novembro 6, 2025 07:02
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Após 378 dias sem julgar Denarium, TSE analisará nesta terça-feira processo de cassação

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu o julgamento do processo de cassação do governador de Roraima, Antonio Denarium, e do vice Edilson Damião, para esta terça-feira, 26, às 19h (horário de Brasília). A ação ficou parada por 378 dias e retorna a julgamento para, possivelmente, definir o futuro do governador.

O pedido de cassação se deu por conta de denúncias apontando abuso de poder econômico e político nas eleições de 2022, em que Denarium teria utilizado a máquina pública para realizar ações proibidas a agentes públicos durante a campanha eleitoral.

Governador e vice já foram cassados quatro vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), sob acusações de compra de votos. Ambos entraram com recursos no TSE. A ministra Cármen Lúcia chegou a pautar o julgamento, mas suspendeu-o em seguida.

Pedido de vista pode fazer Denarium escapar mais uma vez

Por conta da demora no julgamento do caso e da inserção de novos ministros, há possibilidade do pedido de vista. Este é formulado pelos ministros após o voto do relator, quando não conhecem o caso de maneira aprofundada e precisam de maior tempo para análise.

O Regimento Interno do TSE prevê que, 30 dias após o pedido, os autos deverão ser devolvidos para prosseguimento da votação. Se houver pedido de vista, Denarium escapará mais uma vez de julgamento e uma possível cassação de mandato e, consequentemente, a inelegibilidade do gestor.

Cassado quatro vezes, Denarium e o vice são acusados de utilizarem programas sociais como o Cesta da Família e o Morar Melhor para se beneficiarem em período eleitoral. A última cassação ocorreu em novembro de 2024, quando a Justiça Eleitoral de Roraima aplicou a penalidade de inelegibilidade.

A Polícia Federal investiga a suposta denúncia de compra de pedido de vista, que seria no valor de R$ 5 milhões. A PF segue monitorando para frustrar qualquer ação deste tipo.

Da Redação

Chalub sai de cena e abre maratona por vaga no TJAM

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Após diversos capítulos de licenças e férias, Domingos Jorge Chalub resolveu antecipar o final do enredo e foi aposentado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) por invalidez.

O desembargador sai de cena antes dos 75 anos, que completa no próximo dia 27 de agosto, quando seria aposentado de forma compulsória pela idade.

Ele deixa no palco a cadeira mais cobiçada do TJAM: a vaga do Quinto Constitucional. A OAB-AM vai montar a lista sêxtupla, o TJAM afunila para três nomes e o governador Wilson Lima dá a palavra final.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), dois juízes podem deixar a Corte; na Prefeitura e no Governo, nomes estratégicos como Marco Aurélio Choy e Flávio Antony já sentem a cadeira balançar.

Chalub deixa o palco com seus proventos intactos, mas o enredo da sua aposentadoria abre espaço para uma nova temporada: “gladiadores de toga e de pastas” disputam quem herda o trono.

 

Da Redação

SP: prefeito agride jornalista e caso vai parar no Ministério Público

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O prefeito de Serra Negra, Elmir Chedid, foi denunciado por agressão ao jornalista Luiz Gabriel Godoy. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) recebeu a denúncia que inclui a primeira-dama, Deborah Molina Chedid, o vice-prefeito, Rodrigo Demattê Angeli, e três agentes da guarda municipal.

O incidente envolvendo o prefeito e o jornalista aconteceu no dia 4 de maio, durante a Festa das Nações, e foi registrado em vídeo. Nas imagens, Godoy usa um celular e um microfone para entrevistar uma feirante, enquanto é observado por dois guardas municipais. Um deles tenta afastar o repórter da barraca, mas ele retorna após ouvir a mulher dirigir algumas palavras a ele.

