agosto 18, 2025 12:41
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Possível veto do governo à ‘lei do gás natural’ pode agravar a crise política com a Aleam

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A tensão política entre o governo do Estado e a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) deve se agravar e ganhar um novo capítulo: a lei do gás natural, aprovada em regime de urgência no início deste mês no Parlamento estadual e que o governador Wilson Lima (PSC) posterga a sanção (ou o veto).

Nos bastidores, o sentimento é que o governo vá vetar a matéria, de autoria do presidente da casa legislativa, deputado Josué Neto (PRTB) e, com quem está havendo um atrito político entre ele e o governo, nos últimos dias.

Por duas semanas, a reportagem de O Poder tem tentado, em vão, saber do governo a respeito da matéria, qual vai ser o posicionamento: sanção ou veto.

Acionada pela reportagem, nem a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e nem a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) souberam responder a respeito. A decisão vai ser de Wilson Lima, que neste momento está mergulhado na crise político-institucional causada pela pandemia do coronavírus.

‘Ameaça’

Se Lima carregar na tinta e vetar o projeto, Josué Neto já adiantou que a Assembleia vai promulgá-lo imediatamente e, ele, inclusive, deu um prazo para o governo se manifestar: até esta quinta-feira, 23.

E, para forçar a sanção da “lei do gás natural”, o presidente do Parlamento estadual e pré-candidato a prefeito de Manaus, foi buscar apoio do governo federal numa espécie de pressão para que o governo endosse a matéria.

Neto se ampara no projeto federal que criou o novo mercado do gás e conseguiu apoio de dois ministros expressivos do governo Bolsonaro: o da Economia, Paulo Guedes, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que já se manifestaram publicamente a favor do projeto de lei aprovado na Assembleia e, inclusive “orientaram” a Wilson Lima a sancionar a matéria.

O Poder também procurou o deputado Josué Neto para saber se ele vai manter a promessa de promulgar a matéria nesta quinta-feira. Mas ele não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Cigás

No meio desse ‘cabo de guerra’ está a manutenção do protagonismo da Companhia de Gás do Estado do Amazonas (Cigás), que detém, atualmente, o monopólio da distribuição e comercialização do gás natural no Estado e o que acaba inviabilizando que outras empresas do ramo venham explorar a matéria-prima no Estado.

A Cigás, inclusive, virou moeda de troca no discurso de Josué Neto que chegou a defender, na semana passada, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o baixo investimento da empresa neste setor econômico na região.

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Montagem

Braga evita falar de sucessão municipal, mas revela uma aproximação com Amazonino Mendes

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Presidente do partido que tem o maior número de prefeitos no interior do Amazonas, o MDB, o senador Eduardo Braga tem evitado falar de sucessão municipal e de como a legenda vai caminhar neste processo eleitoral. Em entrevista ao O Poder, ele afirmou que hoje, em Manaus, não existe nenhuma condição de falar de política, devido ao caos da pandemia do coronavírus que vem tirando a vida das pessoas.

No entanto, Braga revelou que tem mantido conversas telefônicas frequentes com o ex-governador Amazonino Mendes (Podemos), que é pré-candidato a prefeito de Manaus e primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Perguntado se havia tido algum encontro presencial com Amazonino em sua residência no Tarumã, Zona Oeste, o senador negou, mas confirmou a proximidade com o ex-governador, com o qual já teve altos e baixos na política amazonense.

“Falei por telefone com Amazonino. Nós conversamos, perguntei como ele estava. Eu e Amazonino temos uma boa relação”, ressaltou o senador.

Sobre o protagonismo do MDB no interior do Amazonas e as articulações na capital, Braga disse que devido ao crescimento dos casos no novo coronavírus (Covid-19), o partido deu uma parada nas articulações políticas. Segundo ele, tão logo isso passe, o partido irá retornar as discussões.

