Na última quarta-feira, 26, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras da Saúde Indígena (SINDCOPSI) divulgou uma nota pública que denuncia práticas consideradas injustas no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), com alegações de que os funcionários estão sendo alvo de demissões arbitrárias e perseguições.
O sindicato afirma que houve um processo de avaliação de desempenho, e o que deveria ser utilizado para aprimorar a gestão e a qualidade dos serviços se tornou uma ferramenta de exclusão e assédio moral.
Os trabalhadores da saúde indígena, vinculados ao Ministério da Saúde, atuam em mais de 305 comunidades indígenas, distribuídas pelo território nacional, e estão sendo demitidos sem nenhum motivo ou critério pré-estabelecido. Há relatos de utilizarem sorteios e utilizarem a vinculação dos funcionários ao Sindicato como pré-requisito para as demissões.
Sindicato recorre à ministra da saúde
As ações podem ser caracterizadas irregulares e comprometem a continuidade das ações de saúde nas comunidades indígenas e causar desconforto para os funcionários que se sentem acuados.
O sindicato recorre à ministra da Saúde, Nísia Trindade, para que intervenha no caso e possa melhorar a situação atual de trabalho dos funcionários, e a permanência dos cuidados com a saúde indígena, para não agravar as condições de saúde de crianças, mulheres e homens indígenas que dependem do subsistema de saúde indígena.
Da Redação
Foto: Divulgação