maio 10, 2025 21:02
Início Site Página 2412

Governo paga R$ 408 mil por dia para empresa Dantas Transportes, diz Wilker Barreto

0

A empresa Dantas Transportes, do empresário Francisco Dantas, recebe R$ 408 mil por dia no contrato que mantém com o governo do Estado, via Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para o serviço de transporte escolar fluvial e terrestre num contrato celebrado entre as partes em 2019, sem licitação. A denúncia é do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), que apresentou relatórios sobre o tema nesta quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

A declaração de Wilker tem como base os documentos do fluxo de pagamento feitos à Dantas aos quais teve acesso. Conforme o deputado, cada contrato emergencial de 90 dias recebeu pagamentos milionários: O primeiro foi de R$ 24 milhões; o segundo, de R$ 22 milhões por trimestre o que dá mais de R$ 90 milhões.

“Não dá para faturar um motor de 250hp e entregar um rabeta para fazer o transporte de crianças. O caso Dantas pra mim está materializado e que sirva de alerta para a Seduc monitorar todos os contratos. Milhares de jovens estão sendo transportados por terra e por água no nosso interior. Fiz o meu trabalho e os órgãos públicos de fiscalização que cumpram o seu papel”, cobrou.

Líder da minoria na casa legislativa, Wilker chegou a declarar que tanto o governador Wilson Lima (PSC) quanto o então secretário de Educação que endossou esse contrato sem licitação à época, Luiz Castro, estariam de “conluio” com Dantas e, cujos pagamentos já totalizam R$ 100 milhões.

“É o fechamento do ‘caso Dantas’ que muitos acharam que estava esquecido. Ficou comprovado: o Dantas recebeu com o conluio da Seduc e do governador (Wilson Lima). Ninguém faz um contrato de R$ 100 milhões de despesas sem anuência do chefe maior do Estado. Está comprovado o pagamento de R$ 93 milhões até o momento. Quero saber para onde foi parar quase R$ 100 milhões”, denunciou o parlamentar.

Wilker acrescentou ainda que o empresário Francisco Dantas tinha que ter cerca de 2,8 mil motoristas e monitores para poder pegar este contrato emergencial. “Para fazer o transporte escolar não é somente o barco. O contrato diz que ele poderia terceirizar 40% que daria mais de mil funcionários de carteira assinada e ele apresentou apenas 287 nomes e foi pago”, disparou o deputado.

No ano passado, o empresário chegou a formalizar uma denúncia junto ao Ministério Público de Contas (MPC) de que era alvo de chantagens por parte de alguma políticos e obrigado a pagar “mensalinhos”. Dias depois, ao ser confrontado pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa, ele negou suas declarações.

Deputada sai em defesa

Em aparte, a presidente da Comissão de Educação da Aleam, deputada Therezinha Ruiz (PSDB), saiu em defesa do governo do Estado e afirmou que um novo projeto técnico foi feito modificando toda a estrutura que havia sido colocado. Ela reforçou que o processo está em licitação.

“A nova licitação vai atender os alunos da rede pública estadual e até a próxima semana saberemos quem são os ganhadores. Sabemos que há uma série de problemas no contrato anterior,  mas não poderíamos deixar essas crianças sem transporte. A comissão vai à Seduc falar com o secretário Luís Fabian, que vai nos passar todas as informações”,  disse a parlamentar.

A reportagem de O Poder procurou a Seduc para se manifestar sobre as declarações de Wilker Barreto, mas até a publicação desta matéria não havia obtido retorno.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Governo paga R$ 408 mil por dia para empresa Dantas Transportes, diz Wilker Barreto

0

A empresa Dantas Transportes, do empresário Francisco Dantas, recebe R$ 408 mil por dia no contrato que mantém com o governo do Estado, via Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para o serviço de transporte escolar fluvial e terrestre num contrato celebrado entre as partes em 2019, sem licitação. A denúncia é do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), que apresentou relatórios sobre o tema nesta quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

A declaração de Wilker tem como base os documentos do fluxo de pagamento feitos à Dantas aos quais teve acesso. Conforme o deputado, cada contrato emergencial de 90 dias recebeu pagamentos milionários: O primeiro foi de R$ 24 milhões; o segundo, de R$ 22 milhões por trimestre o que dá mais de R$ 90 milhões.