“Não avançamos em Manaus ainda, mas, a gente vinha discutindo algumas alternativas, mas, paramos tudo quando começou a desandar a questão do coronavírus”, ressaltou o senador.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

‘Sabatina’ virtual da secretária Simone Papaiz com os deputados dura cinco horas

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Depois de adiar a sua participação na sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para responder aos deputados as estratégias de combate ao coronavírus, a secretária de Estado da Saúde, Simone Papaiz participou nesta quarta-feira, 22, da sessão plenária virtual que durou mais de cinco horas, com os deputados.

Mas, somente após ler um extenso relatório técnico que não especificava as diretrizes de combate à Covid-19 no Amazonas, a secretária passou a responder os questionamentos dos parlamentares.

Simone também justificou aos deputados que o desequilíbrio do mercado devido à falta de insumos favorece a dificuldade para a aquisição de equipamentos e EPIs.

“O cenário é preocupante. Mercado desequilibrado e dificuldade de produtos essenciais como respiradores, insumos, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e já está faltando insumos para produzir esses insumos. Está faltando médicos intensivistas, Sírio Libanês está nos ajudando. De hoje para amanhã teremos três toneladas de EPIs pelo Itaú. O enfrentamento está sendo muito pesado”, afirmou.

O deputado Serafim Corrêa (PSB) questionou a nova titular da Susam sobre o cronograma de pagamento das cooperativas médicas em atraso; andamento do convênio com hospitais para tratamento de pacientes com Covid-19 e sobre o direcionamento de sua gestão.

“Qual é a sua opção de gestão na saúde: SUS (Sistema único de Saúde) ou OS (Organização Social)? Tem cronograma dos pagamentos dos médicos e enfermeiros? Ano passado esses profissionais foram muito maltratados, desdenhados. O Dr. Jorge Akel, presidente da Associação Médica do Amazonas, em uma audiência, disse que mais de 500 profissionais saíram do Estado por falta de pagamento. A arrogância do governo era tanta que ele sequer permitia conversar”, relembrou.

A secretária Simone Papaiz respondeu ao parlamentar que todas as cooperativas devem ser pagas no prazo de 90 dias.

“A estratégia tem um único foco: Aumento de leitos. Entendemos toda a classe que opera em linha de frente, como médicos e enfermeiros. Nos comprometemos a pagar esse montante a todas as cooperativas até 90 dias após o vencimento”, disse Papaiz.

Felipe Souza questionou da secretária quantos respiradores têm disponíveis no Estado para atender a demanda. Depois das explicações da secretária, o deputado chegou a conclusão de que esses equipamentos ainda não estão à disposição da população.

“Não existe data para esses respiradores chegarem porque ainda não tem nada comprado. Ainda estão pedindo. Não é isso secretária, seja transparente? Na prática comprado, não tem nada nós ainda estamos pedindo uma autorização do governo federal para que ele autorize que a fábrica nacional nos venda 150 respiradores. Não entendo como essas medidas não foram tomadas no inicio de março. Só me resta apelar a Deus. Porque estamos dependendo de um milagre”, criticou.

Simone Papaiz disse que entendia a angústia do deputado, mas afirmou que o processo elaborado para aquisição de equipamentos foi feito pela Susam antes da sua chegada.

“Compreendo a sua angustia e vocês podem nos ajudar com o governo federal. Tenho que ser justa quando eu cheguei esses processos já haviam sido abertos”, justificou.

Vácuo

Dermilson Chagas (sem partido) chegou a fazer 15 perguntas para a secretária de saúde e disse que ela não havia respondido nenhuma. Ele perguntou qual era o protocolo para o interior e sobre os testes rápidos e o hospital de campanha Nilton Lins.

Simone Papaiz disse que a equipe técnica da Susam ficou mais de cinco dias naquela unidade para ver abrir. Ela disse que hoje o gestor está vivendo o dilema de abrir ou não abrir a unidade para atender os pacientes da Covid-19.

“Hoje nós estamos na seguinte situação abre ou não abre. O gestor ou toma a iniciativa de atender e salvar 33 vidas ou deixo fechada meses para adequar. Em determinado momento tomamos a decisão de abrir leitos ou vamos esperar a excelência das unidades?. A cada dois leitos, cinco leitos, são vidas que vamos salvar não sabemos. Estamos sentindo uma força contrária eu posso sair dessa guerra com a minha cabeça leve. Ninguém vai abrir hospital de campanha para matar pessoas”, afirmou.

