agosto 18, 2025 14:18
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MPF, Estadual e do Trabalho acionam Ministério da Saúde para fiscalizar ações da Covid-19 no AM

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Coronavirus-Covid-19 - Movimentação de ambulâncias, pacientes, enfermeiros, bombeiros e socorristas no Hospital Regional da Asa Norte, local de referência para paciebtes com a Covid-19. Sérgio Lima/Poder360 04.04.2020

Embasados em diversas denúncias relacionadas a suspeitas de gastos excessivos sem a sua devida efetividade no enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19), no Amazonas, e a situação de colapso na saúde do Estado, os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho assinaram uma recomendação conjunta enviada ao Ministério da Saúde (MS), em nome do ministro Nelson Luiz Sperle Teich, que realize ações emergenciais de acompanhamento, auditoria e controle sobre as medidas empreendidas pelo Amazonas no enfrentamento da pandemia da Covid-19.

O documento pede que o Ministério da Saúde acompanhe a eficiência, economicidade e regularidade das medidas adotadas para aplicação do número de leitos clínicos e de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), pelo governo do Amazonas.

A recomendação abrange, ainda, o acompanhamento da eficiência, economicidade e regularidade, em específico, do uso de recursos do Fundo Estadual de Saúde para a locação de prédio pertencente à Fundação Nilton Lins e de suas inaugurações sem a mínima construção com leitos, insumos e recursos humanos.

O Ministério da Saúde também terá que acompanhar a suficiência das medidas empreendidas pelo Amazonas para a proteção aos profissionais da área da saúde, em especial, no que diz respeito a distribuição e higienização de equipamentos de proteção individual, à testagem dos profissionais para a Covid-19 e à realocação dos profissionais em situação de maior vulnerabilidade para atividade que envolvem o menor risco.

De acordo com a recomendação, o MS terá que observar, ainda, a eficiência dos fluxos de atendimento estabelecidos pelo Estado aos pacientes com Covid-19, de modo a minorar os riscos de contágio e promover o adequado encaminhamento desses pacientes ao tratamento domiciliar ou à rede hospitalar de referência.

Conforme os órgãos ministeriais, caso se conclua pela improbidade dos fluxos e estruturas estabelecidos pelo Estado e pela incapacidade de promover a imediata correção, que o Ministério da Saúde execute diretamente ações de vigilância epidemiológica e sanitária, bem como prestar diretamente os serviços de saúde para o enfrentamento à Covid-19, por meio de medidas como articulação com o Ministério da Defesa para instalação de hospitais de campanha e remessa de leitos de UTIs e respiradores para o Estado.

O pedido dos órgãos ministeriais atende a busca da solução de problemas enfrentados no Amazonas e apontados no próprio documento, que trazem informações sobre a permanência de cadáveres em corredor de hospital no Estado, a falta de leitos para atender pacientes testados positivos para a Covid-19, o aumento na taxa de contaminação e de óbitos pelo vírus, além do problema de transporte no Estado, devido ao isolamento geográfico.

Para recomendar as ações ao MS, os órgãos ministeriais consideram, ainda, a falha e desencontradas informações repassadas pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em relação ao enfrentamento da Covid-19.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

‘Ainda não é tempo para intervenção’, diz Wilson a ministro de Bolsonaro

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Questionado pelo ministro da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), General Luiz Eduardo Ramos, sobre o pedido encaminhado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam, de intervenção federal na saúde do Amazonas, o governador do Estado, Wilson Lima (PSC), disse ao ministro que “ainda não é tempo” para intervenção.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Governo, o ministro ligou na noite desta quarta-feira, 22, ao governador Wilson Lima, que de pronto, respondeu que até o dia de ontem, não viu motivos, ainda, para pedir a intervenção federal na saúde do Amazonas.

Wilson Lima teria dito, ainda, que somente pediria intervenção na saúde depois de esgotar todas as possibilidades.

Quem pede intervenção?

