agosto 23, 2025 04:14
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EXCLUSIVO: Aleam tem mais de 30 vetos aguardando votação há três meses

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A guerra política travada entre a base governista na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e o presidente deste Poder Legislativo, Josué Neto (PRTB) ganha, a cada dia, novos capítulos e, nesta terça-feira, 19, a vice-presidente da casa, Alessandra Campêlo (MDB) o acusou de trancar a pauta de votações com vetos governamentais que estão desde fevereiro aguardando análises em plenário e de tomar decisões unilaterais.

Conforme o regimento interno da Assembleia Legislativa, vetos governamentais têm prazo de 30 dias para serem deliberados em plenário.

Levantamento feito pelo portal O Poder no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) no site institucional, mostra que desde o dia 14 de fevereiro, mais de 30 vetos do governador Wilson Lima (PSC) a projetos de deputados estão com o status de “aguardando a inclusão na ordem do dia”. De acordo com o regimento interno da casa, a decisão de colocar essas matérias em pauta é do presidente do Legislativo.

Entre os vetos, estão matérias que tratam da criação do ‘Selo do Turismo’, proposto pelo deputado Felipe Souza (Patriota), além do projeto que trata sobre a comercialização de gás natural, que é de autoria de Josué Neto.

Também entre os vetos, há o referente ao projeto do deputado Ricardo Nicolau (PSD), que trata sobre a obrigatoriedade de fornecedores entregarem medicamentos e materiais cirúrgicos adquiridos com dinheiro público que estejam com, no mínimo, oitenta por cento do tempo de validade.

Ainda há vetos sobre a proposta da deputada Mayara Pinheiro (PP), que institui no Estado a campanha permanente de informação, prevenção e combate à depressão, assim como vetos ao projeto de lei que dispõe sobre a criação do cadastro estadual de protetores e cuidadores de animais no Amazonas, de autoria da deputada Joana Darc (PL).

Há ainda o veto à lei que declara utilidade pública a Associação dos Deputados e Ex-Deputados do Amazonas (Adeam), do deputado Fausto Jr. (PRTB), além do que dispõe sobre a presença de intérprete de língua brasileira de sinais (libras) nas exibições de eventos públicos e privados culturais e sociais de autoria, da deputada Therezinha Ruiz (PSDB).

‘Relapso’

Para o vice-líder do governo na casa, Saullo Vianna (PTB), Josué Neto é relapso com a gestão da casa em postergar a votação destas matérias, revelando, na sua opinião, que o presidente “só tem tempo para pensar como vai derrubar o governador e o vice para assumir o Executivo”.

Saullo endossou o discurso de Alessandra, que afirma que todas as leis votadas desde fevereiro pelo plenário estão irregulares, por conta destes vetos que aguardam votação.

Oposição defende

Membro da oposição, Dermilson Chagas (Podemos) discordou dos argumentos levantados pela base governista e disse que, se de fato a pauta estiver trancada, o maior prejuízo será para o governador Wilson Lima.

“A colega deputada fala que desde fevereiro a pauta está trancada, mas já votamos várias matérias importantes, por exemplo, o estado de calamidade pública no Amazonas, aprovamos o uso da sobra orçamentária do ano passado pelo governo, autorizamos o Estado a fazer remanejamento de secretarias, então, tudo isso poderá causar um prejuízo muito grande, se é que ela está falando, e que a pauta está trancado e que houve erro no processo, ou seja, o maior prejudicado é o governador”, alfinetou.

Silêncio

Procurado pela reportagem, o presidente Josué Neto não comentou sobre as denúncias de sua vice-presidente a respeito das votações trancadas dos vetos governamentais e as críticas da base governista.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

CPI da Saúde pede auxílio do TCE nas investigações e dados da Susam

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O presidente da CPI da Saúde, deputado delegado Péricles (PSL), apresentou nesta terça-feira, 19, três requerimentos solicitando a emissão de ofícios ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), assim como a disponibilização de auditores fiscais para o acompanhamento dos trabalhos do colegiado, que na sua avaliação serão fundamentais nesse momento de fiscalização.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, instalada na semana passada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), vai investigar as ações do governo estadual na área da saúde de 2011 a 2020.

“Estou pedindo que a comissão aprove a solicitação de todos os votos e acórdãos proferidos pelo TCE-AM nos julgamentos das prestações de contas periódicas da Susam e do Fundo Estadual de Saúde no período sobre o qual a CPI atua. Peço, ainda, do mesmo poder, a disponibilização de dois profissionais auditores a fim de que acompanhem os trabalhos desenvolvidos pela comissão”, disse.

