maio 17, 2025 03:52
Início Site Página 38

Dia Mundial da Infância: Roberto Cidade reforça Leis de sua autoria que promovem a saúde e o bem estar de crianças e adolescentes

0

Os temas relacionados à criança e ao adolescente são recorrentes na atuação do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Neste Dia Mundial da Infância, o parlamentar destaca proposituras de sua autoria que chamam atenção para a importância do cuidado com a saúde psíquica, corporal e emocional desse público.

“Temos inúmeras Leis que buscam ampliar e fortalecer a legislação nacional de proteção à criança e ao adolescente e, em todas as oportunidades, devemos fazer com que essa legislação seja conhecida. Isso permitirá que mais pessoas possam se apoderar das Leis e, caso necessário, façam uso delas e, consequentemente, ajudem as crianças ou adolescentes a superarem diversos tipos de violências”, afirmou.

São de autoria do deputado presidente, as Leis nº 4.941/ 2019, que garante gratuidade no reconhecimento voluntário de paternidade; a de nº 6.319/2023, que institui a Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual nos sistemas de ensino estadual e municipal; e a de nº 6.573/2023, que estabelece protocolos de prevenção e combate ao assédio e abuso infantil em clubes formadores e academias esportivas.

Segurança

No que se refere à segurança, Cidade é autor da Lei nº 5.150/2020, que obriga a realização de curso de prevenção de acidentes e primeiros-socorros em todas as escolas e creches públicas; da Lei nº 5.333/2020, que estabelece a formação de equipes de apoio em todas as escolas públicas do ensino fundamental e médio; e da Lei nº 6.737/2024, que autoriza o Poder Executivo a desenvolver um programa educativo de sensibilização para prevenção e combate ao uso de mídias sociais e jogos eletrônicos e virtuais que induzam crianças e adolescentes à violência, à automutilação e ao suicídio.

Saúde

Cidade também é autor das Leis nº 6.007/2022, que institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Depressão Infanto-Juvenil; da nº 5.788/2022, que cria o Serviço de Atendimento Móvel para realização do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil; da nº 5.725/2021, que estabelece no calendário oficial do Estado o dia 30 de agosto como o Dia de Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes; e da nº 6.323/2023, que obriga os hospitais públicos e privados a comunicarem à Secretaria de Estado da Saúde (SES/AM) sobre a presença de recém-nascidos com fissura labiopalatal.

Outras Leis de Roberto Cidade

* Lei nº 5.630/2021 – Determina a implementação de técnicas da justiça restaurativa para solução de conflitos no ambiente escolar.

* Lei nº 5.922/2022 – Cria a Campanha “Escola de Paz e Liberdade”.

* Lei nº 6.600/2023 – Cria a Política de Transição de Acolhimento para Auxiliar as Crianças e Adolescentes Acolhidos no Processo de Desligamento das Instituições.

Toda criança tem direito a:

> Ser registrada gratuitamente;

> Realizar o teste do pezinho entre o 3º e o 5º dia de vida;

> Ter acesso a serviços de saúde de qualidade;

> Ter acesso à escola pública e gratuita perto do lugar onde mora;

> Receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico de vacinação;

> Ter direito de viver intensamente a infância;

> Ter acesso à água potável e alimentação adequada;

> Ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento;

> Ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais;

> Viver em um lugar limpo, ensolarado e arejado;

> Ter oportunidade de brincar e aprender;

> Viver em ambiente afetuoso e sem violência.

Dia Mundial da Infância

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) instituiu o 21 de março como Dia Mundial da Infância. A data tem como objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos de idade incompletos. Além disso, a norma determina que crianças e adolescentes devem ter seus direitos amplamente assegurados, assim como as oportunidades necessárias para o seu desenvolvimento.

No Brasil, há cerca de 16,5 milhões de crianças de até quatro anos de idade, representando 7,8% do total da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa presença substancial na sociedade brasileira atua como justificava para a necessidade de políticas públicas de proteção e cuidado à primeira infância.

Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria

Foto: Divulgação

Wilson Lima destaca expansão do gás natural, petróleo e energia solar como alternativas econômicas para o Amazonas

0

O governador Wilson Lima (União Brasil) reforçou, nesta semana, o potencial do Amazonas em fontes de energia como gás natural, petróleo e energia solar, com o objetivo de diversificar as matrizes econômicas do estado. Os avanços nos setores, incentivados e fortalecidos pelo Governo do Estado, desde 2019, foram apresentados na Óleo, Gás e Energia – Expo & Conferência 2025, o maior evento do segmento, que tem sua 2ª edição realizada no Amazonas durante esta semana.