Somente os chefes dos Executivos Estaduais estão habilitados a pedir intervenção federal. Conforme o artigo 34 da Constituição Federal do Brasil, a União não intervirá nos Estados ou no Distrito Federal, exceto para manter a integridade nacional ou repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação.

Governo defende autonomia

O governador do Amazonas informou que não há qualquer tratativa sobre o assunto entre o Governo do Estado e o Governo Federal. “As tratativas com o ministro da Secretaria de Governo, bem como com o Ministério da Saúde, têm sido diárias para alinhar medidas de apoio do Governo Federal para ampliação da capacidade de atendimento da rede estadual de saúde, frente à pandemia”, disse a Secretaria de Comunicação.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Secom

Pedido de impeachment de Wilson e Carlos Almeida está em análise na CCJ da Aleam

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O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJR) da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Delegado Péricles (PSL), começou a analisar nesta quinta-feira, 23, o pedido de impeachment do governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e do vice-governador, Carlos Almeida Filho (PTB), protocolado na última terça-feira, 21, pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna na Assembleia.

“Irei me debruçar sobre o pedido a partir de hoje para analisar se ele possui embasamento para que o crime de responsabilidade possa ser atribuído ao governador e vice. Tenho consciência do caos que vivemos na saúde do nosso Estado – assim como tenho notado o mesmo comportamento de colegas meus no  Parlamento – e que precisamos analisar todas as situações possíveis para que tomemos de fato a decisão correta para a população”, afirmou.

O deputado Felipe Souza (Patriota) confirmou que o pedido de impedimento foi protocolado na Aleam e que o presidente Josué Neto (PRTB) remeteu à Procuradoria da casa para emitir parecer.

“Após parecer da Procuradoria caberá ao presidente da casa decidir se acata ou não, se o presidente não acatar, o impeachment está engavetado, se ele acatar aí, sim, será formada uma comissão pelos deputados, indicados pelo presidente da casa, para dar andamento ao processo. A partir daí a gente pode ter uma avaliação concreta”, explicou.

Cautela

A líder do governo na casa legislativa, deputada Joana Darc (PL) preferiu ser mais cautelosa ao ser perguntada sobre o pedido de impeachment dos gestores do Estado.

“Depende dos outros deputados. Ainda não conversamos sobre isso. Estamos priorizando as demandas da saúde”, disse.

Na avaliação da deputada Mayara Pinheiro (PP) é preciso cautela já que o impeachment é um processo de destituição de uma autoridade pública por crimes de responsabilidade, assim definidos pela Constituição Federal, Constituição Estadual e pela Lei 1.079 de 1950, sendo os crimes que atentem contra a existência da União, do Estado ou do Município.

“Neste sentido entende-se que a medida é extrema e deve ser tratada com muita cautela e atenção ao conjunto probatório, contudo, sobre a materialidade em si do pedido proposto pelo SIMEAM. Faz-se necessário, neste momento preliminar, uma análise prévia do pedido pelos órgãos de assessoramento jurídico da casa, antes da submissão do processo propriamente dito ao presidente do Parlamento, motivo pelo qual temos poucos subsídios para opinar efetivamente sobre o caso concreto”, enfatizou.

O deputado Fausto Júnior (PV) disse que está esperando a matéria tramitar na Assembleia para se manifestar. “No momento oportuno, quando, e se entrar na pauta da Assembleia Legislativa do Amazonas vamos nos posicionar a favor do que é melhor para o povo do Amazonas. Acredito que neste momento o que realmente precisamos discutir e por em prática são ações efetivas e concretas para garantir mais atendimento e leitos para toda a população”, concluiu.

Entenda o caso                           

Na última terça-feira, 21, o presidente do Simeam, Mário Vianna, protocolou um de pedido de impeachment do governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e do vice-governador, Carlos Almeida Filho (PTB), na Aleam.

Vianna compartilhou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp um vídeo em que alega que o pedido foi baseado em farto material que demonstra negligência e omissão do Estado em relação à saúde e o avanço da Covid-19 no Amazonas. “Inclusive sendo responsabilizado por mortes tanto da sociedade como um todo como de profissionais da saúde”, afirmou.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Moro pede demissão após Bolsonaro anunciar troca na direção da PF

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O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, pediu demissão após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar a mudança na diretoria-geral da Polícia Federal, nesta quinta-feira, 23. Agora, Bolsonaro tenta convencer Moro a permanecer no cargo.

