novembro 8, 2025 17:15
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PF faz operação contra desvio de R$ 15 milhões em emendas parlamentares

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A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União, deflagrou a Operação Korban nesta terça-feira, 29. O objetivo é apurar o desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares destinados à realização de eventos de esportes digitais.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados do Acre, Paraná, e Goiás, além do Distrito Federal. Também foram determinadas medidas de sequestro de bens, como veículos e imóveis, e bloqueio de contas bancárias de empresas investigadas. As medidas de indisponibilidade patrimonial podem alcançar o valor de R$ 25 milhões

As investigações buscam esclarecer possíveis irregularidades na execução de cerca de R$ 15 milhões em recursos públicos federais, repassados a uma associação do Distrito Federal, que não foi identificada, por meio de termos de fomento com o Ministério do Esporte. O projeto foi financiado com emendas parlamentares para realização de jogos estudantis de esportes digitais entre 2023 e 2024.

A decisão estabeleceu ainda a suspensão de novos repasses de recursos federais à associação investigada, bem como a proibição de que a entidade transfira valores às empresas subcontratadas no âmbito dos termos de fomento analisados.

 

Da Redação, com informações da assessoria
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TCE-AM deve apurar ausência de transparência em pregões presenciais em Barcelos

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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) aceitou representação com pedido de cautela contra a Prefeitura de Barcelos por possíveis irregularidades nos pregões do município, por ausência de transparência, violação ao princípio da isonomia e restrição de competitividade.

No documento, a representante, a empresa C.L. Comércio de Produtos Alimentícios Ltda, alega suposto ato de ilegalidade praticado pelo município em procedimento licitatório, no que tange a lisura e legalidade de tais atos, requerendo apuração por parte do TCE.

O Pedido foi aceito por se enquadrar em todos os critérios estabelecidos de admissibilidade.

Confira a decisão do TCE-AM:

TCE- Barcelos

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Empresa de senador do PP recebeu R$ 656 mil em emendas da própria bancada

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Uma empresa de segurança privada que tem o senador Laércio Oliveira (PP-SE) como sócio foi beneficiada com R$ 656 mil de emendas parlamentares. Os recursos foram indicados pela bancada de Sergipe, da qual ele faz parte.

O que aconteceu

A Franca Vigilância, sediada em Aracaju, recebeu a verba em 2022 e 2024. No caso das emendas de bancada, os recursos do Orçamento são indicados de forma coletiva por parlamentares do mesmo estado. A bancada de Sergipe tem três senadores e oito deputados.

Laércio Oliveira é sócio da Franca Vigilância desde 2016. Há outros quatro sócios, incluindo o empresário Antonio Fernando Pereira de Carvalho, segundo suplente do senador.

A empresa presta serviço para uma estatal. Segundo o Portal da Transparência, as emendas foram usadas para bancar a segurança armada da coordenadoria estadual do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), vinculado ao Ministério da Integração. A Franca venceu uma licitação do órgão e firmou contrato em 2019, prorrogado até outubro de 2025.

Líder da bancada de Sergipe, o senador Alessandro Vieira (MDB) afirmou que a indicação não prevê a contratação desse tipo de serviço. As emendas foram apresentadas para apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local integrado que, na prática, inclui aquisição de maquinário e implementação de infraestrutura. “Reforçamos que, dentro dessa ação orçamentária, não há possibilidade de contratação de serviço de vigilância”, disse em nota.

Vieira explica que as emendas foram apresentadas na modalidade de aplicação direta. Sendo assim, o Dnocs seria o responsável pela execução dos recursos. “O órgão pode utilizar uma porcentagem do valor total da emenda como forma de auxiliar na administração do recurso (análise de projetos, fiscalização, medição de obras etc.). Essa etapa não compete à bancada autora da emenda”.

A princípio a lei proíbe que deputados e senadores firmem contratos com empresas públicas. Porém, há uma brecha que permite a prática desde que o contrato tenha cláusulas uniformes, ou seja, condições contratuais iguais para todos os participantes de uma licitação.

“Em tese, não tem uma vedação absoluta que um parlamentar que seja sócio de uma empresa venha a ganhar uma licitação e prestar um serviço. É claro que abre-se sempre a possibilidade, diante de um caso desses, de se analisar com lupa esse processo licitatório para ver se não há indícios de favorecimento”, explica Fernando Neisser, doutor em direito penal e professor da FGV.