Papaiz disse que era humilde para pedir ajuda dos deputados. Ela disse que não  estava discutindo a crítica dos parlamentares. “Eu entendo toda as questões do passado. As nossas decisões são pautadas em questões imediatas e técnicas. Eu ligo para a empresas solicitando intensivistas e eles dizem que não têm médicos. Está tudo 100% não está senão não estaríamos aqui. Quero que a gente saia dessa reunião que vocês tenham a convicção que não estamos aqui para errar mas para acertar”, disse.

Após a resposta da secretária, Dermilson disse que sabe que não se abre um hospital de campanha para matar pacientes. “Eu acredito que o que o governo deveria ter transmitido para a população a certeza que aquilo iria funcionar 100% ele alimentou esperança, vidas e todo mundo estava esperando. Estou torcendo que der certo eu sou fiscalizador e vou continuar fiscalizando. Secretária tem muitas perguntas que não foram respondidas”, questionou.

Álvaro Campelo (Progresssita) também solicitou que a secretária respondesse os seus questionamentos sobre a Nilton Lins e, Papaiz respondeu que houve avanços na questão de leitos e que atualmente, o hospital está com 38 leitos ocupados e quatro de UTIs.

“Avançamos na questão de leitos. Percebem que a cada momento a gente amplia leitos e essa é a estratégia e vamos implementar a cada dia o maior número de leitos. Lembrando que os respiradores que estamos recebendo (20) estão sendo direcionados para a Nilton Lins”, disse.

Ao final da audiência, a secretária se comprometeu a enviar um relatório semanal à Assembleia Legislativa, explicando a aquisição de equipamentos e gastos.

Simone Papaiz assumiu a pasta da Saúde no Amazonas no último dia 8 de abril, após a exoneração do então titular, o pesquisador da Fiocruz Amazônia Rodrigo Tobias.

Participaram da sessão virtual os deputados Alessandra Campêlo, Álvaro Campelo, Augusto Ferraz, Belarmino Lins, Cabo Maciel, Carlinhos Bessa, Delegado Péricles, Dr. Gomes, Felipe Souza, João Luiz, Joana Darc, Mayara Pinheiro, Serafim Corrêa, Saullo Vianna, Wilker Barreto, Therezinha Ruiz, Abdala Fraxe, Josué Neto e Adjunto Afonso.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

COVID-19: Falta de gestão levou ao colapso na saúde do Amazonas, apontam especialistas

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Desde que a pandemia do coronavírus (Covid-19) chegou ao Amazonas, há mais de um mês, que a crise que o Estado atravessava na saúde há mais de 3 anos se evidenciou, contribuindo para o colapso vivido atualmente. Para especialistas consultados pelo portal O Poder, a falta de ações e medidas urgentes com efeitos diretos ao enfrentamento da Covid-19 levaram o Estado a entrar no caos: nesta quarta, 22, o Amazonas soma 2.479 infectados com o vírus e 207 mortes.

Para a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio do Amazonas e doutora em doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Ellen Priscilla Nunes, o cenário atual contribuiu para colapsar o sistema de saúde, tanto público como privado, o que evidenciou um dos maiores déficits do setor: leitos de tratamento em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

A doutora explicou que a situação do Amazonas em relação ao enfrentamento da Covid-19 tem motivação pela falta de gestão. “É claro que isso não foi previsto, é algo que está acontecendo no mundo inteiro. Mas, como podemos ver no Amazonas, o processo de compra de material para o combate ao Covid-19 ainda está muito lento”, ressaltou a enfermeira.

Ellen disse que o cenário atual amazonense é um pouco desesperador para quem está olhando de perto. “Principalmente relacionado ao número de nossos profissionais de saúde e insumos hospitalares”, disse.

De acordo com a especialista, o número de profissionais atingidos pela Covid-19 soma mais de 19,8%, o que faz a crise na saúde ficar ainda mais intensa. “Tem essa questão de os profissionais de saúde estarem se afastando por conta do contágio com o vírus, tem a questão da falta de insumo hospitalares, principalmente no que diz respeito as máscaras e diversos EPIs (Equipamento de Proteção Individual)”, disse a especialista.