Péricles reforçou que o objetivo é que os auditores atuem na realização de inspeções e auditorias para a emissão de relatórios técnicos que permitam a interpretação de registros analisados. “Tudo que possibilite aos membros da CPI formar juízo de valor sobre as questões em discussão”, avaliou o deputado.

Outra medida anunciada pelo presidente da CPI da Saúde é que foi solicitada por intermédio de requerimento, a documentação da Susam referente a todos os contratos realizados pela pasta sem processo de licitação que foi protocolizado junto à Comissão Parlamentar de Inquérito. Segundo Péricles, o objetivo é obter total transparência na utilização de recursos destinados à saúde do Estado neste momento de pandemia.

“O difícil acesso a qualquer dado ou documentação por parte da Susam foi um dos grandes motivadores para que eu pedisse a instauração desta CPI. São muitas mortes em nosso Estado visivelmente decorrentes de má-gestão do dinheiro público. São hospitais sem estrutura adequada, profissionais sem salários, além da aquisição de produtos que sequer atendem à grave realidade vivida por nossa população vítima da Covid-19. Só estou pedindo transparência. E a comissão vem para nos ajudar neste sentido”, finalizou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

FVS confirma mais 1,2 mil novos casos da Covid-19 no AM em 24 horas

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Nesta terça-feira, 19, o Amazonas registrou 1.219 novos casos de Covid-19, elevando o número de pessoas infectadas para 22.132, segundo boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) no início da noite.

Nesta edição do boletim, foram confirmados por exame laboratorial mais 80 óbitos pela doença, elevando para 1.491 o total de mortes. Desse número, 22 óbitos ocorreram nas últimas 24 horas. A FVS informou que 16.627 pessoas já passaram pelo período de quarentena e se recuperaram da doença.

Segundo a instituição, a partir desta edição, o boletim epidemiológico passa a especificar óbitos domiciliares, além de trazer informações de sepultamentos e cremações na cidade de Manaus. Foram registrados 10 óbitos domiciliares, 47 sepultamentos e uma cremação.

Foram também incluídos, nesta edição, o total de casos negativos para Covid-19: 26.470, sendo 19.779 em Manaus e 6.691 no interior do Estado. Os dados ampliam as informações em relação ao perfil da Covid-19 no Amazonas.

O boletim aponta que 3.500 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar. Outras 16.627 pessoas já passaram pelo período de quarentena (14 dias) e se recuperaram da doença.

Internações

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 514 pacientes internados, sendo 309 em leitos clínicos (54 na rede privada e 255 na rede pública) e 205 em UTI (81 na rede privada e 124 na rede pública).

Há ainda outros 649 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 445 estão em leitos clínicos (106 na rede privada e 339 na rede pública) e 204 estão em UTI (57 na rede privada e 147 na rede pública).

Leitos

De acordo com números consolidados pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam) nesta segunda-feira, 18, a taxa de ocupação de leitos de UTI era 79%. Dos 375 leitos de UTI disponíveis nas unidades da rede estadual de saúde que atendem pacientes de Covid-19, 298 estavam ocupados com pacientes Covid (200) e não-Covid (98).

Em relação aos leitos clínicos, a taxa de ocupação estava em 63% na segunda-feira. Dos 1.794 leitos disponíveis na rede, 1.122 estavam ocupados, sendo 464 com pacientes Covid e não-Covid (658).

Interior 

Dos 22.132 casos confirmados no Amazonas até esta terça-feira (19/05), 11.051 são de Manaus (49,93%) e 11.081 do interior do estado (50,07%).

Além da capital, 59 municípios têm casos confirmados: Manacapuru (1.540); Tefé (847); Coari (750); Parintins (706); Tabatinga (549); Santo Antônio do Içá (469); Itacoatiara (421); Careiro Castanho (415); São Gabriel da Cachoeira (397); Rio Preto da Eva (352); Iranduba (347); Maués (304); São Paulo de Olivença (303); Autazes (300); Presidente Figueiredo (263); Benjamin Constant (232); Boca do Acre (220); Tapauá (175); Amaturá (174); Itapiranga (169); Carauari (158); Anori (150); Barcelos (131); Borba (127); Tonantins (122); Fonte Boa (117); Barreirinha (111); Beruri (108); Urucará (107); Silves (81); Manaquiri (80); Novo Airão (73); Anamã (66); Novo Aripuanã (63); Maraã (59); Jutaí (58); Nova Olinda do Norte (56); Boa Vista do Ramos(44); Caapiranga (43); Eirunepé (43); Careiro da Várzea (41); Urucurituba (39); Lábrea (34); Manicoré (31); Nhamundá (31); Canutama (25); Humaitá (25); Codajás (21); Apuí (19); São Sebastião do Uatumã (18); Alvarães (16); Guajará (12); Japurá (11); Santa Isabel do Rio Negro (7); Uarini (7); Pauini (5); Atalaia do Norte (4); Juruá (3); e Itamarati (2).

