Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que a PEC da Gastança continua sendo o plano A do novo governo para viabilizar o pagamento de R$ 600 mensais do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família. A declaração foi dada após Gilmar Mendes determinar que o valor adicional do benefício pode ficar fora do teto de gastos em 2023.
O ministro do STF afirmou que a verba para viabilizar o aumento pode ser obtida por meio da abertura de crédito extraordinário. “No que me diz respeito, a negociação permanece porque é importante para o país apostar na boa politica, na negociação e na institucionalidade para a gente dar robustez para a politica econômica que vai ser anunciada e que vai aplacar os ânimos e mostrar que o Brasil vai estar no rumo certo a partir de 1º de janeiro”, afirmou Haddad, ao ser questionado se haveria uma mudança de planos após a decisão de Gilmar, que, na prática, deixou o novo governo menos dependente da PEC.
O texto, que foi aprovado pelo Senado na semana passada, está em análise na Câmara e tem gerado intensa disputa política em Brasília.
Com informações de O Antagonista
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