agosto 23, 2025 00:12
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Veto à ‘lei do gás natural’ deve ser votado na Aleam em três semanas, diz Josué

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Quinze dias após o governador Wilson Lima (PSC) vetar integralmente a lei 153/2020, que cria um novo marco regulatório no mercado de gás natural no Amazonas, o presidente  da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB) confirmou com exclusividade ao O Poder que até o dia 9 de junho vai colocar o veto para ser votado em plenário.

“O prazo é até início de junho. Obrigatoriamente temos que deliberar até lá. Quando uma matéria chega com veto à Aleam, abre-se um prazo de 30 dias para que esse veto seja deliberado em plenário. O prazo do veto termina dia 9 de junho”, explicou.

Antes de enviar o projeto para ser sancionado pelo governo do Estado, Josué Neto afirmou que se o PL fosse vetado ele convocaria os deputados e o apoio da população do Amazonas para promulgar a lei. Questionado pela reportagem se ele teria o apoio da maioria dos deputados, o presidente foi enfático.

“O apoio não é a mim. O apoio é ao povo do interior do Amazonas. Pois veja bem, são 16 novos municípios onde o gás natural poderá ser explorado. Em 2019 o município de Coari arrecadou em royalties R$ 63 milhões”, concluiu.

O veto de Wilson Lima à matéria, que é de autoria de Josué Neto, deu um novo capítulo à crise política que os dois poderes vivenciam, atualmente.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

TJ-AM transfere julgamento da Adin do impeachment para a próxima terça-feira

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O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) adiou nesta terça-feira, 19, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que suspendeu o prosseguimento do processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e seu vice, Carlos Almeida Filho (PTB). O processo foi adiado pelo relator do processo, desembargador Wellington José de Araújo devido a falhas técnicas.

O julgamento ficou para a sessão virtual do Tribunal Pleno da próxima terça-feira, 26.

Wellington Araújo adiou o processo relatando a necessidade de tempo para que os colegas desembargadores tenham oportunidade de analisar o voto do relator.

O adiamento da Adin gerou críticas dos desembargadores Domingos Chalub e Ari Moutinho, que reclamaram da demora para analisar o mérito do processo. Os magistrados comentaram sobre o desgaste político na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), e sugeriram que o processo fosse apreciado pelo plenário nesta terça-feira.

“Há necessidade de referendar ou não essa decisão monocrática pela grande importância da situação que o Estado passa. Ficam meu veemente protesto pelo atraso, embora reconheço que relator não tenha culpa, pode ter sido o sistema”, ressaltou Ari Moutinho.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução

Pazuello nomeia nove militares do Exército para o Ministério da Saúde

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Há cinco dias no Ministério da Saúde, o ministro interino, general Eduardo Pazuello, nomeou mais nove militares para compor a pasta. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira,19.

Destacando o número dois da pasta, coordenando as atividades das outras Secretarias da Saúde e dos órgãos vinculados,o coronel Antônio Élcio Franco Filho. O coronel Marcelo Sampaio Pereira foi designado para o cargo de diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e entre outros nomes.

Vale ressaltar que Pazuello se tornou ministro-substituto da Saúde após a saída de Nelson Teich.

Confira os nomes e respectivos cargos nomeados por Pazuello:

Luiz Otávio Franco Duarte – assessor especial do ministro;

Giovani Cruz Camarão – coordenador de Finanças;

André Cabral Botelho – coordenador de Contabilidade;

Alexandre Magno Asteggiano – assessor;

Marcelo Sampaio Pereira – diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde;

Vagner Luiz da Silva Rangel – coordenador-geral de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil;

Angelo Martins Denicoli – diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS;

Mario Luiz Ricette Costa – assessor técnico;

Antônio Élcio Franco Filho – para exercer o encargo de substituto eventual do Secretário-Executivo do Ministério da Saúde;

Ramon da Silva Oliveira – coordenador-geral de Inovação de Processos e de Estruturas Organizacionais.

 

 

 

 

 

Conteúdo: O Antagonista

Foto: Divulgação

GUERRA NA ALEAM: Deputada Alessandra Campêlo aciona Justiça para barrar CPI da Saúde

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A vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado  do Amazonas (Aleam), deputada Alessandra Campelo (MDB), entrou com um mandado de segurança e pedido de liminar na Justiça para suspender o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Saúde) instalada na semana passada para investigar denúncias de corrupção na saúde pública no governo do Estado de 2011 a 2020.

