A liberação do funcionamento dos flutuantes fechados pelo governador Wilson Lima (PSC), por meio do decreto governamental nº 42.917 de 26 de outubro de 2020 para conter o avanço da Covid em Manaus, tem sido uma das bandeiras da deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) que, em moção de apelo, direcionada ao governo, pede que seja reconsiderada a abertura destes estabelecimentos, para evitar mais prejuízos financeiros aos empresários do setor.
Alessandra afirmou que, de acordo com o decreto, estão suspensas até 30 de novembro de 2020 o acesso às áreas de praias para recreação e o funcionamento de balneários, flutuantes e bares, como parte das medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus.
“Muitos flutuantes funcionam primordialmente como restaurantes e a decisão de mantê-los fechados por mais um mês acarreta prejuízos devido ao longo tempo de inatividade, podendo levar, inclusive, a inviabilizá-los”, afirmou.
O documento da deputada destaca ainda que restaurantes respondem por uma parcela significativa da economia regional e integraram o 4º Ciclo do Plano de Reabertura Gradual do Comércio de Atividades Não Essenciais. Mas, o decreto proíbe a reabertura de flutuantes, embora esteja permitido o funcionamento de restaurantes, deixando dúvidas sobre a possibilidade do funcionamento de restaurantes na modalidade flutuante.
“Esses estabelecimentos estão localizados em um ambiente ao ar livre ou arejados, reduzindo o risco sanitário, principalmente se levarmos em conta que os restaurantes estão operando com capacidade reduzida, mantendo as regras de distanciamento, sanitização e o horário de funcionamento autorizados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM)”, justificou.
O Portal O Poder entrou em contato via e-mail com a Secretária de Comunicação do governo, para repercutir o pedido da parlamentar, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
Da Redação O Poder
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