novembro 6, 2025 02:03
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De esposa a sobrinhos: veja lista de parentes de políticos nomeados em cargos na Prefeitura de Urucurituba

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) revelou nesta quinta-feira, 28, os nomes e os graus de parentesco de 24 servidores da Prefeitura de Urucurituba que ocupam cargos comissionados apesar de serem parentes diretos do prefeito, do vice-prefeito, de secretários municipais e de vereadores. A prática configura nepotismo e fere os princípios da moralidade e da impessoalidade na administração pública.

De acordo com a recomendação expedida pelo promotor de Justiça Kleyson Nascimento Barroso, os vínculos familiares vão de cônjuges a sobrinhos, irmãos, cunhados e primos, ocupando funções que variam de secretarias executivas a cargos técnicos e chefias em diferentes setores da gestão municipal.

Dentre os nomes divulgados estão: Suelen Tavares de Araújo, secretária executiva de Assistência Social, esposa do vice-prefeito Francivaldo Libório; Victor Yan Tavares de Araújo, assessor de gabinete do vice-prefeito, cunhado de Francivaldo Libório; Andreia Simas da Silva, chefe da seção de Patrimônio e Acervo, esposa do secretário de Educação Rodino Zanes.

Confira a lista completa com os nomes:

Segundo o MP, o nepotismo representa “a forma mais nítida e cristalina de uso da máquina pública para o interesse pessoal”, sendo prática vedada pela Constituição Federal e pela Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF).

O promotor recomendou que o prefeito Leôncio Tundis (PT) exonere, no prazo de 30 dias, todos os servidores listados, com suspensão imediata de pagamento de remunerações. A recomendação também inclui a proibição de novas nomeações de parentes até o 3º grau de prefeito, vice, secretários e vereadores, salvo se houver processo seletivo regular.

Caso as medidas não sejam cumpridas, o MP poderá ajuizar ação civil pública por ato de improbidade administrativa, responsabilizando os gestores envolvidos.

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder
Foto: Divulgação

Por falta de acordo, votação da PEC da Blindagem é adiada

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A votação da PEC da Blindagem, que estabelece que investigações contra parlamentares deve ter o aval do Congresso, foi adiada na Câmara nesta quarta-feira, 27. Segundo o líder do PT, Lindbergh Farias , o texto não teve acordo entre os líderes partidários.

A discussão sobre o texto deve ser retomada na semana que vem. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reuniu os líderes em sua residência oficial às 19h30 para tentar destravar a votação. A reunião terminou as 22h20 sem acordo.

A oposição era a mais a favor da proposta. O movimento acontece às vésperas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Da Redação com informações de Metrópoles 

Foto: Divulgação

 

Do ‘Filão dos Abacaxis’ ao país inteiro: PF mira rede criminosa do garimpo ilegal no AM com ramificações em quatro estados

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 28, a Operação Barões do Filão, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao garimpo ilegal e crimes correlatos, como lavagem de dinheiro e exploração de trabalhadores em condição análoga à escravidão.

Policiais federais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em residências dos investigados localizadas em Itaituba (PA), Novo Progresso (PA), Sinop (MT), Porto Velho (RO) e Regeneração (PI). Também foi decretado o sequestro de bens e bloqueio de ativos até o montante de R$ 74.110.528,00, correspondente ao dano ambiental identificado.

A investigação teve início após levantamento de informações em campo, durante fiscalização no local denominado “Filão dos Abacaxis”, no interior do Amazonas, onde aproximadamente 50 trabalhadores foram resgatados em condição análoga à escravidão. Trata-se de uma das áreas de garimpo consideradas as mais rentáveis da América Latina.

De acordo com as apurações, o garimpo possuía um proprietário que administrava a região e arrendava “poços” de mineração a terceiros. Cada arrendatário arregimentava trabalhadores para a extração ilegal, utilizando cianeto e causando graves danos ambientais.

A Operação Barões do Filão é um desdobramento da Operação Mineração Obscura, iniciada em abril de 2024 com objetivo de investigar denúncias de atividade garimpeira ilegal na cidade de Maués, no sul do Amazonas, e resgatar trabalhadores em situação análoga à escravidão.

A operação contou com o apoio do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), que congrega ações de integração dos nove Estados da Amazônia Legal Brasileira e dos nove países que também possuem a Floresta Amazônica em seus territórios.

 

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação 

Ato da OAB para filtrar concorrentes ao Quinto pode ser ilegal, segundo Constituição; veja vídeo

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Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, 27, o especialista e professor em Direito Constitucional, Onetício Neto, afirmou que a nova regra do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) que exige 10 anos ininterruptos de advocacia para concorrer ao Quinto Constitucional pode ser inconstitucional.  