“Entrei, sim, pelo fato do presidente (Josué Neto) não seguir o regimento interno nem a Constituição. Sou favorável à investigação, mas desde que siga as regras. O presidente há alguns dias tem ignorado as leis e tomado as decisões de forma monocrática, sem respeitar o plenário, o regimento e a constituição (estadual e federal). Não sou contra qualquer investigação, mas não pode ser da cabeça do presidente, há regras. E a casa da lei não pode agir ilegalmente”, disparou.

Alessandra ainda denunciou que todas as leis votadas pela Aleam desde fevereiro estão irregulares porque a pauta está trancada devido a ter mais de 15 projetos de leis dos deputados que foram vetados pelo governo do Estado e que não foram votados depois do prazo de 30 dias regimentais.

“A pauta (que só o presidente decide) está trancada desde 5 de fevereiro. Mas mesmo assim o presidente continuou colocando projetos em votação”, alfinetou.

A parlamentar afirmou que o descumprimento das leis na Assembleia Legislativa é tão perceptível que recentemente o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) interviu nas ações o parlamento estadual.

“Tanto é notória a falta de obediência à legislação, que em uma semana, o Tribunal de Justiça teve que intervir duas vezes em procedimentos da Aleam,  além do MPF, que também está fazendo questionamentos. Sou a favor que se instale a CPI de acordo com o regimento e a constituição”, concluiu.

Presidente da CPI da Saúde se manifesta

Presidente da CPI da Saúde, o deputado Delegado  Péricles (PSL) disse que está ciente da iniciativa de Alessandra, mas acredita que todos os questionamentos da deputada foram respondidos e que a medida não vai parar o trâmite da Comissão Parlamentar de Inquérito. Na manhã de ontem os membros da CPI participaram da primeira reunião virtual para definir as estratégias.

Delegado Péricles disse que um dos pontos questionados pela parlamentar foi em relação aos membros da comissão definidos pelo presidente da casa.

“Exemplo da ratificação dos nomes dos membros da comissão, que ontem foram submetidos à votação da equipe e não indicação. Seguimos trabalhando normalmente com o objetivo de fiscalizar, de apurar os reais motivos do caos que vivenciamos hoje na saúde do nosso Estado. A população não pode ficar a mercê de má gestão do dinheiro público. Isso sim nos preocupa no momento“, afirmou.

Delegado Péricles (PSL) considerou positivo a primeira reunião realizada ontem.

“Ontem realizamos a primeira reunião para definição das diretrizes de trabalho, aprovamos o manual de procedimentos e, com base nisso, receberemos os requerimentos que pautarão a linha de investigação da CPI. Obviamente pessoas serão chamadas, convidadas ou convocadas para esclarecer os fatos”, afirmou.

Em relação a investigação, Péricles disse que  a investigação segue a linha de buscarem a gestão na saúde de 2011 até o momento atual. “Estou requerendo os acórdãos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para entendermos as recomendações exigidas e o que foi cumprido de lá para cá. Teremos uma equipe de apoio que auxiliará presidente, relator e demais integrantes durante todo o trabalho da CPI”, explicou.

O deputado afirmou que a princípio, será uma CPI sem qualquer gasto, mas se houver algo muito excepcional solicitará  à mesa diretora da Aleam.

Participaram da primeira reunião da CPI os deputados Delegado Péricles (presidente) Fausto Júnior (PRTB) (relator), e os membros Wilker Barreto (Podemos), Saullo Vianna (PTB) e Felipe Souza (Patriota), além dos suplentes Joana Darc (PL) e Serafim Corrêa (PSB).

O Poder procurou o presidente da Aleam, deputado Josué Neto, e o procurador-geral da casa, Vander Goés, para repercutir as denúncias de Alessandra, mas eles não atenderam à reportagem.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

 

O Enem ainda é dúvida, mas já registrou mais de 3,5 milhões de inscrições

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Aplicativo de Celular ENEM 2019

Em meio à dúvidas se as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão mantidas, a edição 2020 da prova já contabiliza mais de 3,5 milhões de inscrições. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Exame, as inscrições podem ser feitas normalmente até as 23h59 da próxima sexta-feira, 22.

