novembro 25, 2025 06:37
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AC: MIDR reconhece situação de emergência em 21 cidades

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A Defesa Civil Nacional reconheceu, na última sexta-feira, 16, a situação de emergência em 21 municípios do Acre afetados por desastres. A portaria com a medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais informações aqui.

As cidades foram atingidas pela seca, período com falta de chuva mais prolongado do que a estiagem. São elas: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri.

Com o reconhecimento, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Estiagem na Paraíba

O Governo Federal também reconheceu a situação de emergência no município de Serra Branca, localizado na Paraíba. A cidade sofre com estiagem. Confira aqui a portaria.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

 

Da Redação com informações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional

Foto: Divulgação

TCE-AM e MPAM fazem cobranças a Adenilson, de Nova Olinda do Norte

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) recebeu um denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM). O órgão avalia possível omissão antijurídica do prefeito de Nova Olinda do Norte, Adenilson Lima Reis (MDB), quanto à falta de estruturação mínima da Defesa Civil Municipal para resposta e gestão preventiva a desastres naturais.

O MP cobra ações para que a prefeitura faça combate às queimadas e à estiagem, sendo considerado função institucional a proteção do meio ambiente e de outros interesses que estejam interligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 no Poder Judiciário.

A Prefeitura de Nova Olinda tem 60 dias para apresentar um Plano de Contingência 2024, com os devidos ajustes. Foi recomendado que a prefeitura siga o exemplo de outros municípios brasileiros e ofereça à Câmara Municipal um projeto de lei de enfrentamento das mudanças climáticas. 

No ano passado, o município sofreu com as queimadas, sendo assim, a falta de estrutura da Defesa Civil foi notada. O MPAM propõe ações para reduzir os efeitos dessas queimadas na tentativa de diminuir os impactos naturais.

Segundo o relatório do MPAM, é importante combater “os crimes ambientais, em especial as queimadas, que têm causado comprovada piora na saúde pública”. Foi recomendado que o município se adeque para atuar em combate aos incêndios, pede a existência de brigadas de combate a queimadas para atuar em curto prazo e a realização de campanha de educação ambiental para conscientizar a população. 

 

 

Ludmila Dias, para portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

Aneel acusa Amazonas Energia de litigância de má-fé

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acusou a Amazonas Energia de litigância de má-fé – agir processualmente de forma reprovável e violar os deveres de legalidade. A agência reguladora diz que a distribuidora de energia entrou com 4 ações quase idênticas no SJAM (Seção Judiciária do Amazonas) em um intervalo de minutos entre si. Segundo a agência, isso configura uma tentativa de fazer com que o processo caia nas mãos de um juiz de preferência.

As ações da Amazonas Energia são referentes a uma liminar para assegurar R$ 450 milhões à companhia caso a Aneel não regulamente a MP (Medida Provisória) 1.232 de 2024 antes que ela perca a validade em 12 de outubro. A MP é vista como a salvação da distribuidora que realiza um serviço ineficiente e recebe recursos do governo desde 2018 para manter sua operação no Estado da região Norte.

Depois da manifestação da Aneel, o juiz Ricardo Augusto de Sales mandou redistribuir a ação da Amazonas Energia e solicitou a apuração de falhas no sistema que encaminha os processos aos juízes. “Diante dos argumentos e documentos apresentados, promova-se nova e livre distribuição dos autos, garantindo-se a observância do princípio constitucional do juiz natural”, escreveu Sales.

Desde que era um braço da Eletrobras, a Amazonas Energia já tinha uma operação deficitária. Quando a empresa foi arrematada pelo grupo Oliveira Energia em 2018, foi acordado que a companhia receberia cerca de R$ 2 bilhões do governo federal ao longo de 4 anos para manter o serviço enquanto implementava uma gestão que trouxesse eficiência, o que não ocorreu.

