outubro 26, 2025 21:57
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Partidos menores podem ser prejudicados com o fim das coligações proporcionais

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Disputa à Prefeitura de Manaus deve ter número recorde de candidaturas neste pleito (Foto: Divulgação)

Os efeitos da emenda constitucional nº 97, aprovada dentro da minirreforma eleitoral em 2017 pelo Congresso Nacional, vai impactar diretamente nas eleições municipais deste ano, prejudicar partidos pequenos e produzir um número recorde de candidaturas a prefeito de Manaus, por exemplo. Conforme pesquisas eleitorais e especulações de bastidores, a cadeira do prefeito Arthur Neto (PSDB) possui cerca de 12 aspirantes e, este número pode vir a crescer. O motivo? o fim das coligações proporcionais para os cargos de vereador, o que obriga os partidos políticos a lançarem nomes próprios para prefeito, de forma a puxar votos para seus candidatos ao Legislativo municipal.

Um dos impactos da mudança, que pode influenciar no desempenho eleitoral principalmente nas legendas menores, é em relação aos recursos dos fundos partidários, pois de acordo com o texto, a emenda 97 “altera a Constituição Federal para vedar as coligações partidárias nas eleições proporcionais, estabelecer normas sobre acesso dos partidos políticos aos recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuito no rádio e na televisão e dispor sobre regras de transição”.

Isso significa que só terá direito ao fundo e ao tempo de propaganda, a partir desta eleição, o partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da federação (nove unidades), com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas. Se não conseguir cumprir esse parâmetro, o partido poderá ter acesso também, mas somente se tiver elegido pelo menos nove deputados federais, distribuídos em um mínimo de nove unidades da federação.

Congresso Nacional aprovou a minirreforma eleitoral em 2017 (Foto: Arquivo/Senado)

Desempenho
O advogado e cientista político Carlos Santiago afirmou que essa medida é denominada de “cláusula de desempenho” que é algo inédito que veio na minirreforma de 2017. “Agora os partidos políticos terão que obter votos válidos para a Câmara dos Deputados para que tenham acesso ao Fundo Especial de Campanha, ao Fundo Partidário e ao programa de rádio e TV naquele período fora das eleições. Essa cláusula de desempenho já começou a valer nas eleições de 2018 e quem não alcançou esses índices não terão acesso”, explicou.

Santiago acrescentou, ainda, que esses índices vão subindo gradativamente a cada eleição até chegar ao ano de 2030, quando todos os partidos terão que alcançar 3% dos votos válidos para o Congresso Nacional e no mínimo 1/3 dos votos nos estados brasileiros.

Pequenos na berlinda
Outro fator que deve afetar negativamente os partidos políticos, principalmente os pequenos, é que, na eleição geral de 2022, todos as siglas partidárias terão que ter 2% dos votos válidos em pelo menos 1/3 dos Estados brasileiros para não perderem os fundos de campanha e o tempo de rádio e TV para propaganda partidária.

Na avaliação de Santiago, quando se tem uma minirreforma eleitoral que impede coligações proporcionais e estabelece cláusulas de desempenho eleitoral, os pequenos partidos sendo mais prejudicados. “Alguns partidos têm uma linha ideológica histórica, mas não têm crescimento político de voto, apesar de ter uma ideologia consolidada. Além das siglas pequenas que estão ali funcionando somente como partidos cartoriais para fazer negócios. A partir de agora os partidos terão que buscar novos quadros e formar chapas para disputar as eleições. Terão que estar mais ativos na vida da sociedade e criar programas e projetos sociais. E não apenas existir somente no papel precisa de força eleitoral”, avaliou.

Para o assessor do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), Leland Barroso de Souza, a emenda constitucional 97, vai dificultar a vida dos partidos pequenos na eleição de 2020 para eleger vereadores.

“A proibição foi feita pela Emenda Constitucional 97 de 2017. Apenas acabou com as coligações proporcionais, mantendo as majoritárias. Acho que os partidos pequenos terão muita dificuldade de eleger um vereador. O argumento usado foi que, com o tempo, levará a diminuição do número de partidos. Acho que a mudança trouxe um prejuízo para os partidos pequenos. Não é cláusula de barreira, mas ajuda a barrar com certeza”, concluiu.

