agosto 3, 2025 13:06
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Brasileiros com 65 anos ou mais são 10,53% da população, diz FGV

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O Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social) divulgou nesta quarta-feira, 8, a pesquisa Onde Estão os Idosos? Conhecimento contra a Covid-19, que mostra que 10,53% da população brasileira têm 65 anos ou mais.

A meta é reunir informações detalhadas sobre os grupos etários mais avançados visando auxiliar os gestores de políticas públicas na proteção dessa parcela durante a pandemia do novo coronavírus.

As taxas de letalidade (mortalidade) da doença entre pessoas com 80 anos ou mais de idade são 13 vezes maiores do que na faixa de 50 a 55 anos e 75 vezes a letalidade da faixa de 10 a 19 anos de idade, segundo a pesquisa.

Os microdados utilizados pela FGV são da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) anual, de 2018, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo da FGV, coordenado pelo pesquisador Marcelo Neri, busca identificar quem são os idosos brasileiros, como se sustentam e onde vivem. O trabalho, com tabelas interativas, está disponível no site.

O aumento no número de pessoas com 65 anos ou mais na população brasileira foi de 20% na comparação com os dados de 2012, quando a proporção de idosos era de 8,8%. Há mais idosos entre as mulheres e entre amarelos e/ou brancos, que também têm uma maior expectativa de vida e uma taxa de fertilidade menor.

Os idosos são as pessoas de referência ou os chefes de família de 19,3% dos domicílios brasileiros. Na relação que ocupam com a pessoa de referência da casa, eles são 91,5% dos avós, 69% dos sogros ou sogras e 61,2% dos pais ou mães.

Segundo os pesquisadores, esse dado indica a dificuldade na política de isolamento domiciliar desta parcela da população. Os dados indicam também que os domicílios com idosos têm 25,6% menos pessoas do que a média nacional.

Rendimentos

Sobre a renda, a FGV indica que os idosos correspondem a 17,44% dos 5% dos brasileiros mais ricos e 1,67% dos 5% mais pobres. Eles são 15,54% da classe AB, 13,07% da classe C, 4,71% na classe D, e 1,4% dos idosos são da classe E. Quanto à fonte de renda, os idosos recebem 59,64% das aposentadorias da Previdência Social, 40,78% dos benefícios de Prestação Continuada (BPC) e apenas 0,89% do Bolsa Família.

Quanto à escolaridade, os idosos são 30% dos analfabetos e têm 3,3 anos de estudo completos a menos que a média. Sobre a posse de bens e ativos, os idosos são 13,17% dos que possuem casa própria em terreno próprio, são 22,47% dos brasileiros sem acesso à internet e 12% dos que têm TV, correspondendo a 10,22% dos que têm canais pagos.

Os idosos são 13,06% da população do Rio de Janeiro, seguido pelo Rio Grande do Sul (12,95%), São Paulo (11,27%) e Minas Gerais (11,19%). Os estados com a menor proporção de idosos são os da Região Norte, com Roraima (5,26%) em primeiro lugar, seguido de Amapá (5,75%), Amazonas (6,7%), Acre (6,9%) e Pará (7,07%).

Por capital, o Rio de Janeiro também ocupa a primeira posição, com 14,5% acima dos 65 anos, com concentração nos bairros de Copacabana, Flamengo, Ipanema e Leblon. Na projeção para 2020, Copacabana tem 27,48% de seus moradores idosos. Porto Alegre é a segunda cidade com mais proporção de idosos: 14,05%.

Panorama mundial

A pesquisa da FGV Social também traz dados mundiais sobre a proporção da população idosa. O país mais envelhecido em 2020 é o Japão, com 28,4% da população idosa, seguido da Itália: 23,3%. Os locais com as menores taxas de idosos são o continente africano e o Oriente Médio: Emirados Árabes Unidos (1,26%), Catar (1,69%) e Uganda (1,99%).

Segundo os dados, os territórios mais ricos do mundo também apresentam maior proporção de idosos na população. O Brasil está em uma categoria intermediária, porém, a proporção de pessoas com 65 anos ou mais varia de acordo com a renda. Entre 98 países analisados, o Brasil está em 80º no ranking do número de idosos, se considerados os 20% mais pobres, e em 31º do ranking entre os 20% mais ricos.