A ajuda do governo acabou antes do grupo tornar a empresa capaz de andar com as próprias pernas e o resultado foi que o grupo agora quer vender a Amazonas Energia. Ciente do problema, o governo federal editou a MP que estende o benefício até uma troca de controle a depender de uma avaliação da Aneel. Quem comprar a distribuidora tem direito ao benefício por 12 anos.

O grupo J&F apresentou uma proposta para adquirir a Amazonas Energia, mas o Poder360 apurou que a área técnica da Aneel deve reprovar o plano apresentado pela empresa dos irmãos Batista. Com uma iminente recusa, a Amazonas Energia fica sem um comprador no horizonte e tenta se agarrar à MP para abocanhar os recursos.

Diante da estratégia da distribuidora em apresentar diversas ações sem petição inicial, documentos de habilitação, documentos comprobatórios e pagamento de custas – ou seja, ações vazias – e entrar com a documentação necessária só no processo que caísse com um juiz de preferência da empresa, a Aneel pede que a Amazonas Energia seja condenada a pagar uma multa de 10% do valor do processo, R$ 45 milhões.

As ações da Amazonas Energia foram apresentadas em um intervalo de 16 minutos entre si. A 1ª foi assinada às 16h59 e a última às 17h15.

O Poder360 procurou a Amazonas Energia por meio de e-mail para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito da acusação da Aneel. O email foi enviado às 13h18 de 5ª feira (22.ago.2024). Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

 

 

Com informações do Poder 360

‘Minha preocupação é com os eleitores’, diz Cármen Lúcia sobre estiagem no Amazonas

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A estiagem no Amazonas fez com que a Justiça eleitoral fizesse uma mobilização para que os eleitores possam votar em 6 de outubro, data do 1º turno do pleito deste ano. Para a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, o eleitor tem que poder sair da sua casa para votar.

“A estiagem no Amazonas me deixa sem dormir. O eleitor não tem a estrada porque o rio está seco. Temos apoio das Forças Armadas e temos o desafio de garantir que o eleitor possa votar. Minha preocupação é com os eleitores”, afirmou a magistrada.

A presidente do TSE também comentou a descida acelerada dos rios da Amazônia. “Até o dia 6 de outubro isso pode piorar”, reforçou.

O TSE está atuando em conjunto com a Agência Nacional de Água (ANA), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Tribunal Regional do Amazonas (TRE-AM) e Forças Armadas, a fim de que a situação seja mapeada e, assim, seja possível avançar com propostas e soluções.

Até o momento, de acordo com o Boletim Estiagem do governo do Amazonas, já são 21 cidades em estado de emergência e, pelo menos, mais de 254 mil pessoas afetadas pela seca. No Estado, que conta com 62 municípios, estão 2.749.346 dos 155.912.680 eleitores brasileiros aptos a votar nas Eleições 2024. É o 15º estado brasileiro em número de votantes e o segundo maior do Norte, atrás apenas do Pará, que ocupa a 9ª posição entre todas as unidades da Federação, com 6.226.373 votantes aptos.

 

 

Com informações do TSE

RR: Catarina vence o duelo contra Nicoletti, ela é a candidata do União Brasil

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A candidata Catarina de Lima Guerra Silva (União Brasil) foi autorizada a concorrer ao cargo de prefeita de Boa Vista. No início deste mês, houve um impasse com o deputado Antonio Carlos Nicoletti, que desejava concorrer ao mesmo cargo pela sigla.

O próprio partido informou ao Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) que Nicoletti havia violado regras internas da sigla, que são as candidaturas devem ter viabilidade mínima e devem ser condicionadas à aprovação da direção nacional. Catarina Guerra cumpria os requisitos e foi aprovada por decisão nacional. 

Impasse resolvido pelo TRE-RR

Segundo os políticos aliados do partido, Catarina Guerra sempre deixou seu nome à disposição, mas sofreu resistência por parte de Nicoletti. 