“Não dá para faturar um motor de 250hp e entregar um rabeta para fazer o transporte de crianças. O caso Dantas pra mim está materializado e que sirva de alerta para a Seduc monitorar todos os contratos. Milhares de jovens estão sendo transportados por terra e por água no nosso interior. Fiz o meu trabalho e os órgãos públicos de fiscalização que cumpram o seu papel”, cobrou.

Líder da minoria na casa legislativa, Wilker chegou a declarar que tanto o governador Wilson Lima (PSC) quanto o então secretário de Educação que endossou esse contrato sem licitação à época, Luiz Castro, estariam de “conluio” com Dantas e, cujos pagamentos já totalizam R$ 100 milhões.

“É o fechamento do ‘caso Dantas’ que muitos acharam que estava esquecido. Ficou comprovado: o Dantas recebeu com o conluio da Seduc e do governador (Wilson Lima). Ninguém faz um contrato de R$ 100 milhões de despesas sem anuência do chefe maior do Estado. Está comprovado o pagamento de R$ 93 milhões até o momento. Quero saber para onde foi parar quase R$ 100 milhões”, denunciou o parlamentar.

Wilker acrescentou ainda que o empresário Francisco Dantas tinha que ter cerca de 2,8 mil motoristas e monitores para poder pegar este contrato emergencial. “Para fazer o transporte escolar não é somente o barco. O contrato diz que ele poderia terceirizar 40% que daria mais de mil funcionários de carteira assinada e ele apresentou apenas 287 nomes e foi pago”, disparou o deputado.

No ano passado, o empresário chegou a formalizar uma denúncia junto ao Ministério Público de Contas (MPC) de que era alvo de chantagens por parte de alguma políticos e obrigado a pagar “mensalinhos”. Dias depois, ao ser confrontado pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa, ele negou suas declarações.

Deputada sai em defesa

Em aparte, a presidente da Comissão de Educação da Aleam, deputada Therezinha Ruiz (PSDB), saiu em defesa do governo do Estado e afirmou que um novo projeto técnico foi feito modificando toda a estrutura que havia sido colocado. Ela reforçou que o processo está em licitação.

“A nova licitação vai atender os alunos da rede pública estadual e até a próxima semana saberemos quem são os ganhadores. Sabemos que há uma série de problemas no contrato anterior,  mas não poderíamos deixar essas crianças sem transporte. A comissão vai à Seduc falar com o secretário Luís Fabian, que vai nos passar todas as informações”,  disse a parlamentar.

A reportagem de O Poder procurou a Seduc para se manifestar sobre as declarações de Wilker Barreto, mas até a publicação desta matéria não havia obtido retorno.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Coronavírus domina discussão do fórum de governadores, em Belém

0

O Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que acontece nesta quinta-feira, 12, em Belém (Pará), tinha como pauta principal o “Desenvolvimento da Amazônia”, mas a pandemia do novo coronavírus acabou tomando conta das discussões.

Os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão), estão reunidos na tarde desta quinta, 12, no XX Congresso de Governadores.

Todo o evento estava programado para discussão de projetos voltados para geração de emprego e renda e investimentos para o desenvolvimento da Região. Entretanto, os 52 casos confirmados de Coronavírus (Covid-19) no Brasil, segundo apontou o Ministério da Saúde, domina as discussões entre os governadores.

Apesar de não existir nenhum caso de Covid-19 confirmado nos Estados que compõem a Amazônia Legal, a simples suspeita de coronavírus deixam os governadores “apavorados”. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos confirmados foram registrados em São Paulo (30 pacientes), Rio de Janeiro (13), Bahia (2), Rio Grande do Sul (2), Distrito Federal (2), Alagoas (1), Minas Gerais (1) e Espírito Santo (1). Existem, ainda, outros 907 casos suspeitos e 935 descartados.

