julho 27, 2025 08:31
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EXCLUSIVO: Prefeito de Barcelos testa positivo para Coronavírus

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O prefeito do município de Barcelos (distante a 400 quilômetros de Manaus), Edson Mendes (PSB), testou positivo para coronavírus, o Covid-19 e pode ser o 112º caso confirmado do Estado do Amazonas. O resultado, segundo apurado pelo O Poder saiu na tarde deste sábado, 28, logo após a coletiva on-line do governo do Estado em que atualizou os dados da doença no Estado.

Mendes, que reside na torre F do Condomínio Weekend Club Ponta Negra, no bairro de mesmo nome, Zona Oeste da cidade, está em quarentena em seu apartamento, junto com sua esposa.

Após ser informada pelo próprio prefeito de que está com o coronavírus, a síndica do condomínio, Karla Ferreira, informou a todos os moradores, por meio de uma circular interna, sobre o caso do morador que está com o vírus.

Veja o comunicado:

AVISO IMPORTANTE COVID 19 POSITIVO NO WEEKEND

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Juiz atende pedido do MP e proíbe nova carreata em Manaus contra a quarentena

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O juiz plantonista Flávio Henrique Albuquerque de Freitas, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), deferiu pedido de liminar impetrado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), e proibiu a realização de carreata programada para acontecer na próxima segunda-feira, 30, em que pede o retorno das atividades empresariais, comerciais e econômicas no Estado, paralisadas por força de decreto estadual devido à pandemia do coronavírus. O despacho foi divulgado na tarde deste sábado, 28.

Organizada por empresários, comerciantes, motoristas de aplicativos e profissionais liberais, a carreata “O Brasil não pode parar” defende o fim do isolamento social e quarentena imposta pelo Estado para evitar a disseminação do novo coronavírus e está programada para às 10h de segunda, com concentração na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte da cidade, em frente ao supermercado Baratão da Carne.

Na justificativa, o magistrado afirma que a Justiça não pode fechar os olhos ao debate social e aos impactos negativos que as medidas para evitar a doença têm causado na economia, mas também não pode ficar inerte aos princípios de precaução e prevenção.

Com a decisão, esta carreata está impedida de acontecer. Ato semelhante foi feito na tarde de sexta-feira, 27, quando um grupo de empresários, capitaneado pelo superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, realizou uma carretada nas principais vias da cidade defendendo o retorno das atividades econômicas imediatamente.

Dados atualizados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), divulgados neste sábado, apontam que o Amazonas já possui 111 casos de pacientes com a doença, sendo 105 somente em Manaus.

Confira decisão:

MP – Liminar Carreata

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: Governo do Amazonas vai procurar hospital privados para locar leitos

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O governo do Amazonas não descarta a possibilidade de firmar parcerias com hospitais particulares em Manaus para locar leitos que possam atender pessoas infectadas com o coronavírus (Covid-19). A informação foi repassada na tarde deste sábado, 28, durante atualização dos números de infectados no Amazonas pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS)

De acordo com o secretário-executivo de Atenção Especializada do Interior, Cássio Roberto, o Estado está adotando medidas para poder minimizar e atender as demandas. “Estamos vendo todo tipo de ação, e já temos procurado outras instituições privadas para poder dar suporte caso seja necessário”, disse o secretário.

Outra medida adotada pelo Estado, segundo o secretário, vem por meio das ações realizadas com barreira sanitária em fronteiras do Amazonas, reforçando as ações contra o Covid-19. “Já existem barreiras sanitárias na região, o próprio governo do Estado mandou esquipe da Polícia Militar para fazer as ações nas fronteiras. Na realidade, as barreiras sanitárias não são apenas de responsabilidade do Estado. Na região do Alto Solimões, por exemplo, a Secretaria de Saúde e as forças armadas vem atuando para ajudar a população”, esclareceu o secretário.

Atendimento

Cássio informou que qualquer paciente com síndrome gripal que apresentar piora será encaminhado ao hospital, que em alguns municípios, os que apresentarem agravo, serão transferidos direto para a capital sem precisar ser levado para os municípios polos.