O TRE-RR decidiu este impasse e a candidata Catarina está apta para competir nas eleições municipais de Boa Vista, e Nicoletti tem o prazo de sete dias para se manifestar ou recorrer da decisão de inelegibilidade.

Confira a decisão: 

 

 

Ludmila Dias, para portal O Poder

Foto: Divulgação

Em Parintins, Polícia Militar apreende cestas básicas sem nota fiscal sob suspeita de uso em campanha política

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Uma mercadoria em Parintins foi apreendida porque transitava sem nota fiscal e sem qualquer documento que comprovasse a origem e a destinação dos alimentos. Os responsáveis pelo embarque, dois funcionários da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habilitação (Semasth), alegaram que se tratava de ação social da deputada estadual Mayra Dias juntamente com o marido e prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, mas não comprovaram se as cestas básicas fariam parte da atividade rotineira ou se foram adquiridas para combater a fome durante o período de estiagem.

Como transitar com mercadorias desacompanhas de notas fiscais é crime da ordem tributária por não estar especificado o proprietário e nem o destinatário, assim como o devido recolhimento de impostos, enquadrando-se no crime de sonegação fiscal, os polícias apreenderam a carga e a levaram para o 3⁰ Distrito Integrado de Polícia (DIP).

A carga ficará retida até que se comprove a propriedade e o destino do bem.

O prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia, acompanhado de assessores esteve no DIP, mas não obteve a liberação dos produtos por não ter apresentado a documentação exigida.

Suspeita de crime eleitoral

O fato de centenas de cestas básicas estarem circulando irregularmente levou a suspeita de crime eleitoral nas eleições municipais de 2024 em Parintins.

Tanto o prefeito Bi Garcia quanto a deputada estadual Mayra Dias apoiam o candidato do PSD, Mateus Assayag, para a prefeitura. A mercadoria poderia ser distribuída na zona rural do município em troca de votos no pleito marcado para o dia 6 de outubro, o que é considerado abuso de poder econômico pela legislação eleitoral.

Lei 9.504 de 1997

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

IV – fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;

§ 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.

 

 

Com informações do Jornalismo Parintins

Pavimentação da BR-319 é fundamental para minimizar os impactos da estiagem

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Durante entrevista na CNN Brasil, nesta quinta-feira, 22, o governador Wilson Lima (União Brasil), falou sobre a importância da BR-319 (Manaus/Porto Velho), para o Amazonas, principalmente no período de estiagem dos rios da Amazônia. Wilson Lima afirmou que o povo do Amazonas não aceita mais o discurso  que não é possível sair do isolamento e pavimentar ou recuperar a rodovia.

“Estou falando de uma estrada que foi inaugurada em 1976. O que precisa na BR-319 é manutenção. Se você me disser ou o governo federal disser para o povo do Amazonas que essa é uma rodovia cara, ou duas ou três vezes mais caras que uma rodovia em outro lugar a gente aceita.  Agora, dizer que não é possível pavimentar a BR-319 e começar a construir uma narrativa de que a BR-319 vai aumentar desmatamento ou vai aumentar os crimes ambientais isso é inaceitável”, enfatizou.

Recado ao governo federal

Wilson Lima também chamou a atenção do governo federal que na sua avaliação não dá para o governo brasileiro querer construir uma história de protetor da Amazônia e colocar a população do estado do Amazonas de joelhos.

“O estado do Amazonas e a sua população estão dispostos a atender a todas as condicionantes ambientais. Se é pra colocar chip no carro que sai ali do Careiro até Porto Velho não tem problema. Sé pra colocar portal, câmera, balança na BR-319 para pesar os carros para não ter carga pesada, tudo isso o governo do Estado está disposto a fazer. Agora não dá pra gente continuar no isolamento”, afirmou.