A realização do Enem é alvo de questionamentos judiciais. Nesta segunda-feira, 18, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do coronavírus seja revista. Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorável ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho atendendo a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU).

A DPU argumenta que inúmeros estudantes, sobretudo os mais pobres, não possuem acesso à internet, nem tampouco materiais didáticos em suas residências’, o que prejudicaria a preparação para o Exame. “Ainda que haja recomendação para que os estudantes continuem os seus estudos durante o período de pandemia pela vida remota, sabe-se que as condições de estudo para os alunos brasileiros são desiguais”, ressaltam os defensores João Paulo Dorini e Viviane Ceolin Dallasta Del Grossi no o documento.

Em nota, também publicada ontem, o Inep lembrou as medidas que já foram tomadas para a realização da prova, como o adiamento da data de outubro para novembro, mas admitiu que o órgão poderá rever mais uma vez a data do Enem.

Segundo o Inep, em reunião do Comitê de Emergência criado para debater questões relativas à educação durante a pandemia, já foi admitida a possibilidade de alteração no cronograma da prova. “Foram destaques das discussões, no âmbito desse Comitê, as tratativas empreendidas a respeito do cronograma do Enem 2020, ocasião em que já se demonstrou abertura para nova alteração da data de aplicação das provas, tão logo o cenário fique mais definido, o que se reafirma na presente nota”, diz o comunicado do órgão vinculado ao Ministério da Educação.

Senado

Também pelo adiamento do Enem está na pauta desta terça-feira, 19, do plenário do Senado o projeto de Lei (PL) 1.277/2020, da senadora Daniela Ribeiro (PP-PB), que suspende a aplicação do Exame em casos de calamidade pública. Se aprovado o texto seguirá para análise dos deputados.

Enem Digital

Para o Enem Digital não há mais vagas. As 101,1 mil vagas oferecidas se esgotaram desde a semana passada. A prova é a versão informatizada do Enem. Em vez de cadernos de provas e cartão de respostas em papel, os participantes inscritos no Enem Digital fazem as provas diretamente no computador. Os candidatos não farão a prova em casa. A aplicação será em laboratórios de informática em diversas faculdades brasileiras. Nessa opção o candidato receberá um cartão de confirmação da inscrição no Enem com o endereço da faculdade e o laboratório de informática onde fará a prova, sob supervisão dos fiscais no Enem.

Prova

Tanto na versão impressa como na digital, a estrutura do exame permanece com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Datas

Se não houver nova alteração no calendário, o Enem impresso será aplicado nos dias 1º e 8 de novembro, e a versão digital, em 22 e 29 de novembro.

Taxa

Este ano por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Ministério da Educação e o Inep concederão isenção do pagamento da taxa de inscrição, de acordo com os critérios previstos nos editais, independentemente do pedido formal. Quem não atende aos requisitos para a isenção da taxa de inscrição deve pagar o boleto de R$ 85, até 28 de maio.

O candidato que precisar de algum recurso especial de acessibilidade deve fazer a solicitação no ato da inscrição para a versão impressa do Enem. Este ano gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar foram incluídos na denominação “especializado”.

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Parte da bancada federal do Amazonas defende adiamento do Enem

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Aplicativo de Celular ENEM 2019

Parte da bancada federal do Amazonas defende o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta dos avanços no novo Coronavirus (Covid-19) no país. O calendário do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê a prova presencial nos dias 1º e 8 de novembro e prova digital nos dias 22 e 29 de novembro.

O senador Plínio Valério (PSDB) disse que um grupo de senadores já haviam pedido para adiar o Enem, que não existe condição de realização da prova obedecendo o calendário, que seria muito desigual com os estudantes que não têm acesso à internet.

“Se concretizar realmente o adiamento, seria muito sensato, isso seria a melhor coisa a ser feita pelo Ministério da Educação”, completou o senador.

O deputado federal Marcelo Ramos (PL) encampou uma campanha da Frente Parlamentar Mista de Educação, na Câmara Federal, que pede o adiamento do Enem este ano. Segundo o parlamentar, no Amazonas 61,4% dos estudantes não têm acesso à internet.

“Destes, muitos sequer têm computador, internet ou telefone com pacote de dados em seus domicílios. Neste momento, suas famílias estão com a renda ainda mais comprometida. Realizar o Enem neste momento é injusto”, disse Ramos.