Na capital, o secretário explicou que qualquer paciente com suspeita será encaminhado para o Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Silas Camargo Silão por Pixabay

Covid-19: AM registra 30 novos casos e indígenas estão sendo monitorados

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Em apenas 24 horas, o Estado do Amazonas registrou 30 novos casos de pacientes infectados com o coronavírus, subindo para 111 desde que surgiu o primeiro caso, em 13 deste mês. Desse universo, 105 estão em Manaus e, seis, espalhando no interior do Estado.

De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS), Rosemary Pinto, dois casos são de Parintins, sendo que um foi a óbito na última terça-feira, 24, dois em Manacapuru, dois em Boca do Acre e um em Santo Antônio do Iça.

“Nesse momento, paciente internados no Amazonas com o Covid-19 chegam a 12, sendo 10 atendidos na rede particular de saúde, com três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e dois estão no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, ambos também na UTI”, disse a Rosemary.

Ela explica que os cinco casos na UTI são pacientes em estado grave que necessitam de suporte a vida. “Desses, os dois que estão na UTI do Delphina estão dentro do protocolo de tratamento com a Cloroquina, a pesquisa que estamos realizando coordenada pela Fundação de Medicina Tropical, em parceira com FVS, Susam e Fiocruz”, destacou.

A diretora-presidente explicou que hoje o Amazonas não consegue mais identificar de onde estão surgindo os novos casos, que desde o momento que passou a ter a contaminação comunitária, evitar a circulação de pessoas é essencial para impedir a transmissão do vírus.

Indígenas

Sobre casos registrados em aldeias indígenas, o governo informou que não tem casos notificados no Amazonas, mas está acompanhando um caso em que um médico que atuava em área indígena está com diagnóstico positivo.

“Ontem mandamos uma equipe para Santo Antônio do Iça, local onde o médico faz atendimento, e essa equipe colocou em monitoramento 43 pessoas, indígenas e não indígenas, sendo que nesse total, temos duas pessoas sintomáticas, mas, essas duas pessoas não são indígenas”, disse a diretora-presidente da FVS.

Além de Santo Antônio de Içá, Rosemary Pinto disse que a equipe coletou amostras de pacientes sintomáticos em Tonantins, Tefé e Amaturá.

A diretora da FVS-AM disse que até hoje foram coletados 728 amostras de testes moleculares que identificam um fragmento do vírus.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução/Facebook

Prefeito do interior do Piauí morre vítima de coronavírus

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O Estado do Piauí registrou nesta sexta-feira, 27, a primeira morte pelo novo coronavírus. A vítima é Antônio Nonato Lima Gomes, conhecido como Antônio Felícia (PT), prefeito de São José do Divino (cidade a 234 km de Teresina, capital do Estado).

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou neste sábado, 28, que a morte foi causada pela Covid-19. O laboratório público estadual realizou dois exames para confirmar a presença do vírus. “Na manhã deste sábado, 28 de março, os exames do prefeito testaram positivo para o novo coronavírus”, informou o governo.

O prefeito de 57 anos deu entrada no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca (PI), com febre e dificuldade de respirar, mas não resistiu. Segundo a equipe médica que o atendeu, o prefeito estava com sintomas do novo coronavírus e o quadro evoluiu rápido. Ele fazia parte do grupo de risco da Covid-19 por ser diabético. “Ele tinha histórico de diabetes e teve uma evolução rápida da doença”, completa o governo estadual.

O governador Wellington Dias (PT) gravou um vídeo anunciando o teste positivo do prefeito e informou que o Estado tem 11 casos confirmados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 203 casos estão sendo investigados.

“Foi verificado que ele provavelmente pegou o coronavírus de uma outra pessoa de Parnaíba (PI), que também deu confirmação positiva e está hospitalizada. Agora estamos trabalhando o mapa de todas as pessoas que mantiveram contato com os dois”, disse o governador.

Quarentena na prefeitura

Com a morte do prefeito, toda equipe da sede da prefeitura está de quarentena. O vice-prefeito de São José do Divino, Francisco de Assis Carvalho Cerqueira (PSDB), informou que cerca de 15 funcionários estão de quarentena a partir de hoje.

A família do prefeito está sendo monitorada. O filho que estuda fora do Estado não conseguiu se despedir do pai, pois o sepultamento ocorreu de forma rápida, conforme orientações da Anvisa.

