novembro 23, 2025 22:44
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Justiça Eleitoral cobra pagamentos de multas de Valcileia e Beto D’Ângelo

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) cobrou o pagamento de multa para Betanael da Silva D’Ângelo e Valcileia Flores Maciel, que concorrem ao cargo de prefeito e vice em Manacapuru.

O prazo para o pagamento é de 30 dias e o valor é de R$ 100 mil. O TRE havia negado a defesa. A multa veio por causa da campanha eleitoral em 2020, ano da pandemia, e Beto D’Ângelo e Valcileia provocaram aglomeração e desrespeitaram as normas sanitárias, que previam distanciamento social e o uso de máscaras.

Esta decisão foi transitada e julgada no dia 29 de agosto deste ano, sob pena de encaminhamento dos autos à Advocacia Geral da União (AGU).

 

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

TCE-AM cobra da Secretaria Municipal de Meio Ambiente ações nas cachoeiras do Tarumã

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por meio do Ministério Público de Contas (MPC), apura possíveis danos à matéria e degradação hídrica pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança de Clima (Semmasclima). A denúncia foi feita por meio do próprio canal do MPC para averiguar possíveis danos no corredor ecológico da cachoeira alta e baixa do Tarumã.

Segundo a denúncia, publicada ontem, 25, no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado, relativa às degradações, desmatamento ilegal, alterações do curso do igarapé e aterramento do curso de água sem a atuação do Órgão Ambiental Municipal na repressão de possíveis abusos.

Houve pedido de informações sobre medidas de implantação, controle de usos e gerenciamento dos espaços especialmente protegidos na região Tarumã-Açu, zona oeste da capital. Há suspeitas de que essa região é de interesse imobiliário por conta dos avanços de edificações ao longo dos corpos hídricos e faixas florestais.

 

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/O Poder

MPE investiga participação de apoiadores em motociata de Alberto Neto

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pretende investigar a participação de apoiadores em motociata do candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto. Conforme publicação da Revista Cenarium, organizadores prometem pagar R$ 100 aos motociclistas que forem ao evento, que terá a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, neste sábado, 28.

De acordo com os prints obtidos pela CENARIUM, os organizadores prometem realizar o pagamento ao final do evento, com concentração em frente à loja Havan, na Avenida Governador José Lindoso, Zona Centro-Sul da cidade, e destino final no Sambódromo de Manaus. Os motociclistas são instruídos a chegar com uma hora de antecedência para assinar uma lista de presença.

O convite foi reencaminhado com frequência para motociclistas de aplicativos. O valor promete ser pago pelo Movimento Direita Amazonas, e o responsável, de acordo com a mensagem, é Felipe Araújo. Para adicionar os participantes à lista de presença, Felipe solicita o nome completo, telefone, modelo da motocicleta e placa do veículo.

Crime eleitoral?

O advogado mestre em Direito Anderson Fonseca explicou à CENARIUM que, se a distribuição da gasolina é feita para os simpatizantes do partido, não há compra de votos. No entanto, se, junto com o combustível, houver o “vote em mim“, como troca explícita de favor — “minha gasolina, seu voto” — então está configurado o crime eleitoral.

“Se for comprovada a compra de voto a Justiça pode entender a prática como abuso de poder econômico e com isso pode levar a cassação de chapa ou se eventualmente eleito a cassação do diploma“, explicou Anderson Fonseca.

Prints

O candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), delegado João Tayah, afirmou nessa terça-feira, 24, que também recebeu prints de conversas com a organização da motociata e vai acionar o Ministério Público Eleitoral. “Já tenho o nome e o número da pessoa que está responsável por isso. E farei a denúncia ao Ministério Público pelos crimes eleitorais cometidos contra a eleição da nossa cidade“, prometeu.

Motociatas

Jair Bolsonaro tem reunido apoiadores nas motociatas em alguns lugares do País, principalmente na Região Sudeste, mesmo que não seja candidato a nenhum cargo por estar inelegível por oito anos. O movimento é em apoio a candidatos a prefeituras e câmaras municipais que estão concorrendo no pleito pelo PL.