O deputado federal José Ricardo (PT) assinalou que, devido a pandemia da Covid-19, muitos prazos deveriam ser alterados. “Assim como estamos estudando a mudança das eleições, vale, também, para eventos nacionais como o Enem, acredito que poderia postergar, fazer uma mudança, um adiamento do Enem por conta dessa situação que afeta a vida dos brasileiros. Devemos cuidar da vida em primeiro lugar”, ressaltou o parlamentar.

Para o deputado Bosco Saraiva (SD), o adiamento do Enem é uma necessidade em razão da Covid-19, que segundo o parlamentar, forçou o distanciamento e dificultou o acesso às aulas presenciais, além de expor a pouca condição de estudos de milhões de estudantes brasileiros através da internet.

“Ninguém, absolutamente ninguém, está tranquilo em qualquer cidade brasileira e mesmo aquelas ainda não atingidas pela gripe sofrem com os noticiários nacionais. Portanto, é prudente adiar essas provas para que todos possam competir em igualdade de condições”, ressaltou o deputado.

Sem resposta

A reportagem procurou os demais membros da bancada federal do Amazonas, sem sucesso. O senador Eduardo Braga (MDB) não atendeu às ligações telefônicas. Já a assessoria do senador Omar Aziz (PSD) ficou de encaminhar um posicionamento parlamentar sobre a possibilidade de adiamento do Enem.

Os deputados Átila Lins (PP), Delegado Péricles (PSL), Silas Câmara (PRB), Capitão Alberto Neto (PRB) e Sidney Leite (PSD) não responderam aos questionamentos da reportagem.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Agência Brasil/ Marcello Casal Jr 

Nome de Flávio Antony, da ADS, ganha força para assumir Casa Civil do Amazonas

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Após serem ventilados para assumir o comando da Casa Civil do Amazonas, os nomes dos advogados José Alberto Simonetti e Alberto Simonetti Neto perderam força no final tarde desta segunda-feira, 18, para o nome do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Flávio Antony.

Nos bastidores, a informação é a de que o governador Wilson Lima (PSC) defina nas próximas horas como titular da pasta o nome de Flávio Antony. O diretor-presidente da ADS deve assumir a vaga deixada pelo vice-governador do Estado, Carlos Almeida Filho (PTB), que pediu exoneração do cargo na manhã de hoje.

O Poder procurou Flávio Antony para repercutir a informação, mas até a publicação desta matéria, ele não se manifestou.

Também procurou a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) para confirmar a informação, sem retorno.

Nos corredores da Casa Civil, o primeiro nome a ser ventilado para assumir a pasta foi do advogado José Alberto Simonetti, mas, ele acabou negando o convite por parte do governador Wilson Lima. Seu irmão, o também advogado Alberto Simonetti, também negou a possibilidade de assumir a pasta.

Outros cotados

Outro nome ventilado para assumir a pasta é do ex-secretário de Cultura do Estado, Robério Braga.

Procurado pela reportagem, o ex-secretário não negou nem confirmou a possibilidade de assumir a pasta.

Atualmente, Robério é conselheiro do governo de Wilson Lima. Ele já atuou nos governos de Amazonino Mendes (Podemos), Eduardo Braga (MDB), Omar Aziz (PSD) e José Melo (Pros).

Ainda na tarde desta segunda apareceu outro nome como cotado para a Casa Civil: o de João Coelho Braga, mais conhecido como “Braguinha”, que já esteve nesta função em governos anteriores.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: Amazonas registra queda de novos casos e mortes nesta segunda

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Nesta segunda-feira,18, o Amazonas registrou 585 novos casos totalizando 20.913 casos confirmados pela Covid-19. Além disso, foram constatados por exame laboratorial mais 20 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 1.433 óbitos pelo novo coronavírus.

Até o momento, dos 20.913 casos confirmados no Estado, 10.660 são de Manaus (50,97%) e 10.253 do interior do estado (49,03%).

Os dados foram divulgados pelo boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).

Nesta edição, o boletim informa que 5.029 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar. Outras 13.929 pessoas já passaram pelo período de 14 dias da quarentena e estão recuperadas.

