agosto 19, 2025 22:44
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Em nota, ministro da Defesa declara que ‘agressão a profissionais de imprensa é inaceitável’

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Nesta segunda-feira,4, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou através de nota, que agressão a profissionais de imprensa é “inaceitável”, e também defendeu a liberdade de expressão e destacou que as Forças Armadas prezam pela independência e a harmonia entre os Poderes da República.

“As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País. A liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático. No entanto, qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável”, informou um trecho da nota.

Durante um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, no último domingo,3, jornalistas de diversos veículos de comunicação, que cobriam a atividade, foram agredidos fisicamente por manifestantes.

Entre os profissionais que sofreram agressões está o fotógrafo Dida Sampaio, do jornal O Estado de S. Paulo, que foi alvo de socos e pontapés e precisou ser hospitalizado.

Mais cedo no mesmo dia, Bolsonaro, que acompanhou as manifestações, informou que não viu as agressões, mas afirmou que os responsáveis devem ser punidos.

Na nota, o ministro Fernando Azevedo e Silva ainda defendeu que o país se concentre no combate à pandemia do novo coronavírus e que os militares devem respeitar a “lei, a ordem, a democracia e a liberdade”.

“O Brasil precisa avançar. Enfrentamos uma Pandemia de consequências sanitárias e sociais ainda imprevisíveis, que requer esforço e entendimento de todos. As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso.”

 

 

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Uesley Marcelino/Reuters

Com 630 novos casos, AM ultrapassa os 7 mil positivos de Covid-19; dois mil estão recuperados

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Nos primeiros quatro dias de maio, o Amazonas registrou 2.059 casos positivos de Covid-19. Segundo boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), divulgado nesta segunda-feira, 4, foram registrados 630 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos para 7.313. O número total de mortes agora são 585.

Conforme o boletim, 4.398 pessoas estão em isolamento domiciliar ou social e 2 mil estão recuperadas. Dos casos confirmados, 330 estão internados, sendo sendo 186 em leitos clínicos (59 na rede privada e 127 na rede pública) e 144 em UTI (64 na rede privada e 80 na rede pública).

Dos 7.313 casos confirmados no Amazonas, 4.344 são de Manaus (59,4%) e 2.969 do interior do estado (40,6%). Nas últimas 24 horas, 37 novos óbitos foram registrados.

Além de Manaus, outros 53 municípios do interior do Amazonas têm casos confirmados. São eles: Manacapuru (585); Tabatinga (232); Parintins (221); Iranduba (176); Itacoatiara (140); Coari (134); Maués (129); Santo Antônio do Içá (126); Rio Preto da Eva (120); Careiro Castanho (111); Carauari (103); Autazes (88); Presidente Figueiredo (84); São Paulo de Olivença (77); Tefé (76); Juruá (72); Benjamin Constant (41); Anori (40); Tonantins (34); Urucará (31); Amaturá (30); Tapauá (26); Nova Olinda do Norte (25); Boca do Acre (24); Lábrea (21); Maraã (19); Itapiranga (17) Manaquiri (17); Careiro da Várzea (16); São Gabriel da Cachoeira (16); Fonte Boa (13); Beruri (12); Novo Airão (12); Silves (12); e Novo Aripuanã (11).

Os municípios de Barreirinha, Borba e Urucurituba têm nove casos cada um. Manicoré tem sete casos. Caapiranga e Codajás têm seis casos cada um. Barcelos, Canutama e Santa Isabel do Rio Negro têm cinco casos cada. Jutaí tem quatro casos. Eirunepé e São Sebastião do Uatumã têm três casos cada um. Humaitá tem dois casos. Os municípios com apenas um caso confirmado são: Alvarães, Anamã, Atalaia do Norte, Boa Vista do Ramos e Nhamundá.