Enquanto Godoy ouvia a feirante, o prefeito Elmir Chedid se aproximou, desferiu um tapa e agarrou o jornalista, sendo seguido por outro agente da Guarda Municipal. Um homem que acompanhava o prefeito arrancou o celular da mão de Godoy, que acabou puxado e imobilizado por um dos guardas.

Na representação recebida pelo MPSP, a defesa de Godoy aponta divergências entre o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Serra Negra, o boletim interno da Guarda Civil Municipal e o vídeo do incidente.

O documento entregue ao MPSP pede a abertura de investigação e o ajuizamento de ação penal pelos crimes de abuso de autoridade, tortura-castigo por ação e omissão, prevaricação e violação à liberdade de imprensa.

Confira o vídeo:

 

Com informações de Metrópoles 

STJ mantém condenação de juíza por usar servidores como babá e motorista particular

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Por unanimidade, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso da juíza Sonja Farias Borges de Sá e manteve sua condenação a três anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, por crime de peculato-desvio.

A magistrada é acusada de usar servidores comissionados do Judiciário para serviços domésticos, incluindo babá do filho, cuidados com o cachorro, segurança, motorista, secretária e jardineiro. Os servidores executavam tarefas como idas ao banco, compras de mercado e pagamento de contas pessoais, entre outros.

Segundo a denúncia do Ministério Público, entre julho de 2005 e dezembro de 2007, Sonja exercia a função de juíza no município de Jaciara (a 144 km de Cuiabá).

O prejuízo aos cofres do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, calculado à época, chegou a R$ 145 mil.

Nos autos do processo, a juíza, agora aposentada, negou os ilícitos. Ao Estadão, os advogados Francisco Monteiro Rocha Jr. e João Rafael de Oliveira, constituídos por Sonja Sá, informaram que vão recorrer ainda no âmbito do STJ e até ao Supremo Tribunal Federal. “A luta contra os desmandos e ilegalidades no âmbito do Poder Judiciário não pode se frustrar com a criminalização de bodes expiatórios”, disseram.

O ministro Sebastião Reis Júnior, relator, foi taxativo ao recusar os argumentos em recurso de agravo da defesa de Sonja. “O fato é que a Corte estadual (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) manteve a condenação da agravante (em primeiro grau), com base em uma análise detalhada dos elementos probatórios que confirmaram a materialidade e autoria do delito de peculato.”

Reis Júnior destacou trecho do acórdão da Corte estadual, segundo o qual Sonja, ‘valendo-se de seu cargo público de magistrada, contratou servidores pagos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso para desempenhar serviços particulares em sua residência, sem qualquer correlação com os cargos públicos que ocupavam’.

O ministro anotou que ‘essa prática foi corroborada por depoimentos de testemunhas, que confirmaram que os serviços prestados eram de cunho doméstico e não relacionados ao cargo público para o qual foram nomeados’.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles e RD News
Foto: Reprodução 

Barroso visita terras indígenas na Amazônia e ouve pleito de lideranças

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, visitou na última sexta-feira, 22, duas terras indígenas na região do Vale do Javari, na Amazônia  – aldeias Txexe Wassa e Nova Geração  –, que reúne o povo Matis.

Barroso estava acompanhado do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, da presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, além de magistrados do CNJ, e ouviu pleitos e preocupações das lideranças indígenas.

Na manhã de sexta, os ministros Barroso e Benjamin foram homenageados por oficiais do Exército no Batalhão Forte São Francisco Xavier de Tabatinga, o 8º Batalhão de Infantaria de Selva. Depois, a comitiva se deslocou para a terra Txexe Wassa. Lá, os ministros conversaram com lideranças que apresentaram preocupações com a proteção dos povos isolados, além do avanço de invasores, garimpo e do crescimento das fazendas do entorno.

A reunião foi mediada por Buchi Matis, coordenador-geral da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e os caciques Ivan Arapa (aldeia Paraíso), Ivan Ixma (aldeia Txexe Wassa) e Txma Matis (aldeia Nova Geração) também apresentaram preocupações com a proteção do território e a estrutura da Funai na região.