“O desenvolvimento econômico sustentável, a partir dos nossos recursos naturais, é importantíssimo para que possamos promover igualdade e desenvolvimento social, proteção ambiental, e não há nenhuma outra atividade do poder público, do ponto de vista de dar dignidade para as populações locais, que não seja baseada na atividade econômica. Geração de emprego é fundamental para avançarmos nessas políticas públicas”, afirmou Wilson Lima.

A Expo & Conferência sobre Óleo, Gás e Energia deve reunir até o último dia evento, na quinta-feira (20/03), um público de aproximadamente quatro mil pessoas de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Ceará, Amapá e Pará, além de representantes de instituições do Canadá, Colômbia e Nepal.

De acordo com o governador Wilson Lima, os setores têm se consolidado como alternativas para o desenvolvimento econômico do estado, com destaque para a exploração do gás natural, setor que ganhou atenção nos últimos anos pela capacidade de atração de novos investimentos, concentrados no município de Silves (a 204 quilômetros de Manaus), bem como a geração de emprego e renda para o estado.

Abrindo espaço para novos investidores, o governador Wilson Lima sancionou, em 2021, a Lei nº 5.420 (Lei do Gás), legislação que estabeleceu um novo marco legal para distribuição e comercialização do gás, quebrando o monopólio no estado e retomando a atividade de exploração na Amazônia e impulsionando o setor.

Atualmente, o Amazonas detém a maior reserva de gás em terra (onshore) do País, com 40 bilhões de metros cúbicos (m³) de poços já provados e capacidade para alcançar até 100 bilhões de m³, conforme a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em 2024, o Amazonas se manteve na segunda posição na produção de gás natural do Brasil, com participação de 9,37% na produção nacional e 480 milhões de m³ produzidos por mês.

O principal projeto está em execução pela empresa Eneva, que prevê investimentos da ordem de R$ 5,8 bilhões no Complexo do Azulão 950, em Silves. Mais de 5 mil empregos serão gerados no pico da obra das construções de três usinas termelétricas, que terão capacidade para gerar energia elétrica para 3,7 milhões de residências a partir do gás natural, entre o fim de 2026 e o início de 2027.

Além disso, a operadora Eneva executa projetos de contrapartida social, como a construção da primeira Escola do Centro de Formação Tecnológica do Amazonas (Cetam) para formar mão de obra qualificada em áreas como petróleo e gás. Outra iniciativa, por meio do projeto “Elas Empreendedoras”, tem estimulado o empreendedorismo feminino com capacitações para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Ainda no setor de gás, o governador Wilson Lima destacou a importância da exploração no Campo do Juruá, na Bacia do Solimões. O espaço tem um potencial a ser explorado como a maior reserva já descoberta no Amazonas, despertando o interesse de empresas no ramo de petróleo e gás.

De acordo com a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), o consumo interno de gás natural, em 2024, gerou fornecimento de 5,4 milhões de m³/dia, um aumento de 4,89% em relação a 2023.

Petróleo e energia

Durante o evento, o governador Wilson Lima explanou, ainda, sobre o potencial do Amazonas no setor de petróleo, colocando o estado como 8ª maior reserva de óleo do Brasil e a 5ª maior em terra (onshore) do País. A exploração da fonte vai ao encontro do consumo médio de energia registrado no Amazonas em 2024, que chegou a 8.025,2 gigawatts-hora (GWh). O setor residencial foi responsável por 35% do consumo.

O Amazonas tem se consolidado como um dos estados com maior potencial para geração de energia solar na Região Norte, registrando um crescimento de 528% no setor, entre 2021 e 2024, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Expo & Conferência

A 2ª edição da Expo & Conferência sobre Óleo, Gás e Energia vai até quinta-feira (20/03), no Centro de Convenções Vasco Vasques. A iniciativa é promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM). A conferência apresenta oportunidades e perspectivas do setor energético no Brasil e no Amazonas. Em 2024, movimentou mais de R$ 4,5 milhões em negócios.

Entre os participantes, a Expo & Conferência reuniu uma turma do Centro de Educação Tecnológica (Cetam) de Silves, a primeira escola em tempo integral do Cetam, construída em parceria com a Eneva, que oferece cursos técnicos como Gás e Energia, Eletromecânica e Agropecuária. Instituições como o Ministério de Minas e Energia, Ministério da Agricultura e Pecuária, Associação Brasileira de Empresas de Gás (Abegás), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP) fizeram parte do evento.

