O presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), teve a prisão preventiva revogada pela Justiça Eleitoral na manhã desta quinta-feira, 10. Ele está preso desde domingo, 6, suspeito de crimes eleitorais e usurpação de bens da União. A Polícia Federal encontrou na casa do parlamentar R$ 26 mil em espécie, ouro bruto e armas de fogo.
O procurador do Ministério Público Eleitoral (MPE), Alisson Marugal, opinou pela soltura do vereador e, além disso, sugeriu que ele cumpra medidas cautelares.
Já a juíza relatora do habeas corpus, Joana Sarmento, votou pela manutenção da prisão. Outros dois magistrados acompanharam o voto. Em contrapartida, Tânia Vasconcelos foi a favor da soltura do acusado, tendo o voto seguido por Cláudio Belmiro, Vitor Oliveira e Cícero Renato.
O vereador não pode sair de Boa Vista sem autorização e deve comparecer ao juízo a cada dois meses.
A prisão
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), foi preso pela Polícia Federal na noite de domingo, 6, suspeito de corrupção eleitoral. Na casa dele, foram encontrados ouro ilegal, cerca de R$ 26 mil em espécie, armas e munições.
A ação foi desdobramento de um flagrante de 14 pessoas realizado no sábado, 5, por crimes eleitorais. Durante a investigações, foi descoberto que o vereador estaria envolvido em compra de votos.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, a Polícia Federal também encontrou documentos com informações de possíveis eleitores. Genilson Costa foi preso em flagrante por corrupção eleitoral e usurpação de bens da União.
O presidente da Câmara de Boa Vista ficou preso na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc).