agosto 22, 2025 19:51
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Carlos Almeida teria sido orientado por advogado a deixar a Casa Civil

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Com o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), agendado para esta terça-feira, 19, no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), que trata do processo de impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), respectivamente, informações apuradas pelo portal O Poder são de que Carlos Almeida Filho teria recebido orientação jurídica para deixar o cargo na Casa Civil. O processo de impeachment está paralisado momentaneamente na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) por meio de uma liminar.

A orientação teria partido do escritório jurídico contratado pelo próprio Carlos Almeida. Ele acionou o escritório do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Nacional), Luiz Viana Queiroz, que o teria orientado a deixar o cargo de secretário.

O propósito é que ele busque se afastar das decisões do chefe do Executivo Estadual e evite qualquer ‘respingo’ que possa colocá-lo em xeque durante o processo de impeachment.

Falhas

Na semana passada, especialistas consultados pelo O Poder apontaram discussões relacionadas ao ’embate jurídico’ de possíveis falhas processuais e impedimentos na condução do processo que pode afastar o comando do Executivo estadual.

Nos apontamentos, os especialistas ressaltaram falhas na condução de impeachment de Wilson Lima e Carlos Almeida de forma conjunta, e sugeriram que o processo de afastamento deveria prosseguir, tão somente, ao chefe do Executivo estadual, que o vice-governador teria o papel de auxiliar ou substituir o titular nos momentos que sejam necessários.

Segundo os especialistas, a Constituição do Estado do Amazonas diz que o Poder Executivo é exercido pelo governador com auxílio de secretários de Estado, o que reforçaria a saída do vice, com o objetivo de evitar possíveis sanções por improbidade administrativa.

A reportagem tentou contato com o vice-governador e com sua assessoria de imprensa, sem sucesso.

Em nota, o governo oficializa a saída de Carlos Almeida da Casa Civil e afirma que ele se dedicará a projetos estruturantes na gestão de Wilson Lima, como programas na área de moradia popular. Em seu lugar assume, interinamente, Lourenço Braga Júnior, então chefe da consultoria técnica legislativa do órgão.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Wilker tranquiliza apoiadores sobre estado de saúde de Amazonino: ‘Ele está ótimo’

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O presidente do Podemos no Amazonas, deputado estadual Wilker Barreto, confirmou nesta segunda-feira, 18, que o estado de saúde do ex-governador Amazonino Mendes, pré-candidato a prefeito pelo partido, que se encontra internado em São Paulo para realizar exames de rotina, é “ótimo”. Wilker pediu tranqüilidade aos eleitores e amigos de Amazonino, mas não soube informar quando ele retorna a Manaus.

“Fiquem tranquilos que a saúde do nosso ex-governador, Amazonino Mendes, está 100%. Se duvidar, melhor que a minha”, afirmou.

‘Negão’, como é conhecido no meio político, viajou na última quinta-feira, 14, para São Paulo e está internado no Hospital Sírio Libanês para regular os níveis de creatinina, pois a taxa elevada no sangue pode causar insuficiência renal. Ele está acompanhado por familiares e a saúde é instável.

Em suas redes sociais, o ex-governador ainda afirmou que está cumprindo orientações médicas  e praticando atividades físicas e que vai fazer  uma nova dieta para se manter saudável neste período de pandemia da Covid-19.

“Continuo lembrando da importância, nestes tempos de pandemia, de se manter distância, usar máscara, lavar as mãos, sempre que possível e evitar tocar a boca, nariz e olhos, quando se está fora de casa. E não se alimentar mais do que o necessário. Cuide de quem você ama cuidando, primeiro, de você. Assim, com o esforço de cada um, ajudaremos o Amazonas a vencer este momento difícil com menos dor para todos nós”, concluiu.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Irmãos Simonetti estariam sendo ‘sondados’ para assumir Casa Civil

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Com a saída do vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB) da chefia da Casa Civil, nesta segunda-feira, 18, o comando da pasta estaria sendo direcionado para um dos irmãos Simonetti: o advogado José Alberto Ribeiro Simonetti, marido da titular da Secretaria de Administração (Sead), Inês Carolina Simonetti; ou ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), Alberto Simonetti Neto.

Nos corredores da Casa Civil já é dado como certo o comando da pasta para um dos advogados, resta saber quem assume. Procurado pelo Portal O Poder, o advogado Beto Siomnetti disse que não houve o convite formal por parte do governo do Estado.

Em nota, o advogado informou que tomou conhecimento que seu nome estaria sendo cogitado para a pasta, mas ele afirma que “não recebeu a honra do convite por parte de sua Excelência o Governador do Estado”.