O UOL questionou Laércio Oliveira sobre possível conflito de interesses no caso, visto que a empresa do senador foi beneficiada por emendas vindas da própria bancada dele. Também questionou sobre a aplicação dos recursos, que está fora do escopo indicado. Em nota, o parlamentar relatou “compromisso com a legalidade, a transparência e a ética na destinação de recursos públicos”, mas não mencionou o potencial conflito de interesses. Também disse que “a execução de recursos públicos de qualquer natureza deve obedecer a critérios técnicos estabelecidos pela Lei de Licitações vigente”.

Em 2020 e 2021, a Franca Vigilância também recebeu pelo menos R$ 111 mil em emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”. Não é possível identificar, por exemplo, qual parlamentar foi responsável pela indicação e nem como a verba foi usada.

O UOL tenta contato com o Dnocs desde o dia 7 de julho, mas não obteve resposta. A reportagem perguntou ao órgão por que o contrato com a Franca Vigilância não consta no site e pediu o documento por meio da Lei de Acesso à Informação. O Dnocs respondeu que o acesso foi concedido, mas não enviou o contrato.

Quem é Laércio Oliveira

Laércio foi eleito senador por Sergipe em 2022. Antes, foi deputado federal por três mandatos. Hoje filiado ao Progressistas, o político já passou pelo PSDB, pelo Solidariedade e pelo antigo PR (hoje PL).

 

Da Redação com informações de UOL 

Foto: Divulgação

Roberto Cidade confirma pré-candidatura a deputado federal

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O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto CIdade (União Brasil), pretende disputar para deputado federal nas eleições de 2026. A informação foi dada durante entrevista nesta segunda-feira, 28, ao jornalista Holanda. 

De acordo com o parlamentar, ele está pronto para dar um salto maior na vida pública e representar o Amazonas na Câmara dos Deputados. Ele acredita que sua trajetória como deputado estadual e presidente da Aleam o capacitam para este novo objetivo. 

“Eu quero disputar a vaga de deputado federal. Acredito que na Assembleia já cumpri minha missão, fui deputado estadual por duas vezes e presidente. Agora é um momento de dar um salto maior. Naturalmente que a população do Amazonas e de Manaus sabe que eu aceito qualquer desafio”, disse. 

Além disso, o político disse que sua candidatura à Prefeitura de Manaus em 2024 também o ajudaram a amadurecer politicamente e que o resultado das urnas é fruto do reconhecimento do trabalho desempenhado pelo parlamentar. 

“Eu fui candidato a prefeito da cidade de Manaus numa eleição muito difícil. Numa eleição que tinha um candidato e dois presidentes, um candidato do atual presidente, um candidato que estava na máquina e tinha a nossa, onde eu era candidato do meu grupo político. Nas primeiras pesquisas, eu tinha 2% das intenções de voto e cheguei a ter em torno de 24%. Terminei a eleição com 17%. Então, avançamos. Todas as eleições, a gente vem sempre aumentando os votos”, analisou Cidade. 

Apesar da preferência para deputado federal, Roberto Cidade ressaltou que seu nome está à disposição para qualquer cargo.

 

Da Redação 

Lia Maria e Ida Maria são empossadas ao cargo de desembargadoras no TJAM 

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Na manhã desta segunda-feira, 28, as magistradas Lia Maria Guedes de Freitas e Ida Maria Costa de Andrade foram empossadas no cargo de desembargadoras do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). 

Elas obtiveram promoção ao 2.º Grau no início de julho, durante sessão do Tribunal Pleno. A juíza Ida Maria, titular da 15ª Vara Cível e de Acidentes do Trabalho da Comarca de Manaus, foi a mais votada para ser promovida a desembargadora e ocupa a vaga pelo critério de merecimento.

Essa foi a primeira vez que o TJAM aplicou uma lista exclusivamente composta por mulheres para a promoção pelo critério de merecimento, atendendo a Resolução do CNJ n.º 525/2023, que prevê equidade de gênero nos tribunais.

A magistrada Lia Maria, titular da 11.ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Capital ocupou a vaga destinada ao critério de antiguidade definida por aclamação, proposta pelo presidente do TJAM, desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes.

As duas promoções acontecem para substituir os desembargadores aposentados Joana Meirelles e Elci Simões.

