Na última quinta-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, renovou sua ameaça de cortar laços com a China. A declaração ocorre um dia depois do representante comercial do país, Robert Lighthizer, informar ao Congresso que não via a dissociação das economias norte-americana e chinesa como uma opção viável.
“Não foi culpa do embaixador Lighthizer, nisso eu talvez não tenha sido claro, mas os EUA certamente mantêm uma opção de diretriz política, sob várias condições, de uma total dissociação da China”, publicou Trump no Twitter.
As duas maiores economias do mundo permanecem se “estranhando” durante a pandemia do novo coronavírus, além da iniciativa chinesa de impor leis de segurança sobre Hong Kong.
No mês anterior, Trump indicou que as relações entre os dois países haviam se deteriorado ainda mais, afirmando que não tinha interesse em falar com o presidente chinês, Xi Jinping, no momento e sugerindo que poderia até cortar laços com a segunda maior economia global.
Lighthizer, ao ser perguntado sobre os laços entre os EUA e China, em uma audiência no Comitê Tributário (Ways and Means) da Câmara dos Deputados, disse que a questão é complicada.
“Se eu acho que podemos dissociar a economia dos Estados Unidos da economia chinesa?”, disse o representante comercial. “Não, eu acredito que isso era uma opção política anos atrás. Eu não acredito que seja uma opção razoável neste momento”.
Conteúdo: Agência Brasil
Foto: Andrew Harnik/AP