setembro 20, 2024 17:49

Em nota, Wilson Lima explica porque não compareceu à CPI da Covid

Por meio de nota, o governador Wilson Lima (PSC) explicou porque não foi depor na CPI da Covid do Senado. O gestor afirmou que, nesse momento de crise na segurança pública no Amazonas, não pode se afastar das ações de combate à violência.

Na manhã de hoje, 10, Wilson Lima participou do lançamento da operação “Mão de Ferro”, em combate ao crime organizado com o apoio da Força Nacional.

“Eu preciso estar junto à população, coordenar essas ações na área de segurança”, afirmou. Segundo o governador, “o povo precisa mais de mim aqui neste momento”, ressaltou.

O governador afirmou ainda, em trecho da nota, que a Constituição do país impede que governadores sejam convocados por CPI.

“A ministra (Rosa Weber) ontem tomou a decisão e facultou a minha participação na CPI e eu optei por não ir, em razão de todos esses episódios que têm acontecido no Estado do Amazonas em que eu preciso estar junto a população, coordenar essas ações na área de segurança. O povo precisa mais de mim aqui nesse momento”, destacou trecho da nota ao se referir à decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira a nota na integra

 

Comparecimento do governador Wilson Lima na CPI da Pandemia  

O governador Wilson Lima afirmou, na manhã desta quinta-feira (10/06), que não compareceu à CPI da Pandemia do Senado Federal devido à impossibilidade de se ausentar do estado neste momento em que está em andamento uma grande ação de segurança pública, para fazer frente aos recentes ataques do crime organizado no Amazonas. 

“A ministra (Rosa Weber) ontem tomou a decisão e facultou a minha participação na CPI e eu optei por não ir, em razão de todos esses episódios que têm acontecido no estado do Amazonas em que eu preciso estar junto a população, coordenar essas ações na área de segurança. O povo precisa mais de mim aqui nesse momento”, destacou ao se referir à decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).

O governador disse, ainda, que a Constituição Federal impede que seja utilizado o instrumento de convocação de governadores, como o que foi realizado pela CPI da Pandemia e está sendo questionado junto ao STF por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF nº 848, que tem como parte autora governadores de 18 estados do país . 

A ADPF sustenta que o instrumento de convocação de governadores fere a Constituição Federal de 1988, seja pela violação do Pacto Federativo, seja pela violação à Separação de Poderes, princípios sensíveis caríssimos ao bom funcionamento da República Federativa. 

Esta impossibilidade de convocação é reconhecida pela jurisprudência do Egrégio Supremo Tribunal Federal, como já assentado no Mandado de Segurança 31.689.

“Temos um princípio que é importante ser respeitado, que é a independência dos poderes. Isso é um princípio básico e elementar, os direitos da constituição precisam ser garantidos”, frisou o governador.

Da Redação O Poder

Foto: Acervo O Poder

 

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