novembro 10, 2025 15:14
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Emerson Melo fecha contrato de R$ 7,6 milhões para ampliação de escolas em Beruri

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A prefeitura de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus), por meio do prefeito Emerson Klinger Gonçalves de Melo, contratou uma empresa para prestar serviços de reforma e ampliação das escolas no município.

O contrato com a empresa D.F.P.L, inscrita sob o CNPJ de nº 44.908.524/0001-50, é no valor global de R$ 7.608.581,94. A contratada possui sede em Manacapuru e atua no setor de serviços especializados para construção não especificados anteriormente, conforme consta no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral.

Com o capital social de R$ 1 milhão, a empresa não disponibiliza informações sobre o quadro de sócios e administradores do empreendimento perante a Receita Federal.

Valores de três contratos superam os R$ 10 milhões

Em somente três contratos a prefeitura de Beruri soma o valor de R$ 14,8 milhões gastos. O primeiro contrato, no valor de R$ 1,5 milhão, foi para aquisição de livros didáticos. No segundo contrato a prefeitura vai pagar R$ 5,7 milhões para reforma e ampliação de UBS. O acordo foi divulgado na última quarta-feira, 18, pelo Portal O Poder.

Neste último contrato, os R$ 7,6 milhões serão pagos a uma única empresa e não há destacado na publicação o tempo de vigência do acordo. O prefeito, Emerson Melo, foi quem homologou a contratação, assinada no dia 11 de junho.

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Roberto Cidade solicita à Sepror ações para efetivar ’Selo Produto Amazonense’ e impulsionar economia rural

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Em uma medida estratégica para impulsionar a economia regional e valorizar a produção local, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), encaminhou uma indicação ao titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges, solicitando a adoção de medidas efetivas para a implantação do “Selo Produto Amazonense”, criado pela Lei nº 5.607/2021 e atualizado pela Lei nº 6.435/2023, ambas de sua autoria.

“Esta é uma política pública essencial para movimentar a economia do campo, valorizar nossos produtores e garantir mais espaço aos produtos regionais no mercado. A Sepror tem papel fundamental na consolidação dessa iniciativa, que fortalece não apenas a produção, mas também o consumo consciente e a identidade cultural do Amazonas”, destacou Cidade.

A medida, segundo o parlamentar, é estratégica para o fortalecimento da produção rural local, agregando valor aos produtos agropecuários e processados oriundos do Estado. O selo tem como objetivo atestar a origem, a qualidade e a regularidade fiscal dos produtos, além de incentivar o consumo de itens produzidos no território amazonense.

A implementação do selo está sob responsabilidade da Sepror, conforme a legislação e poderá ser concedido a produtos que comprovem origem amazonense, atendam a critérios de qualidade e estejam em conformidade tributária, contribuindo diretamente com a arrecadação estadual.

A legislação também determina que hipermercados, supermercados e demais estabelecimentos comerciais reservem espaços específicos para a venda de produtos hortifrutigranjeiros produzidos no Amazonas. A medida visa dar maior visibilidade à produção regional e facilitar o acesso dos consumidores.

Para os produtores rurais, a certificação representa um diferencial competitivo, uma vez que, ao contarem com um selo, os produtos ganham mais credibilidade, conquistam novos mercados e atendem à demanda de consumidores que priorizam alimentos com procedência garantida.

Do ponto de vista econômico, a medida contribui para aumentar a competitividade dos produtos locais frente aos nacionais, além de estimular cadeias produtivas sustentáveis. Com o apoio da Sepror, a política poderá integrar ações de crédito, capacitação técnica, melhoria da logística e promoção comercial.

A atualização da legislação, em 2023, também ampliou o escopo do selo, permitindo sua concessão a produtos processados como os oriundos de agroindústrias, cooperativas e empreendimentos familiares. Essa ampliação abre novas oportunidades para iniciativas locais que buscam se consolidar no mercado com mais valor agregado.

“Com a devida implementação pela Sepror, o ‘Selo Produto Amazonense’ pode se tornar um verdadeiro símbolo de excelência da produção rural amazonense, promovendo justiça econômica, segurança alimentar e orgulho regional”, destacou o deputado-presidente.

Além dos produtores, o consumidor também será beneficiado, ao ter acesso a produtos com qualidade atestada, de origem conhecida e que contribuem com o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental da região.

Da Redação, com informações da assessoria 
Foto: Divulgação

Com recursos do Fundeb, prefeitura de Silves fecha contrato milionário para serviços de energia elétrica

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A Prefeitura de Silves vai desembolsar R$ 1.220.440,08 com serviços de engenharia elétrica. O extrato do contrato foi assinado pelo prefeito Raimundo Paulino de Almeida Grana (Republicanos) e divulgado no Diário dos Municípios.

