novembro 9, 2025 12:01
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Prefeitura de Benjamin Constant tem pregão anulado pelo TCE-AM por irregularidades

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A Prefeitura de Benjamin Constant (a 1.119 quilômetros de Manaus) teve o pregão presencial nº 001/024 — CPL/SRP anulado definitivamente após indícios de irregularidades apresentados por meio de representação ofertada junto ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).

Por unanimidade, a Corte, em consonância com o parecer do Ministério Público e com o voto do conselheiro e relator do caso Josué Cláudio de Souza Neto, a representação foi conhecida e julgada como parcialmente procedente.

A prefeitura, no prazo estabelecido, não apresentou justificativas razoáveis para optar pelo pregão presencial, o que ocasionou na decisão definitiva da Corte de anular a licitação.

No documento da decisão consta que a prefeitura do município deve realizar, preferencialmente, pregão eletrônico, reservando a modalidade de pregão presencial somente para os casos em que as peculiaridades do processo ou da compra comprovadamente não possam ser realizadas por meio de licitação digital.

Confira a decisão do TCE-AM;

 

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Felipe Jazz/TCE-AM

Obra emergencial da BR-307 é oficializada e soma a outros contratos milionários de empresa com DNIT

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) oficializou a contratação da empresa LCM Construção e Comércio S.A. para executar serviços emergenciais de recuperação da BR-307/AM, em um trecho de mais de 30 quilômetros afetado por erosões. O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 9.

Conforme já divulgado na dispensa de licitação anterior, a empresa receberá R$ 21.604.798,34 para atuar no segmento entre os km 625,3 e 657,3 da rodovia, que apresenta graves danos estruturais, comprometendo o tráfego e a segurança, especialmente durante o período chuvoso. A vigência contratual será de 12 meses, com início em 7 de julho de 2025 e término previsto para 6 de julho de 2026.

O trecho foi declarado em situação de emergência em 10 de junho, por meio de portaria publicada pelo próprio DNIT, que ratificou os riscos à circulação de veículos devido aos processos erosivos. Apenas 14 dias após essa decisão, a autarquia firmou o contrato com a LCM, que já mantém diversos contratos ativos com o órgão no Amazonas.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Funai inicia demarcação de terras indígenas reivindicadas em cinco municípios do AM

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) publicou, nos dias 1º e 2 de julho de 2025, três portarias que determinam a criação e alteração de Grupos Técnicos (GTs) encarregados de realizar estudos complementares de natureza fundiária em terras indígenas localizadas no Amazonas. As medidas visam a identificação e delimitação de territórios reivindicados por diversos povos indígenas da região.

As portarias foram assinadas pela presidente da Funai, Joenia Wapichana, e envolvem ações nos municípios de Tefé, Barcelos, Urucará, São Sebastião do Uatumã e Nhamundá.

Terras Indígenas em estudo

A Terra Indígena Ilha do Panamim, localizada no município de Tefé, é reivindicada por indígenas das etnias Kambeba, Mura, Kokama e Tikuna. O grupo técnico responsável pelos estudos fundiários foi instituído pela Portaria nº 578/2025, com a participação de servidores da Funai, pesquisadores especializados e representantes do Governo do Amazonas e da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios.

Outra Terra Indígena é no Baixo Rio Negro e Rio Caurés, situada no município de Barcelos, essa área é reivindicada pelos Baré, Tukano, Baniwa, Macuxi, Tikuna, Arapaso e Piratapuia. A composição do GT foi atualizada pela Portaria nº 596/2025, incluindo representantes da Prefeitura Municipal de Barcelos como apoio técnico local. Os estudos derivam de determinação judicial e de acordo de cooperação com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

Já a Terra Indígena Aldeias Santa Maria e Nova Bacaba (Baixo Rio Jatapu) envolve os municípios de Urucará, São Sebastião do Uatumã e Nhamundá, e é reivindicada por indígenas das etnias Okoymoyana, Xowyana e Kararayana. A Portaria nº 597/2025 criou o grupo técnico que irá atuar no levantamento fundiário necessário à regularização do território.