Também marcaram presença no evento empresas como a Eneva, Atem, Petrobras, TAG, Marquise Ambiental, além de órgãos estaduais como a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).

Ainda participaram da Expo & Conferência o embaixador do Nepal no Brasil, Nirmal Raj Kafle; os deputados estaduais Sinésio Campos, João Luiz, Mário César Filho; e a vereadora Professora Jacqueline.

Da Redação, com informações da Secom

Foto: Divulgação 

Corrida para lista sêxtupla movimenta classe dos advogados

0

Os bastidores da advocacia amazonense seguem movimentados por causa da vaga do quinto constitucional que será deixada pelo desembargador Domingos Chalub quando ele se aposentar do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). Novos nomes estão sendo ventilados na corrida para esta cadeira. 

Segundo fontes, os advogados trabalhistas estão se organizando para ter um ou dois candidatos na lista sêxtupla. Dizem que, no Amazonas, os advogados desta área de conhecimento são numerosos e, por isso, têm força suficiente para ter um representante da categoria na disputa. 

Nomes aventados 

Um nome que está sendo ventilado para concorrer é o da advogada Adriane Magalhães. Ela disputou como vice de Grace Benayon para a presidência da Ordem de Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM). Além disso, ela milita na defesa da mulher e tem uma voz potente nas redes sociais. 

Outro nome é o de Kennedy Tiradentes que também concorreu à presidência da OAB-AM. “Nosso grupo ainda não decidiu. Ficamos de nos reunir no final de março para deliberar sobre isso”, disse ao Portal O Poder.

Tiradentes disse que, caso seja escolhido, a estratégia escolhida durante a campanha será levar propostas para defender os interesses da classe e, caso seja escolhido, julgar de acordo com a lei. Além disso, ele planeja exaltar e fomentar a necessidade de respeitar os advogados e as suas prerrogativas perante aos demais desembargadores. 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder

Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

Debate entre candidatos esquenta disputa para reitoria da Ufam

0

Na manhã desta sexta-feira, 21, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) promoveu o debate entre os candidatos à reitoria. Para a disputa concorrem cinco nomes, nessa eleição sairá a lista tríplice que será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que escolhe o novo reitor.

Para a disputa, concorrem ao cargo de reitor: Adriana Malheiro, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação; Professor Allan Rodrigues, diretor da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC); Professor Marco Antônio de Freitas, ex-diretor da Faculdade de Ciências Agrárias; Tanara Lauschner, professora do Instituto de Computação; e Therezinha Fraxe, a atual vice-reitora.

No debate de hoje, transmitido pelo Youtube, que ocorreu no campus da Ufam, teve a participação de todos os candidatos. A eleição será no dia 7 abril, próxima quarta-feira. Duas candidatas ganham destaque na disputa para a reitoria, sendo elas Therezinha Fraxe, que atua há mais de 30 anos na universidade, e Tanara Lauschner, que atua como subsecretária de Ciência e Tecnologia para a Amazônia da Secretaria-Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e participou da COP 29, no Azerbaijão.

Na apresentação das chapas, cada candidato e vice teve a oportunidade de cumprimentar os concorrentes e seu eleitorado, explorando temas como orçamento, infraestrutura, melhorias para alunos e servidores, que foram abordados ao longo do debate.

Therezinha, junto com o vice, Sérgio Freire, foi a primeira a discursar, contou a sua trajetória na Ufam e fez destaques às propostas voltadas para a pesquisa, extensão e inovação tecnológica.

O professor Marco Antônio fez um breve resumo de seu histórico na Ufam e falou sobre o sentimento de pertencimento para os alunos e que essa é uma das bandeiras defendidas por ele e seu vice, Armando Júnior.

Tanara fez destaque à presença de três mulheres disputando a reitoria. Relembrou também que a chapa 57 possui representação do interior, com o vice Geone Maia, que atua no campus de Itacoatiara, no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET). Geone afirma que a chapa tem diversas propostas que vão melhorar a pesquisa, o ensino e as extensões, que são fundamentais para a formação acadêmica. Para Tanara, não deve ser normalizado o cerceamento de direitos e há a necessidade de recuperar o prestígio da universidade.

A candidata reiterou, ao longo do debate, seu compromisso com os campi no interior do Amazonas: “nós temos a melhoria da qualidade de vida das pessoas do interior, com a formação na graduação e na pós-graduação”. A proposta da chapa é dar a devida assistência que os alunos do interior precisam desde o início da formação.