Entre pacientes da capital, até o momento, há o registro de 418 óbitos confirmados para o novo coronavírus. Os 31 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento são: Manacapuru (35); Parintins (17); Itacoatiara (14); Coari (14); Maués (12); Iranduba (11); Tabatinga (9); Autazes (9); Tefé (7); Santo Antônio do Içá (4); Careiro Castanho (4); São Paulo de Olivença (3); Rio Preto da Eva (2); Presidente Figueiredo (2); Benjamin Constant (2); Tonantins (2); Urucará (2); Manaquiri (2); Beruri (2); Novo Airão (2); Barcelos (2); Carauari (1); Juruá (1); Anori (1); Amaturá (1); Tapauá (1); Itapiranga (1); São Gabriel da Cachoeira (1); Silves (1); Borba (1); e Manicoré (1); totalizando 167 mortes por Covid-19 entre pacientes do interior.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da FVS

Foto: Divulgação

Mudança na data de eleições municipais poderá ser decidida em junho

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O ministro Roberto Barroso, durante sessão de julgamento sobre limite para compartilhamento de dados fiscais

Devido às mudanças causadas no país por causa do novo coronavírus, muita gente tem dúvidas se as eleições municipais em outubro estão garantidas. Em uma conversa virtual com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, admitiu que a data do pleito, cujo primeiro turno está marcado para 4 de outubro, pode mudar.

Segundo Barroso, a decisão deve ser pautada por parâmetros sanitários e não políticos. “Por minha vontade, nada seria modificado porque as eleições são um rito vital para a democracia. Portanto, o ideal seria nós podermos realizar as eleições. Porém, há um risco real, e, a esta altura, indisfarçável, de que se possa vir a ter que adiá-las”, adiantou Barroso que assumirá a presidência da Corte eleitoral, atualmente comandado por Rosa Weber, no final de maio.

Como a data do pleito – primeiro final de semana de outubro – está prevista na Constituição Federal, qualquer alteração nesse sentido terá que ser feita pelo Congresso Nacional. Barroso pretende ter uma definição sobre o assunto em junho. É que nesse mês precisam ser feitos os testes nas urnas eletrônicas. Caso isso não seja possível, ele pretende se reunir com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) para que uma emenda constitucional estabeleça um novo calendário.

Além da parte logística da Justiça Eleitoral para a organização das eleições , há ainda uma grande preocupação com o calendário político. Os partidos devem realizar convenções – instrumentos que oficializam as candidaturas – entre o final de julho e o dia 5 de agosto. É esse ato que dá o sinal verde para o início da campanha, em 15 de agosto. Se a proibição de aglomerações ainda estiver em vigor no país até lá, a viabilidade do pleito fica comprometida.

Na conversa com os magistrados, Barroso defendeu que, se for o caso, o adiamento seja o mais curto possível. A ideia reprogramar o primeiro turno para 15 de novembro ou no máximo dezembro. O futuro presidente eleito do TSE também rechaçou a hipótese de se fazer a eleição municipal junto com a eleição nacional, em 2022, o que exigiria a prorrogação por dois anos dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores. “Sou totalmente contra essa possibilidade. A democracia é feita de eleições periódicas e alternância no poder”, afirmou. “Os prefeitos e vereadores que estão em exercício neste momento foram eleitos para quatro anos”, lembrou acrescentando que o mandato atual termina no dia 31 de dezembro.

A despeito das perspectivas do adiamento das eleições, segundo o grupo de trabalho (GT) criado no Tribunal Superior Eleitoral para projetar os impactos da Covid-19 nas atividades ligadas às Eleições Municipais de 2020, até o momento, a realização do pleito é possível. O GT, criado no início de abril, elabora relatórios semanais sobre a situação. No último, entregue na semana passada, o grupo fez um levantamento de ações realizadas, no âmbito do TSE, para gestão de riscos e equipamentos, para a realização de testes dos sistemas eleitorais e para o acompanhamento da evolução de sistemas de apoio. Também foram avaliados serviços prestados pelo TSE e pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) aos cidadãos, a exemplo do alistamento e da regularização da situação eleitoral, e do cadastramento de empresas interessadas em prestar serviços.

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para reduzir sessão terá que mudar a Constituição do Estado e o regimento da Aleam, diz Josué

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O requerimento que defende a realização de apenas uma sessão virtual na semana na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) não deve prosperar, segundo observou o presidente da instituição, deputado Josué Neto (PRTB).

A proposta, encabeçada pelo deputado Belarmino Lins (PP), e endossada por 13 parlamentares, não tem validade para mudar o atual cenário, a lei vigente que estabelece as sessões na casa legislativa.

“Isso não é minha opinião, para existir essa mudança, deve ser apresentada um PL (Projeto de Lei) para mudança na Constituição do Estado e Regimento Interno”, explicou Josué Neto.