No último dia 30 de agosto, o ex-presidente esteve em Cianorte, no Paraná, onde tirou fotos e assinou autógrafos com as pessoas que estavam no local. Bolsonaro também participou de uma motociata com apoiadores em São José do Rio Preto (SP), em 21 de agosto.

A programação incluía ao menos seis cidades do Estado. A região é um dos seus maiores redutos eleitorais, tendo vencido em 84% das cidades nas eleições gerais de 2022, enquanto o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu na capital.

Em Manaus, o ex-mandatário cumprirá agenda em apoio à campanha do capitão Alberto Neto para a Prefeitura de Manaus.

 

 

Com informações da Revista CENARIUM

TRE-AM intima Marina Pandolfo e seu vice para não perseguirem opositora

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) determinou que a candidata à reeleição para a Prefeitura de Nhamundá, Marina Pandolfo, não persiga sua opositora na campanha, Ana Cássia Brito Andrade. A medida também é válida para o vice da prefeita, Antônio Magalhães Tavares Neto.

De acordo com a 43ª Zona Eleitoral, Ana Cássia tem sido perseguida e intimidada por grande número de apoiadores de Marina Pandolfo. Manifestantes comparecem a todos os atos de campanha realizados por Ana Cássia devidamente trajados com itens de Marina.

A manifestação pode configurar perseguição sistemática. Em caso de continuação dos atos, Marina pode ser multada em até R$ 5 mil.

 

 

Da Redação

Aneel rejeita plano de irmãos Batista para assumir Amazonas Energia

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A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou a rejeição do plano da Âmbar Energia, empresa do Grupo J&F, de assumir a Amazonas Energia. Na segunda-feira 23, a Justiça Federal deu um prazo de dois dias à Aneel para que aprovasse a transferência do controle da distribuidora para a companhia, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Essa recomendação da Aneel contraria a decisão judicial que a obrigou a transferir o controle da companhia para os Batistas. Também fere os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva de realizar a transferência.

Os técnicos da agência sustentam a avaliação, feita no mês passado, de que os consumidores brasileiros terão de arcar com um custo de R$ 15,8 bilhões na conta de luz para manter a operação se a proposta dos irmãos Batista for aceita. O valor ideal seria de R$ 8 bilhões.

Esses custos envolvem, por exemplo, o índice de furto de energia e o valor necessário para manter a empresa de pé e pagar as contas em dia. Os custos operacionais envolvem ainda a distribuição de energia em uma das regiões mais complexas do país. Isso porque o local possui vastas áreas remotas, barreiras logísticas e toda a complexidade ambiental do Estado amazônico.

A empresa dos irmãos Batista argumentou, no âmbito do processo, que não é possível se adequar às exigências da Aneel. Porém, a Âmbar afirmou, em proposta protocolada na agência, que possui “capacidade técnica e econômica para adequar o serviço de distribuição”. Também disse que tem “condições necessárias para reverter a histórica inviabilidade econômica da distribuidora”.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério de Minas e Energia explicou que não cabe à pasta se manifestar no momento, por ser um processo em análise na Aneel. A Amazonas Energia também não comentou o processo.

Processo de transferência em análise pela Aneel

A análise em questão foi elaborada no âmbito do processo que avalia o plano de transferência da Amazonas Energia, depois de uma consulta pública. A Aneel afirmou que vai cumprir a decisão judicial, independentemente da conclusão técnica.

Contudo, a agência se prepara para recorrer da determinação da Justiça e seguir com o processo de avaliação da concessão até a próxima semana, segundo o Estadão. Conforme o veículo, a cúpula da Aneel desenhava um cenário de intervenção na Amazonas Energia antes da decisão judicial.

A nota técnica da Aneel concluiu que o plano da Âmbar não atende aos requisitos da medida provisória assinada pelo governo Lula para permitir a transferência da Amazonas Energia. De acordo com a agência, esse plano não é suficiente para solucionar os problemas da companhia com o menor impacto para o consumidor. Com isso, a proposta é considerada como ilegal.