A FGV social analisa também que a atual pandemia se propaga, inicialmente, entre pessoas mais ricas de lugares mais ricos, por meio das redes de viagens internacionais. “Nova York, Milão e São Paulo representam os maiores focos da pandemia em seus respectivos países. Neste aspecto, os modestos 6,4 milhões de turistas estrangeiros que vêm ao Brasil a cada ano (contra 50 milhões da Itália, 70 milhões da Espanha, 78 milhões dos EUA e os 85 milhões da França) acabam sendo uma vantagem”, concluiu a pesquisa.

 

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Reuters/Flávio Lo Scalzo/Direitos Reservados

Troca na Susam repercute na Aleam e deputados aprovam convocação da nova secretária

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A troca no comando da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) no meio do avanço da pandemia do coronavírus no Amazonas repercutiu na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), que se antecipou e aprovou, mesmo com críticas da base governista, a convocação da nova secretária, a biomédica paulista Simone Papaiz, na Aleam virtual.

Os deputados querem que Simone apresente quais estratégias de combate e contenção do avanço da Covid-19 vai adotar no Estado e, esclareça sobre o quantitativo de leitos de UTI, respiradores e fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais da saúde.

A convocação da nova secretária atende ao requerimento nº 1660/2020, do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) e foi aprovado por 12 votos a 5. Confira no final da matéria a votação.

Wilker Barreto afirmou que o governador é a autoridade maior e trocou um “general” e está nomeando outro, se referindo à exoneração do ex-secretário de Saúde, Rodrigo Tobias. Ele disse que se a nova secretária de Saúde, Simone Papaiz,  não souber o que veio fazer no Amazonas, o “Amazonas está perdido”.

“Ninguém assume um posto dessa magnitude, desta responsabilidade no meio de uma pandemia sem fazer uma análise prévia se tem competência para assumir. Ela está sendo convidada, o requerimento visa encaminhamento para que ela apresente sua estratégia como secretária. Como está os quantitativos de EPIs? Se ela não tiver essas informações pra ontem, ela vai sentar na cadeira pra começar a entender o que é o Amazonas”, questionou.

Wilker criticou o governador Wilson Lima (PSC) que já deveria ter trocado o secretário Rodrigo Tobias, se ele não estava preparado, desde o início da pandemia no Amazonas.

“O coronavírus está crescendo 20% a letalidade por dia. O Amazonas proporcionalmente é o pior a cada 100 mil habitantes. Sugiro que ela venha na segunda-feira. Ela precisa de um voto de confiança. Ao demitir o secretário (Rodrigo Tobias) no meio do temporal o governador reconheceu a fraqueza do secretário”, afirmou.

Durante a votação, o deputado Ricardo Nicolau (PSD), que é médico, criticou a postura de alguns deputados que estão fazendo políticas num momento critico da contaminação do coronavírus e que pode acontecer uma catástrofe na cidade de Manaus com centenas de mortes no Amazonas.

“Em primeiro lugar, a nova secretária nem na rua poderia estar porque ela tinha que cumprir quarentena por ter vindo de São Paulo e, infelizmente não conhece a rede, os médicos e as pessoas. Nós estamos em situação gravíssima, as pessoas estão morrendo. Se ela está em colapso, não por falta de leito, de equipamento, tem leito no Nilton Lins que precisa abrir  urgente, tem leito no HUGV, que tem equipamentos”, concluiu.

Votaram a favor da convocação da nova secretária de Saúde os deputados: Wilker Barreto (Podemos), Dermilson Chagas (sem partido), Felipe Souza (Patriota), Ricardo Nicolau (PSD), Serafim Corrêa (PSB), Josué Neto (PRTB),  Fausto Júnior (PV), Adjuto Afonso (PDT), Sinésio Campos (PT), Delegado Péricles (PSL), Therezinha Ruiz (PSDB), João Luiz (Progressista).

Se manifestaram contra: Joana Darc (PL), Belarmino Lins (PP) Saullo Vianna (PPS), Dr. Gomes (PSC) e Cabo Maciel (PL).

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

Prefeito Arthur Neto anuncia construção de hospital de campanha com 100 leitos

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Durante entrevista para uma TV local, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), anunciou na manhã desta quarta-feira, 8, a construção de um hospital de campanha em parceria com a empresa Samel, com cerca de 100 leitos.

A informação foi confirmada pelo vereador Hiram Nicolau (PSD), que durante sessão virtual na Câmara Municipal de Manaus (CMM), ressaltou que o prefeito estará ultrapassando a barreira do poder municipal que é responsável pela saúde básica de Manaus.

“Ele estará indo além do que tem obrigação de fazer, junto com o grupo Samel, montando esse hospital na Zona Norte de Manaus, em uma estrutura que já existe. Um hospital com 100 leitos”, disse o vereador.

O parlamentar explicou, ainda, que a expectativa é que haja um maior número de leitos de UITs (Unidade de Terapia Intensiva) nesse projeto que será desenvolvido em uma parceria entre a Prefeitura e o grupo empresarial.

“Esse hospital vai mexer com a alta e média complexidade e conta com o apoio do Grupo Samel, com a expertise que já atua no Estado”, ressaltou o vereador, cujo grupo empresarial é da sua família.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução

Sem favorito, disputa majoritária em Autazes se desenha acirrada e indefinida

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Com uma economia próspera baseada no gado leiteiro e produção de queijos, o município de Autazes, que integra a região metropolitana de Manaus e distante a 112 quilômetros da capital, pode vivenciar uma das eleições mais acirradas de sua recente história política: a disputa pela prefeitura está concentrada em três personalidades do município, que deverão disputar voto a voto a preferência dos poucos mais de 26 mil eleitores.

Pré-candidato à reeleição, o prefeito Andresson Cavalcante (PSC), Thome Neto (PTB) e Waderlan Baixinho (PSD), vão para o ‘tudo ou nada’ quando a campanha eleitoral – se não houver nenhuma mudança no calendário por conta da pandemia do coronavírus – iniciar, no segundo semestre.

Mas, a busca por este eleitor já se desenha acirrada nos bastidores.

Conhecido pelo apelido de “Baixinho” na cidade, o professor do ensino fundamental e ex-secretário de Finanças de gestões anteriores do município, Wanderlan Ramalho, tem ganhado popularidade e até apoio para enfrentar concorrentes experimentados na política. A única experiência de Baixinho na vida pública foi em cargos técnicos, como secretário de Finanças. Ele nunca foi vereador ou mesmo disputou uma eleição majoritária.

De posse de pesquisas internas em que lhe coloca no páreo com Thomé Neto e o prefeito Andresson, Baixinho já vem, inclusive, articulando alianças com outros partidos, como o Podemos e o PCdoB.

“Há um jargão aqui na cidade que fala que ‘Autazes não precisa de político e, sim, de administrador’. Então, um grupo de pessoas me convidou e meu nome foi submetido a uma pesquisa interna e em que saiu bem avaliado na cidade para a disputa eleitoral”, disse Baixinho.

Política de ‘berço’

Mas o vereador Thomé Neto (PTB) não se incomoda com essa popularidade de Baixinho e, tomando como base a sua própria popularidade – ele carrega a marca de ter sido o vereador de dois mandatos mais votado da história de Autazes – está disposto a arriscar uma reeleição na Câmara municipal para disputar a prefeitura da cidade.

Para pavimentar seu caminho rumo à gestão municipal, Thomé afirma que já fechou aliança com PV e PP. Mas, seu maior trunfo vai ser a influência política que herdou da família: seu avó, Tércio Araújo, foi prefeito da cidade e quatro vezes deputado estadual e, seu pai, Thomé Filho, por três vezes administrou o município.

“Meu ponto forte é que nasci em um berço político. Minha família tem uma história política no município de muita credibilidade e honradez”, acrescentou o pré-candidato.

Thomé Neto aposta na rejeição do prefeito Andresson para conquistar os eleitores de Autazes e vencer o pleito. Segundo ele, o prefeito teve a oportunidade com povo e não soube aproveitar. “O povo está pedindo socorro em Autazes em todos os sentidos , então isso me motivou a ser pré candidato. Como fui o vereador mais votado duas vezes vamos botar o nome para o povo julgar”, disse.

Em uma pesquisa eleitoral divulgada pela Action Pesquisas em 2019, Thomé aparecia em primeiro lugar nas intenções de voto.

Reeleição

Ex-presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), o prefeito Andresson Cavalcante está convicto de sua pré-candidatura à reeleição, tanto que trocou de partido saindo do Pros para o PSC, do governador Wilson Lima.

O partido, inclusive, tem como uma das metas reeleger Andresson em Autazes, assim como outros prefeitos do PSC em outros municípios do Estado.

Procurado pela reportagem, Andresson afirma que confia no trabalho que está realizando em Autazes e que sua pré-candidatura é uma forma de prestar contas a seu “povo”. “As coisas mudaram nos últimos 4 anos e não tenho medo disso, não (pesquisa). O povo vai fazer uma comparação com o que foi feito anteriormente”, disse o prefeito.