Internações

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 522 pacientes internados, sendo 332 em leitos clínicos (59 na rede privada e 273 na rede pública) e 190 em UTI (82 na rede privada e 108 na rede pública).

Outros 641 pacientes internados considerados suspeitos estão esperando a confirmação do diagnóstico. Desses, 441 estão em leitos clínicos (99 na rede privada e 342 na rede pública) e 200 estão em UTI (45 na rede privada e 155 na rede pública).

Ocupação de leitos

Nesta edição do boletim, a FVS-AM divulga também taxa de ocupação de leitos de UTI, conforme os números divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam).

Em comparação ao último domingo, 17, a taxa de ocupação de leitos de UTI era 79%. Dos 375 leitos de UTI existentes nas unidades da rede estadual de saúde, que atendem pacientes do novo coronavírus, 298 estavam ocupados com pacientes Covid (202) e não Covid (96). Em relação aos leitos clínicos, a taxa de ocupação estava em 56%, no domingo.

Dos 1.784 leitos disponíveis na rede, 1.278 estavam ocupados com pacientes Covid (821) e não Covid (457).

Municípios

Até esta segunda, 59 municípios possuem casos confirmados, sendo eles:

Manacapuru (1.500); Tefé (767); Coari (718); Parintins (673); Tabatinga (525); Santo Antônio do Içá (416); Careiro Castanho (384); Itacoatiara (373); São Gabriel da Cachoeira (366); Iranduba (334); Rio Preto da Eva (329); Maués (288); São Paulo de Olivença (277); Autazes (269); Presidente Figueiredo (250); Boca do Acre (198); Benjamin Constant (182); Amaturá (173); Tapauá (159); Carauari (156); Itapiranga (145); Anori (140); Barcelos (131); Tocantins (122); Fonte Boa (99); Borba (98); Urucará (97); Barreirinha (97); Beruri (83); Silves (76); Manaquiri (73); Novo Airão (71); Novo Aripuanã (63); Jutaí (55); Nova Olinda do Norte (54); Anamã (53); Maraã (51); Boa Vista do Ramos (41); Careiro da Várzea (41); Eirunepé (34); Urucurituba (34); Lábrea (33); Manicoré (30); Nhamundá (29); Caapiranga (24); Canutama (22); Apuí (19); Codajás (19); e São Sebastião do Uatumã (18).

O município de Humaitá tem 14 casos. Japurá tem 11 casos. Alvarães tem 10 casos. Guajará e Santa Isabel do Rio Negro têm 7 casos cada um. Uarini tem 5 casos. Atalaia do Norte tem 4 casos. Juruá tem 3 casos. Itamarati tem 2 casos. O município com apenas um caso confirmado é Pauini.

Óbitos

Até o momento, entre pacientes na capital amazonense, há o registro de 951 óbitos confirmados em decorrência da Covid-19. Os 45 municípios do interior com óbitos confirmados num total de 464, são:

Manacapuru (67); Tabatinga (46); Parintins (41); Tefé (40); Coari (35); Itacoatiara (34); Iranduba (23); Autazes (21); Maués (21); São Gabriel da Cachoeira (12); Presidente Figueiredo (11); Benjamin Constant (11); Borba (9); Santo Antônio do Içá (9); Tonantins (8); Rio Preto da Eva (8); Barcelos (7); Careiro Castanho (6); Manaquiri (6); São Paulo de Olivença (5); Amaturá (5); Fonte Boa (5); Beruri (5); Jutaí (5); Novo Airão (4); Tapauá (3); Itapiranga (3); Anori (3); Silves (3); Nova Olinda do Norte (3); Novo Aripuanã (3); Alvarães (3); Carauari (2); Barreirinha (2); Urucará (2); Manicoré (2); Boca do Acre (1); Maraã (1); Careiro da Várzea (1); Boa Vista do Ramos (1); Urucurituba (1); Nhamundá (1); Caapiranga (1); Codajás (1) e Santa Isabel do Rio Negro (1).

Outros 217 óbitos estão em investigação epidemiológica e 124 foram descartados para o novo coronavírus.

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder 

Com informações da FVS-AM

Foto: Bruno Kelly/REUTERS

Adin que suspendeu impeachment de Wilson e Carlos será julgada nesta terça, no TJ-AM

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Manaus, 14/05/2019. Sessão do Tribunal Pleno. Foto: Raphael Alves

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) colocou na pauta de julgamento desta terça-feira, 19, a liminar referente à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que trata do pedido de impeachment do governador do Estado, Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida Filho (PTB), impetrado pelo deputado estadual Dr. Gomes (PSC).