A chapa composta por Allan Rodrigues e Victor Lamarão propõe melhores condições de trabalho para os servidores e dá garantias para que os estudantes concluam o seu curso dentro do tempo necessário. Já a chapa da candidata Adriana Malheiro, junto com o vice Plínio José, apoia o planejamento participativo que atenda às demandas dos alunos.

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

PA: Navios e aldeias devem ser alternativas para déficit hoteleiro de Belém na COP-30

0

Uma das alternativas que o governador do Pará, Helder Barbalho, contou ter discutido esta semana com a ministra Sônia Guajajara, é a adaptação de aldeias indígenas para receber representantes de povos originários que forem para Belém acompanhar a COP-30.

“Nós diagnosticamos a partir daquilo que aconteceu em Dubai e em Baku, que sediaram as duas últimas edições, que no dia de maior nível de inscrições e de presença nas áreas da COP chega em torno de 24 mil a 26 mil pessoas. Nós temos absoluta tranquilidade de que teremos esses leitos ofertados. Belém está preparando 50 mil leitos, a partir da lógica de que estarão circulando durante as duas semanas de evento este quantitativo. Mas nós temos que estar preocupados a partir da média de que em um único dia a pressão sobre os leitos deva chegar nesta média de 26 mil pessoas que estejam aqui visitando a nossa capital”, explicou o governador, que contou ainda que o número de imóveis em plataformas de aluguel temporário saltou de 700 para cinco mil unidades.

Ele acha que, com o aumento da oferta, os preços vão “se acomodar”. Essa é a dúvida. Os preços como estão vão impedir a participação da sociedade civil.

 

 

Da Redação, com informações do Jornal O Globo

Amazonas Energia gera ‘incômodo e insatisfação’ , diz diretor-geral da Aneel

0

O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval Feitosa, disse na quarta-feira (19) que não há nenhuma proposta em análise sobre a judicialização da venda da Amazonas Energia para a Âmbar porque nenhuma das empresas interessadas apresentou uma sugestão de acordo até o momento. Segundo o diretor, ele procurou a AGU (Advocacia-Geral da União) para pedir orientação de qual seria a melhor estratégia do ponto de vista jurídico para lidar com o caso.

Feitosa disse que não tem o que fazer enquanto o tema está judicializado, a não ser acompanhar a prestação de serviço da distribuidora com “as limitações que o caso requer”.

Ainda em fevereiro, Sandoval levou o tema para uma reunião administrativa extraordinária da diretoria da agência, que aprovou uma autorização para que se busque solução para o caso junto à AGU. A iniciativa do diretor-geral foi criticada na época pelo diretor Ricardo Tili, que apresentou manifestação contrária à proposta.

Tili mencionou “incômodo e insatisfação” com a convocação de uma extraordinária para o caso e questionou a urgência para tratar do tema uma vez que não houve apresentação de uma “efetiva proposta de acordo”, o que poderia justificar qualquer urgência. Segundo ele, a possibilidade de a agência buscar um acordo com as empresas pode enfraquecer a posição jurídica da Aneel, que alega na Justiça a ilegalidade da operação.

Sobre outro tema que passa pela agência e está judicializado, o curtailment (cortes de geração obrigatórios), o diretor-geral disse que as associações Abeeólica e Absolar, representantes dos geradores dos segmentos eólico e solar, podem procurar a ANEEL caso tenham interesse em apresentar alguma proposta de acordo.

“Avaliaremos a proposta ou qualquer ação nesse sentido. Discutirei com a AGU e podemos avançar sem nenhum problema”, disse à imprensa após a entrega do Prêmio ANEEL de Satisfação do Consumidor na tarde de quarta-feira (19).

Grupo de Trabalho

O diretor-geral ainda mencionou que a Aneel já está debatendo o tema e não se furta de fazer “aprimoramentos regulatórios”. Segundo ele, a grande inovação recente é a criação de um GT (Grupo de Trabalho) pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) que poderá tratar do tema sob uma nova perspectiva, a do planejamento.

“Da perspectiva da Aneel, a agência já regulamentou a matéria, fez consulta pública, discutiu o tema, aprovou uma resolução. Sob o ponto de vista de forma, de discussão do tema, nós cumprimos toda a jornada regulatória”, disse.

Atualmente as contribuições da CP (Consulta Pública) 45/2019, que trata sobre o tema, estão em análise na agência. A diretora Agnes Costa, relatora do processo, já sinalizou que pretende levar o fechamento da CP para deliberação da diretoria ainda no primeiro semestre deste ano, informou o diretor-geral.