Mortes

Entre pacientes em Manaus, há o registro de 999 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus.

Os 45 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento, num total de 492, são: Manacapuru (68); Tabatinga (47); Parintins (41); Tefé (41); Coari (36); Itacoatiara (34); Iranduba (23); Autazes (21); Maués (21); São Gabriel da Cachoeira (15); Benjamin Constant (12); Presidente Figueiredo (11); Borba (9); Santo Antônio do Içá (9); Tonantins (8); Rio Preto da Eva (8); Barcelos (7); Careiro Castanho (6); Manaquiri (6); São Paulo de Olivença (6); Amaturá (5); Fonte Boa (5); Beruri (5); Jutaí (5); Novo Airão (4); Tapauá (3); Itapiranga (3); Anori (3); Silves (3); Nova Olinda do Norte (3); Novo Aripuanã (3); Alvarães (3); Boca do Acre (2); Carauari (2); Barreirinha (2); Urucará (2); Manicoré (2); Maraã (1); Boa Vista do Ramos (1); Caapiranga (1); Careiro da Várzea (1); Urucurituba (1); Nhamundá (1); Codajás (1) e Santa Isabel do Rio Negro (1).

 

 

Da Redação O Poder 

Com informações da FVS

Foto: Bruno Kelly/REUTERS

Ainda sem titular, governador Wilson Lima busca um novo chefe para a Casa Civil

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Logo após formalizar sua exoneração da Casa Civil, por meio de uma carta, o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (PTB), saiu sem se despedir da equipe na pasta na qual ocupou por mais de um ano. Já à noite, uma reunião aconteceu com todos os servidores, onde foi apresentado o nome de Lourenço Braga Júnior, como chefe interino da pasta até que o governador nomeie um outro titular.

Informações que chegaram ao O Poder nesta terça-feira, 19, são de que Lourenço Braga Júnior não irá responder de forma definitiva pela Casa Civil, que o Governo do Amazonas está avaliando alguns nomes para comandar a pasta.

Ainda nesta terça, ao menos quatro nomes foram ventilados, entre eles, do marido da secretária de Administração, Inês Simonetti, o advogado José Alberto Simonetti, além do nome do cunhado dela, o também advogado Alberto Simonetti Neto e do atual diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Flávio Antony, além do nome do ex-secretário de Cultura, Robério Braga.

Deselegante

Conforme informações obtidas pelo O Poder, momentos após pedir exoneração, uma força-tarefa foi criada para retirar as coisas da antiga sala de Carlos Almeida Filho para levar até a vice-governadoria. O vice-governador saiu da Casa Civil sem cerimônia de despedida e foi tachado por alguns servidores como “deselegante”.

Equipes de segurança

No comando da Casa Civil, Carlos Almeida dispunha de duas equipes de segurança, com ao menos 8 policiais militares. Não se sabe se com a saída do cargo, será mantido o número de segurança pessoal, uma vez que na vice-governadoria, os cargos são ‘limitados’.

Ainda sobre equipe de segurança, Carlos Almeida dispunha de uma equipe que ficava nos dias de segunda, quarta e sexta e outra que foi intitulada por pessoas próximas a ele de “semana das loiras”, que era uma equipe de segurança pessoal composta por duas policiais militares consideradas “belas loiras”, que se revezavam nos dias de terça, quinta e sábado.

Sem benefícios

Apesar de o governo do Amazonas anunciar que o vice-governador, Carlos Almeida, deixou a Casa Civil para cuidar de projetos ‘estruturantes do Governo’, informações extraoficiais colhidas pela reportagem é que ele ficará apenas no cargo de vice sem ter uma equipe adicional.

Após sua saída, a Secretaria de Comunicação (Secom) informou que Carlos Almeida se dedicará a projetos estruturantes no Governo, alguns deles iniciados ainda no seu trabalho frente à Casa Civil, como programas na área de moradia popular.

