O Estado do Amazonas perdeu 17,8 mil empregos nos meses em que intensificaram as medidas restritivas por conta da pandemia no novo coronavírus (Covid-19), conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira, 30. Os meses de abril e maio registraram as maiores perdas com saldo negativo na casa dos 10 mil.
Nos meses de janeiro e fevereiro, o Amazonas registrou dados positivos de empregos, com saldo de 1,1 mil e 1,8 mil, respectivamente. Nesse período, o Estado admitiu 14,8 mil em janeiro e demitiu 13,7 mil. Em fevereiro, o Estado admitiu 14,1 mil e desligou 12,2 mil.
No mês de março, o Amazonas admitiu 12,6 mil trabalhadores, mas demitiu 15,9 mil, ficando com saldo negativo de 3,3 mil.
No mês seguinte, abril, foram contratados 6,3 mil pessoas e, desligados 15,7 mil, gerando dados negativos de 9,3 mil.
Em comparação ao mês de maio, o Estado do Amazonas fechou com saldo negativo de 4,9 mil, sendo que admitiu 5,8 mil e desligou 10,8 mil.
Já no mês de junho os números foram menos expressivos, mesmo assim, ficou no negativo em 273. Sendo admitido 7,8 mil pessoas e desligado 8,1 mil.
Acumulado do ano
Somando os meses de janeiro a junho deste ano, o Amazonas ficou com saldo negativo de 14,9 mil perdas de vagas de trabalho, levando em consideração as 61,7 mil admissões e as 76,6 mil demissões do primeiro semestre de 2020.
Comparado com as os outros Estados da região Norte, o Amazonas disparou em número de demissões, no acumulado do ano. De janeiro a junho, o Estado ficou com – 14,9; seguido do Pará (-5,5); Rondônia (-4,6); Amapá (-1,5); Tocantins (-1,2); e Roraima (-331). Acre não ficou no vermelho, somando dados positivos de 1,2 mil empregos no mesmo período.
Confira os dados na íntegra:
Henderson Martins, para O Poder
Foto: Divulgação