Nem o requerimento de “Belão” nem Josué falam de redução de salários caso as sessões sejam reduzidas. O presidente também não afirmou se a matéria vai a apreciação em plenário.

Dos deputados favoráveis à redução da sessão semanal, apenas Álvaro Campelo (PP) comentou sobre a mudança e disse que a proposta apresentada por Belarmino visa a dar maior dinamismo nos trabalhos, já que não estão acontecendo as reuniões das comissões técnicas.

O parlamentar explicou que a proposta não é reduzir os dias de trabalho, mas substituí-los pelas reuniões técnicas que, segundo ele, em muitos casos, chegam a ser mais produtivas que as sessões normais.

“As atividades não serão prejudicadas, pois continuariam a ser realizadas normalmente, mas abrindo espaço para essas reuniões que são fundamentais”, ressaltou o parlamentar.

Favoráveis

Já assinaram o requerimentos os deputados Álvaro Campelo (Progressistas), Augusto Ferraz (DEM), Abdala Fraxe (Podemos), Alessandra Campêlo (MDB), Dr. Gomes (PSC), Belarmino Lins (Progressista), Therezinha Ruiz (PSDB), Adjuto Afonso (PDT), Joana Darc (PL), Saullo Vianna (PTB), Cabo Maciel (PL), Roberto Cidade (PV) e Carlinhos Bessa (PV)

O que diz o Regimento

Conforme o artigo 61 do regimento da casa, os trabalhos da Assembleia Legislativa ocorrem por meio de legislaturas, cada uma compreendendo o período de duração do mandato dos Deputados, divididas em dois intervalos iguais de duas sessões legislativas.

No artigo 62 diz que a sessão legislativa ocorre dentro de cada ano civil, dividida em dois períodos iguais, salvo a ocorrência de impedimento a seu encerramento, nos termos da lei.

No inciso primeiro, ainda no artigo 62, diz que as sessões podem ser: ordinária, que, independentemente de convocação, se realiza de 1º de fevereiro a 16 de julho e de 1º de agosto a 31 de dezembro, de cada ano e extraordinária, a que se realiza em período diverso dos fixados no inciso anterior.

No inciso 2°, diz que as reuniões que dão início e fim a cada período da sessão legislativa, “serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaí­rem em dia em que o Plenário não funcione regularmente, salvo disposição legal em contrário”.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução/Aleam

Bolsonaro nomeia secretário da Abin para a direção-geral da PF

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Rolando Alexandre

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o delegado Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial União na manhã desta segunda-feira, 4.

A assinatura do termo de posse também foi nesta segunda, em reunião fechada no gabinete do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Souza ocupava a Secretaria de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A nomeação do delegado ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a nomeação e a posse de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da PF. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, citou declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro que, ao deixar o cargo, acusou o presidente Bolsonaro de tentar interferir politicamente no órgão.

Após a decisão de Moraes, o próprio presidente tornou sem efeito a nomeação do delegado e manteve Ramagem como diretor-geral da Abin, cargo que ocupa desde o início do governo.

Souza ocupava a Secretaria de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) desde setembro de 2019 e já foi superintendente Regional da Polícia Federal em Alagoas, de 2018 a 2019.

Rolando Souza é ex-aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), graduado em direito e em ciências contábeis, é delegado de carreira da PF desde 2005. Na corporação foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e ocupou cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Márcio Ferreira/Governo Alagoas 

Para evitar o avanço da Covid-19, prefeito do Careiro Castanho fecha os acessos à cidade

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Com 110 casos positivos para coronavírus na cidade e 4 óbitos em decorrência da doença, o prefeito do Careiro Castanho, Nathan Macena (Republicanos), decidiu fechar todos os acessos ao município a partir desta segunda-feira, 4, e endureceu as medidas restritivas, como o uso obrigatório de máscaras nas ruas, em espaços públicos, no comércio, bem como agências bancárias e loterias. As determinações foram feitas por meio de decretos no último dia 30 de abril.

Entre as medidas de prevenção adotadas na cidade, cerca de 40 mil máscaras estão sendo entregues aos moradores, além dos kits de alimentação escolar nas zonas urbana e rural, além da instalação de um contêiner para triagem das pessoas que trafegam BR-319. Onze pacientes já saíram do período de transmissão da doença na cidade.