Além disso, a avaliação é que poderá haver prejuízos para o serviço de distribuição de energia à população do Amazonas.

Necessidade de redução de custos e endividamento

Para a área técnica da agência, é preciso adotar uma trajetória de redução dos custos, porque o prazo é de 15 anos, considerado longo e mais do que suficiente. Além disso, os técnicos rejeitaram a proposta da empresa do grupo J&F de resolver o endividamento da Amazonas Energia, calculado em R$ 10 bilhões, no prazo de 15 anos ancorada nas flexibilizações que serão bancadas pelo consumidor.

Os consultores da Aneel insistem na necessidade de determinar prazos e montantes específicos para equacionar a dívida e tornar a distribuidora sustentável. O prejuízo, se isso não for feito, é calculado em R$ 1,2 bilhão por ano, só de juros, por até 15 anos. O valor é equivalente à diferença entre o custo do plano da Âmbar e a proposta da Aneel.

“A não reversão do cenário de endividamento nessa magnitude, pelos impactos financeiros que este pode imputar à concessionária, poderia manter ou levar, novamente, à deterioração do equilíbrio econômico e financeiro, o qual motivou as flexibilizações previstas em Lei, com prejuízos à qualidade, à continuidade e à expansão dos serviços concedidos”, diz nota da agência.

Capacidade técnica em questão

A Aneel concluiu também que a empresa dos irmãos Batista não demonstrou capacidade técnica no segmento de distribuição, que é o negócio da Amazonas Energia, ao apresentar o plano. A empresa argumentou que a medida provisória não exige experiência prévia na área de distribuição e apresentou seu histórico no setor de geração para se adequar à exigência.

Nesse ponto, a área técnica do órgão recomendou que, caso a diretoria da Aneel aprove a transferência, seja exigida a contratação de profissionais qualificados no segmento de distribuição e a comprovação dessa condição em um prazo de 90 dias.

A Âmbar fez uma oferta pela Amazonas Energia depois de ser beneficiada pelo governo Lula com uma medida provisória (MP) que socorre o caixa da distribuidora e repassa o custo para a conta de luz dos consumidores brasileiros por até 15 anos.

Imbróglio sem solução

Conforme divulgou o Portal O Poder, ontem, 24, a Justiça Federal do Amazonas deu 48 horas para a Agência Nacional de Energia Elétrica implementar uma medida provisória que salva a Amazonas Energia. A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, afirma que a agência tem o dever de analisar rapidamente o texto editado em 13 de junho, pois sua validade expirará em outubro. A Aneel vai recorrer da decisão.

A liminar concedida pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe favorece a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Uma empresa dos Batista, a Âmbar Energia, comprou termelétricas que abastecem a Amazonas Energia, no que pareceu na ocasião um negócio ruim, devido à má situação da Amazonas. Três dias depois o Ministério de Silveira editou a medida provisória que cria condições para salvar a empresa – e, assim, transformou a operação num bom negócio. Antes disso, o ministro havia se reunido ao menos 17 vezes com executivos do grupo dos irmãos Batista.

Agora, por conta do parecer técnico que foi recusado, não se sabe o desfecho que terá a questão envolvendo a Amazonas Energia.

Com informações do Diário do Brasil Noticias

Foto: Reprodução

Wilson Lima realiza nova vistoria em obras do conjunto habitacional da Sharp

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O governador Wilson Lima (União Brasil) realizou, nesta quarta-feira, 25, uma nova vistoria no conjunto habitacional em construção na comunidade da Sharp, zona leste de Manaus. O empreendimento, que receberá 176 famílias que viviam em áreas de risco, é um dos complexos construídos pelo Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), que fazem parte do Amazonas Meu Lar. No total, a previsão é de que o programa entregue cerca de 130 unidades habitacionais até o fim do ano.