Suspeitas

No Amazonas, existe um caso suspeito do Covid-19 e sete casos foram descartados. No Acre, há três casos suspeitos; no Pará, são cinco casos suspeitos com 13 descartados; em Rondônia são 2 casos suspeitos e um descartado; em Mato Grosso existe um caso suspeito e outros sete foram descartados e, no Maranhão são seis casos suspeitos e 11 descartados.

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, que representa o governador Wilson Lima (PSC) no Fórum de Governadores em Belém, confirmou que a mudança das discussões em torno do novo vírus que afeta o mundo.

“Até pelo fato de isso afetar diretamente a economia de toda a região”, destacou o vice-governador.

 

Henderson Martins, para o Poder

Foto: Divulgação

 

Coronavírus domina discussão do fórum de governadores, em Belém

0

O Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que acontece nesta quinta-feira, 12, em Belém (Pará), tinha como pauta principal o “Desenvolvimento da Amazônia”, mas a pandemia do novo coronavírus acabou tomando conta das discussões.

Os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão), estão reunidos na tarde desta quinta, 12, no XX Congresso de Governadores.

Todo o evento estava programado para discussão de projetos voltados para geração de emprego e renda e investimentos para o desenvolvimento da Região. Entretanto, os 52 casos confirmados de Coronavírus (Covid-19) no Brasil, segundo apontou o Ministério da Saúde, domina as discussões entre os governadores.

Apesar de não existir nenhum caso de Covid-19 confirmado nos Estados que compõem a Amazônia Legal, a simples suspeita de coronavírus deixam os governadores “apavorados”. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos confirmados foram registrados em São Paulo (30 pacientes), Rio de Janeiro (13), Bahia (2), Rio Grande do Sul (2), Distrito Federal (2), Alagoas (1), Minas Gerais (1) e Espírito Santo (1). Existem, ainda, outros 907 casos suspeitos e 935 descartados.

Suspeitas

No Amazonas, existe um caso suspeito do Covid-19 e sete casos foram descartados. No Acre, há três casos suspeitos; no Pará, são cinco casos suspeitos com 13 descartados; em Rondônia são 2 casos suspeitos e um descartado; em Mato Grosso existe um caso suspeito e outros sete foram descartados e, no Maranhão são seis casos suspeitos e 11 descartados.

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, que representa o governador Wilson Lima (PSC) no Fórum de Governadores em Belém, confirmou que a mudança das discussões em torno do novo vírus que afeta o mundo.

“Até pelo fato de isso afetar diretamente a economia de toda a região”, destacou o vice-governador.

 

Henderson Martins, para o Poder

Foto: Divulgação

 

Pandemia do Covid-19 repercute na Assembleia Legislativa do Amazonas

0

A Pandemia do coronavírus, Covid-19, que está se espalhando rapidamente em vários países do  mundo, repercutiu nesta quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O deputado Carlinhos Bessa (PV) pediu ao governo do Estado e ao Legislativo estadual medidas mais eficientes de informações sobre a doença e cuidados de higienização nas repartições públicas para evitar a contaminação.

“Peço ao secretário de Educação, Luís Fabian, que a gente possa instalar nas escolas públicas álcool em gel que é uma forma de evitar. Temos que trabalhar de forma educativa com a população para diminuir a proliferação do vírus em nosso Estado. O álcool gel tem que estar disponível dentro dessa casa. Em alguns lugares já esta sendo utilizado dentro dos elevadores. Aqui temos um grande número de funcionários que transitam pelos corredores e recebemos muitas pessoas. Nem os países de primeiro mundo estão preparados para conter esse vírus”, alertou.

Durante um aparte, Wilker Barreto (Podemos) cobrou da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informações sobre as precauções  que estão sendo tomadas em relação ao coronavírus quando a epidemia chegar ao Amazonas.