Para o transporte coletivo, uma escala foi estabelecida, com dia, horário e limite de passageiros. Aos que não atenderem ao decreto, além da suspensão da concessão de rodagem, será aplicada multa e o veículo será apreendido.

Segundo Macena, todas as medidas estão sendo tomadas para que as consequências da pandemia sejam minimizadas.

“Não podemos fechar a BR-319 por ser uma estrada federal, mas a cidade terá seus acessos fechados para que a entrada seja feita de forma controlada, além de ser obrigatório o uso de máscaras. Assim, poderemos reduzir ainda mais o risco de contágio dento do município”, explicou o prefeito.

 

 

 

Da Redação O Poder

Com informações da Prefeitura

Foto: Divulgação/Assessoria

‘As fakes news são uma peste mais violenta que o coronavírus’, diz Elias Emanuel

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Durante a primeira sessão virtual do mês de maio realizada nesta segunda-feira, 4, o vereador Elias Emanuel (PSDB) reforçou a sua indignação em relação as fakes news veiculadas em seu nome no último fim de semana.

Na ocasião, o parlamentar foi alvo de notícias em que citavam seu nome numa suposta “máfia do caixão” quando era secretário de Assistência Social, no ano de 2017 a 2018.

“Eu fui surpreendido com uma peste que é mais violenta que o coronavírus, a fake news”, disse o vereador. “Nessa fake news que espalharam nas mídias sociais e nas redes de Whatsapp me colocavam como membro de uma máfia dos caixões que funcionaria no SOS Funeral, um serviço para famílias vulneráveis da minha cidade”, acrescentou.

Elias ressaltou que, quando esteve na pasta realizou, por meio da Comissão de Licitação do município de Manaus, uma licitação “gerando economia de mais de R$ 300 mil para os cofres públicos na compra de caixões”.

“Eu fui um gestor responsável, eu sempre exigi a plenitude da eficiência do serviço público, pagamento justo e imediato aos fornecedores. Eu nunca ofereci dificuldades para colher facilidades”, reforçou o parlamentar. Ele acrescentou, ainda, que está à disposição dos órgãos de fiscalização para debater sobre a sua situação durante o cargo na Assistência Social.

“Nessa notícia criminosa, há acusação inclusive no enterro de caixões vazios na cidade de Manaus, as fotografias que estão espalhadas nas mídias sociais são de enterro de caixão vazio em São Carlos, em São Paulo em 2017, um esquema fraudulento de seguradoras”, explicou.

 

 

 

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder

Foto: Reprodução

COVID-19: Projeto no Senado permite ao SUS utilizar leitos da rede privada de saúde

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Começou a tramitar no Senado um projeto de lei que estabelece o uso compulsório de leitos privados — desde que estejam disponíveis — pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quando o objetivo for a internação de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave ou com suspeita ou diagnóstico de covid-19. O texto prevê pagamento de indenização nesses casos.

O projeto (PL 2.308/2020) foi apresentado pelos senadores Rogério Carvalho (PT-SE), Humberto Costa (PT-PE), Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA) e pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN).

Para prever o uso público compulsório de leitos privados, de qualquer espécie, a proposta acrescenta itens à lei sobre medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Lei 13.979, de 2020). O texto também estabelece que o uso compulsório não exclui a possibilidade de a autoridade sanitária negociar com a entidade privada a sua contratação emergencial.

De acordo com o projeto, caberá aos dirigentes estaduais decidir, no âmbito da Comissão Intergestores Bipartite, como será feita a distribuição dos leitos públicos e a utilização compulsória dos leitos privados disponíveis, “considerando as necessidades públicas identificadas”.

Indenização

O projeto determina que a Comissão Intergestores Bipartite será responsável pelas regras de pagamento de indenização pelo uso dos leitos privados.

Além disso, o texto prevê que a União destinará recursos para o financiamento dos custos do uso compulsório de leitos privados ou a sua contratação emergencial mediante transferência obrigatória de recursos do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais ou municipais.

Informações diárias

Para que os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) possam planejar a utilização de leitos e equipamentos do setor privado, o projeto obriga todos os hospitais, públicos e privados, a informar diariamente o total de leitos (seja em unidade de terapia intensiva, enfermaria ou apartamento), especificando quantos estão livres e quantos estão ocupados.

Também teria de ser informado o total de ventiladores pulmonares, discriminando os que estão em uso, os que estão livres e os que estão em manutenção. Além disso, o gestor hospitalar deverá apontar os leitos e equipamentos já destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19.