“E, mais importante, se viesse a sê-lo eu não assumiria este importante e honroso encargo. Fundamentalmente, porque hoje sou, além de advogado, secretário-geral do Conselho Federal da OAB, em mandato para o qual fui eleito pela minha categoria. Minha prioridade é trabalhar pelo engrandecimento da classe dos advogados e do fortalecimento da cidadania e do Estado de Direito, no âmbito da OAB. A advocacia é minha devoção e a OAB é meu único partido. Minha ideologia é a Constituição da República”, ressaltou, na nota.

O Portal O Poder também procurou o advogado Alberto Simonetti Neto, mas ele negou qualquer conversa sobre assumir o comando da Casa Civil.

A reportagem também questionou o governo a respeito do assunto, sem retorno.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Em carta ao governador, Carlos Almeida Filho pede exoneração da Casa Civil

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Em uma carta endereçada ao governador Wilson Lima (PSC), com data desta segunda-feira, 18, o vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB) pediu exoneração do cargo de chefe da Casa Civil e, apresentou como motivo questões familiares.

A iniciativa de Almeida foi semelhante a do então vice-presidente do Brasil, Michel Temer (MDB), quando o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) era iminente. Em uma carta particular à então presidente da República, Temer revela como se sentia no governo e a “desconfiança” com que acreditava estar sendo tratado.

Informações repassadas ao O Poder, de de que a decisão do vice-governador em buscar uma orientação jurídica de forma isolada de Wilson Lima para se defender do processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) deixou o governador e aliados ‘insatisfeitos’.

Mas, no teor da carta de Almeida, ele deixa a entender que deixou o cargo por questões familiares e por passar muito tempo afastado dos filhos. Na carta, o vice fala sobre o processo eleitoral que o conduziu ao cargo de vice-governador e sobre não estar com a mão no ‘timão’, se referindo ao comando do governo do Estado, além de comentar que já exauriu suas forças “remando forte no sentido oposto de muitos nessa Galé”.

Ao finalizar a carta, Carlos Almeida agradece a confiança de Wilson Lima e comunica a exoneração do cargo na Casa Civil.

Leia a carta na íntegra

Carta de Exoneração

 

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Arquivo/Secom

Trinta anos depois, Collor pede perdão pelo confisco do saldo de poupança

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O ex-presidente da República Fernando Collor de Melo, pediu perdão nesta segunda-feira, 18, através do seu perfil no Twitter, por uma medida que decretou há mais de 30 anos: o bloqueio da poupança.

“Quando assumi o governo, o país enfrentava imensa desorganização econômica, por causa da hiperinflação: 80% ao mês”, explicou Collor.

Em uma série de publicações, o hoje senador, afirmou que o país estava “no limite” e que resolveu “assumir o risco”, “Entendo que é chegado o momento de falar aqui, com ainda mais clareza, de um assunto delicado e importante”, iniciou o seu discurso.

Collor finalizou seu pedido de perdão afirmando que o objetivo de seu governo sempre foi agir pelo “bem do Brasil e dos brasileiros” e que não tinha outra “alternativa viável naquele início de 1990”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Evaristo SA / VIA GETTY IMAGES

Governo marca para sexta o início do pagamento das indenizações de educadores temporários

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Na próxima sexta-feira, 22, os 6.449 professores temporários que tiveram os contratos finalizados em janeiro deste ano com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) receberão suas verbas indenizatórias, segundo informou o governador Wilson Lima (PSC), nesta segunda, 18. Os pagamentos somam R$ 17,2 milhões.

O governador ressaltou que, mesmo com a finalização destes processos de pagamentos não impede que os ex-servidores que ainda estejam desempregados solicitem o auxílio emergencial do Governo Federal ou qualquer benefício social disponível.

Desde 20 de fevereiro, a Seduc havia iniciado os procedimentos de pagamento das indenizações dos temporários. Em situações normais, processos indenizatórios demoram de quatro a seis meses para liberação na administração estadual e dependem de trâmites internos junto à Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead) e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

“A administração estadual ainda estava no prazo para pagamento. No entanto, no final de março, com a pandemia do novo coronavírus, começamos a trabalhar para finalizar os pagamentos”, explicou o secretário de Estado de Educação em exercício, Luis Fabian Pereira.

O governador aproveitou para fazer um apelo aos alunos da rede estadual de ensino que continuem acompanhado o “Aula em Casa” para que não tenham prejuízo no ano letivo.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Secom

Foto: Maurílio Rodrigues/Secom

André Mendonça afirma ter ‘total convicção’ de que inquérito sobre Bolsonaro será arquivado

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O ministro da Justiça, André Mendonça, declarou durante entrevista ao SBT, que o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou interferir na Polícia Federal será arquivado por não ter “elemento indicativo ilícito”.

“Não há qualquer elemento indicativo de ilícito. Temos total segurança de que, em breve, esse inquérito será arquivado”, disse, “O que eu posso dizer com segurança é que não há qualquer ilícito por parte do presidente da República”, acrescentou.

