Outras 15 cidades do Amazonas podem, como Nhamundá, se tornar alvo de investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM). O órgão investiga o recebimento de milhões de reais pelo municípios que, mesmo sem produção de petróleo, receberam royalties.
De acordo com o membro do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, Carlos Santiago, a lista das prefeituras abrange Alvarães, Atalaia do Norte, Itamarati, Juruá, Jutaí, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Barreirinha, Borba e Fonte Boa.
“Solicitamos fiscalização extraordinária junto aos municípios do Amazonas para identificar a efetivação dos recursos públicos provenientes dos royalties do petróleo já recebidos extraordinariamente, por meio de decisões judiciais, nos anos de 2022 e 2023, bem como a regularidade das condições da contratação do escritório de advocacia com atuação no caso”, pede Santiago no documento direcionado ao procurador-geral de Justiça do MP-AM, Alberto Rodrigues Jr.
Os 16 municípios amazonenses fazem parte de um grupo que totalizam 21 cidades brasileiras que, mesmo sem vínculo com setor petrolífero, receberam R$ 125 milhões por conta de royalties de petróleo. A denúncia foi exposta pelo Estadão no final de julho deste ano.
Da Redação O Poder
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