A inobservância dessas exigências será considerada infração sanitária.

Desigualdade

Na justificativa da proposta, Rogério Carvalho destaca que a pandemia de coronavírus explicitou a enorme desigualdade da capacidade instalada dos serviços de saúde no país. De acordo com o senador, mais da metade da população brasileira (ou seja, mais de 100 milhões de pessoas) depende exclusivamente do SUS. No entanto, o SUS possui, segundo Rogério, menos da metade dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do país. Por outro lado, ele afirma que cerca de 47 milhões de pessoas têm acesso à saúde suplementar (sistema privado), que concentraria mais de 50% dos leitos de UTI.

“O Estado brasileiro não pode assistir inerte ao quadro de sobrecarga do SUS produzido pela pandemia do novo coronavírus. Diversos estados já se aproximam da taxa de 100% de utilização dos leitos na rede pública, o que configura uma crise sanitária sem precedentes e inviabiliza a garantia do direito à saúde para a maior parte da população”, alerta.

Segundo Rogério, os gastos da União com a saúde caíram de 58% para 43% (do total dos gastos) entre 2000 e 2018. Ele também diz que, “crescentemente, os entes subnacionais são os responsáveis pelos gastos públicos de saúde”. E que os municípios destinam à saúde, “em média, recursos significativamente maiores do que o mínimo constitucional exigido”.

 

 

 

Conteúdo: Agência Senado

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Mais da metade dos deputados defendem sessão virtual uma vez por semana, na Aleam

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Mais da metade dos deputados estaduais do Amazonas já assinaram um requerimento coletivo, defendido pelo deputado Belarmino Lins (PP) e apresentado na quinta-feira, 30 de abril, propondo que as sessões de votação, pequeno e grande expediente, sejam realizadas somente às quartas-feiras.

Belarmino disse que subscreveu o requerimento por entender que nessa fase do pico da pandemia com riscos iminentes de contaminações e de mortes, entre ficar participando de reunião sem nenhuma produção prática, terça, quarta e quinta, ele prefere ficar com a opção de trabalhar e se reunir na quarta-feira cumprindo as fases da reunião, para pequenos discursos, grandes debates e votações quando houver.

“É matéria vencida. Treze assinaturas é maioria absoluta. Isso está aprovado o presidente pode deferir porque já tem a maioria absoluta dos deputados. A maioria é que decide na democracia. É a minha contribuição eu continuo achando que o fato de não ter reunião de mi, mi, mi, dia de terça e quinta, não vai trazer e contribuir pra nada o que nós podemos oferecer nessa expectativa de crise maior do pico da pandemia que está sendo previstas nas próximas duas semanas”, afirmou.

Medida proposta pelos deputados promete entrar em “rota de colisão”, com o presidente da casa, Josué Neto (PRTB), que sugeriu aos parlamentares, na quinta-feira, 30 de abril, que as sessões virtuais sejam realizadas de segunda a sexta-feira, o contrário da proposta defendida por “Belão”.

Neto argumentou que para essa mudança, tem que ser apresentado uma modificação no regimento interno para que possa ter validade jurídica e técnica legislativa. “Foi apenas uma sugestão, mas esse período requer isso”, disse, se referindo à pandemia do coronavírus.

A mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) está analisando este requerimento coletivo. As sessões virtuais acontecem de terça-feira a quinta-feira, na Assembleia, que desde o início de março deixaram de ser presenciais por causa da pandemia do coronavírus.

Segundo os deputados, as mudanças, nestes tempos de pandemia, serão semelhantes com o Congresso Nacional cujas sessões da Câmara e do Senado contemplam apenas a deliberação de matérias de alta relevância para o país, com total prioridade para as pautas urgentes envolvendo o combate ao novo coronavírus.

De acordo com os deputados, eles estão observando as normas determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo próprio Ministério da Saúde, por isso estão sugerindo o dia de quarta-feira para a realização de uma única sessão virtual.

“Os novos procedimentos sobre as reuniões legislativas virtuais deixarão de existir tão logo se encerre a pandemia e possamos retomar nossas atividades normais na sede do Poder Legislativo”, afirmam os deputados no documento que está sendo apreciado pelo deputado-presidente Josué Neto.