Mesmo assim, Andresson disse ter dados de pesquisa interna em que, segundo ele, lhe posiciona em primeiro lugar em relação aos seus adversários, cerca de 7 pontos percentuais em cima do segundo colocado e, dez pontos percentuais, do terceiro.

Para buscar a reeleição, o prefeito disse construiu uma aliança como o Republicanos e o Avante no município e tem apostado em uma agenda positiva na zona rural de Autazes.

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Montagem

Um dia depois de O Poder falar da troca na Susam, Wilson Lima anuncia nova secretária

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Conforme O Poder adiantou com exclusividade na terça-feira, 7, o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou oficialmente a nova titular da Secretaria de Estado de Saúde, a biomédica paulista e mestre em farmacologia Simone Papaiz. O anúncio ocorre dias após o ex-secretário Rodrigo Tobias confirmar colapso na saúde no Estado por conta da epidemia da Covid-19.

Durante o pronunciamento de Wilson Lima, feito na manhã desta quarta, 8, transmitido pela conta oficial do governo do Amazonas no Facebook, ele elogiou a nova secretária, que já foi titular da Secretaria de Saúde de Bertioga, em São Paulo. Em determinado momento, o governador afirmou que Simone Papaiz estará dentro dos hospitais e não dentro de gabinete. “Secretário não é para estar dentro de gabinete, tem que estar lá na ponta juntamente com toda a equipe da Susam”, alfinetou.

Simone agradeceu o governador e disse que assume a pasta com o “coração cheio de orgulho, de otimismo e coragem”. “Eu entendo e acredito muito que esse será um dos maiores desafios que eu vou enfrentar na minha carreira como servidora pública, como agente técnica de saúde”, acrescentou.

Wilson Lima agradeceu ao ex-secretário Rodrigo Tobias, disse que a transição já era pensada e foi antecipada. Ele disse ainda que Tobias deve voltar para a Fiocruz Amazônia, onde é pesquisador de carreira. O ex-secretário não participou do pronunciamento virtual do governador.

Lima assinalou que os esforços imediatos são para combater a Covid-19, elaborando mais ações e planejamentos técnicos para antes e depois da pandemia.

Rodrigo Tobias ficou à frente da Susam por 13 meses.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Reprodução/Facebook

Importante assessor de Carlos Almeida Filho testa positivo para a Covid-19

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Um importante assessor do vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (PRB), testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19). As informações são de que o assessor, que não teve o nome revelado, está com bastante dificuldade para respirar por conta das infecções respiratórias causada pela doença.

Ainda não se sabe se o assessor contraiu o Covid-19 por meio de transmissão comunitária ou foi importado. No mês passado, ele participou, junto com o vice-governador, do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Belém (Pará).

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação e também pelo telefone pessoal do vice-governador, mas, sem resposta.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Coronavírus faz mais uma vítima no AM e sobe para 30 o número de mortes

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Medical staff push a patient on a gurney to a waiting medical helicopter at the Emile Muller hospital in Mulhouse, eastern France, to be evacuated on another hospital on March 17, 2020, amid the outbreak of the new Coronavirus, COVID-19. - A strict lock down requiring most people in France to remain at home came into effect at midday on March 17, 2020, prohibiting all but essential outings in a bid to curb the coronavirus spread. The country has reported 148 deaths from the virus, a number that health experts warn could soar in the coming days, seriously straining the hospital system. (Photo by SEBASTIEN BOZON / AFP)

Um homem de 46 anos, com histórico de hipertensão e obesidade, veio a óbito em razão do novo Coronavírus (Covid-19), no Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, onde estava internado desde o dia 27 de março, quando foi para a unidade transferido de um hospital militar de Manaus.

O paciente relatou, no momento da internação, que havia retornado de viagem de férias aos Estados Unidos. O quadro dele se agravou nesta quarta-feira, 8, quando sofreu parada cardiorrespiratória, passou por manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), mas não resistiu. Com esse óbito, o registro de mortes pelo novo Coronavírus no Amazonas chega a 30.

 

Da Redação O Poder

Com informações da Secom

Foto: Divulgação

Sobe para 29 o número de mortes por coronavírus no Amazonas

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Mais três mortes por Covid-19 foram registradas entre a noite de terça-feira, 7 e madrugada desta quarta-feira, 8, no Amazonas. Outras três mortes que estavam sendo investigadas também confirmaram a doença como causa. Com os novos registros, o Estado soma 29 mortes pela doença.

Na noite de terça-feira, um homem de 61 anos, com histórico de tabagismo, proveniente do município de Presidente Figueiredo, estava internado desde o dia 1⁰ de abril no Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz. Ele sofreu parada cardiorrespiratória e não resistiu à tentativa de reanimação.