“Pelo que escutamos hoje nas redes sociais por um áudio, de um médico que relatou uma reunião em São Paulo com as maiores autoridades médicas sobre a questão dos tomógrafos, porque raio-x não consegue diagnosticar a doença, e eu pergunto para a Susam como estão hoje os tomógrafos das nossas unidades? Isso é fato, a recuperação dos idosos dura em média três a quatro semanas em UTI. Pergunto quantas UTIs temos separadas para a epidemia do coronavírus? Como está a retaguarda da vigilância sanitária? Como é que vamos fazer essa contenção para o interior? O governo precisa tranquilizar a população”, cobrou o deputado.

Felipe Souza (Patriota) citou a importância dos cuidados de higienização em lavar sempre as mãos e evitar o contato com os olhos, nariz e a boca. “Temos que ter álcool gel em todas as repartições, nos corredores e elevadores e informar ao máximo a população na importância de lavar as mãos. Estou protocolando uma indicação ao governador (Wilson Lima) pra que ele possa divulgar em todos ops órgãos públicos informações de como as pessoas podem estar se prevenindo para evitar essa contaminação”, disse.

O deputado Fausto Júnior (PV) disse que está mais preocupado com o impacto na economia mundial que o vírus está causando e que pode prejudicar o Amazonas. “Sabemos que esse vírus tem afetado a economia mundial com a desaceleração de investimentos, aqui temos que ter o máximo de informações no Amazonas para que a nossa economia não sofra tanto”, alertou.

Em defesa do governo, Álvaro Campelo (PP) adiantou que reuniões têm sido realizadas com membros da Susam para debater o coronavírus. “Já começou esse trabalho de prevenção e agora as reuniões entre a Seduc, Susam e Vigilância Sanitária estão mais constantes para evitar que essa epidemia atinja o Amazonas”, disse.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Pandemia do Covid-19 repercute na Assembleia Legislativa do Amazonas

0

A Pandemia do coronavírus, Covid-19, que está se espalhando rapidamente em vários países do  mundo, repercutiu nesta quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O deputado Carlinhos Bessa (PV) pediu ao governo do Estado e ao Legislativo estadual medidas mais eficientes de informações sobre a doença e cuidados de higienização nas repartições públicas para evitar a contaminação.

“Peço ao secretário de Educação, Luís Fabian, que a gente possa instalar nas escolas públicas álcool em gel que é uma forma de evitar. Temos que trabalhar de forma educativa com a população para diminuir a proliferação do vírus em nosso Estado. O álcool gel tem que estar disponível dentro dessa casa. Em alguns lugares já esta sendo utilizado dentro dos elevadores. Aqui temos um grande número de funcionários que transitam pelos corredores e recebemos muitas pessoas. Nem os países de primeiro mundo estão preparados para conter esse vírus”, alertou.

Durante um aparte, Wilker Barreto (Podemos) cobrou da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informações sobre as precauções  que estão sendo tomadas em relação ao coronavírus quando a epidemia chegar ao Amazonas.

“Pelo que escutamos hoje nas redes sociais por um áudio, de um médico que relatou uma reunião em São Paulo com as maiores autoridades médicas sobre a questão dos tomógrafos, porque raio-x não consegue diagnosticar a doença, e eu pergunto para a Susam como estão hoje os tomógrafos das nossas unidades? Isso é fato, a recuperação dos idosos dura em média três a quatro semanas em UTI. Pergunto quantas UTIs temos separadas para a epidemia do coronavírus? Como está a retaguarda da vigilância sanitária? Como é que vamos fazer essa contenção para o interior? O governo precisa tranquilizar a população”, cobrou o deputado.

Felipe Souza (Patriota) citou a importância dos cuidados de higienização em lavar sempre as mãos e evitar o contato com os olhos, nariz e a boca. “Temos que ter álcool gel em todas as repartições, nos corredores e elevadores e informar ao máximo a população na importância de lavar as mãos. Estou protocolando uma indicação ao governador (Wilson Lima) pra que ele possa divulgar em todos ops órgãos públicos informações de como as pessoas podem estar se prevenindo para evitar essa contaminação”, disse.