Trabalho técnico e financiamento

Em todos os casos, os estudos buscam subsidiar os processos legais de reconhecimento, georreferenciamento e demarcação das terras, conforme prevê a legislação vigente (Decreto nº 1.775/1996 e Lei nº 14.701/2023). As equipes são compostas por analistas fundiários, geógrafos, técnicos locais e representantes dos governos estadual e municipal.

As despesas com os deslocamentos e trabalhos técnicos serão custeadas com recursos do Plano Operacional para Identificação, Delimitação e Regularização Fundiária de Terras Indígenas (PO002), vinculado ao orçamento da Funai.

 

 

Da Redação

Amazonas recebe mais de R$ 6,5 milhões de emendas para Saúde

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O Amazonas vai receber um repasse superior a R$ 6,5 milhões para o custeio temporário dos serviços de Atenção Especializada à Saúde. A liberação dos recursos foi autorizada pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria GM/MS nº 7.500 publicada nesta quarta-feira, 9, e contempla tanto a capital quanto municípios do interior.

Os valores fazem parte de um conjunto de emendas parlamentares destinadas a reforçar a rede de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida busca ampliar o acesso da população a exames especializados, cirurgias e atendimentos ambulatoriais com maior resolutividade.

No Amazonas, os municípios beneficiados são Manaus, que receberá R$ 3,4 milhões em quatro repasses (R$ 400 mil e três parcelas de R$ 1 milhão); Humaitá, com R$ 1 milhão; Nhamundá, também com R$ 1 milhão; Juruá, que receberá R$ 736.993; e Barreirinha, com R$ 400 mil.

Em todo o país, os recursos serão transferidos em parcela única pelo Fundo Nacional de Saúde, conforme previsto na portaria. O processo será realizado por meio da plataforma InvestSUS (portalfns.saude.gov.br), onde devem ser cadastradas e acompanhadas as propostas aprovadas.

A prestação de contas será feita por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG), com avaliação dos Conselhos de Saúde locais, conforme determina a Lei Complementar nº 141/2012.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

TRE-AM abre inscrições para capacitação sobre Processo Judicial Eletrônico na Justiça Eleitoral

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), por meio da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TRE-AM), em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM) e a Comissão da OAB Jovem, informa que estão abertas as inscrições para a capacitação intitulada, “A Dinâmica do Processo Judicial Eletrônico na Justiça Eleitoral”.

O evento gratuito, que será realizado em formato presencial no dia 31 de julho, ocorrerá no auditório do Fórum do TRE-AM, na avenida André Araújo, Aleixo, anexo à sede do TRE-AM.

Entre os docentes confirmados, destaca-se o conselheiro da OAB-AM, Walber Prata de Mendonça, especialista em peticionamento eletrônico. Serão disponibilizadas 400 vagas destinadas a advogados e advogadas, com foco especial em profissionais recém-formados que desejam atuar na área eleitoral de forma mais segura e alinhada.

As inscrições seguem até o dia 30 de julho e podem ser realizadas pelo site do TRE-AM, na aba Institucional, em seguida, clique em Escola Judiciária Eleitoral e Cursos e Eventos. Acesse, também, clicando no link: Eventos em andamento

O diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TRE-AM), Fabrício Marques, ressalta que a iniciativa é uma forma do TRE-AM levar conhecimento técnico à classe jurídica, tendo em vista o pleito de 2026.

“Esse evento visa aproximar a Justiça Eleitoral da advocacia, oferecendo um aprimoramento técnico e prático sobre o funcionamento do processo judicial eletrônico no âmbito eleitoral, contribuindo para o fortalecimento das instituições democráticas e para a qualificação dos serviços prestados à sociedade”, afirma o diretor, que também é juiz do Tribunal Pleno do TRE-AM.

 

 

Com informações do TRE-AM

Câmara aprova texto-base que cria 160 cargos comissionados no STF

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A Câmara dos Deputados aprovou texto-base do projeto de lei que cria 160 funções comissionadas de nível FC-6 para o Supremo Tribunal Federal (STF) e 40 cargos de técnico judiciário de agente da polícia judicial. Ainda estão pendentes de votação destaques que podem alterar pontos da proposta.

Na noite desta terça-feira (8), os deputados aprovaram um substitutivo do relator, deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), ao Projeto de Lei 769/24, apresentado pelo STF.