Candidatos a prefeito
Em relação ao aumento do número de candidatos a prefeito na eleição de 2020 na tentativa de uma boa votação para eleger vereadores, Santiago disse que existem fatores políticos positivos e negativos. Ele disse que o ideal é lançar um candidato competitivo que vai criar volume de campanha e receber doações eleitorais e acabar influenciando a chapa de vereador.

“Um exemplo é o que aconteceu em 2018 com o atual presidente Jair Bolsonaro. Depois de uma votação expressiva, quem estava próximo dele também foi eleito e o PSL elegeu a maior bancada do Congresso Nacional por conta do efeito Bolsonaro. Porém pode ter também um efeito negativo se o candidato não cair nas graças da sociedade que não consegue decolar politicamente, crie dificuldades financeiras e tenha uma votação inexpressiva vai influenciar de forma negativa”, avaliou.

Augusto Costa para O Poder

José Ricardo confirma que vai disputar prévia no PT e registrar candidatura na sexta

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Deputado federal do PT aparece em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais (Foto: Divulgação/assessoria)

Um dia após o deputado estadual Sinésio Campos (PT) se lançar pré-candidato a prefeito de Manaus, o colega de partido, o deputado federal José Ricardo, disse ao O Poder que vai efetivar sua inscrição na sexta-feira, 13, para concorrer às previas internas do PT.

A pré-candidatura de Sinésio ocorre quatro dias após a divulgação da pesquisa eleitoral DMP, em que mostra uma sinuosa queda de José Ricardo nas intenções de votos, com apenas 6% ao contrário do que vinha amealhando em 2019, quando chegou a ter 14% das intenções de voto. Uma queda de 8 pontos percentuais, mas que ainda lhe garante o terceiro lugar nas pesquisas.

Diante deste cenário e com as aspirações de ambos os petistas, o partido marcou para 4 de abril a eleição interna onde será decidido quem vai ser o candidato do PT a prefeito de Manaus nas eleições 2020. Esta escolha também dependerá das alianças formadas internamente no partido.

“Lá no partido o estatuto prevê que qualquer filiado pode lançar candidatura, mas haverá um prévia para escolher quem será de fato o candidato do partido, é um processo normal. Nos outros partidos, existe um dono que define quem vai ser o candidato e ponto final, no PT não”, ponderou José Ricardo.

Sobre o resultado de pesquisas, o pré-candidato declarou que são “coisas do momento” e que até iniciar a campanha de verdade, tudo é especulação. “Vemos aí pesquisa apontando o Amazonino, que foi um dos piores prefeitos da história, liderando e outras apontando que nem precisa ter eleição porque ele já ganhou. Então, tudo é especulação até quando chegar o período da campanha de fato”, acrescentou.

Na terça-feira, 10, quando anunciou sua pré-candidatura, Sinésio Campos afirmou que as disputas internas não enfraquecem o partido e estava se colocando à disposição porque o momento era de agregar e de dialogar com a sociedade para fortalecer o PT no Amazonas.

 

Álik Menezes, para O Poder

José Ricardo confirma que vai disputar prévia no PT e registrar candidatura na sexta

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Deputado federal do PT aparece em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais (Foto: Divulgação/assessoria)

Um dia após o deputado estadual Sinésio Campos (PT) se lançar pré-candidato a prefeito de Manaus, o colega de partido, o deputado federal José Ricardo, disse ao O Poder que vai efetivar sua inscrição na sexta-feira, 13, para concorrer às previas internas do PT.

A pré-candidatura de Sinésio ocorre quatro dias após a divulgação da pesquisa eleitoral DMP, em que mostra uma sinuosa queda de José Ricardo nas intenções de votos, com apenas 6% ao contrário do que vinha amealhando em 2019, quando chegou a ter 14% das intenções de voto. Uma queda de 8 pontos percentuais, mas que ainda lhe garante o terceiro lugar nas pesquisas.

Diante deste cenário e com as aspirações de ambos os petistas, o partido marcou para 4 de abril a eleição interna onde será decidido quem vai ser o candidato do PT a prefeito de Manaus nas eleições 2020. Esta escolha também dependerá das alianças formadas internamente no partido.

“Lá no partido o estatuto prevê que qualquer filiado pode lançar candidatura, mas haverá um prévia para escolher quem será de fato o candidato do partido, é um processo normal. Nos outros partidos, existe um dono que define quem vai ser o candidato e ponto final, no PT não”, ponderou José Ricardo.