O deputado Fausto Júnior (PV) disse que está mais preocupado com o impacto na economia mundial que o vírus está causando e que pode prejudicar o Amazonas. “Sabemos que esse vírus tem afetado a economia mundial com a desaceleração de investimentos, aqui temos que ter o máximo de informações no Amazonas para que a nossa economia não sofra tanto”, alertou.

Em defesa do governo, Álvaro Campelo (PP) adiantou que reuniões têm sido realizadas com membros da Susam para debater o coronavírus. “Já começou esse trabalho de prevenção e agora as reuniões entre a Seduc, Susam e Vigilância Sanitária estão mais constantes para evitar que essa epidemia atinja o Amazonas”, disse.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Brasil já tem casos de transmissão sustentada do coronavírus, diz ministro da Saúde

0

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (12) que o Brasil já tem casos de transmissão sustentada do coronavírus, ou seja, de pessoas que contraíram o Covid-19 sem ter ido a um país onde a doença está em situação de contágio grave. Ele afirmou, porém, que a situação no país ainda não pode ser considerada epidemia, que é quando ocorre o contágio indiscriminado na sociedade sem que se consiga determinar a origem do vírus.

“Nós ainda estamos na véspera”, disse o ministro. “Essa doença vem como se fosse um vento, começa como uma brisa, vai ganhado força, ganhando força, até que chega num determinado momento que faz um movimento espiral, que é quando uma pessoa vai transmitindo para outra, transmitindo para outra, e essa espiral forma como se fosse um ciclone. Aí você faz um gráfico em que há um aumento muito rápido no número de casos.”

Segundo o ministro, o Covid-19 não apresenta grande letalidade individual e é “uma virose como outra qualquer”. Ele alertou que o Brasil passa atualmente por epidemias muito mais graves.

“Temos uma doença infecciosa no Brasil hoje chamada dengue. Tivemos milhares de casos e óbitos. Temos sarampo, que tem vacina”, disse Mandetta, reforçando o apelo para que as pessoas se vacinem. “Estamos vendo surto de sarampo com óbitos. A tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo e o Rio de Janeiro, infelizmente, há séculos, é uma das cidades com maior índice de tuberculose no mundo.”

Para Mandetta, a maior preocupação no momento é a sobrecarga no sistema de saúde. Ele lembrou, porém, que 80% dos infectados pelo Covid-19 não apresentam sintomas graves, sendo que 30% são assintomáticos, como crianças e adolescentes. “Vinte por cento vão ter algum grau de necessidade de cuidado”, disse o ministro, ressaltando que a morte tem ocorrido entre pessoas que apresentam outras doenças associadas. “São classicamente os que falecem por gripe todos os anos – no ano passado tivemos quase 550 mil internações por influenza e 9% de letalidade por gripe.”

Sobre os casos de transmissão local no Rio de Janeiro, anunciados nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, o ministro disse que todo o sistema está sendo pautado por evidências científicas.

“Se isso é fato, você vai começar a ver espirais de casos. Daí você vai ficar mais atento se isso é num bairro, numa região, como as pessoas daquela região estão sendo atendidas. Hoje vamos fazer uma reunião com o secretário estadual e o municipal, para ver como o ministério pode ajudar, se a coisa está funcionando bem. Como eu fiz na semana passada em São Paulo, estou aqui hoje no Rio, amanhã volto a São Paulo, vou à Bahia, onde está acontecendo a mesma coisa, em Feira de Santana. Vamos nos desdobrar”, afirmou.

Críticas

Mandetta criticou medidas como a do governo do Distrito Federal (GDF), que suspendeu as aulas por cinco dias, o que ele considerou precipitado e não baseado em evidências científicas.