Reuniões

O requerimento coletivo propõe que os dias de terça e quinta-feira de cada semana sejam reservados para reuniões on-line das Comissões Técnicas da Aleam para a deliberação de matérias de grande interesse público.

Estes dias também poderão ser usados para outras ações dos deputados, conforme suas agendas em relação às demandas do Estado, sempre respeitando as recomendações da OMS em razão do momento de pandemia.

Belarmino pede no documento  apoio dos demais deputados  para a aprovação do requerimento e justifica, ainda, que a proposta tem como objetivo resguardar os servidores técnicos que são responsáveis pela realização das sessões virtuais, como os que atuam no setor de informática, que ficam expostos a uma possível contaminação com o novo coronavírus.

“Riscos idênticos correm os Deputados também expostos a riscos de contaminação em função da interação direta com seus assessores durante os três dias de sessões online”, defende, no texto.

Eles terminam afirmando que o presidente Josué Neto, poderá convocar, excepcionalmente, os 24 parlamentares do Poder, a qualquer momento, mobilizando-os por meio do “Grupo Plenário Virtual da Aleam”, do Aplicativo Whatsapp, no caso de surgimento de demandas que se fizerem urgentes às deliberações plenárias.

Até o momento já assinaram o requerimento os seguintes deputados: Álvaro Campelo (Progressistas), Augusto Ferraz (DEM), Abdala Fraxe (Podemos), Alessandra Campêlo (MDB), Dr Gomes (PSC), Belarmino Lins (Progressista), Therezinha Ruiz (PSDB), Adjuto Afonso (PDT), Joana Darc (PL), Saullo Vianna (PTB), Cabo  Maciel (PL), Roberto Cidade (PV) e Carlinhos Bessa (PV).

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Arquivo/O Poder

Em Manaus, secretário-executivo do MS confirma reforço de 270 profissionais da saúde para o setor

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O sistema de saúde do Amazonas vai ter o reforço, nos próximos dias, de 270 profissionais do ramo para atuar nas unidades de saúde no combate ao coronavírus. A informação foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais do governo do Amazonas, na noite deste domingo, 3.

Na transmissão também estavam presentes o ministro da Saúde, Nelson Teich, e o governador do Estado, Wilson Lima (PSC). Pazuello e Teich estão em Manaus desde a tarde deste domingo e, onde permanecem até a manhã de terça-feira, 5.

Os dois vieram ver de perto como está o atendimento dos pacientes com a Covid-19 no Estado, que enfrenta um colapso em diversas frentes: falta de profissionais, de medicamentos, de equipamentos de proteção e aparelhos devido a uma grande demanda de doentes por coronavírus e superlotação nas unidades hospitalares.

Na transmissão, Pazuello afirmou que estes 270 profissionais, alguns de Manaus, estão sendo capacitados para atuar no enfrentamento à Covid-19 e, outras contratações podem acontecer, conforme a demanda.

‘Trabalho conjunto’

O Amazonas é o primeiro Estado do país que Teich visita, já na condição de ministro da Saúde. Na coletiva on-line, ele ressaltou que “é fundamental estar perto das pessoas, trabalhando em conjunto” e, que nesta nova etapa do Ministério, estão sendo mapeados as cidades para se identificar onde o coronavírus está crescendo mais rápido.

“Não trabalhamos mais de forma linear, mas onde o problema está acontecendo mais gravemente. Estados e municípios com nivel de risco estamos reforçando”, disse o ministro.

Teich disse ainda que o foco do Ministério da Saúde também é na parte de medicamentos e vacina e, adiantou que na próxima semana o país já deve ter o resultado preliminar de estudos que estão sendo feitos sobre a eficácia da Cloroquina na Covid-19.

O ministro acrescentou também que outra medida estratégica do MS é na produção interna de respiradores. Inclusive, ressaltou, os respiradores que vieram a Manaus nos últimos dias saíram de dentro da linha de produção, de uma fábrica instalada em São Paulo.

Material

Em sua fala, o governador Wilson informou que o Estado recebeu nos últimos dias 45 respiradores, sendo 25 de beira de leito e 20, que serão enviados ao interior do Amazonas.
“Também recebemos três toneladas de EPIs, máscaras, aventais e álcool em gel”, completou Lima.

Neste domingo, o Amazonas chegou a 6.683 casos positivos da Covid-19 e 548 mortos em 51 dias de pandemia.

 

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Reprodução/O Poder

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