O objetivo é atender demandas da Secretaria Municipal de Transporte, Obras e Urbanismo, especificamente na conservação da iluminação pública, e também da Secretaria Municipal de Educação, com foco na manutenção elétrica das unidades educacionais do ensino fundamental, tanto na zona urbana quanto zona rural do município.

A responsável por prestar os serviços será a empresa Maria Mendes de Sousa, inscrita no CNPJ nº 19.045.935/0001-12, cuja sede é em Manaus. O contrato já está em vigor desde abril de 2025 e vai até abril de 2026, completando 12 meses.

A dotação orçamentária inclui recursos do orçamento ordinário e do Fundeb, e está classificada na categoria de “Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica”.

 

 

Da Redação 

Foto: Divulgação 

RR: Servidores emitem nota de repúdio contra Denarium por demissões em massa

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O governador eleito de Roraima e interventor, Antônio Denarium, acompanhado do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, fala à imprensa, após reunião com o presidente Michel Temer, sobre a intervenção federal em Roraima.

A partir da próxima segunda-feira (23), o Governo de Roraima deve iniciar o desligamento em massa de empregados públicos concursados da Companhia Energética de Roraima (CERR), atualmente em processo de liquidação. A decisão provocou reação dos servidores, que divulgaram nota de repúdio contra o governador Antonio Denarium (PP), classificando a medida como “arbitrária” e em desacordo com a legislação estadual em vigor.

Em janeiro deste ano, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) promulgou a Lei nº 2.106/2025, que alterou trechos da Lei nº 1.666/2022, responsável por regulamentar a extinção da companhia. O novo texto estabeleceu prazo até 30 de junho de 2025 para a conclusão do processo de liquidação da CERR e garantiu que os servidores fossem aproveitados em outras estruturas da administração pública estadual.

Segundo o artigo 5º da Lei nº 2.106, os empregados públicos da CERR têm assegurada a irredutibilidade de vencimentos e vantagens incorporadas, com direito à lotação em órgãos da administração direta e indireta, além de sociedades de economia mista e empresas públicas controladas pelo Estado. A norma também determina que as atividades atribuídas aos servidores devem ser compatíveis com sua escolaridade, cargo e função anterior.

Ainda conforme a lei, o processo de liquidação da companhia deve seguir o que determina a Lei Federal nº 13.303/2016, que trata da governança das empresas públicas e sociedades de economia mista. A legislação estadual exige que o liquidante — figura responsável pela condução do processo de extinção — seja designado com base nos critérios técnicos estabelecidos por essa norma federal.

Servidores repudiam medida

Em nota de repúdio contra o governador Antonio Denarium, os servidores afirmam que o governo “criou uma lei com a Assembleia Legislativa, e agora não quer pôr em prática”. O texto, assinado por empregados concursados da CERR, afirma ainda que a demissão anunciada é uma afronta à legalidade e aos compromissos firmados anteriormente. “Essa medida arbitrária e injusta representa um ataque direto aos nossos direitos e à nossa dignidade”, diz um trecho do documento.

O grupo também cobra a implantação de um plano funcional voluntário, mecanismo previsto para permitir que servidores optem, de forma individual, por sua realocação. Além disso, pedem a manutenção das aposentadorias já concedidas, “sem bloqueios ou atrasos”.

“Exigimos respeito à nossa história, ao nosso vínculo e à palavra dada”, prossegue a nota. “Não aceitaremos a violação dos nossos direitos e da nossa estabilidade no emprego.”

Extinção

A CERR foi incluída em processo de extinção pela Lei nº 1.666, de abril de 2022. A empresa, de economia mista sob controle do Estado, atuava na geração e distribuição de energia em Roraima. Com a liquidação em curso, cabe ao liquidante proceder ao encerramento das atividades e à destinação do patrimônio da companhia, conforme determina a legislação.

 

 

Com informações do Roraima 1

Prefeitura de Lábrea vai gastar R$ 1,3 milhão com alimentos e fórmulas nutricionais

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A Prefeitura de Lábrea homologou um contrato no valor de R$ 1.372.494,28 para aquisição de gêneros alimentícios e fórmulas nutricionais destinados ao Hospital Regional de Lábrea (HRL). A adjudicação e homologação do Pregão Eletrônico nº 026/2025 foram assinadas pelo prefeito Gerlando Lopes do Nascimento e publicadas no Diário Oficial dos Municípios.

A empresa vencedora foi R. Nonato D. de Souza, inscrita no CNPJ sob o nº 30.157.048/0001-79, que teve sua proposta considerada mais vantajosa no processo licitatório.

A licitação foi conduzida com base na nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021).

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação 

PA: Mesmo que se ‘esconda’, Helder Barbalho deverá resolver problema dos professores

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O ano não tem sido fácil para os professores do Pará. A classe tem feito diferentes manifestações em busca de reajustes salariais, melhores condições de trabalho, entre outras.