 

 

Com informações da Agência Infra

Prefeito e vice de Presidente Figueiredo são multados por propaganda antecipada

0

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) admitiu Representação contra o prefeito de Presidente Figueiredo, Antônio Fernando Fontes Vieira, e seu vice, Marcelo Palhano Sanches. A ação é motivada por propaganda eleitoral extemporânea.

A Representação foi proposta pela coligação “A força da união que vem do povo”. Pela ação, prefeito e vice foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil pela prática de propaganda antecipada.

O prazo para pagamento da sentença é de 30 dias.

 

 

Da Redação

Admitindo ‘mea culpa’ em relação a preços, refinaria deve voltar a operar produção

0

A Refinaria da Amazônia (Ream), do Grupo Atem, prevê reabrir o parque de produção de petróleo refinado até junho deste ano, após mais de dez meses atendendo a demanda da região Norte com importação de combustíveis. Segundo a empresa, a paralisação foi necessária para realizar um trabalho de modernização que deve ajudar a reduzir custos, inclusive para os consumidores.

“Hoje  atendemos todo o Estado, uma parte pela importação e outra ainda pelo Campo de Urucu. Nós estamos fazendo um processo de modernização nas linhas de produção da refinaria e brevemente estaremos reabrindo o parque de produção de petróleos [refinados]”, disse à reportagem o diretor de relações institucionais do Grupo Atem, Antônio Sampaio.

Segundo  ele, o investimento deve refletir diretamente na redução dos custos, já que se pretende aumentar a produção. Atualmente a Ream tem capacidade de processamento de 7,3 milhões  de litros de petróleo por dia, ou, 46 mil barris por dia.

“Eu acredito que a medida em que nós tenhamos maior produção, consequentemente, se há maior produção, o preço tende a cair. Seria por esse caminho que a população pode se beneficiar com a maior produção”, pontuou.

De acordo com Antônio Sampaio, a expectativa é que a produção seja retomada ainda neste semestre, ou seja, até junho. Atualmente, a Ream acumula mais de dez meses com o parque desta forma.

Em janeiro, o  CEO do Grupo Atem, Fernando Aguiar, afirmou ao Estadão que a capacidade de produção continuará a mesma, mas as instalações de tancagem e as torres de processamento do petróleo estão passando por uma “reforma profunda”, disse.

Denuncia de sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Derivados do Amazonas (Sindipetro), já havia denunciado que a produção tinha parado e entrou com uma ação civil pública contra o grupo Atem, que controla a Refinaria da Amazônia (Real), por não ter divulgado informações obrigatórias sobre a produção de combustíveis. A Agenda Nacional do Petróleo (ANP) também abriu autos de infração sobre o caso que ainda está em curso.

A companhia enviou com atraso à agência informações referentes aos meses de junho e dezembro de 2023 e ainda não entregou os dados de janeiro a março de 2024.

O Sindicato afirma ainda que existem dúvidas sobre o refino na unidade, além de levar incertezas sobre o fornecimento local e a riscos de desabastecimento.  Na época da denúncia, o proprietário da refinaria não confirmou se a produção de combustível estava paralisado o refino, mas agora dez meses depois ele praticamente está confessando que não estava refinando,  mas importando o petróleo.

 

 

Augusto Costa, Para O Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro

CNJ impõe teto para ‘penduricalhos’ de magistrados

0

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do corregedor nacional, Mauro Campbell, limitou o pagamento mensal adicional por tempo de serviço a R$46,3 mil. Isso se deu por conta dos chamados “penduricalhos”, que são benefícios financeiros complementares ao salário dos magistrados.

A decisão veio após o caso dos juízes que receberam salários milionários. Essa limitação se aplica ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), mas sinaliza o entendimento do corregedor sobre um tema que atinge todas as cortes do país. O contracheque dos juízes nos últimos anos tem causado discussões por conta dos pagamentos adicionais por tempo de serviço (ATS), em razão desse aumento significativo do valor.

Em 2022, o Conselho da Justiça Federal (CJF), órgão administrativo ligado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e integrado em parte por juízes federais, atendeu a um pedido da associação da categoria, a Ajufe, para voltar a pagar o penduricalho, além de restituir todo o saldo retroativo desde 2006.

Antes do ano indicado, o quinquênio, o ATS correspondia ao aumento automático de 5% nos salários a cada cinco anos e havia sido extinto em 2006 pelo CNJ.

