setembro 23, 2024 01:25

Bancada federal do Amazonas comemora retorno das obras da BR-319

A bancada federal de deputados do Amazonas considerou uma vitória e comemorou a decisão da Justiça Federal que retrocedeu na quarta-feira, 7, e autorizou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), vinculado ao Ministério da Infraestrutura, realize as obras de repavimentação e reconstrução de 52 quilômetros da BR-319 (Manaus/Porto Velho).

A expectativa do deputado federal delegado Pablo (PSL/AM) é de que os trabalhos comecem ainda este ano. “A decisão faz justiça na liberação das obras de asfaltamento da nossa BR-319. Segundo o Ministro Tarcísio, vamos retomar ainda neste ano de 2021, a pavimentação da rodovia, anseio de toda a população e pauta imprescindível ao desenvolvimento da Região Amazônica”, afirmou.

O deputado capitão Alberto Neto (Republicanos) afirmou que foi uma vitória muito importante pro Amazonas e que a Justiça Federal reconsiderou sua decisão anterior e resolveu autorizar e liberar a execução das obras no Lote C da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, para recuperar este segmento de 52 quilômetros.

“Esta rodovia é de suma importância para o desenvolvimento do Amazonas, estamos isolados e isto nos atrasa. A BR-319, hoje, possui um longo segmento que fica intrafegável e ela representa muito para os amazonenses. É a ligação terrestre do Amazonas com as demais regiões. Sua repavimentação será um marco para alavancar nosso desenvolvimento econômico e de integração social, sem falar que as viagens, além de mais rápidas, serão mais seguras pra todos”, destacou.

Impacto ambiental

O deputado disse ainda que a recuperação da rodovia não vai gerar nenhum impacto ambiental incremental negativo, que já ocorreram na época da construção da rodovia na década de 1970.

“Agora, o projeto de repavimentação deste trecho dispõe de tecnologias e de melhorias que o otimizam e geram, inclusive, benefícios ao meio ambiente, reduzindo o impacto ambiental. Temos que comemorar”, disse.

Já o deputado José Ricardo (PT) ressaltou o interesse de todos os amazonenses para que a BR-319 seja concluída e que a decisão da Justiça dá condições para a continuação das obras. O petista relembrou que a estrada de mais de 800 quilômetros, teve 400 quilômetros na época dos governos do presidente Lula e Dilma Rousseff.

“Tem a parte do meio que está faltando. Se cumprirem todas as exigências ambientais, que é o entrave maior, é possível continuar a obra. Mas ela depende primeiro de vontade política, segundo de recursos. Há uma promessa do atual governo de tentar concluir. Eu acho difícil porque estamos quase no meio do ano e a prioridade tem que ser o combate à pandemia, porque senão houver a vacinação e conter o coronavírus, dificilmente a economia volta a patamares com condições de investimentos”, alertou.

Silas Câmara (Republicanos) destacou que a decisão da Justiça federal de rever a sua própria decisão, já que tudo ocorreu em primeira instância em decisão monocrática, mostram a robustez do argumento de que nenhuma decisão judicial que impeça o recapeamento, recuperação e o asfaltamento da BR-319 tem fundamento jurídico.

“Até porque essa rodovia já existe e já foi completamente asfaltada. O que está se fazendo na verdade é a restauração de uma rodovia que tem ou já teve licença ambiental para a sua própria construção. O debate hoje sobre o impacto ambiental e sobre todas essas baboseiras que se faz hoje em dia são simplesmente para tentar isolar o povo do Amazonas. Uma coisa que a própria pandemia mostrou agora que é uma questão complemente descabida”, alfinetou.

Na avaliação de Câmara a integração do Amazonas por intermédio de estradas, rios e aeroportos, é necessária e imprescindível. “Fique feliz que o juiz pôde reconsiderar e saber que as obras vão ser reiniciadas nesse percurso que estava suspenso e que a manutenção vai continuar sendo dada e logo vamos ter 100% da BR-319 restaurada e quem ganha é o povo do Amazonas e do Brasil”, ressaltou.

O Portal O Poder entrou em contato via aplicativo de mensagem com os deputados Marcelo Ramos (PL), Bosco Saraiva (Solidariedade) e Sidney Leite (PSD), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

 

 

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