O presidente comunicou o ministro sobre a possibilidade de trocar a direção da PF ocupada por Maurício Valeixo, nos próximos dias. Ciente disso, Moro então pediu a sua demissão e Bolsonaro busca reverter a situação.

A informação foi dada pelo jornal Folha de São Paulo, e de acordo com a publicação, Bolsonaro quer ter controle total sobre a atuação da polícia, cogitando desde o ano passado, a mudança de comando da PF.

“Valeiro foi escolhido por Moro para o cargo. O atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato.”, informou o jornal.

 

 

 

 

Conteúdo: Folha de São Paulo

Foto: Reuters 

TCE aprova e titular da Susam pode ser afastada se não explicar, no prazo, os gastos da Covid-19

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Por maioria de votos, o pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) autorizou, durante sessão virtual nesta quinta-feira, 23, a possibilidade de afastamento da titular da Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), Simone Papaiz, por ausência de prestação de informações sobre gastos no enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19) pela pasta da saúde.

A medida foi apresentada pela relatora das contas do Estado, conselheira Yara Lins. A conselheira disse que encaminhou à Susam dois expedientes buscando informações sobre os gastos com o coronavírus e o aluguel do Hospital Nilton Lins. De acordo com a conselheira, o prazo para resposta por parte da secretária encerra nesta sexta-feira, 23.

“Até a presente data não recebi resposta aos questionamentos. Gostaria de lembrar que a Lei Orgânica desse tribunal confere a competência dos relatores de contas, para através de medida cautelar, ou através de grave lesão ao erário ou ao interesse público, o afastamento temporário de responsável. Dessa forma, considerando minha atuação nessa corte, onde sempre prezei pela proteção ao erário e ao interesse público, registro que não hesitarei em utilizar a faculdade concedida pela Lei Orgânica do TCE para determinar o afastamento da secretária da Susam, caso ela não cumpra com o seu dever de apresentar as devidas informações a essa relatora e ao tribunal”, destacou a conselheira.

Yara Lins disse que a não prestação de informação poderá acarretar a gestora da Susam, multas e responsabilidade solidária – quando em uma mesma obrigação houver mais de um responsável pelo seu cumprimento – ao governador Wilson Lima (PSC).

Votação

Júlio Pinheiro antecipou o voto seguindo a linha apresentada pela conselheira Yara Lins. Já o conselheiro Érico Desterro opinou pela discussão do afastamento da secretária em uma próxima sessão, se não houver resposta adequada de Simone Papaiz. O conselheiro convocado Mário Filho acompanhou o posicionamento de Desterro, para avaliar a proposta na próxima sessão.

O decano da corte de Contas, Josué Filho, se manifestou contra o afastamento da secretária de saúde e em favor da multa.

No final da votação, por maioria dos votos, o pedido de afastamento da secretária de saúde, caso não apresente os argumentos levantados pela relatora de contas, foi aprovado.

Sem reposta

Na mesma sessão, o presidente do TCE, Mário Mello, disse que o comitê no qual preside no Tribunal de Contas, encaminhou um oficio para o governador e não obtiveram respostas. O oficio está relacionado às indagações levantadas pelo Ministério Público Estadual (MP-AM) e Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), direcionados ao aluguel da Nilton Lins, sem que houvesse o espaço adequado para o funcionamento do hospital de campanha da Covid-19.

Em nota, a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) respondeu que o governo está à disposição para atender os questionamentos dos órgãos de controle e age de forma transparente.