O ministro informou que o Distrito Federal tem um caso e comentou: “Um caso. Aí você suspende as aulas. Os alunos ficam em casa. Pai e mãe estão trabalhando, com quem ficam as crianças? Com os avós. Quem é o maior grupo de risco? Os idosos. Você sabe que as crianças são assintomáticas ou têm sintomas leves. Vamos proteger as crianças para não pegarem a gripe, vamos mandar para a casa dos avós. Depois de uma semana, ou 10 dias, vão começar os idosos a aparecer nas unidades de saúde em bloco, com dificuldades respiratórias.”

Mandetta afirmou também que a Organização Mundial da Saúde (OMS) demorou mais do que deveria para decretar a pandemia. “Nós falamos, há três semanas: ‘Declare pandemia, para facilitar a identificação.’ E insistiram com aquela fórmula: sai um avião de Portugal, que não tem problema. Mas quem está dentro do avião? Um cara que foi para a Itália, para a Espanha, para a Alemanha, para o Irã, para Doha, para o Qatar. O mundo não tem fronteiras!”, lembrou

Recursos

Sobre os recursos de R$ 5 bilhões que o Ministério da Saúde solicitou ao Congresso Nacional para custeio, o ministro explicou que, pelas novas regras do Orçamento da União, a liberação precisa ser feita pelo relator do Orçamento do ano anterior.

“É o deputado Domingos Neto [PSD-CE] que tem que autorizar. Já pedi por escrito e verbalmente. Se não o fizer, nós vamos fazer remanejamentos. Puxa a despesa que seria de dezembro, de novembro, de outubro, e vamos atender esse momento”, disse Mandetta, garantindo que o sistema de saúde terá os recursos de que precisar.

Ele informou que o ministério já fez a conta e que o valor necessário para que toda a rede se prepare para atende ao surto de coronavírus, com extensão de horário de atendimento, é de R$ 1 bilhão. A distribuição será feita de acordo com a população de cada cidade. O ministro destacou também que a rede particular precisa ter condições de atender aos pacientes com Covid-19.

Mandetta negou que o coronavírus seja problema do Sistema Único de Saúde (SUS), só do hospital público. “Não. Em Brasília, a paciente foi atendida em um hospital privado, foi feito o diagnóstico e falaram que não sabiam tratar da doença. Um hospital que não sabe tratar uma pneumonia por gripe tem que tirar o nome de hospital da porta, porque pode ser chamado de qualquer coisa, menos de hospital. Todos têm que se preparar de acordo com a sua clientela, estão todos superbem avisados.”

O ministro falou com a imprensa após participar de cerimônia com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que marcou a adesão da primeira clínica da família da cidade ao programa Saúde na Hora, do ministério. Com isso, a Clínica da Família Helena Besserman Vianna, em Rio das Pedras, na zona oeste, passa a funcionar até as 22 horas.

Conteúdo e foto: Agência Brasil

 

Brasil já tem casos de transmissão sustentada do coronavírus, diz ministro da Saúde

0

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (12) que o Brasil já tem casos de transmissão sustentada do coronavírus, ou seja, de pessoas que contraíram o Covid-19 sem ter ido a um país onde a doença está em situação de contágio grave. Ele afirmou, porém, que a situação no país ainda não pode ser considerada epidemia, que é quando ocorre o contágio indiscriminado na sociedade sem que se consiga determinar a origem do vírus.

“Nós ainda estamos na véspera”, disse o ministro. “Essa doença vem como se fosse um vento, começa como uma brisa, vai ganhado força, ganhando força, até que chega num determinado momento que faz um movimento espiral, que é quando uma pessoa vai transmitindo para outra, transmitindo para outra, e essa espiral forma como se fosse um ciclone. Aí você faz um gráfico em que há um aumento muito rápido no número de casos.”

Segundo o ministro, o Covid-19 não apresenta grande letalidade individual e é “uma virose como outra qualquer”. Ele alertou que o Brasil passa atualmente por epidemias muito mais graves.