Carta

Em sua carta de exoneração, Carlos Almeida disse que “personagens tão ou mais perigosos se encontram em todos os lugares, às vezes, até mesmo dentro nosso próprio barco”.  Que seu papel, enquanto homem público, preocupado em fixar mais um tijolo na construção de um Amazonas melhor, “foi sempre de blindar meu Estado contra esses Espectros, alertando-lhe, sempre, dos caminhos a serem seguidos, para não tombar nos rochedos”, frase essa que fez com que a oposição na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), pedisse que o vice-governador apresentasse nomes desses ‘personagens perigosos’.

Ao finalizar a carta, Carlos Almeida disse que não está com a mão no timão e, que, já exauriu todas as forças de remar forte no sentido oposto de muitos.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Secom

Vereadores se ‘rebelam’ contra arquivamentos de projetos de lei na CCJ da CMM

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MANAUS, 13/04/20

Após receber o parecer contrário da 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), seguido dos arquivamentos das PL 087/2020, PL 081/2020 e PL 123/2020, de autoria dos vereadores Profº Gedeão Amorim (MDB), Amauri Colares (Republicanos) e Gilmar Nascimento (PRTB), respectivamente, os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), manifestaram seus aborrecimentos sobre a falta de viabilização de demandas nesta 2ª Comissão.

As declarações foram feitas durante sessão plenária virtual desta terça-feira, 19. A sessão foi presidida pelo 1º Vice Presidente da CMM, vereador Hiram Nicolau (PSD), que justificou o parecer contrário da CCRJ em decorrência do parágrafo 1º do Regimento Interno.

Um dos autores dos projetos arquivados, Gilmar Nascimento afirmou que a credibilidade do cargo de vereador é desprezada pela população devido ao próprio Poder Legislativo que “se mata no próprio pé” por “não saber tramitar o projeto na CCJ”.

“O povo não acredita, o povo acredita no Ministério Público, ele acredita no repórter do rádio e da televisão, mas não acredita no vereador porque o vereador não consegue produzir por que a CCJ não pode salvar (o projeto)”, protestou o parlamentar.

“Não dá pra fazer projeto só de ‘dia da rua’, ‘dia do verde’, ‘dia do azul’, ‘dia da semana municipal’ isso não dá pra fazer, isso não é Poder Legislativo”, acrescentou.

O líder do SD, vereador Bessa demonstrou total insatisfação sobre a falta de discussão de projetos que tramitam há meses “Esses projetos tem que vir pro debate, se aprovam ou não, se o prefeito vai vetar ou não, pra ver qual a necessidade da população” diz o vereador com a preocupação de não estar contribuindo para a Casa.

“Enquanto a Câmara Municipal não mudar a sua LOMAM e não der mais poder, mais garantia, mais segurança jurídica para o vereador legislar nós vamos ficar na CMM tratando de fazer ‘dia daquilo, semana disso’”, reforçou Nicolau.

A Reportagem entrou em contato com o presidente da 2ª CCJR vereador Dante (PSDB), via ligação, para esclarecer sobre os pontos citados pelos parlamentares. Na ocasião, o vereador informou que a Comissão segue as normas deferidas pela LOMAM e garantiu que todas análises dos projetos são feitas de forma técnica, jurídica de redação e legal.

O presidente da Comissão ainda citou que por mais aparente que a CCJR demonstre ser contra o parlamentar, na realidade, ela não agirá contra a lei.

Todos estes projetos de lei versam sobre o combate e enfrentamento ao coronavírus.

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Reprodução

Amazonino diz que é vítima de ‘fake news’ e afirma que vai processar responsáveis

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Aos 80 anos de idade, Amazonino Mendes articula uma candidatura a prefeito de Manaus (Foto: Reprodução Instagram)

Em post nas suas redes sociais nesta terça-feira, 19, o ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes (Podemos) informou que está sendo vítima de ‘fake news’ e prometeu processar ‘os que não se preocupam com a verdade’.

Ao Portal O Poder, a advogada do ex-governador, Luciana Figueiredo, disse que ontem, um portal publicou uma nota informando que Amazonino Mendes estaria muito doente. “Ele está em São Paulo fazendo apenas exames de rotina. Publicaram que ele estava muito doente, que é uma grande mentira”, garantiu.

No relato nas redes sociais, Amazonino Mendes informou que foi vítima de crime na segunda-feira. “Fui vítima de um crime virtual que invadiu a sociedade moderna: a fake news”, começou.