“Nós estamos trabalhando para diminuir as desigualdades que existem no Amazonas. Muita gente que vem para cá e não tem onde morar, acaba ocupando áreas de risco como igarapés, morros, beira de barranco. O nosso objetivo principal é dar uma moradia digna dentro da dinâmica da cidade. Aqui nessa área tem hospital, serviço de segurança, escola, comércio. Nós temos tido o cuidado de fazer entregas para ser funcional ao cidadão”, afirmou.

O conjunto da Sharp é o terceiro em execução pelo Governo do Amazonas por meio do Prosamin+. O objetivo é entregar 64 unidades habitacionais neste residencial até o fim deste ano. O conjunto da Sharp contará com 176 unidades habitacionais divididas em 22 blocos na área chamada de Platô da Sharp.

De acordo com o secretário da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campêlo, as obras desta etapa estão com 40% de avanço, incluindo serviços em dois blocos residenciais.

“Aqui já fizemos a troca de solo, o trabalho de terraplenagem e também a macrodrenagem do igarapé. Nesse momento, já cravamos as estacas dos residenciais, fizemos as fundações e agora estão subindo a alvenaria, que é uma parte mais rápida da obra. Especificamente dos 64 apartamentos, estamos em torno de 40% da obra já executada”, destacou Marcellus.

Em toda a comunidade da Sharp, o Prosamin+ vai construir 616 apartamentos, divididos em 77 blocos, com investimentos da ordem de R$ 420 milhões. No total, 1.644 famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000 já foram beneficiadas com unidades habitacionais e outras soluções disponíveis no programa, como indenização e bônus moradia (compra assistida). O Prosamin+ retirou, até o momento, 1.352 imóveis de áreas de risco.

“O governador Wilson Lima tem tratado como prioridade a parte habitacional em nosso estado. Essas famílias já foram indenizadas, hoje recebem um auxílio moradia transitório, que é para finalizar essa etapa de mudança de vida, e irão receber essa chave em breve pelo governador Wilson Lima”, complementou o diretor-presidente da Superintendência Estadual de Habitação, Jivago Castro.

Adequações

No conjunto habitacional, está em fase de construção uma ponte que vai substituir uma antiga galeria que existia no local, reduzindo os riscos de alagações para as famílias da comunidade da Sharp. As equipes já iniciaram os serviços de macrodrenagem, bem como a execução de 66 metros de canal concretado sob o Igarapé do Quarenta.

A nova etapa do Prosamin+ também está priorizando o reflorestamento de áreas degradadas e a ampliação do espaço verde. O reflorestamento aproxima o Prosamin+ da agenda global de sustentabilidade ambiental, tornando a cidade mais resiliente às mudanças climáticas.

Serão pelo menos 111 mil metros quadrados de área reflorestada e 62 mil metros quadrados de arborização urbana, utilizando espécies nativas da região. Um viveiro de mudas foi criado e marca uma iniciativa inédita em obras públicas no Amazonas.

“Nós estamos entregando muito mais do que só a dignidade, mas fazendo uma verdadeira transformação social em toda a região, entregando moradias dignas em um projeto que respeita a sustentabilidade e dando segurança não somente para as pessoas que viviam aqui nessa região, mas também em toda a comunidade”, destacou o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Fausto Júnior.

Habitação

Pelo Prosamin+, 136 unidades habitacionais têm previsão de entrega para 2024, sendo 72 unidades habitacionais pelo residencial Maués, no bairro Cachoeirinha, e 64 unidades na Sharp.

O governador Wilson Lima já entregou dois residenciais pelo programa Amazonas Meu Lar: o Parque Residencial General Rodrigo Otávio com 32 unidades, em abril do ano passado, localizado no bairro Japiim, e o Residencial Ozias Monteiro II, em abril deste ano, construído na zona norte e beneficiando 192 famílias.

No dia 16 de setembro, o governador Wilson Lima assinou a ordem de serviço para o início das obras do Prosai Parintins. Os trabalhos devem iniciar pelo sistema de abastecimento de água e rede de esgoto do município, mas deverão incluir a construção de 504 unidades habitacionais.