Sobre o resultado de pesquisas, o pré-candidato declarou que são “coisas do momento” e que até iniciar a campanha de verdade, tudo é especulação. “Vemos aí pesquisa apontando o Amazonino, que foi um dos piores prefeitos da história, liderando e outras apontando que nem precisa ter eleição porque ele já ganhou. Então, tudo é especulação até quando chegar o período da campanha de fato”, acrescentou.

Na terça-feira, 10, quando anunciou sua pré-candidatura, Sinésio Campos afirmou que as disputas internas não enfraquecem o partido e estava se colocando à disposição porque o momento era de agregar e de dialogar com a sociedade para fortalecer o PT no Amazonas.

 

Álik Menezes, para O Poder

Wilker Barreto promete relatório sobre caso Dantas para esta quinta-feira

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Deputado é líder da minoria na Assembleia Legislativa (Foto: Aleam)

Líder da minoria na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) afirmou que vai apresentar nesta quinta-feira, 12, relatório completo sobre a denúncia de irregularidades envolvendo o dono da Dantas Transportes, o empresário Francisco Luiz Dantas da Silva, acusado no ano passado de corrupção entre a transportadora e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), referente ao contrato totalizando  R$ 100 milhões para transporte escolar e a contratação de monitores.

Wilker Barreto acusa diretamente o governador Wilson Lima (PSC) e o ex-secretário de Educação à época, Luiz Castro, na dispensa de licitação. Na manhã desta quarta-feira, 11, no plenário da Assembleia, ele relembrou que somente em dezembro de 2019 recebeu as informações do caso Dantas.

“Amanhã (quinta-feira) eu vou trazer o relatório esmiuçado do caso Dantas porque ali tem crime, tem falcatrua. Eu só recebi as informações desse caso em dezembro (2019), pagaram serviços que não foram executados e não tem monitor no quantitativo que tem no contrato. Eu denuncio o governador (Wilson Lima) e o ex-secretário de Educação, Luiz Castro que até hoje ainda não veio a essa casa. Já fui administrador e qual é a chance de uma licitação de R$ 100 milhões, o governador não ter conhecimento? Qual é o secretário que sozinho tem poder sem consultar o governador para avançar numa dispensa de licitação de R$ 100 milhões?”, questionou.

Barreto adiantou que vai solicitar ao Ministério Público de Contas (MPC-AM) as informações em forma de relatório que foram repassadas sobre o caso pelo secretário de Educação, Luís Fabian, que esteve na terça, 10, no órgão.

O deputado disse ainda que acionou a Comissão de Educação da casa, presidida pela deputada Therezinha Ruiz (PSDB), solicitando que essas as informações do MPC sejam apresentadas na Aleam.

Denúncia

Sem citar nomes, o empresário Francisco Dantas denunciou no ano passado ao MPC-AM, a existência de “agentes-políticos”, que cobravam mensalinho de R$ 20 mil por uma alegada influência na contratação da sua empresa.

Conforme a representação, o procurador do MPC-AM, Carlos Alberto Almeida disse que “relata o empresário que agentes políticos, alegando condições implícitas na contratação com dispensa de licitação, o pressionam de diversas e criminosas formas”.

 

Augusto Costa, para O Poder

Wilker Barreto promete relatório sobre caso Dantas para esta quinta-feira

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Deputado é líder da minoria na Assembleia Legislativa (Foto: Aleam)

Líder da minoria na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) afirmou que vai apresentar nesta quinta-feira, 12, relatório completo sobre a denúncia de irregularidades envolvendo o dono da Dantas Transportes, o empresário Francisco Luiz Dantas da Silva, acusado no ano passado de corrupção entre a transportadora e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), referente ao contrato totalizando  R$ 100 milhões para transporte escolar e a contratação de monitores.

Wilker Barreto acusa diretamente o governador Wilson Lima (PSC) e o ex-secretário de Educação à época, Luiz Castro, na dispensa de licitação. Na manhã desta quarta-feira, 11, no plenário da Assembleia, ele relembrou que somente em dezembro de 2019 recebeu as informações do caso Dantas.