Na madrugada desta quarta-feira, outro homem, de 59 anos, proveniente do município de Parintins, também sofreu parada cardiorrespiratória. Ele tinha histórico de hipertensão, diabetes e obesidade, e estava internado no HPS Delphina Aziz desde o dia 4 de abril.

Outro paciente de 62 anos, que estava internado no Delphina desde o dia 27 de março, também foi a óbito na madrugada de hoje após parada cardiorrespiratória. Ele tinha histórico de hipertensão, diabetes, infarto agudo do miocárdio e fibrilação atrial.

Mortes investigadas

A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) registrou, ainda, a confirmação de Covid-19 como a causa da morte de outras três pessoas. Tratam-se de um homem de 73 anos, com histórico de hipertensão, e uma mulher de 82 anos, sem histórico de comorbidade relatado – ambos internados em hospitais particulares; e outra mulher de 55 anos, com histórico de hipertensão, que estava internada no HPS 28 de Agosto.

 

Da Redação O Poder

Com informações da Secom

Foto: Divulgação

Coronavírus pode acabar com 195 milhões de empregos no mundo, diz OIT

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Diante de uma crise sem precedentes intensificada pelo bloqueio de boa parte do comércio e movimentação no mundo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a pandemia do novo coronavírus acabe com até 195 milhões de empregos.

Esse número era bem menor há três semanas, quando a organização estimou uma perda da ordem de 25 milhões de empregos, caso os governos não agissem rapidamente para proteger os trabalhadores do impacto da pandemia.

Desde então, os países têm corrido para injetar liquidez nos mercados e implementar medidas fiscais e monetárias, mas a parte mais sensível da economia, os empregos, já mostram movimento de queda.

O número de horas trabalhadas tem caído com mais força desde o dia primeiro de abril, de acordo com a OIT, e deve registrar um recuo de 6,7% no segundo trimestre de 2020, segundo estimativas da organização, o que equivale a esses 195 milhões de trabalhadores em tempo integral.

A OIT estima que quase 38% da força de trabalho global (1,25 bilhão de trabalhadores) estejam empregados em setores que agora enfrentam um severo declínio na produção. Os principais incluem comércio varejista, serviços de alojamento e alimentação e manufatura.

As medidas de isolamento adotadas pelos países para evitar o aumento do contágio pela Covid-19 já afetam quase 2,7 bilhões de trabalhadores, diz a OIT, o que representa cerca de 81% da força de trabalho do mundo.

 

Conteúdo: Exame

Foto: Mario Tama/Getty Images

Após recomendação do MP, prefeito de Humaitá revoga decreto que liberava comércio

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O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) recomendou ao prefeito do município de Humaitá, Herivâneo Vieira de Oliveira (PL), que revogue decreto municipal que permite o funcionamento de estabelecimentos comerciais e serviços não essenciais normalmente na cidade. O ato foi publicado no Diário Oficial do MP nesta terça-feira, 7, e leva em consideração a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Na recomendação, o promotor Rodrigo Nicoletti destaca que é direito de todos e dever do Estado garantir à redução do risco de doenças e de outros agravos, além de levar em consideração  as recomendações do Ministério da Saúde e o decreto do governo do Amazonas de número 42.061, de março de 2020, em que determina situação de emergência na saúde pública do Estado por conta da Covid-19 e o decreto estadual 42.101, de 23 de março, que suspendeu o funcionamento de todos os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais e destinados a recreação e lazer pelo prazo de 15 dias.

O decreto 62/2020, que dava orientações, regras e determinações diante da pandemia para o município, teve um artigo revogado pelo prefeito no novo decreto, de número 68/2020, liberando o funcionamento de comércios e estabelecimentos de serviços não essenciais.

O promotor recomenda a revogação do decreto 68/2020 e a restauração do artigo municipal número 62/2020. Segundo o documento, o não cumprimento da recomendação configurará como dolo e poderá acarretar em ato de improbidade administrativa considerando a omissão em adotar medidas para combater o coronavírus.

O Poder entrou em contato com o prefeito de Humaitá, Herivâneo Vieira de Oliveira para questionar sobre o decreto e se já estava ciente da recomendação do MP. “Já fiquei ciente da recomendação e já revoguei o decreto hoje. Vai sair no Diário Oficial de amanhã. Vou acompanhar o decreto do governador e prorroguei por mais 15 dias. É melhor prevenir do que remediar”, ponderou.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

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