Embora Rossieli Soares tenha deixado o cargo de titular da Secretaria de Educação do Estado recentemente, os professores não estão com boas expectativas. A última gestão da pasta foi marcada por muitas polêmicas e diferentes problemas até com os professores indígenas.

Além disso, para a categoria Rossieli tinha uma postura autoritária e sem diálogos. Os embates eram constantes, o que se tornou marca registrada da administração.

Resta ao governador Helder Barbalho encontrar uma solução e acabar com as dificuldades. Ou então, novos protestos em frente à sede do governo deverão acontecer.

 

 

Da Redação

MPAM abre investigação para fiscalizar serviços de saúde em Careiro da Várzea

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O Ministério Público do Estado do Amazonas instaurou um Procedimento Administrativo para fiscalizar e intervir por melhorias nos serviços prestados na área da Saúde, em Careiro da Várzea.

A promotora de Justiça Tainá dos Santos Madela, que assina o despacho, destaca que o MPAM vai avaliar  a estrutura física, orçamentária e operacional das unidades de saúde; Monitorar a execução das políticas públicas com atenção especial à atenção básica, vacinação, combate a doenças endêmicas e atendimento materno-infantil; e Apurar eventuais irregularidades ou omissões e adotar providências cabíveis.

Como providência inicial, a promotora determinou que a  Secretaria Municipal de Saúde envie uma série de informações em até 15 dias úteis. Entre os dados solicitados estão relatórios sobre infraestrutura, recursos humanos, equipamentos médicos, oxigênio, insumos, orçamento para 2025 e detalhamento de programas e serviços prestados à população.

Também foi requisitado um panorama da situação atual da Unidade Básica de Saúde Lucilene Batista do Vale, na Comunidade Gutierrez, BR-319, onde há denúncias sobre falta de kits de higiene bucal, necessidade de mais psicólogos, contratação de neuropediatra e ampliação da estrutura de atendimento.

Panorama completo

O Ministério Público também determinou a realização de inspeções presenciais nas unidades de saúde do município, em data a ser definida, para verificar in loco as condições estruturais e operacionais dos serviços prestados.

Além disso, foram expedidos ofícios a diversos órgãos e entidades a fim de reunir informações complementares que subsidiem a atuação da Promotoria.

Ao Departamento de Vigilância em Saúde, foi solicitado um panorama atualizado dos índices epidemiológicos do município, com destaque para doenças endêmicas e surtos registrados nos últimos 24 meses. Já ao Conselho Municipal de Saúde, o MPAM requisitou o envio das atas das reuniões realizadas no último ano, relatórios de fiscalização, denúncias ou reclamações recebidas, bem como informações sobre a efetiva participação social na gestão da saúde pública.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) deverá informar sobre os repasses financeiros feitos ao município e as pactuações interfederativas em vigor.

Os poderes Legislativo e Judiciário também foram acionados pelo MPAM. A Câmara Municipal de Careiro da Várzea terá que encaminhar as leis municipais relacionadas à saúde, relatórios de fiscalização dos recursos aplicados no setor e atas de sessões que discutiram a temática.

Já o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) informações sobre as prestações de contas referentes à aplicação dos recursos da saúde, relatórios de auditoria realizados nas unidades e possíveis irregularidades identificadas.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação 

Pressionado, governo prioriza Centrão

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Pressionado para executar emendas parlamentares represadas, o governo Lula (PT) acelerou a liberação dessa fatia do Orçamento indicada por deputados e senadores. Desde o início desta semana, o Executivo liberou mais de R$ 625 milhões em emendas individuais, sendo mais da metade desse montante indicado por parlamentares de partidos do Centrão.

Levantamento do Metrópoles indica que o Partido Social Democrático (PSD), o União Brasil e o MDB aparecem no topo da lista de maiores beneficiários das liberações desta semana. Juntas, as três siglas do Centrão tiveram empenhados mais de R$ 241 milhões em emendas individuais.

Somadas as verbas indicadas por deputados e senadores das cinco principais siglas do Centrão — PSD, União, MDB, PP e Republicanos —, o governo empenhou R$ 347 milhões, o que equivale a mais de 55% do total do montante liberado desde o último domingo (15/6). O Partido dos Trabalhadores (PT) levou R$ 70 milhões, e o Partido Liberal (PL) ficou com R$ 69,5 milhões.

Emendas parlamentares

Durante a tramitação da Lei Orçamentária de 2025, deputados e senadores reservaram quase R$ 50,4 bilhões às emendas parlamentares. Desse total, mais de R$ 24 bilhões são de emendas individuais.

O conflito entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) atrasou a aprovação da peça orçamentária. A matéria foi aprovada por deputados e senadores somente em março e sancionada em abril.