Segundo o projeto, as despesas de criação dos cargos serão bancadas pelas dotações orçamentárias do STF no Orçamento-geral da União. A criação das funções comissionadas ocorrerá em 2025 e anos seguintes com observância do quadro específico do anexo da Lei Orçamentária Anual (LOA), além de depender de autorização expressa na respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O relator disse que a aprovação do projeto contribuirá para uma ação cada vez mais efetiva do tribunal. “Um Judiciário eficiente, moderno e comprometido com a prestação jurisdicional de excelência é essencial para a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos e para a manutenção do Estado Democrático de Direito”, afirmou Stélio Dener.

Ele destacou que a criação das funções comissionadas nos gabinetes dos ministros do Supremo Tribunal Federal atende à necessidade de valorizar e reter servidores qualificados diante do aumento da complexidade dos casos sob análise e da sobrecarga funcional nos gabinetes. Stélio Dener também defendeu a criação de cargos de policiais judiciais “diante do crescimento exponencial de ameaças à segurança institucional da Corte”.

Em 25 anos, houve apenas outros três projetos de aumento de cargos e vantagens para o STF (em 2004, em 2012 e 2013), segundo Dener. “Há 12 anos não decidimos aqui nesta Casa qualquer aumento de cargo no STF”, afirmou.

 

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Sinésio Campos é reeleito presidente do PT estadual, mas sofre rejeição por parte de petistas

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O deputado estadual Sinésio Campos (PT-AM) venceu a reeleição do Partido dos Trabalhadores do Amazonas com 7.192 votos, em resultado parcial. Esse será o seu terceiro mandato consecutivo.

O segundo colocado, José Ricardo (PT-AM), conseguiu 1.358 votos. Sinésio ganha uma vantagem de mais de 5.800 votos. O resultado é contestado pelos fiscais de chapa do segundo colocado, e há suspeitas de irregularidades nas urnas.

As eleições ocorreram no último domingo, 6, das 8h às 17h. Segundo informações, a denúncia será analisada pelo PT nacional e será divulgada após análise. Vale ressaltar que essa eleição deixará o eleito no cargo por quatro anos, abrangendo as eleições de 2026 e 2028.

Rejeição por parte dos petistas

Filiados petistas do bairro Petrópolis afirmam que o “não-PT” venceu as eleições, mencionando a reeleição de Sinésio. Por meio de nota, divulgada na última segunda-feira, 8, os votantes chamaram o deputado de oportunista e que nega o governo de Lula.

Citam também que o deputado estadual eleito não se elegeu deputado federal no Amazonas e votou em candidato federal de direita. Em 14 tópicos, a nota destaca que até no interior o PT perdeu força, não conseguindo “eleger nem três prefeitos (as)”.

Força política de Sinésio

Apesar das contestações e rejeições, Sinésio segue sendo um forte articulador. Em análise feita por Rosiene Carvalho, ela cita uma derrota de Lula para Sinésio, que, segundo a jornalista, o candidato de Lula no Amazonas para assumir o PT nacional foi derrotado no estado pelo candidato apoiado por Sinésio.

Edinho Silva, apoiado por Lula, recebeu 1.893 votos. Já o candidato apoiado por Sinésio, Romênio Pereira, recebeu 6.085 votos no Amazonas. Esse número é expressivo, demonstrando a força política do deputado estadual, mesmo com pressões.

 

 Da Redação

Foto: Divulgação

TCE dá 5 dias para Fernandão explicar indícios de irregularidades em Processo Seletivo de Presidente Figueiredo

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Érico Desterro, concedeu prazo de cinco dias para que o prefeito de Presidente Figueiredo, Fernando Vieira (PL), e o secretário municipal de Administração, Italo de Souza e Souza, para que apresentem documentos e justificativas sobre critérios usados no Processo Seletivo Simplificado, através do Edital nº 002/2025, do município, documentos que comprovem a experiência profissional dos candidatos, justificativas técnicas e administrativas para a manutenção das notas máximas após os recursos e esclarecimentos sobre eventuais vínculos ou relações de parentescos entre membros da comissão e candidatos beneficiados, além de processos administrativos relacionados ao certame. 

A Decisão Monocrática nº 29/2025 foi publicada na edição de segunda-feira, 7, do Diário Oficial da Corte de Contas. Conforme o documento, há indícios de favorecimento pessoal e atribuição de pontuações indevidas a determinados candidatos. A Unidade Técnica do TCE-AM confirmou fortes indícios de violação aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. 