O presidente do STF lembrou que muitas das reivindicações não são de responsabilidade do Judiciário, mas afirmou que a magistratura fará o que tiver a seu alcance.

“Viemos aqui para conhecê-los, para dizer que estamos do lado de vocês para proteger sua cultura, suas terras, procurar assegurar acesso à saúde, acesso à educação, e também procurar defendê-los dos invasores, da mineração ilegal, caça ilegal, pesca ilegal. Nós somos, ministro Benjamin e eu, o Poder Judiciário, que tem 18 mil juízes, todos comprometidos em cumprir a Constituição e a lei. E a Constituição assegura uma proteção especial a vocês, às comunidades indígenas, que são os povos originários do Brasil”, disse Barroso.

O presidente do STF completou: “Nós procuramos representar da melhor forma possível o Estado brasileiro e assegurar uma convivência adequada das comunidades indígenas com a sociedade brasileira, com todas as proteções necessárias. Nem sempre a gente consegue, mas a gente faz o melhor que pode porque nós achamos que é um direito que vocês têm e é um dever que nós procuramos cumprir. Portanto, o quanto esteja ao nosso alcance, vocês podem contar conosco”.

De tarde, a comitiva se deslocou para Atalaia do Norte, onde os ministros participaram de reunião com integrantes da Univaja na Câmara de Vereadores da Cidade. A equipe de Barroso deixou o Amazonas com destino ao Pará para uma agenda do CNJ que pretende reduzir a exploração de meninas e mulheres na região da Ilha do Marajó.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Gustavo Moreno/STF

 

Reforma Administrativa prevê fim da aposentadoria compulsória como punição a juízes

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Relator da Reforma Administrativa na Câmara, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) vai incorporar ao texto uma proposta que proíbe a aposentadoria compulsória como forma de punição a juízes e promotores. Ao mesmo tempo, irá abrir a possibilidade de demissão desses profissionais por meio de processo administrativo disciplinar.

Pelas regras atuais, juízes e membros do Ministério Público se tornam vitalícios e só perdem o posto por sentença judicial transitada em julgado. No caso dos magistrados, a aposentadoria compulsória é uma sanção aplicada pelo tribunal onde atuam. A decisão é por maioria absoluta dos membros ou também pode ser aplicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em ambos os casos, o juiz é afastado das suas funções, mas passa a receber aposentadoria. Há também punições administrativas, como advertência.

O texto de Pedro Paulo, que ainda não foi oficialmente apresentado, reúne 70 medidas distribuídas em quatro eixos: estratégia, governança e gestão; transformação digital; profissionalização do serviço público; e combate a privilégios.

Texto na próxima semana

O projeto deve ser apresentado pelo deputado na semana que vem, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) tem dito que a pauta é uma de suas prioridades. O texto traz propostas em temas como regras para teletrabalho e concursos (leia mais no quadro abaixo).

O item que trata do fim da aposentadoria compulsória está no eixo de redução de privilégios, ao qual O GLOBO teve acesso. Pedro Paulo afirma que a intenção é corrigir algo que chama de “prêmio para quem comete má conduta”. A reforma vai aproveitar os termos de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) já apresentada pelo ex-senador e ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino.

“Hoje se um juiz rouba e é condenado, sua punição é uma aposentadoria compulsória com vencimentos elevados. Não tem razão para ser assim, essa punição é praticamente um prêmio. A ideia é passar a instituir PAD (Processo Administrativo Disciplinar) e que uma decisão de colegiado do CNJ ou do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) levem à demissão, sem remuneração”, explica o relator.

Dos 135 magistrados punidos entre 2008 e abril de 2024, a maioria (59%) foi aposentada compulsoriamente, de acordo com levantamento da ONG Fiquem Sabendo com dados do CNJ. Nenhum deles foi demitido.