Conforme o ex-governador, não é de hoje que espalham mentiras sobre ele, mas dessa vez os envolvidos serão processados. “Algumas vezes deixei passar, por entender que se tratavam apenas de pessoas mal intencionadas, que não mereciam atenção. Mas, refleti bastante e resolvi dar o exemplo e processar os que não se preocupam com a verdade. Quem sabe, assim, reflitam melhor e vejam que é preciso trabalhar e respeitar a verdade.
Nestes tempos difíceis, o ideal é não acreditar em tudo que se vê aqui, nas redes sociais. Sempre é prudente verificar se é verdade, antes de repassar o que se recebe”, garantiu.

Por fim, o ex-governador reforçou que está em São Paulo há alguns dias fazendo exames de rotina e cuidando da saúde e disse que o momento, diante da pandemia, o ideal é unir esforços contra a Covid-19 ao invés de ataques contra ele.

“Reforço que este é um momento de se trabalhar em união, como já disse aqui no início da pandemia. União do Governo do Estado e das Prefeituras, hora de reeditar a Ação Conjunta que fiz tempos atrás. O inimigo é um só: o vírus e, contra ele, temos que cerrar fileiras acima de interesses políticos ou quaisquer outros. O momento, não é de destruir, competir, ter protagonismo: o momento é de união para salvar vidas, reconstruir o Amazonas, recuperar empregos perdidos”, finaliza.

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

‘Treta’ entre Anitta e Marcelo Ramos esquenta o Twitter: ‘Não deboche do povo, você trabalha para eles’

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Após o deputado federal Marcelo Ramos (PL) polemizar no Twitter chamando fãs da cantora Annita de ‘Anittaminions’, a funkeira respondeu o parlamentar amazonense. “Não deboche do povo, você trabalha para eles.”

A polêmica começou quando o deputado escreveu: “Hoje eu descobri que existem anittaminions! Senhor, aonde vamos parar! Rsrsrs”.

Não demorou muito para a cantora se manifestar. Em resposta, ela escreveu: “Não vamos parar. Vamos evoluir. Porque estão todos se disponibilizando a aprender mais sobre política para saber como cobrar pessoas como o senhor. Aliás, anittaminions também são eleitores. Não deboche do povo. Você trabalha para eles”, retrucou.

O Poder tentou contato com o parlamentar por ligações e por mensagens para saber se ele ainda iria responder ao comentário ou se discorda desse atual momento da cantora estar buscando se envolver em questões sobre a política brasileira. Sem sucesso.

 

 

Álik Menezes, para O Poder 

Foto: Câmara dos Deputados

Oposição quer que Carlos Almeida revele quem são as ‘pessoas perigosas’ que estão no governo

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As declarações do vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB) em sua carta de demissão da Casa Civil quando afirmou que existem “pessoas perigosas” no governo do Estado, devem ser explicadas diante dos deputados na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O deputado Wilker Barrreto (Podemos) entrou com requerimento nesta terça-feira, 19, à mesa diretora convocando Almeida a explicar no Parlamento quem são as pessoas que prejudicam a administração estadual.

“Eu e Dermilson (Chagas) já apresentamos na Aleam digital a convocação do vice-governador porque eu quero saber quem são as pessoas perigosas que rondam o governo? Quem são os fantasmas? Estamos falando de um vice-governador em sua carta de renúncia dizendo claramente de pessoas que estão dentro do governo. Estamos falando de dinheiro público. Que possamos ouvir o vice-governador e que ele possa, na casa do povo, declarar esses posicionamentos. Estamos falando de possíveis ‘ratos próximos ao queijo’”, questionou o deputado.

Wilker ainda criticou o pronunciamento das deputadas Alessandra Campelo (MDB) e a líder do governo na Aleam, Joana Darc (PL), que questionaram a administração do presidente Josué Neto (PRTB) na casa.

“Presidente, no ano passado o senhor era o melhor presidente do mundo. Os seus atos eram aplaudidos e elogiados pelas mesmas colegas que hoje lhe agridem. Só pelo fato de vossa excelência está de lado oposto agora. Eu vejo sessões de ataque à presidência da casa como se ela fosse a vilã do Amazonas”, disse.

Wilker questionou Joana Darc e afirmou que queria saber da líder do governo como é que está a questão dos respiradores superfaturados da loja de vinho? “Agora tem lavanderia fornecendo avental. Empresas de informáticas pra fazer contratos de enfermagem. Pra onde está indo o dinheiro do contribuinte? Esse que é o nosso papel e a nossa função”, concluiu.