A Constituição Federal, em seu artigo 94, assegura que um quinto das vagas nos tribunais deve ser destinado a advogados e membros do Ministério Público (MP). Para isso, são exigidos três requisitos: mais de dez anos de efetiva atividade profissional, notório saber jurídico e reputação ilibada. O texto, no entanto, não define o que seria a atividade profissional. 

“Com isso, vamos descer o nível à norma infraconstitucional, chegamos até a lei 8.906 de 1994: o Estatuto da OAB, que também não diz o que é a efetiva atividade profissional. No entanto, no artigo 10, quando fala sobre inscrição suplementar, fala que o advogado que atua com habitualidade em um outro território, cujo qual não tem a inscrição, deve requerer a inscrição suplementar. Considera-se habitualidade, segundo disposto no artigo 10 e seus parágrafos, quando o advogado passa a atuar em mais de cinco causas por ano. Isso poderia ser entendido como efetivo exercício da advocacia”, explica Onetício. 

O especialista também cita dois dispositivos legais para fundamentar sua análise: o Estatuto da OAB e o provimento 102/2004, um ato normativo infralegal, que sofreu alterações em 2010, em 2013, em 2016, em 2018, em 2023 e pode mudar novamente com as alterações para esta eleição do Quinto Constitucional para o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O artigo 58, inciso XIV, do Estatuto da OAB, determina que é da competência da seccional da OAB dispor sobre a eleição, nos termos do provimento do Conselho Federal da OAB, vedada a inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB. Já o artigo 5º do provimento 102/2004 estabelece três requisitos: mais de dez anos de efetiva atividade profissional, que pode ser comprovada com habitualidade; mais de cinco anos de inscrição no conselho seccional que seja abrangido pelo tribunal cujo o qual a vaga será preenchida, este requisito foi objeto da ADI 6810, julgada em 19 de maio deste ano; e o terceiro é não ter mais de 70 anos.

Para o Onetício, qualquer alteração no provimento ou na lei que interfira no processo atual é inconstitucional, pois viola o artigo 16 da Constituição Federal, que dispõe que a lei que altera o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, contudo, não poderá ser aplicada na eleição que ocorra a menos de um ano da data de sua vigência. Assim, a nova exigência de 10 anos ininterruptos de advocacia não poderia ser aplicada à disputa do Quinto Constitucional no TJAM.

“Meus amigos, é o seguinte, pode alterar o que for no provimento e na lei. Isso, se for aplicado para a eleição deste ano para o Quinto é inconstitucional. Esse provimento, se publicado, tem que ser objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) por ser contrário à Constituição Federal. Se for publicado, de fato, este provimento é inconstitucional”, ressalta Onetício Neto. “Advocacia que seja exercida com lisura é uma advocacia que não permite esse tipo de comportamento inconstitucional que altera as regras do jogo durante o jogo. Não é assim que se faz Direito, não é assim que se advoga”, criticou.

Veja explicação completa:


Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Lula assina recondução de Paulo Gonet como procurador-geral da República

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Na última quarta-feira, 27, o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para mais um mandato de dois anos no cargo.

Gonet assumiu a Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro de 2023. Seu atual mandato, portanto, duraria até dezembro deste ano. Lula, porém, decidiu antecipar a recondução em alguns meses.

O ato foi assinado por Lula menos de uma semana antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado por Gonet como líder de uma trama golpista cujo objetivo seria manter-se no poder mesmo após perder para Lula na eleição de 2022.

A decisão foi tomada após Gonet ter se reunido na quarta com Lula no Palácio do Planalto. Mesmo reconduzido, o procurador precisará passar por nova sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome mais uma vez aprovado pelo plenário da Casa. São necessários 41 votos para a aprovação. Em 2023, ele recebeu 65 votos.

Lula optou pela antecipação para a recondução no cargo para manter a tranquilidade interna e evitar disputas pela sucessão da PGR. Geralmente existe uma lista tríplice, respeitada em seus dois primeiros mandatos, mas não é obrigada a segui-la.

Histórico

Paulo Gonet tem 64 anos, atua como subprocurador-geral da República, com cerca de 40 anos de carreira no Ministério Público. É cofundador do Instituto Brasiliense de Direito Público e foi diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União.

Formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado na Universidade de Essex, no Reino Unido, e doutorado também pela UnB. Ingressou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987. Ele foi vice-procurador-geral Eleitoral na gestão de seu antecessor, Augusto Aras.

Ao assumir a PGR, contudo, reverteu diversos entendimentos da instituição e retomou o foco sobre casos de corrupção, em especial relacionado a emendas parlamentares.

 

Com informações de Agência Brasil

TCE-AM aceita denúncia contra ex-prefeito de Eirunepé, Raylan Alencar, por suspeitas de desvio de recursos federais

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) aceitou a denúncia contra o ex-prefeito de Eirunepé, Raylan Alencar, por suspeitas de desvio em recursos federais de emendas parlamentares destinadas ao município.