O governador Wilson Lima também assinou contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção do Residencial Novo Aleixo, com 48 unidades habitacionais, e do Residencial Petrópolis, com 32 apartamentos. Os complexos serão construídos em parceria com o Minha Casa, Minha Vida, na linha de atendimento do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Para essa linha foram inscritos outros quatro projetos: Amazonas Meu Lar 1, na Compensa, com 256 unidades; o Amazonas Meu Lar 2, no Tarumã, com 192 unidades; o Amazonas Meu Lar 3, no Centro (antigo prédio da Receita Federal), com 85 unidades; e o Amazonas Meu Lar 4, no Alvorada, com 64 unidades.

Amazonas Meu Lar

Os conjuntos habitacionais construídos pelo Governo do Estado estão inseridos no Programa Amazonas Meu Lar, que prevê mais de 24 mil soluções de moradias, além do atendimento de 33 mil famílias com regularização fundiária.

Com informações da Secom

Foto: Divulgação

 

 

 

 

 

Seca de 2023 custou R$ 1,5 bilhão extra em transporte; em 2024, o fluxo de caixa deverá ser atingido

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Com todos os 62 municípios em situação de emergência devido à seca e às queimadas, o Amazonas registra uma crise ambiental que afeta diversos setores. Do ponto de vista econômico, a estiagem severa pode resultar em reajustes de preços que prejudicam tanto consumidores quanto empresários.

Segundo Marx Gabriel, consultor de empresas, conselheiro de administração e sócio-diretor da MB Consultoria, o atraso nas entregas, rupturas de estoque e o aumento do custo logístico são algumas das dificuldades que as empresas podem enfrentar nesse período. “Isso pode impactar diretamente o fluxo de caixa das empresas e interromper o fornecimento aos clientes. No caso das indústrias, pode até ocasionar a paralisação das linhas de produção”, alerta o especialista.

No ano passado, empresas do Polo Industrial de Manaus pagaram um custo extra de quase R$ 1,5 bilhão com transporte de insumos, além de considerarem a adoção de férias coletivas para reduzir custos. Os dados são do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam). Nesse cenário, é desafiador pensar em um equilíbrio para evitar prejuízos. No entanto, Marx Gabriel destaca que é essencial tentar encontrar esse equilíbrio entre a perda de receita por interrupção do fornecimento e o aumento do custo logístico para a entrega de matéria-prima e produtos acabados.

“Dados do Centro de Liderança Pública (CLP) mostram que o Amazonas está, há cerca de 10 anos, entre a última e penúltima colocação no pilar de infraestrutura do país. A estiagem, somada à deficiência crônica de infraestrutura no nosso Estado, nos coloca em uma posição de baixíssima competitividade. É necessário fôlego e coragem empresarial para enfrentar essa realidade”, enfatiza Marx Gabriel.

Preparar a equipe é a chave para superar a crise

Segundo o consultor, quando os recursos são limitados e a situação externa afeta toda a cadeia de produção, como no caso da estiagem, contar com uma equipe bem preparada e altamente comprometida faz toda a diferença na resposta rápida e eficiente em tempos de crise.

“Muitas ideias todos temos, o que diferencia uma empresa vencedora é a execução! Ou seja, quem de fato tem disciplina organizacional para implementar planos e ações relevantes para os objetivos da organização superam crises com menos prejuízo. Sem uma equipe qualificada, madura e com alta disposição para executar e tentar soluções novas, é extremamente difícil atender às demandas, especialmente em um cenário de crise como a estiagem no Norte”, afirma Marx.

Para evitar efeitos drásticos nas empresas, que podem reverberar de forma negativa no bolso  do consumidor amazonense, causados pela estiagem, Marx Gabriel aconselha a implementar um comitê de crise, com participação da alta gestão e gerência. Este comitê deve avaliar todas as possibilidades e opções que possam haver para evitar e mitigar o processo de ruptura de estoques com o mesmo rigor em custos envolvidos. Consequentemente, um plano de ação detalhado deve ser elaborado. Ele deverá ser acompanhado diariamente e deve ser ajustado conforme a necessidade.