O Portal O Poder entrou em contato com a assessoria de imprensa do vice-governador Carlos Almeida, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

 

‘Tive medo de decretar lockdown e sair desmoralizado’, declara Arthur Neto

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Citando assuntos como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o lockdown na capital amazonense, o crime organizado e alertando sobre um possível colapso no sistema de saúde no interior do Estado, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), concedeu uma entrevista ao site UOL, na tarde da última segunda-feira, 18.

Na ocasião, o prefeito afirmou que teve medo de decretar a medida restritiva mais radical para conter a disseminação e prolongar o isolamento social, o lockdown, na cidade de Manaus, e acabar sendo “desmoralizado”.

Arthur Neto destacou os empecilhos que impossibilitaram a não decisão de decretar a medida restritiva: a persistência do comércio de não fechar os estabelecimentos não essenciais e também a influência do crime organizado.

“Não fiz lockdown porque aqui tem um tráfico de drogas pesado, com predomínio do Comando Vermelho sobre as demais, o PCC quase se retirou. Eu não sei o que eles não fariam para provocar um confronto de mortes civis”, explicou.

Preocupação com o interior do AM

Em relação a pandemia do novo coronavírus, Arthur fez um alerta a situação atual do interior do Estado, que pode acabar “explodindo” com tamanho número de casos, atualmente, o Amazonas alcança os 20.913 casos confirmados no Estado, 10.660 são de Manaus (50,97%) e 10.253 do interior do estado (49,03%).

Segundo o prefeito, quase todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital e Estado estão ocupados, no entanto, Manaus está em uma situação “menos complicada”.

“Quando você vê o interior do interior do AM, vê pessoas que estão em outro mundo. É uma covardia não fazermos bem para essas pessoas. Eu estranho esses dados. Pra mim, a tendência é morrer muito mais gente no interior”, disse.

“Falo ao governador: o interior vai explodir”, disse, “Nós não temos (fila para a UTI). Hoje (segunda,18) chegou um pessoal do interior, ia fazer o quê? Abrir (leito) e atender. O interior está sem defesa”, declarou.

Influência de Jair Bolsonaro

Além disso, ao falar sobre os números mais amplos, em relação ao país, o prefeito afirma que Bolsonaro possui uma parcela de responsabilidade nas mortes ocasionadas pelo vírus. “Acho que ele é corresponsável (pelas mortes), sim. Se ele fez as pessoas irem para a rua e a maior defesa é o isolamento social (…) Ele colaborou para entupir hospitais, para mortes de pessoas”, argumentou Arthur.

Confira a entrevista completa:

 

 

 

 

 

Conteúdo: UOL

Foto: Reprodução/ UOL

Justiça Federal mantém nomeação de diretor-geral da PF

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(Brasília - DF, 04/05/2020) Presidente da República Jair Bolsonaro, durante assinatura do Termo de Posse do senhor Rolando Alexandre de Souza, Diretor-Geral da Polícia Federal.

O juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federa Cível de Brasília, negou um pedido em ação popular para que fosse anulada a nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza como diretor-geral da Polícia Federal (PF).

A suspensão da nomeação havia sido pedida pelo advogado Rubens Alberto Gatti Nunes, que coordena o grupo Movimento Brasil Livre (MBL).

Rolando de Souza foi nomeado e empossado em 4 de maio, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado a nomeação de Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para o cargo.

Moraes impediu a posse de Ramagem após o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ter pedido demissão alegando interferência política na PF por parte do presidente Jair Bolsonaro, a quem compete nomear o diretor-geral.

Para o MBL, a nomeação de Rolando de Souza, que trabalhava com Ramagem na Abin, foi um meio encontrado pelo governo para burlar a decisão do Supremo, o que foi negado pela Advocacia-Geral da União (AGU) na ação popular.

Ao não anular a nomeação de Rolando de Souza, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro reconheceu a “gravidade da denúncia” feita por Moro, cujas alegações justificaram a anulação da nomeação de Ramagem e a abertura de inquérito no Supremo.

O magistrado afirmou, porém, que não poderia estender a Rolando de Souza as suspeitas que recaem sobre Alexandre Ramagem, “como se fosse possível presumir que ambos seriam cúmplices de alguma empreitada ilícita ou criminosa, ainda em estágio inicial de apuração”.

Entendimento em contrário resultaria na “colocação sob suspeição de todo e qualquer delegado que viesse a ser nomeado pelo Presidente da República”, acrescentou o juiz federal. Para ele, uma nova suspensão anularia, indevidamente, a competência presidencial de nomear o diretor-geral da PF.

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Isac Nóbrega/PR

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