setembro 20, 2024 03:22

PGR pede corte imediato de salário de ex-ministro Sergio Moro

A Procuradoria-Geral da República acionou ao Tribunal de Contas da União para suspender os futuros pagamentos de salários do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Apesar de Moro ter deixado o governo federal, ele continua recebendo R$ 31 mil mensais, pagos aos integrantes do primeiro escalão, até outubro.

Porém, conforme a Lei 12.813/13, as autoridades que se desligam das funções são impedidas de exercer algumas atividades privadas durante um período de seis meses após o desligamento, chamado de “quarentena”.

Moro chegou a ser autorizado pela Comissão de Ética da Presidência da República a exercer atividades docentes e a escrever artigos em veículos de comunicação, segundo a PGR.

Mas para o subprocurador-geral da República, Lucas Rocha Furtado, o ex-ministro apresenta “descumprimento dos princípios da legalidade e da moralidade” e pede que a Secretaria do Tesouro Nacional suspenda os pagamentos.

A decisão de Furtado tem como base o anuncio de Moro como colunista de revista Crusoé.

“Há sim irregularidade quando o ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recebe recursos públicos para deixar de trabalhar (prazo de seis meses da quarentena) quando, em verdade, está trabalhando. Acumulação essa que entendo ser indevida a ensejar possível dano ao erário”, escreveu Furtado.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Correio Braziliense

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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