Quem é Marx Gabriel?

Marx Alexandre Corrêa Gabriel é sócio fundador da MB Consultoria, uma empresa com mais de 30 anos de atuação no Amazonas. Na MB Consultoria, ele atua como moderador, consultor, instrutor e palestrante nas áreas de gestão, governança corporativa, desempenho, estratégia e liderança para empresas de diversos portes e atuação nacional.

Primeiro autor da região Norte no portfólio da Alta Books, a maior editora de livros de negócios do Brasil, Marx é autor do livro “Direto ao Ponto: Gestão Sem Rodeios”, lançado em 2022. A obra é um compilado do conhecimento adquirido ao longo de sua carreira de 30 anos, com o objetivo de ajudar empresários e gestores a enfrentarem os desafios do mercado.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder

PA: Justiça Eleitoral julga ação que pode cassar chapa bolsonarista em Belém

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O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) deve julgar, nesta quinta, 26, ou sexta-feira, 27, uma ação protocolada pelo empresário Henrique Luiz Sarubby Nassar com pedido de impugnação da chapa que concorre à Prefeitura de Belém pelo Partido Liberal (PL), formada pelo Delegado Éder Mauro (candidato a prefeito) e Dra. Tatiane (candidata a vice-prefeita). 

Trata-se do Recurso Eleitoral nº 0600025-91.2024.6.14.0076, de relatoria do juiz eleitoral Marcelo Lima Guedes. O documento constava na lista de pauta de julgamento desta terça-feira, 24, e o recurso foi levado à apreciação da Corte, mas, ao analisar o processo, o juiz federal José Ayrton de Aguiar Portela pediu vista e o documento deverá ser julgado novamente em uma das sessões plenárias desta semana. O relator votou contra a chapa.

Em resposta ao Grupo Liberal, a Corte eleitoral explicou que o recurso trata da impugnação do Registro de Candidatura do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) do Partido Liberal (PL), nos cargos de prefeito e vice-prefeita. O Ministério Público Eleitoral se posicionou a favor da regularidade do Drap do PL, tanto na escolha dos candidatos quanto em relação à convenção partidária, segundo o Procurador Regional Eleitoral do Pará, Alan Mansur, adiantou com exclusividade à reportagem.

“Houve manifestação nossa por escrito e também oralmente, na sessão de ontem, no qual entendo que não houve irregularidade na convenção partidária”, destacou. Porém, ele explicou que, se o julgamento for pela nulidade dos atos do PL, o Delegado Éder Mauro e sua candidata a vice-prefeita ficarão fora da disputa. “Como os nomes deles já estão nas urnas, os votos ficariam inválidos”.

O TRE-PA explicou que, “em suas alegações, o recorrente informa que a convenção partidária do PL, realizada em 24 de julho de 2024, foi irregular, uma vez que o local da convenção foi alterado sem comunicação prévia aos convencionais, violando o estatuto partidário e comprometendo o processo democrático interno”, disse o órgão, em nota.

O empresário Henrique Luiz Sarubby Nassar teria argumentado ainda, segundo o Tribunal, que “a referida alteração prejudicou sua candidatura ao cargo de vice-prefeito, já que, dessa forma, não lhe foi oportunizada a devida apreciação de seu nome pelos membros do partido. Em primeira instância, o recurso não foi acatado pela Juíza Zonal que deferiu o Drap do PL. Houve então recurso da sentença para o Pleno do TRE-PA”.

O Grupo Liberal solicitou posicionamento da equipe do candidato Delegado Éder Mauro e aguarda retorno.

 

Da Redação com informações de O Liberal 

Foto: Divulgação

Faltam 11 dias para eleição e candidatos intensificam campanhas

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Faltam 11 dias para as Eleições de 2024. Com o tempo para o primeiro turno afunilando, os candidatos ao Legislativo e Executivo municipais intensificam as suas campanhas para terem um bom resultado no dia 6 de outubro. A Justiça Eleitoral também se prepara para fazer a “festa da democracia” em meio a estiagem que assola o estado. 