Além disso, Mendonça ainda afirma que pelo tempo que acompanha o presidente, garante que devido ao histórico de Bolsonaro, tem a “total convicção que o inquérito será arquivado”.

“Pelo histórico que eu tenho com o presidente da República, em várias situações ele sempre nos deu total liberdade. Por acompanhar há um ano e meio a postura republicana dele no trato da coisa pública, por sempre cobrar de todos nós a fazermos o certo, por sempre cobrar dos órgãos policiais uma repressão e um combate efetivo à criminalidade, e por todo contexto que está no entorno da história do presidente da República, tenho total convicção que esse inquérito será arquivado”, declarou.

 

 

 

 

Conteúdo: O Antagonista

Foto: Agência Brasil

Moro diz aguardar que declarações de Paulo Marinho sejam ‘totalmente esclarecidas’

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O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro informou, através do seu perfil no Twitter, que aguarda que as declarações feitas pelo empresário Paulo Marinho sobre o possível vazamento de informações antecipadas da operação da Polícia Federal para Flávio Bolsonaro sejam “totalmente esclarecidas”.

Paulo Marinho respondeu a mensagem de Moro, informando que “com certeza serão”.

Ainda na rede social, o vereador Carlos Bolsonaro, também respondeu a mensagem do ex-juiz, alegando que Moro “força narrativas” com a imprensa “24h por dia” e acusou o ex-ministro de não ter provas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde que pediu demissão.

 

Vale reforçar que Moro pediu demissão do Ministério da Justiça acusando Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Poder360

Foto: Marcos Corrêa/PR

PF vai investigar sobre suposto vazamento de operação para Flávio Bolsonaro

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A Polícia Federal informou, no último domingo,17, que vai investigar as declarações do empresário Paulo Marinho à Folha que revelam que o senador Flávio Bolsonaro soube com antecedência da Operação Furna da Onça que tinha como alvo, Fabrício Queiroz, seu ex-assessor.

“A referida operação policial foi deflagrada no Rio de Janeiro em 08/11/2018, tendo os respectivos mandados judiciais sido expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2° Região, por representação do Ministério Público Federal, em 31/10/2018, portanto, poucos dias úteis antes da sua deflagração” informa a PF através de nota.

Na ocasião, Marinho também será ouvido sobre a tentativa de interferência na PF.

“Todas as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido, foi determinada, na data de hoje, a instauração de novo procedimento específico para a apuração dos fatos apontados”, diz a nota.

A PF vai apurar o suposto vazamento da informação a pedido da Procuradoria-Geral da República (PRG).

Além disso, deputados e senadores também se manifestaram sobre as declarações de Marinho, cobrando uma investigação sobre o caso.

 

 

 

 

Conteúdo: O Antagonista

Foto: Mateus Bonomi / AGIF

Jornalista é agredida com bandeira por bolsonaristas em manifestação; veja vídeo

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A repórter de televisão Clarissa Oliveira, da TV BandNews, foi agredida por uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste domingo, 17. O fato aconteceu em Brasília, onde apoiadores do governo federal se aglomeram em meio à pandemia do novo coronavírus.

“Uma das manifestantes, uma das apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro, circulava com uma bandeira, criticando os profissionais de imprensa e se referindo aos jornalistas como ‘lixo’. Em determinado momento, ela me acertou com a bandeira na cabeça. Logo em seguida, ela se desculpou meio aos risos”, disse Clarissa.

A jornalista afirmou que recebeu apoio de outros manifestantes e que continuou trabalhando normalmente após a agressão.

Além dos ataques quase que diários do presidente à imprensa, em ato realizado no início de maio, novamente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o fotógrafo Dida Sampaio, do jornal O Estado de S. Paulo, foi agredido pelos bolsonaristas.

Segundo consta na ocorrência da Polícia Civil, o repórter fotográfico informou que fazia a cobertura da manifestação e estava tirando fotos do presidente da República quando começou a ser hostilizado. Algumas pessoas teriam colocado bandeiras na frente da câmera, tentando impedir os registros.

Na sequência, os manifestantes começaram a colocar a mão na lente da câmera e a agredir o profissional. O homem, que usava uma escada pequena para ter uma visão melhor, acabou sendo empurrado, caiu e bateu a cabeça no chão. A partir daí, ele se levantou para tentar sair da aglomeração e começou a ser agredido com socos e chutes.

A vítima ainda informou que em nenhum momento provocou os manifestantes, apenas fazia o registro fotográfico da manifestação. Ele não quis ir ao Instituto de Medicina Legal (IML), pois informou não ter lesões aparentes.

Veja o vídeo:

 

 

 

Conteúdo: Estado de Minas

Foto: Reprodução

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