No ano passado, o ministro Flávio Dino, do STF, proferiu uma série de decisões a fim de garantir a transparência e a rastreabilidade no uso de recursos públicos via emendas parlamentares. As decisões abriram uma crise entre os poderes.

Base instável no Congresso

O governo federal enfrenta momento delicado com a base no Congresso Nacional, instável em meio à queda de popularidade petista, além de medidas impopulares entre os parlamentares. Partidos com representação na Esplanada dos Ministérios dentro do Centrão variam na fidelidade ao Executivo em votações importantes.

Logo depois da operação da Polícia Federal (PF) contra os descontos irregulares no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que mobilizou fortemente a oposição por criar uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre o tema, o governo amargou mais uma derrota no Parlamento com o decreto que propõe o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Câmara dos Deputados aprovou, na última segunda (16/6), a urgência de um projeto que susta a norma.

Já na terça-feira (17/7), os parlamentares apreciaram uma série de vetos presidenciais represados desde 2022. O governo conseguiu adiar os mais polêmicos para uma sessão posterior, mas não conseguiu bater de frente com os jabutis retirados por Lula do Marco Regulatório das Eólicas Offshore e com interesses da bancada do agronegócio, como em manter a isenção de impostos para Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) e dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) na reforma tributária.

 

 

Com informações do Metrópoles

AIEA afirma que usina nuclear iraniana foi danificada em ataque israelense

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Prédios importantes na usina nuclear iraniana de Arak, também conhecida como Khondab, foram danificados em consequência de ataques israelenses, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

“Embora os danos à Usina de Produção de Água Pesada de Khondab não tenham sido inicialmente visíveis, a Agência avaliou posteriormente que prédios importantes da usina foram danificados, incluindo a unidade de destilação”, informou a AIEA nesta sexta-feira (20).

O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que o bombardeio à usina era contrário à Carta das Nações Unidas e instou o Conselho de Segurança da ONU a responsabilizar Israel pelo ataque a uma usina nuclear.

“Se o Conselho não agir agora, deverá explicar à comunidade internacional porque seus princípios legais se aplicam apenas seletivamente a uma questão tão crucial”, disse. “Também será o responsável final, juntamente com o regime israelense, caso o regime global de não proliferação nuclear um dia entre em colapso”, completou.

Israel afirmou na quinta-feira que atacou a instalação nuclear “inativa” de Arak, no que disse ser uma tentativa de impedir seu potencial uso para o desenvolvimento de armas nucleares. O Irã negou repetidamente que esteja construindo armas nucleares, e inspetores internacionais e agências de inteligência ainda não encontraram evidências de que isso seja verdade.

Embora a usina de produção de água pesada no local esteja em operação há anos, o reator nuclear nunca foi totalmente concluído devido à pressão da comunidade internacional para impedir a proliferação de armas nucleares.

Como o reator da instalação não estava operacional e não continha nenhum material nuclear, o Diretor-Geral da AIEA, Raphael Grossi, afirmou que “nenhuma consequência radiológica era esperada”.

 

 

Com informações da CNN Brasil

PGR tende a denunciar indiciados no caso da ‘Abin Paralela’

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) tende a acusar os indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo relatos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já encaminhou relatório ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que deve se manifestar em até 15 dias.

Gonet tem três caminhos: oferecer a denúncia, solicitar diligências complementares ou solicitar o arquivamento da investigação. Conforme interlocutores do PGR, há uma inclinação clara pela primeira opção.

Auxiliares do procurador-geral dizem que o relatório sobre a chamada “Abin Paralela” é consistente e robusto, narrando o esquema com riqueza de detalhes e farto material probatório. Essas mesmas fontes também observam que Gonet já deixou clara sua posição sobre a “Abin Paralela” em fevereiro, quando ofereceu denúncia na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.

Na ocasião, a PGR disse que a estrutura estatal de inteligência foi utilizada indevidamente pela organização criminosa para promover ataques virtuais, produzir desinformação contra opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro e incitar a animosidade social.

A PF concluiu o relatório no dia 12 e o encaminhou a Moraes. O documento de 1.125 páginas era mantido em sigilo, mas o ministro decidiu torná-lo público depois que alguns trechos foram vazados à imprensa.

Ao todo, 36 pessoas foram indiciadas, entre elas o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi diretor-geral da Abin na gestão Bolsonaro.

A PF viu elementos que apontam para o envolvimento direto do ex-presidente no caso, mas ele não foi incluído na lista de indiciados, pois já responde por organização criminosa na ação penal sobre o golpe de Estado.

Na avaliação de investigadores, os dois inquéritos se correlacionam, ou seja, a organização criminosa é uma só. O princípio da vedação à dupla incriminação impede que uma pessoa seja processada duas vezes pelo mesmo fato.

 

Com informações de CNN Brasil

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