O reajuste do benefício do Bolsa-Floresta, dos atuais R$ 50 para R$ 150, para as famílias que prestam serviço ambiental ao programa voltou a ser defendido pelo deputado estadual Belarmino Lins (PP). Durante a sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta quinta-feira, 15, o parlamentar apelou ao governo e à Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para que este reajuste seja feito.
Belarmino relembrou que em fevereiro deste ano, antes da pandemia do novo coronavírus, ele encaminhou indicação ao governador Wilson Lima (PSC) sugerindo este aumento. Belão disse que aposta na compreensão do superintendente geral da FAS, Virgilio Viana, quanto a essa importante demanda.
“Acredito que, depois de 13 anos da criação do Bolsa Floresta, o reajuste incentivará, mesmo que de forma simbólica, o homem que mantém a floresta em pé, e confio na grande sensibilidade do governador Wilson Lima em relação ao nosso apelo”, afirmou.
Durante o seu pronunciamento, o deputado relembrou que o benefício foi instituído em setembro de 2007, sob o governo do hoje senador Eduardo Braga (MDB-AM), direcionado ao desenvolvimento da cadeia produtiva dos serviços e produtos ambientais de base florestal sob a Lei 3.135 sobre Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, e da Lei Complementar 53, sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc), ambas promulgadas em 5 de junho de 2007.
“Essa fundação foi fundada para contribuir com a preservação das nossas florestas onde permanecem os nossos amazônidas e guardiões da floresta. Foi instituída com o valor simbólico de R$ 50, decorridos 12 anos vai completar 13 anos. Há necessidade que o governo do Estado com a fundação possa construir um reajuste como forma de incentivar a fixação do homem na floresta. A propositura que oferecemos ao governador no sentido de elevar para R$ 150 o valor do Bolsa Floresta. Reitero o apelo ao governador Wilson Lima e ao Viana no sentido que juntos possam se reunir e decidir o valor. Senão puder elevar para R$ 150 vamos elevar pelo menos para R$ 100 e saímos dessa faixa do Bolsa-Floresta”, concluiu.
O Portal O Poder entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do governo do Estado para repercutir a proposta do deputado, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.
Augusto Costa para O Poder
Foto: Divulgação