 

Conteúdo: Site UOL

Foto: Divulgação

Servidores públicos repudiam indicativo do governo sobre redução de salários

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Após o governo do Amazonas anunciar nesta sexta-feira, 27, que um estudo prevê a redução de 40% da arrecadação do Estado, uma estimativa de redução de R$ 2 bilhões do orçamento, a redução em 10% de todos os contratos e, a possível dificuldade em honrar compromissos públicos, como o pagamento dos salários dos servidores públicos, o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Amazonas (Sispeam), emitiu uma nota repudiando o discurso do governador Wilson Lima (PSC).

Na nota, o sindicado afirma que em 2019, o Amazonas arrecadou mais de R$ 2,6 bilhões, resultando numa receita de R$ 19,9 bilhões. “Maior arrecadação anual de todos os tempos no Amazonas e, em janeiro de 2020, o Amazonas arrecadou R$ 1,6 bilhão. A maior arrecadação mensal da história do Amazonas”, diz parte da nota.

De acordo com o sindicato, pandemia do coronavírus (Covid-19) é gravíssima e quem está atuando na linha de frente para enfrentar o vírus são os servidores públicos do Amazonas. “Conjuntamente ao grave problema de saúde, o enfrentamento do consequente problema econômico oriundo da pandemia deve ser encarado pelos governantes, baseados em dados e sem causar mais instabilidade social e econômica, principalmente, às pessoas na linha de frente desta batalha”, ressalta nota.

Contraproposta

Como contraproposta, o sindicato propôs que o governo mantivesse o salário dos servidores em sua integralidade e reduzisse de 20% a 30% os contratos dos prestadores de serviços do Estado, além de promover a adequação orçamentária dos órgãos do Poder Executivo e criar uma comissão com participação dos representantes do servidores para as tomadas de decisões.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Campanha de Bolsonaro é vista por analistas como ‘arriscada’ e pode acirrar a divisão no país

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Pronunciamento do Presidente da República, Jair Bolsonaro em Rede Nacional de Rádio e Televisão.

A campanha do presidente Jair Bolsonar (sem partido), em incentivar que os brasileiros retomem suas atividades na mais completa normalidade, mesmo com os índices crescentes de casos de coronavírus (Covid-19) no Brasil, poderá mostrar duas perspectivas completamente diferente para o país. Para alguns, a campanha divide ainda mais a Nação brasileira, para outros, o presidente pode arriscar tudo com uma única “cartada” que não se sabe ao certo qual será o resultado final.

Para o advogado e cientista político Carlos Santiago, é bastante claro que o país está dividido, que existem muitos conflitos no país e que a campanha publicitária do governo federal não busca unir o país, mas, dividir ainda mais. “O Brasil de hoje vive um conflito de políticos e gestores em busca de poder e protagonismo, mas, esquecendo da unidade e do crescimento social e econômico do país”, disse o especialista.

Santiago explicou que os anos de 2011 a 2020 representarão o período em que a economia não cresceu, mas, cresceu a desigualdade, o número de brasileiros na pobreza, as agressões contra as mulheres, aumentou o desemprego, os acidentes de trânsito, um colapso dos serviços públicos. “Isso é muito demostrado nos índices de saúde, educação e mobilidade urbana”, ressaltou o cientista político.

Ele disse, ainda, que nesta década já aconteceu inúmeras experiências políticas, de Direita, Esquerda e Centro. “Já aconteceram experiências administrativas do ‘lulismo’, ‘emedebismo’ e ‘bolsonarismo’, mas, nem por isso, o país cresceu ou desenvolveu. Então, essa década será considerada a pior década da história econômica, política e social do Brasil, incorporada por escolhas de gestores que estão fazendo do Brasil um país sem futuro.”

Para o executivo do portal O Poder, Eric Barbosa, no momento ainda não se pode dizer o que vai acontecer em relação às medidas adotadas pelos governos estaduais e o federal, em relação a contenção do Coronvírus e alternativas para manutenção da economia no país.

Por um lado, vários governadores optaram por manter a quarentena de isolamento, já o presidente Jair Bolsonaro vem incentivando a retomada das atividades em sua normalidade, apenas isolando o grupo de risco.