“Todos os gastos referentes ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus estão sendo divulgados no portal www.transparencia.am.gov.br e podem ser acessados por meio de link específico. Relatórios de despesas, relação de pagamentos, legislação e ações do monitoramento da pandemia no Estado estão disponíveis na plataforma eletrônica”, completa a nota.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução

Conselheiro do TCE pede auditoria em respiradores comprados pelo governo do Amazonas

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Durante sessão virtual do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), na manhã desta quinta-feira, 23, o conselheiro Júlio Pinheiro pediu uma auditoria nos equipamentos comprados pelo Amazonas para o enfrentamento do novo Coronavírus (Covid-19), entre eles, respiradores e Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

De acordo com o conselheiro, surgiram ao logo dos dias diversas denúncias de superfaturamento e preços abusivos em relação a compra desses equipamentos usados pelo sistema de saúde do Amazonas no combate a pandemia da Covid-19.

“Como instituição de controle, devemos ter conhecimentos dessas situações, de sobrepreços nos equipamentos no combate ao Covid-19, como respiradores e EPIS, devemos verificar se houve no ato da compra uma prática de superfaturamento”, disse Júlio Pinheiro.

O conselheiro pede que os técnicos do TCE verifiquem se os respiradores comprados no Estado são adequados para o enfrentamento da Covid-19. “O que vemos nas denúncias é que esses modelos de respiradores não são os adequados, esses equipamentos seriam modelos de ambulância para transporte de pacientes. Ouvimos denúncias de vereados e dos próprios deputados estaduais de que os preços praticados são muito mais baixos que os praticados”, ressaltou o conselheiro.

A conselheira Yara Lins ressaltou que o assunto é pertinente e relatou que na manhã desta quinta-feira expediu um novo oficio encaminhado à Secretaria de Saúde (Susam), com base no memorando no qual relacionou alguns empenhos feitos pela pasta de saúde.

“Registro, que solicitei no prazo de 15 dias, explicações individualizadas sob cada um dos empenhos emitidos, com respectivas justificativas para requisição e destinação de materiais e serviços contratados, bem como requeri o encaminhamento dos documentos sobre a pesquisa de preços  no mercado, comprovando a economicidade de cada dispensa efetuada”, ressaltou a conselheira.

Em relação a aquisição de respiradores pulmonares, Yara Lins disse que requereu informações adicionais em relação a empresa contratada para fornecer os produtos. “Uma vez que verifiquei, após uma consulta na Receita Federal, que a empresa possui como atividade primaria, o comércio atacadista de produtos alimentícios, bem como diversas outras atividades secundárias, como vendas de roupas e assessorias para veículos automotores, contudo, não visualizei, nenhuma das atividades exercidas, sendo compatível com o objeto do empenho mencionado (respiradores)”, disse Yara Lins.

Ao final da manhã, a corte do TCE aprovou, por unanimidade, a auditoria extraordinária proposta pelo conselheiro Júlio Pinheiro.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução

Governo federal publica portaria que aumenta limite de compra de munição

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O governo federal publicou nesta quinta-feira, 23, uma portaria no Diário Oficial da União (DOU) que prevê o aumento no limite de compra de munições para quem tem arma registrada. A informações foi compartilhada no perfil oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A portaria estabelece os quantitativos máximos de munições passíveis de aquisição pelos integrantes dos órgãos e instituições previstos nos incisos I a VII e X do caput artigo 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e também pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar arma de fogo, e pelos demais agentes autorizados por legislação especial a portar arma de fogo.

O documento é assinado pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e pelo ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro.

Conforme o decreto, fica permitido por pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar arma de fogo até 300 unidades de munição esportiva calibre 22 de fogo circular; até 200 unidades de munição de caça e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9.1mm; e até 50 unidades das demais munições de calibre permitido.

Confira a Portaria na íntegra aqui

 

Da Redação O Poder

Foto: Reprodução Jair Bolsonaro/Instagram)

TRF1 derruba liminar que impedia bancos de aumentar juros durante pandemia

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O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes, derrubou a decisão provisória que impedia bancos a subir os juros ou aumentar as exigências para a concessão de empréstimos durante a pandemia do novo coronavírus.

A decisão foi tomada na noite da última quarta-feira, 22, atendendo a recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Banco Central (BC).