A denúncia foi apresentada pela atual prefeita, Áurea Maria Ester Alves Marques, em que denuncia Raylan por ilegalidade praticada com recursos oriundos de emendas parlamentares federais. Na decisão, foram citados a ex-secretária municipal de saúde, Thayana Oliveira Miranda, e o ex-secretário de finanças, Dângelo Falcão.

No pedido, foi solicitada a indisponibilidade de bens dos ex-gestores para assegurar o ressarcimento ao erário. O relator pediu para que os citados apresentem razões de defesa, juntamente com documentos, em um prazo de até cinco dias úteis.

Histórico da denúncia

Entre os anos de 2023 e 2024, o senador Plínio Valério destinou cerca de R$ 990 mil e outros R$ 2 milhões foram destinados pelo deputado federal Sidney Leite para Eirunepé e, conforme denúncias, esse valor não foi revertido ao município.

Segundo os vereadores, os valores foram creditados nos cofres da prefeitura, mas não houve qualquer prestação de contas ou registros de aplicação dos recursos. Sem notas fiscais ou documentos que comprovem a utilização dos recursos para o município, Raylan pode enfrentar acusações de desvio de finalidade e apropriação indevida.

Ainda por meio de denúncia, os vereadores apontaram nomes de empresários, comerciantes, aliados políticos e parentes do ex-gestor que supostamente seriam utilizados para receber os valores sem executar serviços ou fornecer insumos à prefeitura.

Confira a decisão do TCE-AM na íntegra;

TCE- Eirunepé - Raylan

 

Da Redação

PGR tem 5 dias para analisar indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem até a próxima segunda-feira, 1º, para se manifestar sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no inquérito do tarifaço do Estados Unidos contra o Brasil.

O prazo também vale para a procuradoria avaliar a manutenção da prisão domiciliar de Bolsonaro e os argumentos apresentados pelos advogados para negar o descumprimento das medidas cautelares que proíbem o ex-presidente de acessar suas redes sociais e perfis de terceiros, além das explicações sobre o pedido de asilo político à Argentina encontrado no celular de Bolsonaro durante uma busca e apreensão da Polícia Federal (PF).

O período para manifestação da PGR terminaria na manhã desta quarta-feira (27), mas foi ampliado pelo ministro. Dessa forma, a procuradoria tem mais cinco dias para emitir o parecer sobre as questões.

A ampliação do prazo foi definida na decisão na qual Moraes determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal realize a vigilância integral da casa do ex-presidente.

O monitoramento foi autorizado após o ministro receber uma cópia do pedido inicial, que foi protocolado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo o parlamentar, o aumento da vigilância é necessário para garantir a “aplicação da lei penal” e evitar fuga.

 

Com informações de Agência Brasil

Câmara deve votar PEC da Blindagem que dificulta investigações contra parlamentares

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A Câmara dos Deputados deve votar, nesta quarta-feira, 27, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende blindar os parlamentares de ações da Justiça. Além disso, a Câmara também deve votar a PEC que pretende acabar com o foro privilegiado para autoridades em crimes comuns.

O texto da PEC da Blindagem começou a ser discutido em 2021, ainda na gestão do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). A proposta foi apresentada pelo deputado e atual ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA). Já a PEC do foro privilegiado tem a tramitação no Congresso bastante adiantada – foi aprovada pelo Senado Federal e está pronta para votação no plenário da Câmara desde 2018.

A PEC da Blindagem foi ressuscitada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na semana passada. A votação faz parte de um acordo costurado por Lira para colocar fim à ocupação da Mesa Diretora por integrantes da oposição.

Há ainda um terceiro texto pautado, que propõe limitar os critérios para ações de constitucionalidade e restringir a atuação das siglas junto ao Supremo.

Resposta ao STF

A Câmara dos Deputados decidiu votar a PEC que blinda os deputados em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) conduz diversos processos sobre o uso de emendas parlamentares.

No sábado, 24, o ministro Flávio Dino determinou que a Polícia Federal abra inquéritos para apurar 964 planos de trabalho de emendas que não foram cadastrados corretamente no sistema oficial do governo. O valor total desses repasses chega a R$ 694,6 milhões, segundo nota técnica do Tribunal de Contas da União (TCU).

Pelo menos sete ministros do STF comandam inquéritos que tratam de suspeitas de desvio de emendas parlamentares. Os ministros são os seguintes: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.

Segundo um balanço preliminar, esses ministros estão à frente de inquéritos que envolvem cerca de 80 parlamentares e ex-parlamentares sob investigação.