“Não conseguimos avaliar se a cartada do presidente Bolsonaro foi certa ou errada. Tudo vai depender dos números epidemiológicos, casos novos e óbitos futuros no nosso país. Se, as pessoas voltarem à rotina normal, como já está começando acontecer, e o Brasil voltar ao normal sem repetir os casos alarmantes do Covid-19, como aconteceu na Itália, o presidente vai acertar uma cartada muito boa e poderá sair fortalecido”, destacou Barbosa.

Entretanto, segundo avaliação do empresário, se o país voltar a ter casos alarmantes, o presidente estará dando uma cartada muito errada. Segundo ele, os dados epidemiológicos vão dizer qual o impacto das tomadas de decisões no país.

Força de braço

Sem citar a propagada do presidente Bolsonaro, o governador Wilson Lima (PSC), afirmou que o Estado vai continuar tomando medidas para evitar que o coronavírus se alastre ainda mais no Amazonas. “Muita gente tem dito que é só isolar os idosos que está resolvido. Mas, as pessoas que estão internadas em estado grave no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, têm entre 30 e 50 anos de idade, então, é um negócio muito grave. Nós estamos trabalhando para salvar a vida das pessoas e por outro lado, estamos acompanhando as questões das atividades econômicas”, ressaltou o governador.

Wilson Lima disse, ainda, que é preciso agir com responsabilidade, que todas as decisões tomadas no Amazonas foram baseadas em determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde (MS) e orientação dos técnicos de saúde do Amazonas.

Sobre os questionamentos de volta às aulas, o governador disse que ainda não há uma previsão. “As pessoas perguntam o motivo de não voltar às aulas, sendo que o grupo de risco são adolescentes. Só que essas pessoas tem que entender que essas crianças e adolescentes moram com avós, com pais idosos, eu tenho professores, merendeiras, serviços gerais, porteiros e uma serie de pessoas que estão nesse ambiente que estão no grupo de risco. As crianças acabam sendo vetores da doença”, explicou.

Em relação ao decreto da liberação das celebrações nas igrejas, Wilson Lima afirma que o decreto estadual que proíbe a aglomeração de pessoas nas casas religiosas continua valendo, O governador afirmou que conversou com principais lideranças religiosas que entenderam a decisão. “Os templos ficaram abertos, mas, tão somente, para atendimentos específicos. Não para promoção de cultos religiosos”, ressaltou.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Agência Brasil

Internacional Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 2,2 tri contra coronavírus

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WASHINGTON, DC - FEBRUARY 28: U.S. President Donald Trump addresses a joint session of the U.S. Congress on February 28, 2017 in the House chamber of the U.S. Capitol in Washington, DC. Trump's first address to Congress focused on national security, tax and regulatory reform, the economy, and healthcare. Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (27) um pacote de ajuda de US$ 2,2 trilhões – o maior da história norte-americana – para ajudar indivíduos e empresas a lidar com a crise econômica causada pelo surto de coronavírus e fornecer aos hospitais com necessidade urgente de suprimentos médicos.

O enorme projeto de lei – também aprovado pelo Senado, de maioria republicana, na noite de quarta-feira (25) – agora vai para a sanção do presidente republicano Donald Trump.

Democratas e republicanos na Câmara, liderada pelos democratas, aprovaram o pacote por voto em áudio, revertendo um desafio processual do representante republicano Thomas Massie, que havia tentado forçar uma votação formal e gravada.

Massie, um republicano independente que desafia repetidamente líderes do partido, disse no Twitter que achava que o projeto continha muitos gastos estranhos e dava muito poder ao Federal Reserve. Ele não falou no plenário da Câmara durante o debate de três horas.

Trump disse no Twitter que Massie deveria ser expulso do Partido Republicano. “Ele só quer publicidade. Ele não pode impedir, apenas adiar”, escreveu ele.

Outra autoridade afirmou que Massie estava colocando em risco a saúde dos parlamentares.

Pelo menos três membros do Congresso testaram positivo para o coronavírus e mais de duas dúzias fizeram uma autoquarentena para limitar sua propagação.

O pacote de resgate – a maior medida de alívio fiscal já aprovada pelo Congresso – vai acelerar os pagamentos diretos aos norte-americanos dentro de três semanas se Trump sancioná-lo.