Nessa decisão, o corregedor nacional autorizou o pagamento, mas, segundo ele, com a “advertência de que o TSJE deve assim proceder observando a disponibilidade financeira e orçamentária do Poder Executivo, devendo, ainda, abster-se de requerer suporte financeiro complementar da despesa pública”. Campbell atentou para que o pagamento retroativo seja “operacionalizado de forma parcelada”, assegurando que, em nenhuma hipótese, o valor ultrapasse o de R$46.336,19 mil.

 

Com informações do Metrópoles

Foto: Divulgação

Desembargadores receberam mais de R$ 2,4 milhões em quatro meses de afastamento

0

Embora para eles o valor seja insignificante, os quatro desembargadores afastados desde 24 de outubro do ano passado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul estão sendo punidos pelo bolso, uma vez que desde então ficaram sem alguns dos penduricalhos aos quais têm direito. Assim, seus salários são em torno de R$ 22 mil menores que os vencimentos dos demais desembargadores. 

No começo de março, quando o salário-base de todos aumentou 5,3%, passando de R$ 39.717,00 para R$ 41.845,00, cada um dos afastados recebeu R$ 22.316,00 a menos que os demais. Os quatro passaram a receber a mesma indenização paga a aposentados e pensionistas. 

Se estivessem trabalhando, teriam recebido R$ 26.500,75 a título de “auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, auxílio-saúde, auxílio-natalidade, auxílio-moradia, ajuda de custo, além de outras indenizações desta natureza”, conforme informações disponíveis no site da transparência do Tribunal de Justiça.  Mas, por estarem afastados, tiveram direito a “apenas” R$ 4.184,00. 

A mesma situação se repetiu nos pagamentos relativos a novembro, dezembro e janeiro. Mas, como o salário-base era um pouco menor, os penduricalhos também tinham valor um pouco menor e a perda mensal dos quatro foi de R$ 21,182,00. 

Somando os quatro pagamentos, cada um deixou de embolar R$ 85.862,00, já que os penduricalhos são livres de descontos relativos a previdência e imposto de renda. A perda dos magistrados equivale a 60,5 salários mínimos. 

Mas isso não significa que tenham sido desamparados. No pagamento relativo a fevereiro, um dos afastados teve rendimento bruto de R$ 116,3 mil. Em janeiro, o mesmo magistrado teve direito a R$ 163 mil. No pagamento relativo a dezembro, o contracheque apareceu com R$ 190,7 mil. Em novembro, o salário bruto do mesmo juiz alcançou os R$ 214 mil.

E, apesar de terem perdido, juntos, quase R$ 345 mil, ainda receberam pouco mais de R$ 2,45 milhões ao longo dos quatro meses que estão afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça. 

Último ratio

Os desembargadores Alexande Bastos, Marcos José Brito, Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu foram afastados por suspeita de que estejam envolvidos em um grande esquema de venda de sentenças judiciais envolvendo escritórios de advogacia de filhos dos desembargadores.

Além dos quatro, o desembargador Sérgio Martins, que presidia o TJ, também chegou a ser afastado, mas no dia 9 de dezembro o ministro Cristiano Zanin, do STF, autorizou que reassumisse o cargo. 

Nos mandados de busca cumpridos pela Polícia Federal em 24 de outubro também foram alvo as residências dos desembargadores aposentados Divoncir Maran e Júlio Roberto Siqueira Cardoso, na casa do qual foram apreendidos cerca de R$ 2,7 milhões.

No mesmo dia também foi afastado conselheiro Osmar Jerônymo, do Tribunal de Contas do Estado. Ele segue fora do cargo e a suspeita é de que, com ajuda de advogados e um sobrinho que trabalhava no gabinete de um dos desembargadores, comprava decisões judiciais para tomar posse de fazendas em diferentes municípios do Estado. 

A investigação também respingou no Ministério Público, com o procurador Marcos Antônio Martins Sottoriva sendo alvo de busca e apreensão autorizado pelo STJ. Pecuarista, ele teria sido beneficiado por uma decisão judicial para se livrar de uma dívida de R$ 5 milhões relativa à compra de uma fazenda. 

Na decisão, o ministro Francisco Falcão, do STJ, estipulou em 180 dias o prazo de afastamento e, caso não haja nova decisão, os quatro desembargadores podem retornar aos cargos no final de abril  e voltar a receber os penduricalhos da ordem de R$ 22 mil mensais.

 

Da Redação com informações de Correio do Estado

Foto: Divulgação

error: Conteúdo protegido!!