“Temos uma doença infecciosa no Brasil hoje chamada dengue. Tivemos milhares de casos e óbitos. Temos sarampo, que tem vacina”, disse Mandetta, reforçando o apelo para que as pessoas se vacinem. “Estamos vendo surto de sarampo com óbitos. A tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo e o Rio de Janeiro, infelizmente, há séculos, é uma das cidades com maior índice de tuberculose no mundo.”

Para Mandetta, a maior preocupação no momento é a sobrecarga no sistema de saúde. Ele lembrou, porém, que 80% dos infectados pelo Covid-19 não apresentam sintomas graves, sendo que 30% são assintomáticos, como crianças e adolescentes. “Vinte por cento vão ter algum grau de necessidade de cuidado”, disse o ministro, ressaltando que a morte tem ocorrido entre pessoas que apresentam outras doenças associadas. “São classicamente os que falecem por gripe todos os anos – no ano passado tivemos quase 550 mil internações por influenza e 9% de letalidade por gripe.”

Sobre os casos de transmissão local no Rio de Janeiro, anunciados nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, o ministro disse que todo o sistema está sendo pautado por evidências científicas.

“Se isso é fato, você vai começar a ver espirais de casos. Daí você vai ficar mais atento se isso é num bairro, numa região, como as pessoas daquela região estão sendo atendidas. Hoje vamos fazer uma reunião com o secretário estadual e o municipal, para ver como o ministério pode ajudar, se a coisa está funcionando bem. Como eu fiz na semana passada em São Paulo, estou aqui hoje no Rio, amanhã volto a São Paulo, vou à Bahia, onde está acontecendo a mesma coisa, em Feira de Santana. Vamos nos desdobrar”, afirmou.

Críticas

Mandetta criticou medidas como a do governo do Distrito Federal (GDF), que suspendeu as aulas por cinco dias, o que ele considerou precipitado e não baseado em evidências científicas.

O ministro informou que o Distrito Federal tem um caso e comentou: “Um caso. Aí você suspende as aulas. Os alunos ficam em casa. Pai e mãe estão trabalhando, com quem ficam as crianças? Com os avós. Quem é o maior grupo de risco? Os idosos. Você sabe que as crianças são assintomáticas ou têm sintomas leves. Vamos proteger as crianças para não pegarem a gripe, vamos mandar para a casa dos avós. Depois de uma semana, ou 10 dias, vão começar os idosos a aparecer nas unidades de saúde em bloco, com dificuldades respiratórias.”

Mandetta afirmou também que a Organização Mundial da Saúde (OMS) demorou mais do que deveria para decretar a pandemia. “Nós falamos, há três semanas: ‘Declare pandemia, para facilitar a identificação.’ E insistiram com aquela fórmula: sai um avião de Portugal, que não tem problema. Mas quem está dentro do avião? Um cara que foi para a Itália, para a Espanha, para a Alemanha, para o Irã, para Doha, para o Qatar. O mundo não tem fronteiras!”, lembrou

Recursos

Sobre os recursos de R$ 5 bilhões que o Ministério da Saúde solicitou ao Congresso Nacional para custeio, o ministro explicou que, pelas novas regras do Orçamento da União, a liberação precisa ser feita pelo relator do Orçamento do ano anterior.

“É o deputado Domingos Neto [PSD-CE] que tem que autorizar. Já pedi por escrito e verbalmente. Se não o fizer, nós vamos fazer remanejamentos. Puxa a despesa que seria de dezembro, de novembro, de outubro, e vamos atender esse momento”, disse Mandetta, garantindo que o sistema de saúde terá os recursos de que precisar.

Ele informou que o ministério já fez a conta e que o valor necessário para que toda a rede se prepare para atende ao surto de coronavírus, com extensão de horário de atendimento, é de R$ 1 bilhão. A distribuição será feita de acordo com a população de cada cidade. O ministro destacou também que a rede particular precisa ter condições de atender aos pacientes com Covid-19.