Intervenção

Ellen ressaltou que uma intervenção federal na saúde do Amazonas é algo que cabe muito bem neste momento. “Para quem está na linha de frente não consegue visualizar os investimentos que estão sendo feito para o combate a Covid-19, investimentos esses que também já foram direcionados pelo governo federal”, destacou a especialista.

Para presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Viana, falta gestão por parte do Estado no enfrentamento da Covid-19. “Não há nenhuma coordenação de contingência, uma hora dizem uma coisa, outra hora é outra. A própria distribuição dos pacientes com Covid-19 que estava concentrado no Hospital Delphina Aziz, agora espalharam para todas as unidades de saúde, e cada vez mais as pessoas estão adoecendo, então, é falta de competência e organização do sistema de saúde”, criticou o médico.

Mário Viana ressaltou que toda a situação também relação com processo de gestões passadas ao longo de 10 anos, e também devido as ações do atual governo. “Desde o início da gestão, em 2019, a gente apontou várias situações irregulares, fazíamos visitas técnicas nos hospitais mostrando as coisas erradas”, ressaltou.

Solução

O presidente do Simeam disse que única solução para a crise na saúde do Amazonas é uma intervenção federal na saúde. “Não tem como consertar o que estão estragados que está prejudicando as pessoas”, finalizou o médico.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: Sinésio Campos cobra ações mais concretas do governo em favor dos indígenas

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Com mais de 183 mil indígenas no Amazonas, o equivalente a 5,2% da população do Estado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o deputado Sinésio Campos (PT) apresentou nesta quarta-feira, 22, à mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), requerimento para que seja encaminhada indicação ao governador, Wilson Lima (PSC), cobrando medidas emergenciais para atendimento à população indígena enquanto pendurar o estado de calamidade estadual em decorrência da pandemia do coronavírus.

Sinésio sugeriu ao governo estadual a imediata aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), além da garantia de testagem rápida para os casos suspeitos da Covid-19 e a organização de atendimento e acompanhamento diferenciado de casos envolvendo indígenas, com planejamento estruturado, em cooperação com os Estados e municípios, de acordo com a necessidade dos povos, incluindo oferta emergencial de leitos hospitalares e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“As propostas objetivam o fortalecimento à saúde indígena em razão da calamidade pública estadual, em decorrência da pandemia da Covid-19, que pode levar a dizimação de população diante da ausência de atendimento de saúde e mesmo a superlotação e sobrecarga do sistema público de saúde. Defendo que seja preciso que o Estado do Amazonas, se previna de todas as formas, inclusive para atender às etnias que estão infectadas”, alertou.

O deputado ainda propõe a aquisição ou disponibilização de ventiladores e de máquinas de oxigenação sanguínea; contratação emergencial de profissionais da saúde voltados à reforçar a saúde indígena; aquisição de ambulâncias, para transporte de indígenas das comunidades até a unidade de atendimento de saúde mais próxima ou transferência para outras localidades, caso haja necessidade; medicações que combatem a Covid-19, entre outras medidas.

Na avaliação de Sinésio Campos, por conta do alto número de contaminação  do quadro pandêmico do coronavírus, é necessário a implementação de medidas econômicas e sanitárias urgentes, dada à exposição das diversas etnias que habitam o Amazonas.  O modo de vida comunitário que caracteriza os povos indígenas pode facilitar uma rápida propagação da Covid-19 nos territórios indígenas caso não haja controle na profusão de contaminação e medidas de prevenção.

“Por tudo isto, e considerando altamente relevante para minimizar os impactos da Covid-19 dos povos indígenas no âmbito do estado do Amazonas estamos apresentando a recomendação de implementação das medidas”, concluiu.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Pedido de intervenção na saúde do Amazonas já está nas mãos de Bolsonaro

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Os presidentes da República, Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, fazem declaração à imprensa no Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu, na manhã desta quarta-feira, 22, das mãos do senador Eduardo Braga (MDB), o pedido de intervenção na saúde, aprovado anteontem pelos deputados estaduais do Amazonas. O senador pediu socorro ao presidente e ações concretas para salvar vidas no Estado.

