prefeito tentasse justificar a promessa.

“Aquela fala é verdade. Foi num momento em que nós achávamos que era necessário. Quando nós fizemos a Tarifa 10 Manauara não foi mais necessário”, alegou Almeida.

 

Da Redação

Foto: Reprodução

 

 

 

Justiça Eleitoral manda influencer remover fake news contra Alberto Neto

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A Justiça Eleitoral, por meio da 59ª Zona Eleitoral, determinou que o criador de conteúdo Will Robson remova postagens que espalham informações inverídicas e descontextualizadas sobre o candidato à Prefeitura de Manaus, Alberto Neto. O material foi veiculado na rede social Instagram, onde o influencer tem mais de 688 mil seguidores. 

Will Robson teria espalhado fake news insinuando que o candidato destinou apenas 1,5% de emendas parlamentares para o Amazonas e que teria votado contra a Zona Franca de Manaus. Esse discurso também é amplamente utilizado pelo prefeito David Almeida (Avante) para atacar Alberto Neto. 

“No presente caso, a probabilidade do direito encontra-se demonstrada pelas provas apresentadas pelo requerente, que evidenciam que as afirmações divulgadas pelo representado não correspondem à realidade”, escreveu o juiz eleitoral Jean Carlos Pimentel dos Santos que assinou a tutela de urgência nessa quinta-feira, 24.

O magistrado ainda considerou que as fakes news apresentadas por Will Robson caracterizam “perigo de dano” pela proximidade do fim do período eleitoral. “A manifestação de uma publicação manifestamente falsa e potencialmente capaz de confundir o eleitorado interfere diretamente na lisura do pleito, comprometendo a paridade de armas entre os candidatos”, explicou. 

O juiz eleitoral também determinou que o influencer se abstenha de realizar nova divulgação de conteúdo em qualquer meio de comunicação, sob pena de multa de R$ 50 mil. Se caso houver desobediência, ele terá a conta do Instagram suspensa até o dia posterior ao segundo turno da eleição e será enviada uma cópia do processo para o Ministério Público Eleitoral (MPE) visando a instauração de procedimento para apuração de responsabilidade, nos termos do artigo 347 do Código Eleitoral.

Veja:

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Reprodução

AC: Depoimento de Gladson Cameli é adiado pelo STJ

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Nesta sexta-feira, 25, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o depoimento do governador do Acre, Gladson Cameli (PP). O pedido de adiamento se deu por conta da defesa, que alega não ter tido acesso a um documento que serviu de base para a denúncia enviada pelo Ministério Público.

Segundo os advogados de Cameli, Pedro Ivo e Francisco Agosti, um Relatório de Informações Financeiras (RIF) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) não foi disponibilizado. Esse relatório é referente à compra de um apartamento no ano de 2019.

Foi por determinação do juiz, responsável pela audiência, que o RIF seja incluído nos autos e compartilhado com a defesa ainda nesta sexta-feira. A defesa afirma que não tem “intuito procrastinatório”, deseja apenas garantir que Cameli não tenha o direito de defesa comprometido.

O governador do Acre é réu por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato, fraude à licitação e corrupção ativa e passiva, relacionado ao esquema realizado em 2019, no qual teria desviado R$11,7 milhões. Cameli nega qualquer ato ilícito.

 

 

Com informações de Notícias do Juruá

Foto: Divulgação

Pesquisa EAS mostra vantagem de Alberto Neto contra David Almeida

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(Reprodução/Rede Amazônica)

Na pesquisa realizada pela EAS Consultoria e Estatística, divulgada nesta sexta-feira ,25, o candidato Capitão Alberto Neto (PL) vence David Almeida (Avante) no segundo turno das eleições para o cargo de prefeito de Manaus.

Nos votos válidos, Alberto Neto tem vantagem de 50,65% contra 49,35 de David. Já na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são ditos aos eleitores, o capitão surge com 46,90% e o candidato do Avante 45,70%.

Votos válidos (Reprodução)
Pesquisa Estinulada (Reprodução)

Cerca de 5% dos entrevistados ainda estão indecisos e 2,4% votarão branco ou nulo no próximo domingo, 27.

O levantamento aconteceu entre os dias 21 a 24 de outubro de 2024. A margem de erro é 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-05126/2024.

 

 

Da Redação

Encerrando mandato, prefeito de Apuí faz novo contrato milionário

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Encerrando seu primeiro e único mandato, o prefeito de Apuí, Marcos Lise (UB), vai gastar mais de R$ 1,7 milhão com pneus, câmara e protetores. A licitação consta na edição do Diário Oficial dos Municípios desta sexta-feira, 25.

Duas empresas venceram o Pregão Presencial nº 019/2024-SRP realizado para atender a demanda da Secretaria Municipal de Administração (Semad).