O relatório deverá propor, ainda, um período de desincompatibilização de seis meses a um ano para que membros de associações de classe possam se candidatar a vagas do CNJ e do CNMP. A medida, segundo o relator, visa a reduzir eventuais conflitos de interesses nos dois órgãos, que entre outras funções disciplinam os benefícios a que têm direito os integrantes do Judiciário e do MP.

“O CNJ e o CNMP são conselhos responsáveis por decisões que necessitam de independência, estipulam medidas correcionais, não deveriam ter a predominância de interesses corporativistas”, defende o relator.

Essas propostas se somam a outras já anunciadas pelo deputado como a proibição de férias acima de 30 dias ao ano para servidores públicos (hoje, juízes e promotores têm 60 dias ao ano) e o fim da concessão de remuneração adicional de férias superior a um terço dos salários.

Teto salarial

Outra proposta no eixo de redução de privilégios é a intenção de “limitar a profusão de criação de verbas de caráter disfarçado de indenização para ultrapassar o teto e não pagar Imposto de Renda”. A ideia é colocar na legislação uma definição mais fechada do que seriam verbas indenizatórias pagas a servidores públicos.

A maioria dos chamados penduricalhos é instituída como verbas de caráter indenizatório. Esses benefícios não estão sujeitos ao teto constitucional dos salários públicos (equivalente à remuneração de ministro do STF, atualmente R$ 46.366,19), e não incidem sobre eles o Imposto de Renda.

Há, ainda, a proposta de instituir um teto de gastos para essas verbas. A ideia é estipular como máximo as despesas realizadas no ano de 2020 corrigidas pela inflação do período.

Pedro Paulo também vai propor acabar com a possibilidade de que uma carreira do serviço público consiga a extensão de benefícios e vantagens específicas de outra carreira usando os argumentos de simetria constitucional e paridade.

Honorários públicos

O relatório também deve tratar de fundos para custear benefícios econômicos a categorias do funcionalismo. Uma das propostas é proibir a criação de novos fundos para pagamento de remunerações e benefícios.

Os existentes, contudo, continuariam. Também está previsto que todos os fundos com essa finalidade tenham caráter público. Com isso, passariam a ser fiscalizados pelos tribunais de contas e teriam seus dados públicos.

O recebimento de honorários de sucumbência — valores pagos pela parte que perde um processo aos advogados da parte que ganhou a ação — a advogados públicos também seriam disciplinados.

“Minha proposta mantém a possibilidade dos advogados públicos receberem honorários de sucumbência, mas desde que os critérios de distribuição desses valores sejam mais transparentes e efetivamente voltados aos advogados que trabalharam na causa que gerou os honorários”, diz o relator.

Veja os principais pontos da proposta da Reforma Administrativa

  • Aposentadoria compulsória: Não será mais permitida a aposentadoria compulsória como punição administrativa máxima a juízes e membros do Ministério Público.
  • Verba indenizatória: Será estabelecido conceito fechado desse tipo de verba. Hoje, há muitas exceções ao teto salarial que ampliam a remuneração de servidores.
  • Avaliação de desempenho: Serão definidos critérios de avaliação de desempenho que serão considerados na progressão de carreira. Também haverá bônus para metas atingidas.
  • 60 dias de férias: Serão vedadas férias superiores a 30 dias, como ocorre na iniciativa privada. Hoje, algumas categorias de servidores, como juízes, podem gozar 60 dias.
  • Teto salarial: O teto do funcionalismo, hoje fixado em R$ 46.366,19 vai valer também para os funcionários de estatais não dependentes, como BNDES e Caixa.
  • Retroatividade de benefícios: Decisões para retroatividade de concessão de benefícios terão de ser transitadas em julgado, reconhecidas pelo CNJ e individualizadas.
  • Adicional de férias: Não será possível conceder adicional de férias superior a um terço. Hoje, algumas carreiras instituem adicionais de até 50%.
  • Demissão por processo administrativo: Será possível a demissão de juízes e membros do MP por meio de processo administrativo, com garantia de defesa e contraditório.
  • Home office: Será limitado a 20% da força de trabalho do órgão e restrito a um dia por semana. Exceções serão possíveis mediante justificativa.
  • Tempo de serviço: Não serão permitidas progressões e licenças unicamente condicionadas ao tempo de serviço, prática que ainda existe em estados e municípios.
  • Progressão na carreira: A ideia é que todas as carreiras tenham ao menos 20 níveis de progressão. Isso impede que servidores cheguem ao topo muito rapidamente.
  • Serviços notariais e de registro: Haverá teto para remuneração líquida dos titulares dos serviços de notas e lei nacional para fixar emolumentos. Hoje, as cobranças nos cartórios variam muito.

