No final da última semana, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estatal voltará ao mercado de fertilizantes, o que poderia ser mais uma oportunidade de novos postos de trabalho para o Amazonas, na região de Autazes.
No entanto, as sucessivas batalhas judiciais acerca do processo de licenciamento do empreendimento da Potássio do Brasil na região, que já envolve o Ministério Público Federal e embates com lideranças indígenas do local, têm afastado potenciais investidores: seja a maior empresa pública ou empresas privadas.
Especialistas avaliam como “risco” a aplicação de investimentos em áreas conflituosas. Logo, o Amazonas perde o que poderia ser outra alternativa econômica.
Petrobras
O novo plano estratégico da Petrobras, que prevê investimento de US$ 102 bilhões, menciona diversos segmentos para além da exploração de petróleo, como o mercado de fertilizantes.
Prates disse que a fábrica de fertilizantes Ansa, no Paraná, será a primeira da companhia a voltar a operar, já no segundo semestre de 2024.
Já a unidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, está prevista para voltar à operação em 2028. Há ainda fábricas de fertilizantes arrendadas em Sergipe e na Bahia. Nelas, o executivo disse estar conversando para viabilizar projetos conjuntos.
Da Redação O Poder, com informações do Infomoney
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