Na última quarta-feira, 13, o desembargador Wellington Araújo concedeu liminar à ação ingressada pelo deputado e suspendeu, momentaneamente, o processo que pedia o afastamento dos atuais gestores.

A sessão que julgará a Adin tem dois pedidos de sustentação oral, de um lado, os advogados que representam o deputado Dr. Gomes defenderão a suspensão do processo que pede o afastamento do governador e do vice, e do outro, o procurador Robert Wagner Fonseca, que representa a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), defenderá o prosseguimento da instauração do afastamento de Wilson Lima e Carlos Almeida.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade questiona o processo jurídico do pedido de impeachment do governador e vice, acusados pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas de cometerem crimes de responsabilidade.

Na liminar, o desembargador Wellington Araújo determinou que o pleno do Tribunal de Justiça aprecie a decisão monocrática que suspendeu o prosseguimento de impeachment.

Prazo

O desembargador concluiu sua decisão notificando a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas para que, querendo, preste informações quanto ao ato normativo impugnado no prazo de 30 dias.

Intimou ainda a Procuradoria-Geral do Estado e a Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, e, em seguida, o Ministério Público (MP-AM), para que, no prazo sucessivo de 15 dias, se manifestem nos autos.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: TJ-AM

‘A CPI da Saúde vai ser uma oportunidade de provar que fiz um governo correto’, diz Omar

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O senador Omar Aziz (PSD) afirmou, com exclusividade ao O Poder, que a CPI da Saúde será uma oportunidade de provar que fez um governo íntegro. A gestão da saúde do ex-governador é um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) na semana passada e que vai investigar desvios de recursos públicos desde 2011, o que inclui ainda a gestão dos ex-governadores José Melo (Pros), David Almeida (Avante), Amazonino Mendes (Podemos) e o atual, Wilson Lima (PSC).

A CPI é um instrumento legítimo do Poder Legislativo e isso tem que ser respeitado. O que eu espero é que conduza investigações técnicas e transparentes. Se você observar, nenhum governo foi tão investigado quanto o meu e essa é mais uma oportunidade pra eu mostrar que fiz um governo correto”, afirmou.

A reportagem também procurou o ex-governador interino, David Almeida, que esteve na função por cinco meses após a cassação do mandato do então governador José Melo e seu vice, Henrique Oliveira, e ele afirmou que está à disposição para contribuir com a CPI da Saúde, “apesar do pouco tempo que esteve no governo tem muitas informações importantes para a população do Amazonas”.

“Estou à disposição se chamado, convidado ou convocado. Quero dar a minha contribuição. Nessa CPI eu quero vir não só pra falar numa sala, mas falar em plenário, numa reunião aberta para a sociedade amazonense ver, ouvir e tirar as suas conclusões. Tenho inúmeros dados, informações  e documentos que podem ajudar a sociedade tirar uma decisão de tudo que está passando em função desses problemas na área de saúde”, alfinetou.

Davi Almeida afirmou que sabe o que fez quando foi governador e que todos devem ser investigados. “Passei apenas cinco meses mas eu sei o que eu fiz, o que contribui e o que pode ser feito. Não era para o Amazonas estar nessa situação se muito do que propus e resolvi tivessem sido seguido pelos governo que me sucederam”, afirmou.

O Portal O Poder tentou contato com os ex-governadores Amazonino Mendes e José Melo, sem sucesso. Amazonino está em tratamento de saúde em São Paulo e Melo está sem assessoria de imprensa.

Foi na gestão de Melo que estourou um dos maiores escândalos de saúde do Estado, a Operação Maus Caminhos, deflagrada pela Polícia Federal e que resultou na prisão de ex-secretários de Saúde e até mesmo do ex-governador.

A Secretaria de Comunicação do Governo (Secom) também foi contactada para repercutir com o governador Wilson Lima a CPI da Saúde, provocada, em sua essência, pelo descontrole e caos evidenciados na pandemia do coronavírus no Estado, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

A CPI da Saúde realizou nesta segunda-feira, 18, a primeira sessão do colegiado, no modo virtual.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Agência Senado

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