 

Da Redação com informações de InfoMoney

Foto: Divulgação

MPAM dá 15 dias para prefeito Mário Abrahim resolver problemas de iluminação em bairro de Itacoatiara

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O Ministério Público do Amazonas(MPAM) expediu uma Recomendação ao prefeito de Itacoatiara, Mário Abrahim, e ao secretário municipal de Infraestrutura, Raimundo Nonato Belo Soares, para que adotem, no prazo de 15 dias, as medidas necessárias à instalação e manutenção da iluminação pública no bairro Jacarezinho, localizado no município.

A portaria, assinada pelo promotor de Justiça, Vinícius Ribeiro de Souza, é resultado de um Inquérito Civil instaurado após denúncias sobre a ausência de iluminação em vias de acesso e áreas internas do bairro. A situação tem causado insegurança, risco de acidentes, diminuição da qualidade de vida e até desvalorização de imóveis na área.

Durante o procedimento extrajudicial, chegou a ser realizada reunião com o secretário de Infraestrutura, que se comprometeu a resolver a questão em dez dias. No entanto, conforme registrado pelo MPAM, até o momento não houve solução do problema.

Na recomendação, o promotor destaca que a iluminação pública é considerada serviço essencial  à dignidade da pessoa humana.

O texto também lembra cabe ao município a obrigação de organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos, incluindo a iluminação.

O Ministério Público requisitou resposta formal da Prefeitura, com documentação comprobatória, dentro do prazo estabelecido, devido urgência da demanda. Em caso de descumprimento, o prefeito e secretário poderão responder judicialmente por omissão na prestação do serviço.

DiarioOficialMPAM-2025-08-21-42-46

 

Da Redação 
Foto: Divulgação 

Desembargador Cezar Bandieira encerra biênio no TRE-AM como juiz substituto

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Na última quinta-feira, 21, o desembargador Cezar Bandieira encerrou sua passagem no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) como juiz substituto da Corte ao longo do biênio.

O desembargador foi homenageado pelos demais integrantes do tribunal e por advogados que estavam presentes na sessão. Ao pedir a palavra, o desembargador ressaltou a relevância do serviço prestado pela Justiça Eleitoral e agradeceu o acolhimento do colegiado durante o período em que integrou a Corte.

“Nesta jurisdição, que contribui para a concretização da democracia no nosso país e presta relevantes serviços à cidadania, por meio da coleta séria, idônea e honesta da vontade popular, quero agradecer a atenção e a gentileza que recebi na companhia dos colegas”, afirmou o magistrado, ressaltando a satisfação de relembrar sua trajetória profissional. “É sempre uma honra trabalhar na Justiça Eleitoral, na qual presto serviço desde a década de 1980, quando ingressei na magistratura de primeiro grau, na comarca de Parintins”, completou, colocando-se à disposição do Tribunal e de todos os colegas.

Com o término de seu mandato, a vaga de desembargador substituto do Pleno do TRE-AM será definida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), responsável pela indicação do novo integrante. A escolha deve ocorrer após deliberação dos membros da Corte Estadual.