Na ocasião, o desembargador concordou que a liminar gerava “grave lesão à ordem econômica” e ressaltou que a Justiça só poderá interferir nas políticas econômicas de modo excepcional.

Ainda segundo Mendes, em decorrência da crise econômica influenciada pela pandemia “exige que sejam observadas, em princípio, as ações adotadas pelo Banco Central do Brasil, órgão dotado de capacidade técnica para implementar as medidas de alcance macroeconômico que se revelarem eficazes nesse contexto”.

No último dia 15, o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, estabeleceu que os bancos do país não aumentassem os juros e não dificultassem a obtenção de crédito durante a pandemia.

O magistrado atendeu a um pedido feito em ação popular pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, que explicou haver um gargalo na concessão de empréstimos pelos bancos, mesmo com medidas anunciadas pelo Banco Central (BC) para aumentar a disponibilidade de crédito.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Divulgação

Polícia Federal faz operação que investiga superfaturamento em compras na Educação

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A Polícia Federal (PF) deflagou na manhã desta quinta-feira, 23, a Operação Alquimia para investigar indícios de irregularidades na aquisição de livros pela Prefeitura de Aroeiras, na Paraíba, com recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de procedimentos de inexigibilidade de licitação, sob o manto de auxiliar na disseminação de informação e combate à situação de pandemia do coronavírus (Covid-19).

A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que um dos livros foi adquirido pelo Município cerca de 330% acima do valor comercializado na internet, o que ocasionou um superfaturamento correspondente a R$ 48.272,00, mesmo estes livros e cartilhas similares estando disponibilizadas gratuitamente na página do Ministério da Saúde na internet.

A operação, deflagrada em conjunto pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado da Paraíba – GAECO, e com auxílio do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, contou com a participação de 20 policiais federais e de 3 auditores da Controladoria Geral da União, sendo realizado o cumprimento de 3 mandados de busca e apreensão na residência do investigado, em uma empresa, e na Prefeitura de Aroeiras. As ordens foram expedidas pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária em Campina Grande, Paraíba.

Crimes Investigados

Os investigados responderão pelos crimes de inexigibilidade indevida de licitação (art. 89 da Lei n. 8666/93) e peculato (art. 312 do Código Penal), além de outras condutas criminais correlatas, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de prisão.

Nome da Operação

O nome da operação, Alquimia, é uma alusão à obtenção do elixir da vida, um remédio que curaria todas as doenças, até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Uma das aquisições de livros, feita pela Prefeitura de Aroeiras, ocorreu justamente no período de combate ao COVID-19 e sob o pretexto de enfrentamento ao vírus.

Será concedida entrevista coletiva às 10h, em conjunto com a CGU/PB e o MPF/PB, na nova sede da Polícia Federal, localizada em João Pessoa/PB (Rua Aviador Mário Vieira de Melo, conjunto João Agripino, às margens da BR 230).

 

Da Redação O Poder

Com informações da PF 

Foto: Divulgação

‘É preciso começar o Fora Bolsonaro’, diz Lula ao citar sobre risco à democracia

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Na manhã desta quinta-feira, 23, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou que é necessário aderir ao fora Bolsonaro para não permitir que ele destrua a democracia. “As instituições já deveriam ter reagido. A única coisa que o Bolsonaro não faz é dizer onde está o Queiroz e quem mandou matar a Marielle. Ele não responde nada.”

Vale ressaltar que ontem,22, o presidente do PDT, Carlos Lupi e o ex-candidato presidencial Ciro Gomes, protocolaram um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em decorrência da sua participação no manifesto de domingo, 19, em que apoiadores solicitaram uma intervenção militar no país.

Ambos dos documentos, acusam Bolsonaro de cometer o crime de responsabilidade por ter incentivado atos contra Legislativo e Judiciário no ato de domingo,19. Na ocasião, manifestantes, apoiadores de Bolsonaro, pediram intervenção militar e fizeram diversas críticas ao STF e Congresso.

Agora, os casos estão sob análise do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

 

 

 

Conteúdo: Folha de São Paulo

Foto: Montagem

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