A Sarandi Comércio de Combustível, inscrita sob o CNPJ 02.168.401/0001-80, vai receber R$ 1.095.814,99, a maior parte do montante. Ao consultar o CNPJ da empresa no site da Receita Federal, é possível constatar que a atividade principal da Sarandi é comércio varejista de combustíveis para veículos automotores.

Já para Sana Auto Peças, inscrita sob o CNPJ 2.168.401/0001-80, a prefeitura irá pagar R$ 643.907,00. Os valores pagos aos dois fornecedores totaliza R$ 1.739.721,99 dos cofres públicos.

Contratos milionários

No dia 17 de outubro, outro contrato milionário de, aproximadamente, R$ 4,9 milhões foi publicado pela Prefeitura de Apuí. O processo foi realizado para aquisição de gêneros alimentícios.

Derrotado nas urnas

Marcos Lise não conseguiu a reeleição e perdeu para o candidato Marquinhos Macil (MDB), que teve 42,73% dos votos válidos em Apuí.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

Professora Áurea aciona TCE-AM contra Raylan Barroso

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A prefeita eleita de Eirunepé (a 1.159 quilômetros de Manaus), Professora Áurea Marques (MDB), ingressou com uma representação no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) contra o atual gestor do município, Raylan Barroso, por não iniciar a transição de governo. O processo nº 16202/2024 foi publicado no Diário Oficial do TCE de quarta-feira, 23.

Na ação, Áurea afirma que Raylan está descumprindo a Resolução nº 11/2016 do TCE-AM, que determina aos prefeitos que estão encerrando o mandato constituir, no prazo de cinco dias, a contar do resultado definitivo, uma Comissão de Transição de Governo.

No último dia 11, houve um decreto constituindo a comissão, entretanto os trabalhos ainda não iniciaram porque a atual gestão não estaria colaborando com informações.

Áurea solicitou ao TCE-AM uma medida cautelar para que o prefeito disponibilize acesso integral às informações sobre os processos administrativos, financeiros e contábeis da gestão municipal em exercício em até cinco dias. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa diária de R$ 50 mil.

O processo foi admitido pela presidente-conselheira, Yara Lins, que ressaltou a necessidade de apurar a suposta irregularidade e determinou o encaminhamento ao relator, a ser designado, para apreciação da Medida Cautelar.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

RR: Operação da PF combate crimes ao Benefício da Pessoa Idosa para venezuelanos

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A Polícia Federal deflagrou operação, na manhã desta sexta-feira (25), para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar o Benefício Assistencial à Pessoa Idosa (BPC-Loas), destinado a venezuelanos em Roraima. As equipes cumprem nove mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Bonfim. Sete pessoas são alvos.

Conforme as investigações, agenciadores recrutavam idosos venezuelanos no país de origem, falsificando documentos para comprovar residência no Brasil e garantir o acesso ao BPC-Loas. Em seguida, os beneficiários retornavam à Venezuela e continuavam a receber o benefício indevidamente.

Servidores públicos municipais facilitavam a inclusão dos beneficiários nos sistemas governamentais. Um advogado também foi alvo da operação, suspeito de integrar o núcleo de agenciadores do grupo criminoso.

A Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores dos investigados em mais de R$ 33 milhões. O valor corresponde ao prejuízo estimado aos cofres públicos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e, ainda, por outros delitos que venham a ser apurados no curso das investigações.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo

STJ afasta desembargadores por suspeita de corrupção

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A Polícia Federal cumpriu nessa quinta-feira (24) 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça contra os suspeitos de operar um esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O grupo alvo dos mandados inclui cinco desembargadores.

Conforme reportado pelo portal G1, estão entre os investigados o atual presidente do TJ-MS e os desembargadores recém-eleitos presidente e vice do tribunal para o próximo biênio.

Eles ficarão afastados por 180 dias e terão de usar tornozeleira eletrônica, por ordem do ministro Francisco Falcão, do STJ. Os desembargadores ainda estão proibidos de acessar as dependências dos órgãos públicos e de se comunicar com os outros investigados.

Em nota divulgada, o TJ-MS afirmou que as medidas não afetam os demais membros da corte e os serviços por ela prestados. “Os investigados terão certamente todo o direito de defesa e os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo.”

Advogados e servidores alvos

Também são alvos da operação o conselheiro e atual corregedor-geral do Tribunal de Contas sul-mato-grossense e um familiar dele, servidor do TJ-MS. A Polícia Federal ainda investiga a participação de outros servidores públicos de grande influência no esquema, que seriam filhos de autoridades e advogados.

A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado divulgou nota afirmando que acompanha as diligências por meio de sua Comissão de Defesa e Assistência.

Segundo a PF, são investigados os possíveis crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. As decisões compradas envolveriam, entre outros litígios, a disputa pela posse de terras.

Os mandados de busca e apreensão são também cumpridos em Brasília, São Paulo e Cuiabá. A ação tem o apoio da Receita Federal.