Durante a sessão, os demais membros prestaram homenagens ao magistrado, ressaltando sua ampla trajetória no Judiciário e a convivência marcada pelo respeito à advocacia, pelo senso de justiça, pela educação e pela parcimônia.

A presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis, destacou a importância da atuação de Bandieira. “Muito obrigada, em nome do TRE-AM, pela fidalguia, pela gentileza no trato com todos e até a próxima”, afirmou, ao se referir às funções que o desembargador continuará a desempenhar no TJAM.

 

Da Redação

Foto: Chico Batata/TJAM

Roberto Cidade cria 1º PL estadual do país que regula atuação de influenciadores mirins

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Após repercussão nacional sobre exploração de menores nas redes sociais, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou um Projeto de Lei pioneiro que estabelece diretrizes para a atuação de crianças e adolescentes como influenciadores digitais no Estado do Amazonas. A medida é de autoria do presidente e deputado estadual, Roberto Cidade (UB).

“Estamos desde maio com esse projeto em tramitação e hoje ele foi aprovado por unanimidade. Nos tornamos, a partir da nossa propositura, a primeira Assembleia do Brasil a aprovar uma legislação dessa natureza. A partir dela, vamos cobrar mais agilidade das plataformas digitais na adoção de medidas para preservar as nossas crianças. Hoje a internet é uma ‘terra sem lei’, onde qualquer criança pode ter acesso a conteúdos que prejudicam a saúde mental e induzem a caminhos errados. A Assembleia Legislativa do Amazonas é pioneira e, com essa legislação, teremos condições de cobrar um comportamento adequado nos canais virtuais”, afirmou Cidade.

A nova lei aprovada estabelece parâmetros para a participação de crianças e adolescentes em atividades como influenciadores digitais ou criadores de conteúdo para fins comerciais ou promocionais.

O objetivo é garantir os direitos à educação, à convivência familiar, ao desenvolvimento saudável e à proteção contra exploração econômica.

De acordo com a medida, a atuação de influenciadores mirins deverá observar: respeito à dignidade, imagem e privacidade; garantia do direito à educação e à convivência familiar e comunitária; proibição de conteúdos vexatórios, violentos ou de caráter sexual; e vedação de práticas que induzam ao consumo de produtos inadequados para a idade. Também fica proibido o trabalho disfarçado sob forma de “diversão”, quando houver intuito comercial.

A participação em conteúdos pagos só poderá ocorrer com autorização prévia dos pais ou responsáveis, devendo existir contrato formal quando houver remuneração, direta ou indireta. Além disso, a criança ou adolescente deverá estar acompanhado por um responsável durante gravações, eventos promocionais e outras atividades.

A propositura de Roberto Cidade também proíbe a exploração da imagem de crianças e adolescentes com finalidade exclusivamente lucrativa pelos responsáveis, assegurando, de forma obrigatória, o respeito ao direito à educação, ao lazer e à saúde.

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação 

Em Presidente Figueiredo, candidata a vereadora é condenada por fraude à cota de gênero pelo TRE-AM

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Na sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) dessa quinta-feira, 21, a Corte rejeitou os embargos de declaração com pedido de nulidade dos atos processuais de fraude à cota de gênero apresentados pela candidata à vereadora Fabíola Oliveira Pereira (PL) de Presidente Figueiredo.

O recurso questionava o acórdão em que o TRE havia mantido a sentença da 51ª Zona Eleitoral em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), por fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. A embargante solicitou a nulidade desde a fase de citação e retorno ao juízo zonal.

Por decisão da maioria, foi votado o não acolhimento dos embargos, reconhecendo a existência de elementos caracterizados como candidatura fictícia, como votação zerada, inatividade de campanha e ausência de movimentação financeira na prestação de contas.

A candidata fica inelegível por conta da fraude na cota de gênero. A decisão ainda é passível de recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).


 

 

Da Redação

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