Na última quinta-feira, 3, o TCE-AM aceitou representação com pedido de medida cautelar para suspender de forma imediata as nomeações, posses e contratações dos candidatos aprovados segundo os requisitos do Edital nº 002/2025.

Veja: 

PF prazo

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Povos Apurinã, Paumari, Katukina e Deni avançam na luta pela demarcação da Terra Mamori

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) instituiu mais um Grupo Técnico responsável por realizar estudos complementares de natureza fundiária na área reivindicada como Terra Indígena Mamori, localizada nos municípios de Tapauá e Canutama.

A região é reivindicada pelos povos Apurinã, Paumari, Katukina e Deni, e o objetivo do grupo é avançar nos processos de identificação e delimitação do território, etapa essencial para o reconhecimento e a regularização fundiária da terra indígena.

O grupo técnico será composto por especialistas em diferentes áreas, incluindo fundiária, geográfica e indigenista, e terá a seguinte formação: Antônio Braz de Almeida Júnior (zootecnista), coordenador do trabalho de campo; Carolina Boccato Dias de Góes (geógrafa); Danilo Andrade Borges (especialista em indigenismo e servidor da Funai); Gilberto Kaywa, representante técnico titular da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (FEPIAM); Tony Everton Alves de Sena, suplente, da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios do Amazonas; e Raimundo Lucas Teixeira de Amorim, representante técnico da Prefeitura de Tapauá (AM).

As despesas com os servidores da Funai e os deslocamentos necessários serão custeadas por meio do Plano Operacional de Identificação, Delimitação, Georreferenciamento e Regularização Fundiária de Terras Indígenas e de Reservas.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Pela 1ª vez, professores indígenas de Maués recebem capacitação em gramática da língua Sateré-Mawé

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Pela primeira vez na história da educação do município, professores indígenas da etnia Sateré-Mawé recebem formação específica em gramática de sua própria língua. A iniciativa inédita é parte do projeto MUSUEMPO, lançado pela Prefeitura de Maués e coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), com foco na valorização e fortalecimento da cultura indígena local.

O curso será ministrado pelo professor José de Oliveira, natural de Maués e referência em Linguística Sateré-Mawé. Ele será responsável por capacitar educadores indígenas na estrutura formal da língua, o que representa um avanço significativo na preservação e no ensino do idioma em sua forma escrita.

A ação marca um momento histórico para o município, que abriga a maior população indígena da região do Andirá-Marau — território que compreende também os municípios de Parintins e Barreirinha. Só em Maués, são mais de 7,2 mil indígenas distribuídos em 58 aldeias.

Além da gramática, o projeto inclui formações em letramento e numeramento, com o objetivo de fortalecer a atuação pedagógica dos professores nas aldeias. Durante o lançamento, a prefeitura também entregou kits pedagógicos e formalizou contratos com os educadores aprovados no Processo Seletivo Simplificado (PSS) de 2025.

A prefeita Macelly Veras, que assumiu a gestão há pouco mais de seis meses, tem direcionado atenção inédita às comunidades indígenas do município. Em abril, criou a primeira Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas, após aprovação da Câmara Municipal durante uma sessão itinerante realizada em uma aldeia- outro marco para a política pública de inclusão em Maués.

“O projeto MUSUEMPO é um passo firme na preservação de uma das maiores riquezas culturais do nosso povo: sua língua”, afirmou a prefeita. “Valorizamos a identidade dos povos originários e vamos continuar trabalhando para garantir respeito, inclusão e educação de qualidade para todos.”

O secretário municipal de Educação, Fredy Veras, também destacou a relevância da iniciativa:

“Estamos fazendo história em Maués ao capacitar nossos professores indígenas com foco na língua Sateré-Mawé. Essa formação fortalece a prática pedagógica e reafirma o nosso compromisso com uma educação inclusiva, que respeita as raízes e a identidade dos povos originários.”

As ações em curso colocam Maués como referência na proteção das línguas indígenas no Amazonas e servem de exemplo para outros municípios brasileiros que buscam políticas públicas comprometidas com a diversidade e o futuro dos povos tradicionais.

 

 

Com informações da assessoria 

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