Como a PF descobriu

Os desembargadores afastados são Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJMS, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues. Eles estão afastados por um prazo inicial de 180 dias, deverão usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessar as dependências de órgão públicos e de se comunicar entre si.

A PF chegou ao esquema a partir de outras duas operações deflagradas no passado para investigar casos de corrupção, mas que obtiveram elementos e materiais apreendidos que evidenciaram a suposta venda de sentenças por desembargadores do estado. A relação entre os inquéritos e o afunilamento das diligências vêm desde 2017, pelo menos.

Operações interligadas

Tudo começou com a deflagração da Operação Lama Asfáltica, em 2017, que investigava organização criminosa suspeita de desviar recursos, fraudar licitações e superfaturar obras em Mato Grosso do Sul. O prejuízo causado teria sido em torno de R$ 235 milhões. A investigação feita, à época, interceptou telefonemas cujo conteúdo teve de ser encaminhado ao STJ.

O motivo do encaminhamento foi devido às ligações sugerirem suposta participação de conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) na organização criminosa. Após analisar as interceptações, o STJ autorizou a instauração do inquérito para investigar os conselheiros, e isso resultou na Operação Mineração de Ouro, deflagrada em junho de 2021.

Ao todo, 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS), Sidrolândia (MS) e Brasília (DF), com o intuito de esclarecer a suspeita de venda de decisões, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e contratação de funcionários fantasmas. E, mais uma vez, a PF obteve elementos para desdobrar a investigação em outra direção.

Os materiais apreendidos em 2021 sugeriam a venda de sentenças não só por parte de conselheiros do TCE, mas também de desembargadores do TJMS. A partir disso, a PF deu início à investigação que desencadeou na Operação Ultima Ratio, deflagrada nesta quinta e cujo nome refere-se ao termo do direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do poder público para parar a criminalidade.

Suspeitas contra os desembargadores

Segundo a PF, 44 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta quinta-feira, contra os cinco desembargadores, servidores públicos, nove advogados e empresários suspeitos de terem se beneficiado do esquema. Além da venda de sentenças, eles são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas.

Foram afastados, ainda, dos respectivos postos o conselheiro do TCE-MS, Osmar Domingues Jeronymo, e seu sobrinho, que é servidor do TJMS, Danillo Moyra Jeronymo. A PF investiga, também, um juiz de primeira instância, outros dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça.

Segundo a Receita Federal, que auxilia nas diligências, “há indícios de envolvimento de advogados e filhos de autoridades. Foram identificadas, por exemplo, situações em que o magistrado responsável pela decisão já havia sido sócio do advogado da parte interessada”.

Conforme os autos, lobistas, advogados e servidores de influência se reuniram com desembargadores para obter decisões favoráveis, prejudicando as demais partes do processo. Em alguns casos, foram proferidas decisões em causas envolvendo propriedades rurais milionárias.

 

 

 

Com informações do Conjur e do Metrópoles

Rede Amazônica realiza o último debate entre Alberto Neto e David Almeida

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A três dias do segundo turno das eleições para prefeito de Manaus, Alberto Neto (PL) e David Almeida (Avante) participaram, nesta quinta-feira, 24, do último debate promovido pela Rede Amazônica, com mediação de César Menezes, jornalista da Globo São Paulo. Os candidatos tiveram a chance de apresentar suas propostas e convencer os eleitores na reta final da campanha eleitoral.

No primeiro bloco, Alberto Neto afirmou que foi censurado em suas redes sociais pela justiça eleitoral e com relatos de agressão à ex-esposa. Em seguida, Alberto Neto abordou o tema mobilidade urbana e acusou o prefeito de entregar obras pela metade ao criticar o viaduto Rei Pelé. Por causa disso, os ânimos se exaltaram e os candidatos passaram a se acusar ao longo do debate.

No segundo bloco, Alberto Neto questionou David Almeida sobre a criação da “taxa dos poços”, entre outros aumentos tarifários, além da perseguição aos mototaxistas e moto Uber e do aumento do IPTU. David Almeida tentou se justificar dizendo que o que ocorreu foi uma regularização da tarifa do imposto predial. O casamento milionário da filha do prefeito também foi tema durante o debate, além de questões de saúde, como as filas encontradas nas Unidades Básicas.

No terceiro bloco, David Almeida chegou a perder a concentração no momento da sua fala, ao ser encarado pelo candidato Alberto Neto. O mediador César Menezes advertiu que os candidatos, conforme as regras do debate, poderiam se movimentar, mas que não poderiam se tocar.

No quarto e último bloco, David Almeida teve um pedido de direito de resposta recusado pela direção do debate e Alberto Neto teve um pedido concedido. A equipe técnica da Globo identificou o excesso do David Almeida em ofender o candidato Alberto Neto.

 

 

Augusto Costa, para O Portal O Poder

Imagens: Reprodução

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