Em vídeo, o senador afirmou que relatou ao presidente na manhã desta quarta a situação dramática da saúde do Amazonas e pediu que ações podem ser feitas também no interior do Estado.

“Fui a mais alta autoridade do nosso país pedir ajuda, pedir socorro ao Amazonas, pedir socorro que o governo federal entre em contato com o governo do Estado e que providências sejam tomadas imediatamente para que nós possamos ter ações concretas para salvar vidas no nosso Amazonas”, disse o senador.

No seu discurso no Senado, Braga expôs a conversa que teve com o presidente e disse que Bolsonaro ficou de orientar seus ministros para conversar com o governo do Amazonas.

“Obviamente que dependerá da vontade do governador e do governo do Estado do Amazonas, mas por parte do governo federal este foi um tema que nós abordamos. Trouxemos inclusive um requerimento, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, pedindo intervenção federal na saúde do do Amazonas, tal é o estado de calamidade que o coronavírus alcançou no nosso Estado.”

Sem tratativas, diz governo

Em nota enviada à Redação de O Poder, o governo do Amazonas informa que não há tratativas com o governo federal sobre intervenção na gestão do sistema de saúde estadual.

Informa, também, que mantém contato diário com o Ministério da Saúde, que tem contribuído com o esforço do Estado para ampliar a capacidade de atendimento na rede estadual, que necessita de apoio para fazer frente aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Veja vídeo:

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

Deputado estadual Ricardo Nicolau testa positivo para a Covid-19; veja vídeo

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Licenciado da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para se dedicar à gestão do Hospital Samel nas ações de combate à Covid-19 e coordenador do Hospital de Campanha da Prefeitura de Manaus, o deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) testou positivo para o coronavírus. Ele publicou vídeo nas redes sociais no início da noite desta quarta-feira, 22, informando o fato.

“Meus amigos, testei positivo para a Covid-19. Já estou em isolamento domiciliar e fazendo o tratamento precoce. Graças a Deus, estou bem e minha família toda também. Mesmo em quarentena, vou continuar fazendo o que estiver ao meu alcance para ajudar a salvar vidas. Se puder, fique em casa! É a nossa maior arma para vencer essa guerra”, alertou.

Veja o vídeo:

Meus amigos, testei positivo para a Covid-19. Já estou em isolamento domiciliar e fazendo o tratamento precoce. Graças a Deus, estou bem e minha família toda também. Mesmo em quarentena, vou continuar fazendo o que estiver ao meu alcance para ajudar a salvar vidas. Se puder, fique em casa! É a nossa maior arma para vencer essa guerra.

Posted by Ricardo Nicolau on Wednesday, April 22, 2020

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: Comissão da Câmara dos Deputados vem a Manaus verificar o colapso na saúde

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Destaque nacional com índice crescente de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e número expressivo de mortes registradas, o Amazonas será o primeiro Estado alvo de uma visita técnica da Comissão de Combate ao Coronavírus da Câmara dos Deputados, que debate ações preventivas de combate ao novo coronavírus. O requerimento foi votado e aprovado na manhã desta quarta-feira, 22, pelos deputados. O Amazonas registrou nesta quarta 2.479 casos novos positivos para Covid-19 e 207 mortes.

Autor do requerimento, o deputado federal delegado Pablo (PSL), que é membro da comissão, afirmou que, diante das inúmeras denúncias que recebe que evidenciam o colapso na saúde do Estado, o Amazonas será o primeiro Estado a receber a visita da comissão. “O país está sofrendo com essa pandemia e o Amazonas se destaca. Os colegas deputados vão vir aqui e o Amazonas vai ser o exemplo do que está sendo feito de errado na saúde”, disse o parlamentar.

Segundo ele, a visita deve ocorrer na próxima semana, mas não soube dizer os dias exatos. “Muitos deputados querem ver de perto, mas tem a questão de poucas vagas nos voos para o Estado. Então, vamos ver o dia, eu sugeri que seja na próxima semana por causa do caos que estamos vivendo e é uma situação urgente”, disse.