 Isolamento

o governador do Amazonas ainda afirmou que tivemos uma série de episódios que mostraram a importância da BR-319 para o Amazonas. “Agora por exemplo, corremos o risco de ter um desabastecimento muito grande no comércio. No ano passado, tivermos entre 25% e 30% de desabastecimento no estado do Amazonas. E a BR-319, seria agora a nossa salvação seria uma das alternativas que nós teríamos para minimizar os impactos da estiagem”, alertou.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

Com investimentos de R$ 13 bilhões, potássio de Autazes consegue todas as licenças

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Uma boa noticia para o Amazonas. A Potássio do Brasil, subsidiária da Brazil Potash Corp., obteve todas as licenças necessárias para iniciar a construção do Projeto Potássio Autazes. Com uma previsão de investimentos de R$ 13 bilhões, esse é o maior projeto de exploração do nutriente no país. Com as autorizações, as obras das instalações na mina de Autazes, a 113 km de Manaus (AM), avançam para sua fase final.

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) foi a entidade que emitiu as licenças de instalação, ambientais únicas e autorizações para captura, coleta e transporte de fauna silvestre, autorizando o projeto, que possuirá dois poços da mina subterrânea, uma planta de processamento, um porto para barcaças fluviais e cerca de 13 quilômetros de estrada.

Da Redação, com informações Globo Rural

Foto: Divulgação

TRE-AM faz reunião para identificar situação da estiagem; locais de votação podem mudar

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) está acompanhando de perto a situação da seca dos rios da região, a fim de que possa ir ajustando a logística do funcionamento de seções eleitorais no interior do estado. Nesta terça-feira, 20,  representantes da Marinha e da Defesa Civil do Governo do Amazonas participaram de uma reunião na sede do tribunal.

O cenário apresentado é de estiagem severa, o que não deve mudar nos próximos 3 meses. A Defesa Civil sugeriu que juízes eleitorais do interior convidem a Defesa Civil Municipal de suas zonas a fim de terem informações para tomada de decisão. No ano passado, mais de 270 mil ribeirinhos ficaram em isolamento.

O diretor-geral do tribunal, Júlio Bríglia, agradeceu e disse que vai repassar aos juízes responsáveis pelos pleitos dos municípios, para que possam definir medidas a serem tomadas que sejam compatíveis com a realidade de cada Zona Eleitoral. Além disso, ele informou que outras reuniões serão realizadas.

Também participaram da reunião, o secretário de TI, Leandro Simão, o coordenador de Logística, Marcelo Lira, o Secretário da Defesa Civil do Governo, o Coronel Antônio Máximo, Capitão Vitor Hugo e o Tenente Arthur Almeida, da Marinha. 

Estiagem pode provocar mudança de locais de votação

Por meio do monitoramento eletrônico da estiagem feito pelo TRE-AM é possível acompanhar quais municípios são mais afetados. Até o momento,  57 locais de votação no interior do Amazonas aparecem com alerta “severo”, 74 como “moderado” e 19 “impeditivos”, este último com risco de ficarem isolados. As decisões sobre eventual mudança nos sessões eleitorais de áreas afetadas pela seca serão tomadas pelos juízes dos municípios. 

 

Da Redação com informações de TRE-AM e Portal A Crítica

Foto: Divulgação

Saiba quanto Parintins irá gastar com escola em zona rural

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O prefeito de Parintins (a 430 quilômetros de Manaus), Frank Bi Garcia (PSD), vai gastar mais de R$ 1,3 milhão, na construção de uma escola com quatro salas de aula sob pilotis no município de Parintins. O termo pilotis é uma palavra de origem francesa que se refere justamente aos pilares. Contudo a palavra pilotis é utilizada para denominar uma área térrea suspensa por pilares, deixando o seu vão livre.

De acordo com a licitação, a empresa contratada foi a empresa. T. F. Comércio de Materiais de Construção Ltda, inscrita no CNPJ nº 37.351.686/0001-75 que vai receber o valor global de R$ 1.386.354,04.

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

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