“Amanhã (quinta-feira) eu vou trazer o relatório esmiuçado do caso Dantas porque ali tem crime, tem falcatrua. Eu só recebi as informações desse caso em dezembro (2019), pagaram serviços que não foram executados e não tem monitor no quantitativo que tem no contrato. Eu denuncio o governador (Wilson Lima) e o ex-secretário de Educação, Luiz Castro que até hoje ainda não veio a essa casa. Já fui administrador e qual é a chance de uma licitação de R$ 100 milhões, o governador não ter conhecimento? Qual é o secretário que sozinho tem poder sem consultar o governador para avançar numa dispensa de licitação de R$ 100 milhões?”, questionou.

Barreto adiantou que vai solicitar ao Ministério Público de Contas (MPC-AM) as informações em forma de relatório que foram repassadas sobre o caso pelo secretário de Educação, Luís Fabian, que esteve na terça, 10, no órgão.

O deputado disse ainda que acionou a Comissão de Educação da casa, presidida pela deputada Therezinha Ruiz (PSDB), solicitando que essas as informações do MPC sejam apresentadas na Aleam.

Denúncia

Sem citar nomes, o empresário Francisco Dantas denunciou no ano passado ao MPC-AM, a existência de “agentes-políticos”, que cobravam mensalinho de R$ 20 mil por uma alegada influência na contratação da sua empresa.

Conforme a representação, o procurador do MPC-AM, Carlos Alberto Almeida disse que “relata o empresário que agentes políticos, alegando condições implícitas na contratação com dispensa de licitação, o pressionam de diversas e criminosas formas”.

 

Augusto Costa, para O Poder

Sem voto contrário, vereadores autorizam novo empréstimo pela Prefeitura de Manaus

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Votação da matéria aconteceu em sessão extraordinária (Foto: Dircom/CMM)

Em sessão extraordinária na tarde desta quarta-feira, 11, na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e sem voto contrário, os vereadores aprovaram a contratação de crédito solicitado pelo prefeito Arthur Neto (PSDB), no valor de R$ 300 milhões, para recapeamento asfáltico em Manaus. O projeto de lei 036/2020, que tramitou em regime de urgência na casa, já seguiu para a sanção do prefeito.

O financiamento, que será feito junto ao Banco do Brasil, será pago em 10 anos. Esse é o terceiro contrato de financiamento aprovado na CMM em apenas 5 meses.

Além de investimentos no programa Requalifica 3, a quantia será destinada também para a construção de um novo terminal de integração, reforma da Maternidade Moura Tapajós, escolas, creches, quadras de esporte e do Café Teatro e Museu da cidade, além da construção de Unidades Básicas de Saúde, pista de skate e um velódromo para ciclistas.

 

Ericles Albuquerque, para O Poder

Sem voto contrário, vereadores autorizam novo empréstimo pela Prefeitura de Manaus

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Votação da matéria aconteceu em sessão extraordinária (Foto: Dircom/CMM)

Em sessão extraordinária na tarde desta quarta-feira, 11, na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e sem voto contrário, os vereadores aprovaram a contratação de crédito solicitado pelo prefeito Arthur Neto (PSDB), no valor de R$ 300 milhões, para recapeamento asfáltico em Manaus. O projeto de lei 036/2020, que tramitou em regime de urgência na casa, já seguiu para a sanção do prefeito.

O financiamento, que será feito junto ao Banco do Brasil, será pago em 10 anos. Esse é o terceiro contrato de financiamento aprovado na CMM em apenas 5 meses.

Além de investimentos no programa Requalifica 3, a quantia será destinada também para a construção de um novo terminal de integração, reforma da Maternidade Moura Tapajós, escolas, creches, quadras de esporte e do Café Teatro e Museu da cidade, além da construção de Unidades Básicas de Saúde, pista de skate e um velódromo para ciclistas.

 

Ericles Albuquerque, para O Poder

Parlamento russo autoriza mudança e Putin pode ficar no cargo ate 2036

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O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira, 11, uma emenda constitucional que permite que o atual presidente, Vladimir Putin, possa concorrer as eleições de 2024.

Com a reforma, Putin poderá ficar no governo até 2036

Com a mudança, Putin poderá se manter no poder por mais 12 anos, após o fim do seu mandato em 2024.

Atualmente, a legislação do país permite o limite para uma reeleição, em contrapartida, a emenda aprovada permite que a contagem dos números de mandatos seja zerada, algo que é totalmente benéfico para Putin, que poderá concorrer mais duas vezes após 2024.Vale ressaltar que atualmente na Rússia, o mandato é de 6 anos.

