Desemprego cai 13%, mas atinge mais de 14 milhões no país, diz pesquisa

Conforme pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil registrou redução. A queda foi de 13,7% no trimestre encerrado em julho.

Já no segundo trimestre do ano, a taxa de desemprego havia desacelerado para 14,1% ante o período imediatamente anterior.  Apesar da desaceleração, o país ainda soma 14,1 milhões de desempregados.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 30. Embora o período tenha sido de baixa, o país ainda possui 14,1 milhões de desempregados.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve um aumento nas contratações por carteira assinada. A alta foi de 3,5%, o equivalente a 1 milhão de trabalhadores e levando o montante a 30,6 milhões no trimestre até julho.

“Tudo é resultado de uma crescente recuperação da economia. Houve uma demanda maior por mão de obra em diferentes setores, sendo trabalho formal ou não, emprego direto ou indireto”, explicou o economista Thiago Moura.

Conforme o especialista, a tendência na geração de empregos pode se manter estável até o fim do ano. O número de contratações vai depender do andamento e do ritmo de demandas de cada setor.

No entanto, é necessário estar qualificado. “Para ingressar e se manter no mercado de trabalho, em qualquer função, é preciso ter conhecimento e qualificação. Muita gente ainda perde oportunidade justamente por não estar devidamente qualificado com um curso na área escolhida”, salientou.

A Pnad Contínua indica, ainda, que no trimestre móvel de maio a julho de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 103,1 milhões, aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e 8,4% (mais 8,0 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2021. O número de empregadores (3,7 milhões) mostrou estabilidade nas duas comparações.

O número de empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas), que inclui estatutários e militares, ficou estável nas duas comparações.

Alyne Araújo, para O Poder

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