PEC da Blindagem

A última versão do texto da PEC da Blindagem, apresentada em 2021 pela então deputada Margarete Coelho (PP-PI), estabelecia que os parlamentares: não podem ser afastados do mandato por decisão judicial; podem ser presos em flagrante por crime inafiançável, mas devem ficar sob custódia da Câmara (no caso de deputado) ou do Senado (se for senador) até que o plenário decida se mantém ou não a prisão; não podem ser responsabilizados civil nem penalmente por “opiniões, palavras e votos, cabendo exclusivamente a responsabilização ético-disciplinar.

Os parlamentares articulam incluir no projeto uma autorização para que deputados e senadores só possam ser investigados e processados por crimes comuns após autorização do Legislativo, retomando o texto da Constituição de 1988, modificado em 2001 pelo próprio Congresso Nacional.

Fim do foro privilegiado

Motta também incluiu na pauta uma PEC que pretende acabar com o foro privilegiado para autoridades em crimes comuns. O foro privilegiado é um direito garantido pela Constituição Federal para que certas autoridades públicas sejam julgadas diretamente por tribunais superiores, em vez da primeira instância da Justiça.

Na prática, caso a PEC seja aprovada, o STF perde a competência para julgar casos que envolvem autoridades em delitos como roubo, lavagem de dinheiro e corrupção. Este texto, no entanto, não tem maioria entre os parlamentares, a proposta deve ir à votação para ser derrotada e enterrada, segundo os deputados.

Acesso ao STF

Outro texto pautado é o projeto que prevê critérios mais restritos para a proposição de ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) e ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) no STF. De autoria do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), o projeto visa restringir a atuação das siglas juntamente ao STF. Isto é, os partidos políticos só poderão propor ADIs e ADCs se tiverem pelo menos 20 parlamentares (entre deputados federais e senadores), no momento da propositura da ação.

 

Da Redação, com informações do G1
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União Brasil diz que deixa ministérios quando PP entregar comando da Caixa

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Diante da pressão da cúpula da recém-oficializada federação União Progressista pelo desembarque do governo Lula, integrantes do União Brasil defendem que o partido entregue seus ministérios quando o PP deixar o comando da Caixa Econômica Federal. A informação é da Folha de São Paulo. 

Hoje, o banco público é presidido por Carlos Antônio Vieira Fernandes, nome indicado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL). Ele substituiu no cargo Rita Serrano, quadro ligado ao PT.

O União Brasil tem três ministérios: Turismo, com o deputado licenciado Celso Sabino (PA); Desenvolvimento Regional, com Waldez Goés, e Comunicações, com Frederico de Siqueira Filho. Essas duas últimas pastas são consideradas indicações pessoais do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no entanto.

Além da Caixa, o PP tem ainda o Ministério dos Esportes, com André Fufuca (MA).

A aposta é que o PP não terá coragem de peitar Lira para abrir mão do cargo, fornecendo um álibi para o União manter os ministros do Turismo, Desenvolvimento Regional e Comunicações.

Já em relação às cobranças do presidente Lula de que os ministros defendam o governo de ataques da cúpula da federação União Progressista, a avaliação de alguns parlamentares é que o petista está certo.

Um deles, sob reserva, afirma que a reclamação de Lula é natural e que os ministros, de fato, poderiam se posicionar mais diante das críticas internas na federação ao governo.

 

Da Redação com informações de Folha de São Paulo

Foto: Divulgação

 

Prefeitura de Uarini tem prazo de cinco dias para esclarecer irregularidades em pregão

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deu prazo de cinco dias para a Prefeitura de Uarini apresentar justificativas e documentos sobre as irregularidades apontadas no pregão eletrônico n. 028/2025.

Conforme consta na decisão monocrática, a empresa MTA Serviços e Comércio de Materiais Elétricos LTDA, ao tentar concorrer na licitação por meio da plataforma BLL Compras, teve limitações operacionais que impossibilitaram a empresa de participar do procedimento.

Segundo a empresa, o sistema eletrônico restringiu os participantes que estavam fora do município de Uarini. Essa prática é vedada, visto que impossibilita a participação de outras empresas, indo contra os princípios fundamentais da administração pública.

Apesar de o impedimento ter sido destacado, foi também identificada uma empresa, com sede declarada em Rio Preto da Eva, que realizou o registro, evidenciando a possibilidade de fraude no processo de validação cadastral da plataforma, permitindo acesso indevido de empresa que não preenchia os requisitos.

No edital não havia previsão de qualquer cláusula que restringisse outros municípios, sendo identificadas apenas no sistema BLL Compras. O relator do caso e conselheiro substituto, Mário José de Moraes Costa Filho, por meio de decisão monocrática, afirmou ser prudente ouvir os responsáveis da Prefeitura de Uarini antes de ser adotada a medida cautelar.

Confira decisão do TCE-AM na íntegra:

TCE-Uarini 1

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

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