O candidato a prefeito de Manaus, deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) fez uma denúncia na Polícia Federal ao afirmar que está sendo vitima de Fake News pelos seus adversários políticos.
Em um vídeo divulgado nas duas redes sociais, Roberto Cidade diz que os seus opositores tem espalhado uma quantidade gigantesca de mentiras contra ele, usando robôs e mensagem vindas até da Índia para enganar os eleitores.
Ataques baixos
Roberto Cidade afirmou ainda que depois começar a crescer nas pesquisas eleitorais e ultrapassar a todos os seus adversários, e se aproximar cada vez mais da liderança, surgiram todos os tipos de ataques com mentiras, Fake News e até a contratação de robôs para fazer ataque contra ele e sua família.
“O objetivo é o mesmo tentar enganar você eleitor. Até aqui, tentei ignorar a baixaria sem interromper a campanha combativa, porém honesta e propositiva que venho fazendo desde o início. Mas agora, as coisas chegaram num nível intolerável. Meus adversários sem ter nada mais grave a dizer a meu respeito, partiram para o tipo de ataque mais canalha. Usar um defeito físico para tentar me humilhar e me constranger como candidato e como ser humano”, alfinetou.
Ele disse ainda que a primeira vez que viveu essa situação, aconteceu em um debate e que partiu de um candidato que diz defender a causa dos altistas. Roberto Cidade afirmou ainda que em em seguida um outro candidato usou o seu tempo de televisão para tentar debochar dele por ele ter a língua presa.
“Um problema que dificulta a pronuncia de algumas palavras e afeta a vida de milhares de pessoas. Língua presa é uma patologia cientificamente chamada de anquiloglossia. Na prática ela acontece porque o frênulo lingual, a estrutura abaixo da língua é mais curto do que deveria. Eu convivo com isso desde criança. É claro, que isso me incomoda muito. Ao fazer esse desabafo, não quero e nem espero que alguém tenha pena de mim. Sou adulto, pai de três filhos, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas”, afirmou.
“Tenho todas as condições de me defender e de seguir em frente. Mas como homem público, também tenho o dever de denunciar e enfrentar essa baixaria com firmeza. O capacitismo, como é chamado o preconceito contra as pessoas com alguma deficiência, julgando que elas são incapazes ou inferiores, não é apenas desumano e também um crime que precisa ser denunciado. Zombar de uma pessoa por uma deficiência física é um comportamento inaceitável para qualquer ser humano quando isso parte de homens públicos”, enfatizou.
Augusto Costa, para O Poder
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