Mandetta negou que o coronavírus seja problema do Sistema Único de Saúde (SUS), só do hospital público. “Não. Em Brasília, a paciente foi atendida em um hospital privado, foi feito o diagnóstico e falaram que não sabiam tratar da doença. Um hospital que não sabe tratar uma pneumonia por gripe tem que tirar o nome de hospital da porta, porque pode ser chamado de qualquer coisa, menos de hospital. Todos têm que se preparar de acordo com a sua clientela, estão todos superbem avisados.”

O ministro falou com a imprensa após participar de cerimônia com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que marcou a adesão da primeira clínica da família da cidade ao programa Saúde na Hora, do ministério. Com isso, a Clínica da Família Helena Besserman Vianna, em Rio das Pedras, na zona oeste, passa a funcionar até as 22 horas.

Conteúdo e foto: Agência Brasil

 

Chefe de Comunicação da Presidência foi contaminado com o novo coronavírus

0

O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, foi contaminado com o novo coronavírus, informou a Secretaria de Comunicação (Secom) em comunicado nesta quinta-feira, 12.

Segundo a nota, o secretário está “cumprindo todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só retornará ao seu trabalho quando não houver risco de transmissão da doença”.

De acordo com a Secom, o governo brasileiro já comunicou autoridades do governo norte-americano a ocorrência do evento para que adotem as medidas cautelares necessárias.

Wajngarten, que teve a contaminação confirmada em contraprova, acompanhou o presidente Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos nesta semana e esteve com o presidente norte-americano, Donald Trump, que disse não estar preocupado.

Com a confirmação, o presidente da realizou um teste para saber se também contraiu a doença. O resultado sairá na sexta-feira, 13. O receio dos médicos é que o presidente possa ser assintomático, ou seja estar infectado, mas sem apresentar os sintomas.

“O Serviço Médico da Presidência da República adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do Presidente da República e de toda comitiva presidencial que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos, bem como dos servidores do Palácio do Planalto”, acrescentou a Secom em nota.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tinha dito que o presidente seria monitorado se o teste para coronavírus realizado pelo secretário de Comunicação desse positivo. A pasta afirmou, no entanto, que não irá se pronunciar sobre o caso do chefe da Secom.

Entre o final da tarde e o início da noite da quarta-feira, 11, o grupo que viajou para os EUA passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que, diante de qualquer sintoma, fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21.

Com informações da Reuters

 

Chefe de Comunicação da Presidência foi contaminado com o novo coronavírus

0

O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, foi contaminado com o novo coronavírus, informou a Secretaria de Comunicação (Secom) em comunicado nesta quinta-feira, 12.

Segundo a nota, o secretário está “cumprindo todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só retornará ao seu trabalho quando não houver risco de transmissão da doença”.

De acordo com a Secom, o governo brasileiro já comunicou autoridades do governo norte-americano a ocorrência do evento para que adotem as medidas cautelares necessárias.

Wajngarten, que teve a contaminação confirmada em contraprova, acompanhou o presidente Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos nesta semana e esteve com o presidente norte-americano, Donald Trump, que disse não estar preocupado.

Com a confirmação, o presidente da realizou um teste para saber se também contraiu a doença. O resultado sairá na sexta-feira, 13. O receio dos médicos é que o presidente possa ser assintomático, ou seja estar infectado, mas sem apresentar os sintomas.

“O Serviço Médico da Presidência da República adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do Presidente da República e de toda comitiva presidencial que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos, bem como dos servidores do Palácio do Planalto”, acrescentou a Secom em nota.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tinha dito que o presidente seria monitorado se o teste para coronavírus realizado pelo secretário de Comunicação desse positivo. A pasta afirmou, no entanto, que não irá se pronunciar sobre o caso do chefe da Secom.

Entre o final da tarde e o início da noite da quarta-feira, 11, o grupo que viajou para os EUA passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que, diante de qualquer sintoma, fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21.

Com informações da Reuters

 

error: Conteúdo protegido!!