Na última quinta-feira, 28, seis partidos protocolaram uma nova representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro em razão da veiculação de fake news, incitação ao ódio e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Conselho de Ética da Câmara.
Os partidos são Rede, PT, PDT, PCdoB, PSOL e PSB, e também pedem a retomada rápida dos trabalhos do colegiado.
Segundo a nota divulgada pelo PSOL sobre o caso, as investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) buscou intervir em investigações relacionadas ao “Gabinete do Ódio”, que funcionaria no Palácio do Planalto, sendo comandado por seus filhos, empresários e aliados políticos com o intuito de produzir e disseminar notícias falsas.
Ainda conforme a nota, Eduardo teria criticado os inquéritos em tramitação no STF e ainda declarado que é necessário punir o ministro Alexandre de Moraes.
“Sem disfarçar o seu caráter autoritário e saudosista da ditadura civil-militar brasileira, o Representado disse ainda até entender as pessoas que tenham uma “postura mais moderada”, para tentar impedir um “momento de ruptura”, mas ele acredita que a questão, nesse caso, não é de se vai ocorrer a cisão, mas de quando”, informa a representação dos partidos de oposição.
Para os partidos, é necessário que os Poderes tomem as devidas providências para punir os responsáveis pelos ataques “contra o Estado Democrático de Direito.”
Confira a representação: CEDP-Representação-Eduardo-Bolsonaro-28.05
Conteúdo: Nota PSOL
Foto: Lula Marques