As visitas técnicas devem ocorrer nos hospitais e prontos-socorros João Lúcio, 28 de Agosto, Platão Araújo, as maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho e os hospitais especializados Getúlio Vargas e Adriano Jorge. “O primeiro passo será a visita técnica, depois vai depender do que a comissão vai encontrar de ilegal ou fora do padrão porque eu recebo muitas denúncias”, adiantou.

A crise na saúde do Amazonas evidenciada pelo avanço do coronavírus também vai ser tema de uma reunião técnica na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira, 23, em que serão discutidas ações preventivas do coronavírus no Brasil.

O debate está agendado para às 13h (hora Brasília) e tem como convidados para a reunião representantes dos seguintes órgãos: Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); o Secretário de Atenção Especializada à Saúde no Ministério da Saúde, Francisco de Assis; o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas; Conselho Regional de Medicina do Amazonas; Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas; Secretaria Municipal de Saúde de Manaus; e
Associação Médica do Amazonas.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Agência Câmara de Notícias

Para aplacar a tensão política na Aleam, governo estuda trocar liderança e ‘sonda’ Belarmino Lins

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Após a derrota do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na sessão virtual de segunda-feira, 20, quando os deputados aprovaram por maioria de votos um requerimento que pede a intervenção federal na saúde do Estado, e a chegada do pedido de impeachment (afastamento do cargo) no Parlamento Estadual, o governador Wilson Lima (PSC) iniciou uma articulação nos bastidores para trocar sua liderança de governo na casa legislativa, que hoje é ocupada pela deputada Joana Darc (PL).

Nos bastidores, o nome mais cogitado para assumir o cargo é do decano da casa, Berlamino Lins (PP). No seu 8° mandato de deputado estadual, a ideia do governo é usar a desenvoltura do parlamentar para unir a base governista e amenizar os efeitos de pautas negativas que possam surgir na casa, como o pedido de afastamento de Wilson Lima e Carlos Almeida Filho (PTB), ingressado pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) e, dessa forma, minimizar a crise política vivenciada hoje pelos dois poderes.

Com maior número de mandatos legislativos, além de já ter sido presidente da Assembleia de 6 anos consecutivos, de 2005 à 2010, Wilson Lima busca em Belão, a ‘expertise’ de juntar o maior número de correligionários em defesa de seu governo.

Informações repassadas ao O Poder apontam que 18 dos 24 deputados pedem a mudança da liderança do governo na Assembleia. Nos bastidores, o sentimento é de que a inexperiência política de Joana Darc tem contribuído para o desgaste do governo entre os deputados.

Procurada pela reportagem, Joana Darc disse que tudo “permanece como está”.”Como sempre digo, a liderança está sempre à disposição do governador”, disse.

Já o deputado Belarmino Lins não confirmou, mas, também não negou que houvesse alguma articulação para que ele assumisse a liderança do governo no Parlamento estadual.

‘Ótimo’

Para o deputado Dermilson Chagas (sem partido), ex-colega de partido de Belão, a aquisição do parlamentar pelo governo seria “ótimo”, mas tem dúvidas se Belarmino vai aceitar a função. “Vamos esperar”, acrescentou.

O Poder procurou o governo para repercutir a informação, e, em nota, a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) informou que a informação não procede, “pois não há nenhuma articulação nesse sentido”.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

COVID-19: Brasil registra mais de 45 mil casos e 2,9 mil mortes

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O Ministério da Saúde divulgou o novo balanço de números da covid-19 no país, na tarde desta quarta-feira, 22. Foram registrados no país 45.757 novos casos confirmados da doença, os óbitos são 2.906.

A taxa de letalidade permanece em 6,4%.

Além disso, o perfil oficial da pasta também divulgou o número de pessoas recuperadas da Covid-19, chegando a 25.318. E informa que 17.533 casos ainda estão em andamento.

Os dados podem ser acessados através do site covid.saúde.

 

 

Da Redação O Poder 

Foto: Ministério da Saúde

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