Estiveram presentes na solenidade de posse os desembargadores do TJAM, do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). O governador do Amazonas Wilson Lima se fez presente, juntamente com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade e o ministro e corregedor do Conselho Nacional Justiça, Mauro Campbell.

Histórico

Lia Maria Guedes de Freitas nasceu no Amazonas, possui formação em Letras e em Direito, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ingressou na magistratura estadual em 1989 e teve sua primeira designação para Manicoré, na 2.ª Vara da Comarca do município. Atualmente, estava à frente da 11.ª Vara Cível de Acidentes de Trabalho da Comarca de Manaus e em fevereiro foi convocada para atuar como desembargadora.

Ida Maria Costa de Andrade possui formação em Direito e Comunicação Social pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atuou como delegada da Polícia Civil do Amazonas de 1990 a 1993, ano em que foi aprovada no concurso para juiz e ingressou no TJAM com atuação judicante perante as 1.ª e 12.ª Varas dos Juizados Especiais Criminal e Cível. 

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Reprodução

CNMP prorroga processo contra promotor que chamou Lula de ‘bandido’ e advogada de ‘cadela’

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Na última quinta-feira, 24, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) prorrogou por mais 180 dias, ou seja, seis meses, a investigação contra o ex-promotor de Justiça Walber Luís Silva do Nascimento por proferir ofensas contra o presidente Lula (PT) e ministros de tribunais superiores durante sessão do Tribunal do Júri em Manaus. O caso ocorreu em 19 de junho de 2023, quando ele chamou o  presidente Lula de “bandido” e de “líder da quadrilha dos ladrões”.

Walber ficou conhecido nacionalmente por outra ofensa: ele comparou a advogada Catharina Estrella a uma cadela também em uma sessão do Tribunal do Júri no ano de 2023. No mesmo mês do ocorrido, ele pediu aposentadoria. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD), prorrogado pelo CNMP em abril, tramita no órgão.

Entenda o caso

O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o promotor foi aberto pelo CNMP em dezembro de 2023 a partir de uma reclamação disciplinar na qual foram relatadas as ofensas proferidas por Walber.

“Por que o Brasil é o país que mais lincha? E a resposta é óbvia senhores: não tem um único ladrão de verdade preso, porque o líder da quadrilha dos ladrões hoje está na presidência. Vários Ministros dos Tribunais Superiores, a serviço dessa quadrilha chamada Partido dos Trabalhadores, soltou todos eles”, teria dito o promotor, conforme a denúncia. 

O relator, conselheiro Antônio Edílio Magalhães, pediu a prorrogação por entender que a instrução processual ainda não foi finalizada, por causa de um recurso de Walber Luís que ainda não foi julgado. “O Conselho, por unanimidade, decidiu pela prorrogação de prazo, por 180 (cento e oitenta) dias, a partir de 10 de junho do corrente ano, nos termos propostos pelo Relator”, diz trecho da certidão de julgamento.

O relator diz que Walber infringiu os deveres de manter a conduta ilibada e irrepreensível nos atos de sua vida pública e privada, de zelar pelos poderes constituídos, incluindo o Ministério Público, suas prerrogativas, do seu cargo e funções, além de faltar com respeito aos magistrados, advogados e membros da instituição. A Corregedoria Nacional afirma que Walber violou três deveres funcionais previstos na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Amazonas. 

O que diz a defesa de Walber

Segundo a defesa de Walber, as declarações não reproduziram a opinião dele e que ele adotou uma linha provocativa para demonstrar a imparcialidade de um dos jurados que, segundo o ex-promotor, estava em estado de “embriaguez política”, pois fez a letra L com uma de suas mãos, gesto que é associado ao presidente Lula. O argumento não foi aceito.

Walber ofendeu advogada no mesmo ano

Em setembro de 2023, três meses após o xingamento a Lula e ministros, ao falar sobre lealdade durante Tribunal do Júri, Walber comparou a advogada Catharina Estrella a uma cadela e ainda disse que seria uma ofensa ao animal. “Se tem uma característica que o cachorro tem, doutora Catharina, é lealdade. Eles são leais, são puros, são sinceros, são verdadeiros. E, no quesito lealdade e me referindo especificamente à vossa excelência, comparar a vossa excelência com uma cadela é muito ofensivo, mas não à vossa excelência, a cadela”, afirmou o ex-promotor à época.