No Amazonas, apenas Manaus deve ter um segundo turno. A Constituição Federal e a Resolução TSE nº 23.734/2024 determinam que somente as cidades com mais de 200 mil eleitoras e eleitores aptos a votar poderão ir ao 2º turno, caso nenhuma candidata ou nenhum candidato tenha sido eleito por maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição. 

 

Da Redação 

Alberto Neto ignora juízes do TRE-AM e dissemina Fake News mesmo condenado pela Justiça Eleitoral

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O candidato do Partido Liberal (PL), Capitão Alberto Neto, segue descumprindo ao menos 12 decisões judiciais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), que impugnaram propaganda mentirosa contra o candidato Roberto Cidade (União Brasil), tanto no horário eleitoral da rádio e da TV quanto nas redes sociais. 

Em um dos processos, Alberto Neto foi condenado a pagar multa de R$ 10 mil, e sua candidata a vice, Maria do Carmo Seffair (Novo), de R$ 5 mil, por divulgar fake news contra o postulante da coligação Manaus Merece Mais.

Alberto Neto, de maneira leviana, acusa o deputado estadual Roberto Cidade de aumentar impostos e contas de serviços no Estado do Amazonas. A acusação foi derrubada pela Justiça Eleitoral que entendeu os ataques como fake news. 

Em todas as liminares, os juízes Gildo Alves e Jean Carlos dos Santos, da Propaganda Eleitoral 2024 e da 59ª Zona Eleitoral, respectivamente, impugnaram os vídeos com conteúdo mentiroso e injurioso contra Roberto Cidade e determinaram as remoções imediatas da propaganda mentirosa sob pena de multa diária. 

Os magistrados em suas decisões também determinaram que Alberto Neto e sua vice se abstivessem de publicar e republicar os conteúdos mentirosos e ofensivos nas redes sociais ou qualquer meio de comunicação.

Entretanto, Capitão Alberto Neto vem de maneira contumaz desrespeitando as decisões judiciais e divulgando as fake news em propaganda política. Na manhã desta quarta-feira, 25, ainda foi possível assistir as propagandas impugnadas pela Justiça em horário nobre da Rede Globo.

“Ante o exposto, em harmonia com o parecer ministerial, JULGO PROCEDENTE a presente Representação Eleitoral, para determinar aos representados que se abstenham de publicar e republicar em suas redes sociais ou transmitir por quaisquer meios de comunicação os vídeos e áudios apreciados na presente decisão, ao tempo em que condeno o representado Alberto Barros Cavalcante Neto ao pagamento ao pagamento de multa arbitrada em R$ 10 mil, pela prática de impulsionamento de propaganda negativa, com fulcro no art. 57-C, § 3º da Lei n. 9.504/97”, determinou Gildo Alves em uma das decisões proferidas no último dia 23 de setembro. 

Além de multa, a Justiça Eleitoral concedeu direitos de respostas a Roberto Cidade nas redes sociais de Alberto Neto, remoção de conteúdos em site criado pelo candidato do PL para divulgar fake news e cessão de veiculação da propaganda mentirosa no rádio e na TV.

Liminar 0600132-52.2024.6.04.0032 (2) Liminar 0600059-56.2024.6.04.0040 Liminar 0600146-36.2024.6.04.0032 (1) Liminar 0600145-67.2024.6.04.0059 (1) Liminar 0600141-30.2024.6.04.0059 (1) Liminar 0600141-30.2024.6.04.0059 (1) Liminar 0600135-07.2024.6.04.0032 (3) Liminar 0600133-53.2024.6.04.0059 (1) Sentença 0600128-31.2024.6.04.0059 (2) Sentença 0600118-84.2024.6.04.0059 (1) Sentença 0600118-84.2024.6.04.0059 (1) Sentença 0600435-55.2024.6.04.0068 (2) Liminar 0600132-52.2024.6.04.0032 (2)

 

Da Redação

Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

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