A emenda é constituída de um pacote de reformas constitucionais que já passou por três etapas de votação, na Duma (Câmara baixa da Assembléia Federal Russa). O pacote foi votado pelos 450 deputados da casa, com 383 votos a favor, 43 votos de abstenção e 24 ausências.

A principal autoridade que liderou a aprovação desta emenda, foi da ex-cosmonauta soviética Valentina Tereshkova, de 83 anos, Valentina é um símbolo de orgulho para a nação russa, pois é a primeira mulher a ir ao espaço, em 1963.

Deputada Valentina Tereshkova conversando com o Presidente Putin

Desde Boris Yeltsin renunciar a presidência da Rússia em 1999, Putin (que era o seu vice), nunca mais saiu do cargo máximo do poder executivo russo, são quase duas décadas na liderança do país. Vladimir já está marcado na história por ser o segundo líder a ficar mais tempo no poder, só perdendo para o líder soviético, Josef Stalin que governou de 1924 à 1953 (29 anos).

A notícia não agradou os grupos de oposição, para eles esta reforma constitucional é uma cortina de fumaça, para camuflar e proteger os interesses pessoais de Putin.

Fonte: O Globo

Parlamento russo autoriza mudança e Putin pode ficar no cargo ate 2036

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O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira, 11, uma emenda constitucional que permite que o atual presidente, Vladimir Putin, possa concorrer as eleições de 2024.

Com a reforma, Putin poderá ficar no governo até 2036

Com a mudança, Putin poderá se manter no poder por mais 12 anos, após o fim do seu mandato em 2024.

Atualmente, a legislação do país permite o limite para uma reeleição, em contrapartida, a emenda aprovada permite que a contagem dos números de mandatos seja zerada, algo que é totalmente benéfico para Putin, que poderá concorrer mais duas vezes após 2024.Vale ressaltar que atualmente na Rússia, o mandato é de 6 anos.

A emenda é constituída de um pacote de reformas constitucionais que já passou por três etapas de votação, na Duma (Câmara baixa da Assembléia Federal Russa). O pacote foi votado pelos 450 deputados da casa, com 383 votos a favor, 43 votos de abstenção e 24 ausências.

A principal autoridade que liderou a aprovação desta emenda, foi da ex-cosmonauta soviética Valentina Tereshkova, de 83 anos, Valentina é um símbolo de orgulho para a nação russa, pois é a primeira mulher a ir ao espaço, em 1963.

Deputada Valentina Tereshkova conversando com o Presidente Putin

Desde Boris Yeltsin renunciar a presidência da Rússia em 1999, Putin (que era o seu vice), nunca mais saiu do cargo máximo do poder executivo russo, são quase duas décadas na liderança do país. Vladimir já está marcado na história por ser o segundo líder a ficar mais tempo no poder, só perdendo para o líder soviético, Josef Stalin que governou de 1924 à 1953 (29 anos).

A notícia não agradou os grupos de oposição, para eles esta reforma constitucional é uma cortina de fumaça, para camuflar e proteger os interesses pessoais de Putin.

Fonte: O Globo

Defesa de Amazonino vai recorrer de decisão que cassou pensão de R$ 35 mil

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Amazonino recebe, mensalmente, R$ 35 mil de pensão especial (Foto: Divulgação)

O ex-governador Amazonino Mendes (sem partido) não quis comentar a decisão do juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Cezar Luiz Bandieira, que suspendeu o pagamento da pensão especial ao político, no valor de R$ 35,4 mil mensais. A defesa de Amazonino informou ao O Poder que, tão logo a sentença seja publicada, entrará com recurso.

A decisão saiu na terça-feira, 10, e atende a uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que pede a suspensão do benefício alegando a inconstitucionalidade, uma vez que o pagamento da pensão foi autorizado após a revogação do art. 278 da Constituição do Estado, que previa o pagamento de pensão aos ex-governadores do Amazonas.

“Ainda não fomos notificados da decisão, tivemos conhecimento através da imprensa.  Assim que a sentença for publicada, vamos tomar conhecimento do seu interior teor e após análise, vamos interpor o respectivo recurso”, reforçou a advogada de Amazonino, Luciana Figueiredo.

Amazonino recebia o pagamento pelos mandatos de governador do Amazonas entre os anos de 1987-1990 e 1995-2003. O ex-governador chegou a receber, no ano de 2018, cerca de R$ 515.277 de indenização após pedir revisão da pensão.

 

Álik Menezes, para O Poder

 

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