Por causa da fala ofensiva e discriminatória, o CNMP afastou o promotor do cargo e abriu uma reclamação disciplinar. O órgão aposentou Walber por tempo de contribuição com vencimentos acima de R$ 40 mil e depois arquivou o processo. A advogada recorreu da decisão sob a alegação que Walber tentou burlar a competência constitucional do CNMP de investigar o caso ao pedir aposentadoria. Assim como o PAD de ofensa às autoridades, este PAD também foi prorrogado por seis meses, a contar de abril. 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

Garimpeiros invadem aldeia e ameaçam indígenas de morte no Vale do Javari; MPF investiga

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Administrativo para investigar uma denúncia de invasão garimpeira na Aldeia Jarinal, localizada na Terra Indígena Vale do Javari. A decisão foi formalizada por meio da Portaria nº 23/2025, publicada nesta segunda-feira, 28.

De acordo com relatos, os garimpeiros entraram na aldeia utilizando-se de coação e proferindo ameaças de morte contra os indígenas. O procedimento vai acompanhar a instauração do inquérito policial para apurar os fatos e fiscalizar as medidas adotadas pelas autoridades. O prazo para a conclusão da investigação foi fixado em um ano.

O Procurador da República, Gustavo Galvão Borner, assina a portaria que está vinculada à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

 

Operação Kampô

No intuito de combater a mineração ilegal no município de Jutaí, a Polícia Federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estão realizando a operação Kampô. Dentre os impactos ambientais identificados, destaca-se a degradação da calha do rio Jutaí e de seus afluentes, assoreamento, lançamento de sedimentos e rejeitos contaminados por mercúrio, substância tóxica utilizada no processo de extração de ouro.

Até o momento, foram apreendidos diversos equipamentos empregados na lavra ilegal, como 16 dragas, 4 mil litros de combustível, 5 rebocadores, 2 embarcações regionais, 6 voadeiras, frascos de mercúrio, 4 motores de popa, 3 inversores, carregador de bateria e 2 redes de comunicação (Starlink). Além disso, foram coletados documentos e registros que poderão subsidiar futuras investigações criminais voltadas à identificação dos responsáveis pela atividade ilícita e à responsabilização penal, civil e ambiental.

Durante a operação, que segue os protocolos de manejo da fauna, o Instituto de Meio Ambiente da Biodiversidade (IMBio) realizou a soltura de diversos espécimes da fauna silvestre, incluindo 4 tracajás, 2 tartarugas centenárias e um exemplar de iaçá. Os animais haviam sido encontrados em posse de garimpeiros e pertencem a espécies classificadas como ameaçadas de extinção, conforme listas oficiais de conservação.

 

Da Redação
Foto: Divulgação

Comarcas do interior promovem audiências públicas para levar informações sobre regularização fundiária à população

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Para discutir com a sociedade e com gestores públicos, estratégias de viabilização da regularização fundiária, neste mês de julho, diversas comarcas do interior estão promovendo audiências públicas sobre o tema. 

As iniciativas foram mobilizadas pela Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ-AM) a partir de Ofício assinado pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador José Hamilton Saraiva, que solicitou o empenho dos juízes e juízas de cada comarca para a promoção das audiências públicas, que têm por finalidade contribuir com ordenamento territorial dos municípios e em estímulo à melhoria habitacional da sociedade.

A mobilização solicitada pela CGJ-AM requisitou o esforço dos Juízos para a realização das sessões públicas neste mês de julho previamente à realização da semana “Solo Seguro – Amazônia” que ocorrerá entre 25 e 29 de agosto em todos os nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal.

Dentre as várias comarcas que já realizaram audiências e que reportaram à CGJ-AM a realização destas, incluem-se as de Apuí, de Humaitá, de Iranduba, de Autazes, de Rio Preto da Eva e de São Gabriel da Cachoeira. 

Conforme orientação da CGJ-AM, as audiências abrangem a participação da comunidade local de cada comarca, de representantes dos cartórios de registro de imóveis, de gestores públicos do Poder Executivo Municipal e de demais entidades envolvidas na temática fundiária.

No Ofício de conclamação encaminhado aos juízes e às juízas de 1.º Grau, o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, destacou as iniciativas do programa “Solo Seguro – Amazônia” instituído pela Corregedoria Nacional de Justiça, mencionando que por meio das audiências públicas e demais atividades, busca-se promover segurança jurídica à posse, desenvolvimento sustentável e dignidade às comunidades amazonenses que há décadas convivem com a informalidade.