A medida de 2,2 trilhões de dólares inclui 500 bilhões de dólares para ajudar indústrias afetadas e 290 bilhões de dólares para pagamentos de até 3 mil dólares a milhões de famílias.

Também fornecerá 350 bilhões de dólares em empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões de dólares para aumento do auxílio-desemprego e pelo menos 100 bilhões de dólares para hospitais e sistemas relacionados à saúde.

Fonte: Agência Brasil 

Foto: Getty Images

Dólar comercial volta a ser vendido acima de R$ 5,10

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Depois de três dias de alívio nos pregões globais, o mercado financeiro voltou a ter um dia de nervosismo. A bolsa de valores caiu e voltou a se aproximar dos 70 mil pontos. O dólar, que ontem (26) tinha fechado abaixo de R$ 5, subiu e voltou a ser vendido acima de R$ 5,10.

O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou esta sexta-feira (27) aos 73.429 pontos, com queda de 5,51%. O índice operou em baixa durante todo o dia, seguindo o

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,107, com alta de R$ 0,111 (+2,22%). Por volta das 16h30, a cotação estava em R$ 5,05, mas subiu nos minutos finais de negociação. A divisa acumula alta de 27,2% em 2020. Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) voltou a intervir no mercado. A autoridade monetária vendeu US$ 1,02 bilhão das reservas internacionais, em dois leilões.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a bolsa teve um dia de realização de lucros, quando os investidores vendem ações para embolsar ganhos, após três dias seguidos de alta. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 4,06%, mesmo com a aprovação, pelo Congresso norte-americano, de um pacote de estímulos de US$ 2 trilhões para reativar a maior economia do planeta.

Paralelamente, o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, está comprando indefinidamente dívidas corporativas e emprestando recursos diretamente a empresas pelo tempo necessário. Ontem, os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, inclusive o Brasil, comprometeram-se a injetar US$ 5 trilhões na economia global.

Pacote de medidas

No Brasil, o mercado continua a reagir às medidas para aliviar o impacto da crise do coronavírus, que devem chegar a R$ 700 bilhões nos próximos três meses, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Apenas a ajuda de R$ 600 para trabalhadores autônomos, aprovada ontem pela Câmara dos Deputados, terá impacto de R$ 45 bilhões no orçamento.

Nos últimos dias, o governo brasileiro anunciou uma ajuda emergencial de R$ 88,2 bilhões para estados e municípios. O Banco Central (BC) liberou R$ 1,2 trilhão na economia, principalmente por meio da redução de compulsórios, dinheiro que os bancos são obrigados a reter no BC. A edição de medidas provisórias para flexibilizar a legislação trabalhista durante a crise alivia a perda do valor de ações de diversas empresas.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia, que tinha dado uma trégua nos últimos dias, voltou a pressionar o mercado. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação do produto.

O barril do tipo Brent voltou a cair. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 25,10, com recuo de 4,71%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, despencaram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 10,75% nesta sexta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 7,57%.

Fonte e Foto: Agência Brasil

Senado votará na segunda auxílio de R$ 600 para trabalhadores

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O Senado votará na próxima segunda-feira (30) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), confirmou a votação para o início da próxima semana em postagem no Twitter.

Alcolumbre está se recuperando após ser diagnosticado com o novo coronavírus. Quem tem presidido as sessões remotas é o vice-presidente, senador Antonio Anastasia (PSD-MG). A sessão está prevista para ocorrer às 16h. Horas antes, pela manhã, os líderes se reunirão, também remotamente, para discutir outras votações prioritárias da semana.

Pelas manifestações de senadores nas redes sociais, a expectativa é que a medida seja aprovada sem objeções. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), e o líder da minoria, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se manifestaram favoráveis à votação e sua aprovação. Além deles, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e os senadores Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) e Esperidião Amin (PP-SC) também se manifestaram favoráveis.

O auxílio, que foi aprovado na Câmara dos Deputados ontem (26), é voltado aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência social e à população que desistiu de procurar emprego. A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil e o auxílio será distribuído por meio de vouchers (cupons).

Fonte e Foto: Agência Brasil 

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