O programa “Solo Seguro – Amazônia”, de acordo com o corregedor-geral de Justiça tem como propósito gerar impactos sociais, econômicos e ambientais expressivos, dentre os quais: a redução de conflitos fundiários, a ampliação do acesso ao crédito, o estímulo à melhoria habitacional, a valorização dos imóveis, o incremento da arrecadação municipal, a dinamização da economia local, o ordenamento territorial, a prevenção de ocupações em áreas de risco ou protegidas, a implantação de infraestrutura com menor impacto ambiental, dentre outros benefícios. 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

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Alcolumbre ignora família Bolsonaro e não vai pautar impeachment de Moraes

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A cobrança feita pela família Bolsonaro para que a cúpula do Congresso avance com pautas como o impeachment de ministros do Supremo e a anistia ao 8 de Janeiro não deve surtir efeito.

No fim da semana passada, Eduardo e Flávio Bolsonaro subiram o tom contra Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente. Eduardo disse que os dois podem ser sancionados pelo governo norte-americano, como já aconteceu com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que tiveram vistos suspensos ao país.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que Alcolumbre tem “obrigação” de dar seguimento ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, principal alvo dos ataques bolsonaristas pela condução dos inquéritos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Alcolumbre e Motta não quiseram responder. A interlocutores, avaliaram que qualquer tipo de comentário daria o “palco” que Eduardo quer. Na semana passada, Motta já contrariou o desejo da família Bolsonaro ao impedir a realizações de comissões durante o recesso parlamentar e também não dá sinais de que colocará a anistia em pauta.

No caso de Alcolumbre, que como presidente do Senado é quem decide sobre a abertura ou não de um processo de impeachment, a posição contra a pauta bolsonarista é ainda mais clara: “Só vai criar mais conflitos”, costuma dizer.

Um processo de impeachment de um ministro do STF num país dividido vai causar problema para 200 milhões de brasileiros. Não é a solução”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em fevereiro.

Apesar de a fala ter acontecido no início do ano, Alcolumbre diz aos pares no Senado que continua pensando da mesma forma e que não cederá a nenhum tipo de pressão.

“Eu acho que o presidente Davi Alcolumbre tem que cumprir com a sua obrigação de presidente do Senado e dar prosseguimento aos pedidos de impeachment, que têm um fundamento jurídico muito claro, muito óbvio, muito objetivo”, falou o senador Flávio Bolsonaro à CNN Brasil.

62 pedidos na gaveta

Moraes é o campeão de pedidos de impeachment protocolados no Senado, mas não é o único alvo. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, também é um dos focos da oposição.

Dos 62 pedidos de impeachment na gaveta de Alcolumbre, 28 pedem o afastamento de Moraes; e 17 querem tirar do cargo o presidente Barroso.

Ainda há mais seis pedidos contra Gilmar Mendes; três contra Dias Toffoli e Cármen Lucia; dois contra Flávio Dino e Edson Fachin, que será o próximo presidente da Corte, a partir de setembro.

Já o ministro Luiz Fux, que recentemente divergiu de decisão de Moraes (referendada pelos pares) sobre a tornozeleira eletrônica em Bolsonaro, tem um pedido de impeachment na gaveta do presidente do Senado.

 

Da Redação com informações de UOL 

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Amazonas Energia é alvo de inquérito por quedas constantes de energia no interior

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Diante das recorrentes interrupções no fornecimento de energia elétrica em comunidades tradicionais ribeirinhas do município de Jutaí, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu converter um procedimento preparatório em Inquérito Civil. A medida visa acompanhar e cobrar providências da Amazonas Energia, responsável pelo serviço na região. A portaria de instauração do inquérito foi publicada no Diário Oficial do órgão.

As comunidades afetadas Marauá, Cruzeiro, Bacabal e Vista Alegre são localizadas na Reserva Extrativista (Resex) do Rio Jutaí e vêm enfrentando interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de energia elétrica, o que compromete o funcionamento de polos de saúde, escolas e demais serviços públicos essenciais.

Segundo o MPF, o objetivo do inquérito é apurar a implementação de ações de melhoria na rede elétrica dessas localidades, com foco na redução do tempo médio de restabelecimento do serviço e na diminuição do número de interrupções de longa duração.

A investigação terá prazo inicial de um ano para conclusão, a portaria também determina a realização de diligências específicas.

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Da Redação 
Foto: Divulgação

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